Páginas

domingo, 3 de junho de 2012

O RABINO E OS FILHOS (JÓIAS DEVOLVIDAS)


O RABINO E OS FILHOS 
 
Narra antiga lenda que um rabino, religioso dedicado, vivia muito feliz com sua família: uma esposa admirável e dois filhos queridos.
Certa vez empreendeu longa viagem, ausentando-se do lar por vários dias. No período, um grave acidente provocou a morte dos dois filhos amados.
A mãe sentiu o coração dilacerado de dor. No entanto, por ser uma mulher forte, sustentada pela fé e pela confiança em Deus, suportou o choque com bravura. Mas, uma preocupação lhe vinha à mente: como dar ao esposo a triste notícia? Sabendo-o portador de insuficiência cardíaca, temia que não suportasse tamanha comoção. Lembrou-se de fazer uma prece, rogando a Deus auxílio para resolver a difícil questão.
Alguns dias depois, num final de tarde, o rabino retornou ao lar. Abraçou longamente a esposa e perguntou pelos filhos. Ela pediu para que não se preocupasse. Que tomasse o seu banho, e logo depois ela lhe falaria dos moços.
Alguns minutos depois, estavam ambos sentados à mesa. Ela lhe perguntou sobre a viagem, e logo ele perguntou novamente pelos filhos. A esposa, numa atitude um tanto embaraçada, respondeu ao marido:
- Deixe os filhos. Primeiro quero que você me ajude a resolver um problema que considero grave.
O marido, já um pouco preocupado, perguntou:
- O que aconteceu? Notei você abatida! Fale! Resolveremos juntos, com a ajuda de Deus.
- Enquanto você esteve ausente, um amigo nosso visitou-me e deixou duas jóias de valor incalculável, para que as guardasse. São jóias muito preciosas! Jamais vi algo tão belo! O problema é esse... Ele vem buscá-las e eu não estou disposta a devolvê-las, pois já me afeiçoei a elas. O que você me diz?
- Ora, mulher! Não estou entendendo o seu comportamento! Você nunca cultivou vaidades! Por que isso agora?
- É que nunca havia visto jóias assim! São maravilhosas!
- Podem até ser, mas não lhe pertencem! Terá que devolvê-las.
- Mas eu não consigo aceitar a idéia de perdê-las!
E o rabino respondeu com firmeza:
- Ninguém perde o que não possui. Retê-las equivaleria a roubo! Vamos devolvê-las, eu a ajudarei. Faremos isso juntos, hoje mesmo.
- Pois bem, meu querido, seja feita a sua vontade. O tesouro será devolvido. Na verdade isso já foi feito. As jóias preciosas eram nossos filhos. Deus os confiou à nossa guarda, e durante a sua viagem Ele veio buscá-los. Eles se foram...
O rabino compreendeu a mensagem. Abraçou a esposa, e juntos derramaram muitas lágrimas. 

Nossos filhos, antes de serem "nossos", são filhos de Deus. Ele os ama e os confia aos nossos cuidados durante um certo tempo, que varia de acordo com os Seus planos. O fato de os gerarmos para a vida não nos dá o direito de pais, mas apenas de genitores. Portanto, vamos curtir a vida com eles pelo tempo que Deus confiá-los a nós.


OBS: Essa  mensagem  para  mim  será sempre  inesquecível pois  ela  marcou minha vida  para  sempre!!!
Nasci numa família espiritualista, médium de nascença, tenho contato com o mundo espiritual desde os 3 anos de idade, mas comecei mesmo a me engajar dentro do espiritismo lá pelos 10/11 anos e por incrível que pareça além de ser tarefeira espírita e divulgadora do espiritismo em todo o Brasil, nunca tinha lido esta mensagem, tempos depois,  já adulta e mãe de meus 2 filhos fui ao centro espírita com minha mãe e como ela (minha mãe) é uma sofredora como nós pois perdeu 3 filhos, sempre procurei socorrer mães que perderam os filhos, isso desde  pequena (ironia do destino), então naquela tarde "casualmente" a palestra era sobre a perda de filhos e,  a palestrante usou como base para a abertura dos trabalhos, a leitura desde texto,  não sei o que houve  comigo, mas sem explicação alguma, desatei num choro tão doloroso e profundo, que saiu do fundo de minha alma e minha mãe me vendo chorar, também se emocionou, minha emoção era tanta que todos se viravam a me olhar, enfim,  depois desse  dia,  mesmo procurando, pois era socorrista de mães sofredoras e sempre andava a cata de materiais para minha missão, mas nunca mais vi este texto. agora vocês imaginem, a maior surpresa que tive em minha vida, bem como, a certeza na ajuda e amparo que estava recebendo da espiritualidade, por ocasião do falecimento de meu amado filho, minutos antes do enterro sair, na frente da capela, para uma carro estranho, com os vidros escuros, sem ter como se ver quem o dirigia, somente o motorista acenou com um livreto na mão e mandou entregarem a mim, qual não foi a minha emoção ao abrir o livreto e ver esse texto, pela segunda   vez na minha vida... chorei, chorei muito, como da primeira vez....incrível, nem sei explicar, pois explicado esta.... 

Adriana  Cavalheiro
- - - - - -

Nenhum comentário:

Postar um comentário

DEIXE AQUI SEU COMENTÁRIO:

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

Seguidores