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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

REENCARNAÇÃO X CIÊNCIA:





Todos nós em algum momento da vida nos questionamos sobre como ocorre a reencarnação? Como justificar os bebês que nascem com diversas síndromes, deficiências, como explicar bebês que morrem prematuros, que nascem e morrem, ou nem chegam ao término da gestação?
São muitas questões que envolvem intimamente nossa Alma, pois está ligado ao que nós somos, de onde viemos e para onde vamos, questões que norteiam nossas existências.
Se buscamos um caminho religioso com certeza é porque em algum momento nossas Almas repletas de perguntas nos motivaram a sair da inércia e buscar respostas que justificassem individualmente a cada um de nós cada questão.
Uns encontram respostas nas religiões, outros em seitas, outros na ciência, enfim, cada um tem seu caminho e todos eles são válidos e importantes para nosso crescimento e evolução.
Começo hoje uma série de explanações sobre o tema reencarnação, de forma clara veremos como o espiritismo e espiritualismo tratam esse tema, levando em conta a Ciência.


Tendo em vista nossas inúmeras encarnações, vidas sucessivas, onde erramos e acertamos muito, podemos compreender que a existência atual se justifica em nossas experiências passadas, mas como assim?
Fomos gerados a partir de uma única fonte, a quais muitos chamam Deus!
Somos uma partícula dessa fonte que não se separa, mas multiplica-se, não perdendo nunca sua essência divina e sua conexão com a fonte, Deus.
Sendo assim, partículas, juntos formamos o Todo, por tanto, ninguém evolui sozinho. Precisamos experimentar juntos, passar juntos por experiências que nos farão traçar o caminho de volta a esta Fonte Deus, que é de onde saímos e para onde devemos voltar. Por isso estamos aqui nesta vida, para experimentar, aprender, corrigir e aperfeiçoar e então, estar aptos para voltar para "casa".
Levando em consideração as inúmeras experiências que tivemos, podemos dizer que criamos uma espécie de arquivo, um HD gigante que no momento do desencarne absorve nossas experiências mais importantes daquela experiência que termina e armazena dados relevantes para serem usados numa próxima encarnação.
Esses dados, serão acessados tão logo tenhamos que experimentar uma nova existência, e são eles que determinarão como serão nossos corpos, nossas habilidades, dificuldades e consequentemente nossos corpos físicos.
A Ciência afirma que no momento da fecundação trezentos ou mais de duzentos milhões de espermatozoides, brigarão nesta corrida para fecundar o óvulo, no entanto, apenas um será o grande vencedor.
Diz a biologia que o mais apto chegará primeiro, mas como assim? Como mais apto se vemos no mundo a décadas inúmeras crianças deficientes, com diversas síndromes e dificuldades?
Pois é justamente aí que entra o espiritualismo para nos auxiliar nessa compreensão que a Ciência ainda não é capaz de esclarecer.





De acordo com as experiências vividas anteriormente e com as histórias que experimentou com os pais envolvidos em outras existências, o óvulo materno atrairá tal qual um imã o espermatozoide que deverá fecundá-lo. Os espermatozoides carregam genes que têm uma vibração energética única. O óvulo como uma célula viva, possui energia vital ao seu redor, e é esse fluido vital que atrai o espermatozoide que contem as características físicas e espirituais necessárias para aquela existência para o óvulo.
Com isso, percebemos que nenhuma criança nasce deficiente por injustiça ou por problemas meramente físicos, e sim, porque trazem uma bagagem milenar de vidas sucessivas que mesmo não tendo consciência, o espírito vai vivenciar em cada nova vida pastas do arquivo de suas experiências passadas, por tanto, se nascem assim, existe um motivo maior para tudo isso, não são vítimas, não são espíritos impuros, negativos ou qualquer coisa do gênero, são seres que como todos nós, ditos "normais" estão experimentando essa existência e aprimorando suas almas a fim, de retornarem a Fonte, Deus!


Pensem nisso, Deus seria injusto? O que você acha?
Em breve, continuaremos falando sobre reencarnação, e outros temas que inquietam nossas Almas.


Paz e Luz!

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

RECADINHO DO MICHEL PELA VÓ MARIA PARDINES



Recadinho Psicografado de Michel para Adriana Cavalheiro
"Mãe,aqui é o comandante Michel,do comando estelar de Jesus,voando pelo universo,trabalhando na aeronáutica do amor e pilotando o avião da esperança.Por vezes andando,levando no colo os que não podem andar,por vezes voando,carregando sob as asas crianças sorridentes.
Mãe,você deixou de lado a sua vida para cuidar das pessoas que amamos,colocando sempre em primeiro lugar as necessidades deles,através dessa doação de si mesma,seu ser foi se abrindo para a espiritualidade,seu ser foi evoluído,se doando você foi se encontrando e encontrando Deus em seu interior.Obrigado por ter se doado a eles!
Fiz uma longa viagem hoje...Precisava agradecer pela paz que recebo de você,sem a qual eu não teria crescido tanto.
Continua nesse caminho,quando chegar a hora de nos vermos novamente,estaremos os dois prontos para seguirmos juntos.Você sabe que não é só ficar esperando,tem que trabalhar,trabalhar muito,cada um no caminho que escolhemos junto com Deus....
Você foi designada e aceitou a missão....Eu fui designado e aceitei a missão,a vovó foi designada e aceitou,o tio foi designado e aceitou,estamos todos de acordo,estamos todos seguindo o que programamos.Nos planos de Deus não existem injustiças e sim reajustes,é o que estamos fazendo,nos reajustando em nós,com o planeta,com a espiritualidade.minha maior alegria é saber que você compreenderá cada uma de minhas palavras.Elas não serão em vão.
Onde estou?
Na colônia Mensageiros do Futuro,e, realmente sou um piloto,aqui tem muitos transportes,como o aerobus entre outros...
Te amo....Sei que você vai ficar bem....Saudade!!"

https://www.youtube.com/watch?v=ww8wqEgFIA8
















domingo, 24 de agosto de 2014

MORTES VIOLENTAS II - POR QUE ALGUMAS PESSOAS MORREM DESSA FORMA?






MORTES VIOLENTAS II – POR QUE ALGUMAS PESSOAS MORREM DESSA FORMA?

Ismael Batista da Silva – Guaxupé - MG



Ao escrever o primeiro artigo sobre as mortes violentas, eu não imaginava que o tema interessaria a tantas pessoas, como aconteceu, e dar precedentes para muitos outros questionamentos envolvendo o assunto. Entre tantas perguntas que me chegaram e, as quais procurei responder cada uma delas em particular, uma foi a recordista: Por que tantas pessoas desencarnam dessa forma?

Analisando as mortes trágicas somente pelo prisma material, realmente ficamos chocados, entristecidos e inúmeras dúvidas despontam em relação a bondade e o amor de Deus para com os seus filhos.

O que Ele quer nos mostrar com isso? Por que esse castigo para nós? Por que isso aconteceu com a gente, já que ninguém merece uma morte assim? Quase sempre são esses os questionamentos mais comuns de familiares e amigos de pessoas que tiveram morte violenta.

Não. Deus não quer mostrar nada a ninguém dessa forma, Ele não precisa disso, e tão pouco, castiga um que seja de seus filhos. Somos muito amados por Ele e Seu amor é distribuído de igual modo para todos.

Já observando a temática pelo prisma espiritual, ou seja, com o conhecimento das leis da vida e de seus mecanismos, tão bem expostos pelo Espiritismo, muda totalmente a visão desses acontecimentos. Com olhos de ver, conforme asseverou Jesus, entenderemos que todos nós valendo do amor incondicional do Pai e por estarmos submetidos as Suas sábias leis, Ele apenas permite e nos faculta as oportunidades necessárias para evoluirmos, libertarmo-nos de nós mesmos, ampliarmos as nossas potencialidades múltiplas e dilatarmos as virtudes da alma que vibram em cada um nós, pois somos artífices de nós mesmos. Estamos, a cada dia, construindo o ser que desejamos ser.

Essa é a visão que temos de nós mesmos quando estamos ainda no Mundo Espiritual e que, chegando aqui, envolvidos pelo véu do esquecimento, às vezes, revoltamos com aquilo que tanto pedimos, imploramos para passar , quando aqui estivéssemos reencarnados.

Nessa linha de raciocínio, entendo que quatro são as principais causas que podem levar pessoas a desencarnarem em mortes trágicas:



Expiação – resgates de débitos que contraímos em existências passadas com ações delituosas. Para entendermos melhor a questão em análise, podemos observar que, hoje, conhecemos bem as pessoas que convivemos e até a nós mesmos, mas não sabemos o que fomos e fizemos antes para ter que resgatar os débitos de forma tão trágica.

Só para você ter uma idéia, reflita: Se no presente, mesmo já desfrutando de algum conhecimento espiritual, às vezes, ainda, nos pegamos fazendo algo contrário ao amor que nem nós mesmos aprovamos. Imagina o que devemos ter feito a muitos séculos atrás, quando estávamos envolvidos por densa ignorância espiritual e materialidade?

Na vida espiritual,conforme vamos detectando esses comprometimentos passados e tendo consciência do mal que fizemos, pedimos e , até, imploramos para resgatá-los , libertando-nos assim da consciência culpada.

Lembramo-nos que o amor apaga uma multidão de pecados, ou seja, com nossas ações benfazejas, muitos carmas negativos são apagados, não precisando, assim, passar pelo mesmo mal que provocamos em outros. Deus não quer que suas criaturas fiquem sofrendo, Ele permite apenas que, com a dor, sejamos reeducados para a vivência no amor. A dor será necessária até aprendermos amar incondicionalmente.

Importante lembrar, também, que ninguém nasceu para fazer alguém resgatar seus débitos. Ninguém veio ao mundo para provocar tragédias na vida dos outros. Não. Os próprios mecanismos da vida oferecem as contingências e circunstâncias para tal. Exemplo: Não é porque matei alguém em existência passada que alguém precisará reencarnar para me matar agora.

Outra coisa muito importante, a saber: Somos cobrados em apenas um por cento daquilo que fizemos no campo do mal, pois isso, já bastará para um espírito ser reeducado para o amor. Exemplo: Posso ter tirado a vida de inúmeras pessoas em vidas pretéritas, mas bastará eu perder a vida física uma vez, seja num acidente, em uma cirurgia mal sucedida, em uma tragédia natural, e outro acontecimento inesperado, para que isso já me dê uma nova consciência e me fazer sentir, na pele, a importância da existência física para a evolução do espírito.



Provação – quando o espírito, ao reencarnar, passa por muitos desafios, dificuldades, dores, perdas para desenvolver em si, experiências que ainda não possui; virtudes que deseja muito obter; potencialidades que quer dilatar na alma e muitas outras conquistas que o espírito almeja.

Importante lembrar que, geralmente, as provas são pedidas pelo próprio espírito antes de reencarnar. Quando elas sendo justas e necessárias para a evolução daquele espírito, e ele, já possuindo condições para suportá-las, serão, então, autorizadas por Deus.

Por exemplo: Para o espírito desejoso de aprender a virtude do desprendimento e sair do materialismo que nele impera, levando-o para o campo de espiritualização, as mortes inesperadas, trágicas são muito oportunas para esses ensejos.



Missão – muitos espíritos, já bem evoluídos, vêm à Terra com a missão de ajudar na evolução da humanidade trabalhando em alguma área. Chegando aqui, num mundo onde o mal predomina, são, às vezes, muito agredidos, atacados, violentados, pois a luz que espargem incomodará as trevas. A própria história da humanidade nos dá conta dos grandes vultos do bem que foram, em alguma época, mortos no planeta. O maior exemplo do que falo é o próprio Cristo. O que fizemos com Ele e, depois, com aqueles que vieram nos lembrar Dele? Destruimos suas vidas físicas utilizando-se das cruzes, das feras , das fogueiras santas, das armas de fogo e das penitenciárias imundas do mundo.

Hoje tudo isso ainda continua acontecendo, agora, com os respaldos cruéis da ciência e da tecnologia. Muitos benfeitores são trucidados, mortos da forma mais sutil, sem deixar um rastro se quer da criminalidade utilizada pelo mal, ou então, as mortes deles ficarão por conta das falhas dos equipamentos médicos ou tecnológicos que não funcionaram bem como deveriam ou, então, por falha humana que não soube usar direito os recursos da modernidade.

Para a nossa alegria, esses espíritos evoluídos, mesmo desencarnando de forma violenta, deixam seus legados vibrando em nossas mentes e consciências, nos convidando, motivando-nos e sustentando-nos na idéia de que podemos ser melhores seres humanos para o planeta, para que o planeta possa vir ser melhor moradia para a humanidade futura.



Perigos naturais de um mundo material em transformação – sabemos pela própria ciência material, que tudo o que está no Universo, está em constantes transformações. O nosso mundo não é diferente, ele não está pronto, experimenta muitas transformações e, por conta dessas mudanças, principalmente daquelas que ocorrem nas suas entranhas mais íntimas, corremos o risco de sermos atingidos pelos efeitos de alguma delas, como por exemplo: terremoto; furacão; tsunami; vulcão e outros tantos abalos naturais.

Quando estamos nas escolas espirituais nos preparando para reencarnar na Terra, sejamos espíritos pouco evoluídos, de evolução mediana ou de grande vulto, somos lembrados que poderemos ser atingidos por essas ocorrências, porém o que vai determinar isso na nossa vida será sempre o nosso histórico espiritual.

Na erraticidade, somos lembrados também, que estaremos estagiando num mundo onde o mal predomina e, com isso, poderemos ser atingidos pelos frutos da maldade encontrados nos corações menos evoluídos, porém vai sempre depender do nosso histórico espiritual passado.

Diante de tudo isso, o mais importante é estarmos sempre convictos que nada em nossas vidas ocorre por acaso, ninguém é vítima de nada e de ninguém. Que aqui no planeta nenhum de nós está sendo castigado e que não existe nenhum sofredor inocente. Como asseverou Jesus: “ A cada um segundo suas obras.” E o Espiritismo acrescenta racionalmente: “ A cada um segundo as suas necessidades de evolução e crescimento”.

Portanto, viva como se nunca tivesse que morrer, mas preparado para morrer a todo instante. Isso é sabedoria espiritual.

Viva a vida! Pois ninguém foi criado para a morte, fomos todos criados para viver a imortalidade que só existe para a alma.



Observação – Todos estão autorizados a utilizar esse artigo em sites, jornais, revistas, redes sociais e outras formas de divulgação doutrinária. Basta manter o artigo na forma original e dignidade de citar a fonte.



Leia também o artigo anterior: MORTES VIOLENTAS – O QUE ACONTECE COM OS ESPÍRITOS?




Ismael Batista da Silva é natural de Guaxupé, Minas Gerais, onde reside atualmente. Aposentado, espírita de berço, trabalha como médium e coordenador de cursos doutrinários no Centro Espírita Nova Era - instituição frequentada pela sua família materna, a começar por sua bisavó – vovó Chiquinha.
Residiu por 33 anos na cidade paulista de São José do Rio Pardo, onde dirigiu, por 10 anos, a Sociedade Beneficente Espírita Paulo de Tarso e o Asilo Lar de Jesus. Nessa cidade fundou e construiu a Fundação Espírita Dr. Bezerra de Menezes, entidade que atende inúmeras pessoas nas suas múltiplas necessidades.
Foi Presidente e Diretor Doutrinário de USEs – intermunicipal e regional. Fundou e atualmente preside o IDEG – Instituto de Divulgação Espírita de Guaxupé.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

RESOLUÇÕES SOBRE A PERDA DE UM FILHO...


A perda de uma pessoa com a qual se mantém vínculos afetivos, como um filho, é uma experiência dolorosa que fere, machuca e expõe o ser humano à própria impotência. Desde o momento da concepção até a morte, a dor é um amadurecimento pessoal (FREITAS, 2000 p. 47).

Quando se perde um filho, perdem-se muitas perspectivas de futuro, pois é neles que se depositam sonhos e projetos. Um filho não é apenas uma extensão ou continuidade biológica de seus pais, mas também psicológica por ter sido investido de cuidado, atenção e carinho. A morte é vivenciada como “perda de um pedaço” de si. Quando a vida de um filho é interrompida, os pais são violentamente atingidos.


Quando se perde alguém que se ama, fica uma sensação de torpor, um protesto. Perde-se parte de si mesmo. Pode surgir culpa. Talvez se pudesse ter ajudado a pessoa que morreu. Mas não se sabe como. Sente-se solidão e um intenso sofrimento. Sofrimento indescritível, quando se trata de um filho. Foi muito esperado e acalentado. Havia sonhos e expectativas (FREITAS, 2000, p. 48).

A morte de um filho traz aos pais sensação de falha na sua responsabilidade, pois é tido como um ser frágil e indefeso que necessita de cuidado e da proteção dos adultos, por isso a sua morte causa grande frustração e culpa.

Na sociedade ocidental, a morte é encarada como um “corte” na vida e não como uma etapa dela.
Diz-se com freqüência que “Quando seus pais morrem você perde seu passado; quando seus filhos morrem, você perde seu futuro”.
Decorrente da perda vem o luto. Ele causa dor física e emocional, embora se possa reagir de modo semelhante a todas as perdas, o luto pela morte de um filho é, em geral, o mais intenso. Trata-se da interrupção, um corte em uma seqüência esperada, e por ser a morte uma perda sem retorno.

O processo de luto é essencial para que se possa superar uma perda importante. A vivência de um momento como esse se constitui como uma crise na vida do sujeito. Cada um irá reagir e se expressar de acordo com suas próprias características.

sábado, 16 de agosto de 2014

AS FASES DO LUTO E COMO AMENIZAR A DOR:



As principais fases do luto


Não existe regra ou prazo de duração para o luto. Mas ele ocorre em quatro fases. Veja como Alice Lanalice descreve o processo..


1. Entorpecimento
Choque, descrença. A pessoa se sente perdida.


2. Raiva ou protesto
Fase de emoções fortes, com muito sofrimento e agitação física. Revolta ao pensar que não poderia ter acontecido com você.


3. Desespero
É o auge do sofrimento. A ficha cai e a dor é tão grande que a pessoa fica isolada, deprimida.


4. Recuperação e restituição
Começa a elaboração do sentimento. A dor vai continuar ali, mas, agora, guardada em algum lugar dentro de você para que possa dar seguimento à vida de forma diferente de antes, mas com esperança.
Atitudes que são comuns


- Achar que ninguém nunca sentiu uma dor desse tamanho. Procure conversar com quem já viveu o problema.


- Pensar na pessoa amada de uma forma presente, falar com ela.


- Cobrar demais uma superação. Não tenha pressa, chore o tempo que for, respeite o seu momento e saiba que uma hora, tudo passa.


- Querer que a vida volte a ser como antes. Não dá. Algo de diferente vai ficar para sempre com a falta daquela pessoa, o que não quer dizer que você não será mais feliz.


- Sentir-se culpada por sorrir. É comum achar que, passando por isso, não pode achar graça numa piada, no neto etc. Não só pode, como se deve fazer isso.
Como tentar amenizar a dor


- Fale com amigos.
- Não se culpe por nada.
- Perdoe-se pelo que fez ou deixou de fazer.
- Cuide da própria saúde.
- Procure uma instituição ou grupo de autoajuda.
- Volte ao trabalho.
- Aceite a dor.
- Cultive a fé.
- Faça exercícios físicos, que vão lhe ajudar a dormir melhor.
Transforme a dor em ajuda


Alice Lanalice fundou a Associação CASULO um ano depois da morte da filha Eliana, aos 27 anos. "Escrevi um ano num caderno. Quando fui passar a limpo, nasceu o livro Perfume de Eliana e a associação", conta.


A vontade de fundar a associação - que já tem dez anos - veio da necessidade de conversar com quem tivesse passado pela mesma dor. "Mostramos que temos que aprender a conviver com a dor", explica. De onde tirar essa força? "Tenho um neto de dois anos que me fez renascer. Ajudar as pessoas também me fez sentir melhor", resume Alice.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

MORTES VIOLENTAS - O QUE ACONTECE COM OS ESPÍRITOS?





MORTES VIOLENTAS – O QUE ACONTECE COM OS ESPÍRITOS?
Ismael Batista - Guaxupé/ MG



Ontem e hoje, conversando e/ou teclando com muitas pessoas via internet, algumas delas me questionaram o que acontece com as pessoas que desencarnam com os seus corpos destroçados, como foi o caso do presidenciável Eduardo Campos e das demais pessoas que estavam no avião com ele? Como chegam ao mundo espiritual? Sentem, no outro lado da vida, as dores dos ferimentos e das rupturas do corpo físico? Sentem também destroçados?
Aprendemos com os Benfeitores Espirituais, que a morte do corpo físico, quase sempre, nem é notada pelo espírito, tamanha é a naturalidade da passagem de um plano para o outro.
Isso significa que muitos espíritos desencarnam e levam muito tempo para descobrir, perceberem que já deixaram o corpo material.
Aprendemos, também, com a doutrina espírita, que quando reencarnado, o espírito dispõe de dois corpos de manifestação: o corpo físico e o períspirito (corpo espiritual), sendo o segundo, o elo de ligação da alma e do corpo físico.
Isso significa que quando estamos em vigília, o espírito se vale do corpo físico e quando está desdobrado pelo sono ou quando desencarna, se vale do corpo espiritual para as suas manifestações e atividades.
Quando acontece da pessoa ir, aos poucos, perdendo a vitalidade para a vida física, ou seja, vai envelhecendo o corpo material, o espírito vai também desprendendo naturalmente desse corpo, até a sua total ruptura com ele. Assim sendo, muitas vezes, a morte poderá significar para o espírito a libertação de suas aflições da vida material.
Já quando o ser humano está em plena força física e desencarna, entra em um estado de perturbação, não entendendo o que está lhe acontecendo, vindo a ser ajudado pelos amigos espirituais e familiares que utilizam-se de hospitais ou casas transitórias para atender em suas primeiras necessidades. Geralmente os Benfeitores mantém o espírito em sono profundo pelo tempo que esse precisar, até que ele possa saber ou perceber a sua nova condição.
Em casos de morte violenta, onde o corpo físico se destroça por completo, como foi o caso dos ocupantes do avião acidentado em Santos, na questão de número 162 de O Livro dos Espíritos, os Benfeitores afirmam que, pelo fato, do homem, não raro, conservar a consciência de si mesmo durante alguns minutos até que a vida orgânica se extingui completamente, quase sempre, a apreensão da morte lhe faz perder a consciência antes do momento do suplício. Ou seja, essa apreensão pode durar alguns minutos, segundos, e nada mais ser observado pelo espírito. Casos existem que, por merecimento, a pessoa entra em sono profundo antes mesmo da sua morte física e nada vê ou percebe dela. Só no Mundo Espiritual irá saber do ocorrido e observar que, apesar de ter sido da forma que foi, seu corpo espiritual está intacto, sem nenhum arranhão sequer.
Lembro-me de uma noite de psicografia na Casa da Prece em Uberaba, quando Chico Xavier começou a ler as mensagens que chegaram por seu intermédio, uma me tocou profundamente. Tratava-se de um jovem ciclista de Santa Catarina, estudante de medicina, que numa manhã de sol, como de costume, saiu para pedalar e foi bruscamente atropelado por um caminhão. Sua mãe imaginava que pelos destroços de seu corpo físico, ele sofria muito no Mundo Espiritual. Em sua carta ele afirmava e acalmava sua mãe dizendo apenas lembrar-se de sua apreensão quando observou a aproximação do caminhão e nada viu e sentiu do acidente. Dizia:
- Mãe acredite em mim, cheguei aqui sem nenhum arranhão sequer. Foi tudo muito rápido. Fui carinhosamente envolvido pela vovó que me levou para um abrigo confortador. Não sofra minha mãe querida, pois não sofri nada como a senhora imagina.
Os Benfeitores afirmam que a única morte que lesa o períspirito e faz o espírito sentir a dor daquilo que exterminou a vida do corpo físico, é a morte pelo suicídio. Não é castigo, trata-se apenas do inicio do processo reeducativo que o espírito suicida precisará experimentar, para valorizar as suas existências corpóreas futuras, como instrumento de sua evolução.
Seja qual for o tipo de morte que uma pessoa tiver, a única coisa que o seu espírito precisará, é do conforto das preces e da aceitação daqueles que aqui ficaram. A morte só existe para o corpo físico porque o espírito é imortal. Deus não tem nenhum dos seus filhos morto. Confiemos mais na nossa imortalidade, pois com ela tudo mudará em nós.






Ismael Batista da Silva é natural de Guaxupé, Minas Gerais, onde reside atualmente. Aposentado, espírita de berço, trabalha como médium e coordenador de cursos doutrinários no Centro Espírita Nova Era - instituição frequentada pela sua família materna, a começar por sua bisavó – vovó Chiquinha.
Residiu por 33 anos na cidade paulista de São José do Rio Pardo, onde dirigiu, por 10 anos, a Sociedade Beneficente Espírita Paulo de Tarso e o Asilo Lar de Jesus. Nessa cidade fundou e construiu a Fundação Espírita Dr. Bezerra de Menezes, entidade que atende inúmeras pessoas nas suas múltiplas necessidades.
Foi Presidente e Diretor Doutrinário de USEs – intermunicipal e regional. Fundou e atualmente preside o IDEG – Instituto de Divulgação Espírita de Guaxupé.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

O QUE ACONTECE APÓS A MORTE?

O Que Acontece Após a Morte?




Primeiro, fiquem certos, meus amigos, de que a vida realmente continua após o que vocês chamariam de “morte”, e na realidade não há morte como vocês a conhecem. Há de fato um processo de renascer, mas renascer novamente para o seu verdadeiro Eu Espiritual e reunir-se a Deus. Deus, com o seu amor incondicional e sabedoria, deseja que vocês saibam disto.

A reencarnação é, portanto, um fato. Nós somos extensões de nossa alma que continuamos reencarnando inúmeras vezes em nossa busca para compreendermos as nossas verdadeiras identidades como filhos e filhas de Deus. Na realidade não há tal coisa como a morte. A morte é uma ilusão do sistema terrestre de pensamento do ego negativo. Vocês são neste momento no tempo almas que vivem temporariamente em um corpo físico. Em média cada alma já experienciou o renascimento cerca de 250 vezes, por esta razão somos todos especialistas nisto. Algumas almas podem até ter vivenciado 3.000 encarnações!

Esta é a Escola da Terra e é importante que vocês se lembrem de que a sua alma escolheu vir aqui a fim de aprender e principalmente se ajustar através de suas interações com ela e com os outros.

A Escola da Terra é uma experiência incomparável para este propósito e é a melhor universidade possível para a alma se experienciar e evoluir mais rapidamente. É por isto que escolhemos vir aqui. Sua vida foi planejada por vocês antes que vocês chegassem aqui e teriam escolhido os seus pais, amigos, ambiente, empregos, etc., de acordo com o seu plano Divino, de que experiências vocês precisariam vivenciar para a evolução de suas almas antes de nascerem aqui. Inúmeros espíritos aguardam pacientemente a sua oportunidade de renascerem, portanto, é muito importante que vocês compreendam como vocês são afortunados e privilegiados por estarem aqui, e viverem a vida o mais plenamente possível e não desperdiçarem nenhum momento!

Agora, uma vez que a sua alma realizou este plano Divino, ela pode escolher retornar ao Espírito, e a fim de fazer isto, a alma precisa retornar novamente aos planos internos (céu) e o único modo de atingir isto é abandonar o denso corpo físico da terra. Quando vocês retornam ao Espírito, a sua individualidade não é perdida e vocês são as mesmas pessoas naquele lado que eram neste lado. A única coisa que vocês perdem é o seu corpo físico e o corpo etérico. Naturalmente, vocês gravitarão a um plano de consciência de acordo com o crescimento de sua alma e isto significará que vocês então habitarão em um corpo espiritual que será ou Astral, Mental, Emocional, Búdico, Átmico, e/ou um Corpo Ascensionado de Luz novamente, dependendo de seu nível de evolução.

Lord Krishna, no Baghavad-Gita, disse que “Aonde vocês irão quando morrerem é determinado pelo último pensamento em sua mente antes da morte.”

Isto é verdadeiro, e assim toda a vida é uma busca em realidade de morrer com o pensamento de Deus na mente. O mesmo processo acontece quando se vai dormir à noite. Aonde se vai durante o sono é determinado pelo último pensamento na mente. Se alguém assiste ao noticiário antes de dormir, provavelmente terminará onde a última “área perigosa” estiver no planeta.

Se passarmos alguns momentos antes de dormirmos, meditando, orando ou lendo material Espiritual, então, provavelmente nós terminaremos nos Planos Celestiais da existência durante o estado de sono.

Paramahansa Yogananda, o grande santo da Índia, disse que as pessoas ao fizerem a transição ou a morte, será uma maravilhosa experiência se elas tiverem a mais leve porção de crença e propósito espiritual em suas vidas. Somente aquelas pessoas que estão completamente afastadas de suas almas e que são completamente materialistas e egoístas que vibrarão nos Planos Astrais Inferiores.

No momento da morte, e uma vez que a sua alma tenha tomado a decisão que ela deseja de retornar aos Planos Internos da Consciência, o Filamento de Vida, o filamento da Consciência, e o Antakarana (tubos de luz que os conectam ao Divino e ao seu eu superior) todos se retiram novamente para a Mônada de sua Alma (ou Eu Superior). A sua alma então passa por uma experiência de “Bardo” de três dias, como abaixo:

O Bardo interage nos 3 dias que se seguem à verdadeira experiência da morte do corpo físico.

Fase 1 do Bardo:
É o momento exatamente anterior à morte quando a extensão da alma (vocês) se verão na pura e esplêndida Luz de Deus. Todas as almas vêem esta luz, apesar do seu nível de progresso ou de evolução espiritual. É DA MÁXIMA IMPORTÂNCIA NESTE MOMENTO SE PERMITIR A FUSÃO COM ESTA LUZ. Fundir-se a esta luz é se permitir se fundir com Deus. Lembrem-se do que eu disse anteriormente no Baghavad-Gita: aonde iremos ao morrermos é determinado pelo último pensamento na mente antes de morrermos. Nós devemos, portanto, permitir que o derradeiro pensamento em nossas mentes seja somente o de se fundir com a luz.

Problemas podem ocorrer quando as pessoas não são educadas sobre a ciência da morte e de morrer, e não sabem sobre a pura Luz de Deus. Assim, elas podem perder esta oportunidade grandiosa. Por que elas perdem esta magnífica oportunidade? Por muitas razões. A primeira é que elas não sabem que elas pretendem se fundir à Luz, assim não o fazem. A segunda razão é que noções religiosas pré-concebidas do medo da Luz. Terceira: muitas pessoas quando morrem, são também drogadas por médicos. Outras podem ser tão materialistamente identificadas, que Deus é a última pessoa em sua mente. Outras podem estar tão preocupadas com as suas famílias ou questões de bens ou patrimônio e outras com preocupações e medos. A maior razão, entretanto, é uma compreensão errônea básica desta importante ciência.

Fase 2 do Bardo:
Lida com o processo se a extensão da alma (vocês) perdeu a oportunidade de se fundir à pura Luz de Deus inicial e lhe é dada uma segunda chance. Esta luz secundária é reduzida um pouco e não é tão brilhante e pode ser mais confortável. A fusão com esta Luz ainda possibilita a avançar no desenvolvimento espiritual.

Fase 3 do Bardo:
Nesta fase, as duas primeiras oportunidades foram perdidas e a extensão de alma (você), usualmente passa por um período de 3 dias revendo a sua vida. Esta terceira fase foi freqüentemente chamada de “O Vale do Julgamento”. Este não é um julgamento no sentido da palavra do ego, mas, preferivelmente, quando se revê a vida, ela é vista com uma clareza espiritual que a extensão da alma provavelmente não tinha antes da experiência do Bardo. Este processo de revisão não é absolutamente assistir a um filme, é mais como reviver realmente os momentos fundamentais da vida. A coisa singular em relação a esta experiência, é que se tem a oportunidade de restabelecer e de tirar proveito das lições perdidas. A terceira fase do Bardo é um teste espiritual. Como se realiza, determinará para que dimensão e nível se gravitará após deixar a experiência de Bardo. Deus nunca julga a personalidade. A extensão da alma (você) é que está se julgando.

O próprio Mestre Jesus disse: “Na casa do meu pai há muitas moradas”, e realmente há. Há cidades espirituais com mais prazeres da vida do que vocês experienciaram aqui na Terra, exceto que as coisas que não servem, não são necessárias. Por exemplo, comer e beber não são mais necessários, pois vocês não mais habitam em um corpo físico. Não há necessidade para o transporte público, poluição, drogas, álcool. Há muitos trabalhos e instituições de aprendizagem, mas não há mais qualquer necessidade para advogados, etc.

Vocês podem, entretanto, criar qualquer coisa que desejarem e se isto significa comer ou beber, então que assim seja.

Mensagem de Alan Payne do site “Curando com os Anjos”
http://www.iamhealingwithangels.co.uk/aboutus.htm

Canalizador: Alan Payne
Tradução: Regina Drumond - reginamadrumond@yahoo.com.br

Solange Christtine Ventura
www.curaeascensao.com.br

domingo, 10 de agosto de 2014

A LENDA DA CRIAÇÃO DOS PAIS - HOMENAGEM AO DIA DOS PAIS!!!



A LENDA DA CRIAÇÃO DOS PAIS

Conta-se que quando Deus se dispôs a criar os pais, ele se esmerou a tal ponto que atraiu a atenção de um anjo, que ficou a observá-lo.

Deus começou fazendo um homem de estatura muito alta. O anjo vacilou um pouco, mas resolveu falar com o Criador:

_Senhor, que tipo de pai é este? Se as crianças são baixinhas, por que um pai tão alto? Ele terá dificuldades para jogar bolinhas de gude sem se ajoelhar. Não poderá colocar uma criança na cama, nem beijá-la, sem ter que se curvar muito._

Deus sorriu e explicou que o pai precisava ser alto, para a criança ter alguém para enxergar, quando olhasse para cima.

Aí, ele partiu para colocar mãos grandes e vigorosas no modelo. O anjo criou coragem e falou outra vez:

_Senhor, desculpe-me. Mas mãos grandes são desajeitadas. Elas não vão conseguir abotoar botões pequenos, nem prender elásticos nos cabelos e nem retirar cisco do olho de uma criança. E como irão trocar fraldas num bebezinho?_
_Pensei nisso_, respondeu Deus, com toda sua paciência. _eu as fiz grandes o suficiente para segurar tudo o que um menino tira do bolso no fim do dia. E você verá, são pequenas o suficiente para segurar e acariciar o rosto de uma criança._

Depois, Deus começou a modelar as pernas. E as fez longas, esguias. E colocou ombros largos no protótipo de pai que estava criando.

_O Senhor percebeu que fez um pai sem colo? Quando ele segurar uma criança, ela vai cair pelo vão das suas pernas!_ _ tornou a censurar o anjo.

Deus continuou a modelar, com todo o cuidado e esclareceu:

_Mães necessitam de colo. O pai necessita de ombros fortes para equilibrar um menino na bicicleta ou segurar uma cabeça sonolenta no caminho de casa, depois das brincadeiras do circo ou da ida ao parque._

E Deus colocou pés grandes. Os maiores pés que o anjo já tinha visto. Ele não se conteve:

_Senhor, acha justo isso? Honestamente, o senhor acha que esses dois pés vão conseguir saltar rápido da cama quando o bebê chorar? E quando tiver que atravessar um salão de festas de aniversário de uma criança, então! No mínimo, com esses pés enormes vai esmagar umas três delas, até chegar do outro lado._

_Eles vão ser úteis_, foi explicando o bom Deus. _você verá. Vão ter força para sustentar uma criança que deseje ver o mundo, do alto do pescoço do pai. Ou que deseje brincar de cavalinho._

Vão dar passadas firmes e quando a criança as ouvir, subindo as escadas, em direção ao seu quarto, se sentirá segura, por saber que o pai logo mais estará ali, para abençoá-la, antes de se entregar ao sono._

Deus continuou a trabalhar noite adentro. Deu ao pai poucas palavras, porém uma voz firme, cheia de autoridade. Deu-lhe também olhos que enxergavam tudo, mas que continuavam calmos e tolerantes.

Contemplando sua obra de arte, Deus resolveu acrescentar um último detalhe. Tocou com seus dedos os olhos do pai e colocou lágrimas que ele pudesse acionar, quando tivesse necessidade.

Aí, virou-se para o anjo e perguntou: _agora, você está satisfeito em ver que ele pode amar tanto quanto uma mãe?_

O anjo nada mais tinha a argumentar. Permaneceu em silêncio.

***

É de relevância a lição dos exemplos dos pais aos filhos, a par da assistência constante de que necessitam os caracteres em formação, argila plástica que deve ser bem modelada.

No compromisso do amor, estão evidentes o companheirismo, o diálogo franco, a solidariedade, a indulgência e a energia moral de que necessitam os filhos, no longo processo da aquisição dos valores éticos, espirituais, intelectuais e sociais.

Os deveres dos pais em relação aos filhos estão inscritos na consciência. Grande é a tarefa que lhes está reservada, no que tange aos deveres da educação dos espíritos que lhe são confiados na qualidade de filhos da carne.


Equipe de Redação do Momento Espírita com base no cap. Quando Deus criou os pais, de autoria de Erma Bombeck, do livro Histórias para o coração 2, de autoria de Alice Gray, ed. United Press.

Fonte: www.momento.com.br





A ORIGEM DO DIA DOS PAIS

O Dia dos Pais, ao contrário do que muitos pensam, não foi estabelecido como feriado apenas para ajudar às fabricas de cartões a vender mais.
Sonora Louise Smart Dodd, de Washington, foi quem primeiro propôs a idéia de comemorar a data, em 1909. Ela queria um dia especial para homenagear o pai, William Smart, um veterano da guerra civil que ficou viúvo quando sua esposa teve o sexto bebê e que criou os seis filhos sozinho em uma fazenda no Estado de Washington. Foi olhando para trás, depois de adulta, que Dodd percebeu a força e generosidade do pai.
O primeiro Dia dos Pais foi comemorado em 19 de junho de 1910, em Spokane, Washington. A rosa foi escolhida como a flor oficial do evento. Os pais vivos deviam ser homenageados com rosas vermelhas e os falecidos com flores brancas. Pouco tempo depois, a comemoração já havia se espalhado por outras cidades americanas. Em 1972, Richard Nixon proclamou oficialmente o terceiro domingo de junho como Dia dos Pais.
O pai brasileiro ganhou um dia especial a partir de 1953. A iniciativa partiu do jornal O Globo do Rio de Janeiro, que se propôs a incentivar a celebração em família, baseado nos sentimentos e costumes cristãos. Primeiro, foi instituído o dia 16 de agosto, dia de São Joaquim. Mas, como o domingo era mais propício para as reuniões de família, a data foi transferida para o segundo domingo de agosto.
Em São Paulo, a data foi formalmente comemorada pela primeira vez em 1955, pelo grupo Emissoras Unidas, que reunia Folha de S. Paulo, TV Record, Rádio Panamericana e a extinta Rádio São Paulo. O grupo organizou um grande show no antigo auditório da TV Record para marcar a data. Lá, foram premiados Natanael Domingos, o pai mais novo, de 16 anos; Silvio Ferrari, de 96 anos, como o pai mais velho; e Inácio da Silva Costa, de 67 anos, como o campeão em número de filhos, um total de 31. As gravadoras lançaram quatro discos em homenagem aos pais. O maior sucesso foi o baião É Sempre Papai, com letra de Miguel Gustavo, interpretada por Jorge Veiga.
O Dia dos Pais acabou contagiando todo o território brasileiro e até hoje é comemorado no segundo domingo de agosto.






A IMPORTÂNCIA DO PAI
André Gonçalves Fernandes

A ausência do pai é a principal causa de retrocesso no bem estar dos filhos. Também é um fator crucial para se compreender, hoje, a crise atual da instituição da família. A diminuição da função paterna tem conseqüências sobre a estruturação psíquica dos indivíduos, nas fases de infância e de juventude, e, indiretamente, sobre a sociedade.

A debilitação da imagem masculina, os transtornos de filiação, o acréscimo das condutas ilícitas, a perda de sentido dos limites (toxicomanias, bulimia, anorexia, práticas sexuais heterodoxas e dificuldades de socialização) são alguns dos exemplos mais marcantes e propalados na mídia.
A sociedade atual valora muito mais a figura materna. Indubitavelmente, a mãe é uma fonte de segurança para os filhos, contudo a relação entre mãe e filho necessita da complementação decorrente da função paterna. O pai é aquele que diz não (tanto ao filho como à mãe), é aquele que introduz a negatividade na vida de um infante e aquele que declara a proibição, a saber, o limite do possível.

A imagem do pai é imprescindível para o desenvolvimento psicológico equilibrado dos filhos. O pai, com efeito, seria uma espécie de mediador entre o filho e a realidade. Permite ao filho tomar iniciativas e aprender a distinguir entre o certo e o errado e, a partir disso, entender as conseqüências de uma ou outra escolha.

O pai ocupa uma posição de terceiro em relação ao filho, de companheiro da mãe e não uma versão masculina desta. Graças à figura do pai, o bebê aprende a se diferenciar da mãe e, paulatinamente, ao longo de anos, alcançar sua autonomia psíquica. A criança descobre que não faz as regras, mas que elas existem independentemente dele.

Em virtude da relação com o pai, o menino e a menina adquirem também sua identidade sexual. A diferença de sexos encarnada pelo pai traz, por outro lado, um papel de revelação e confirmação da identidade sexuada. Tanto o menino quanto a menina têm, com efeito, a tendência, no início da vida, a mimetizar o sexo da mãe e o pai, na medida em que é reconhecido por esta, vai permitir ao filho situar-se sexualmente.

Porque se impôs em nossa sociedade a idéia de ausência ou pouca importância do pai? Hoje, divulga-se a imagem do pai indigno, incompetente ou pouco afeito às lides domésticas, sustentada pela lei e estereotipada pelos meios de comunicação.

Na maior parte dos programas de televisão, o pai é apresentado como um sujeito incapaz de assumir um posto na relação educativa, de ocupar seu tempo com os adolescentes, quanto mais enfrentar, com maestria, o papel de proclamar as exigências necessárias para a vida em sociedade para os filhos, incluindo a repreensão quando estritamente conveniente.

Muitas mulheres evitam que os homens cumpram seu papel de pai quando, mais ou menos conscientemente, elas tomam conta da situação para não lhes deixar o lugar que lhes corresponde. A mãe, assim, afasta o pai da relação familiar, com o risco de culpá-lo em um processo perverso, no qual confirma seu poder e seu sentimento de onipotência sobre os filhos, o homem e o pai.
Nos dias atuais, as atenções da psicologia e da lei se situam na relação mãe/filho e o pai crê que necessita assumir a condição de uma “segunda mãe” para se fazer aceitar no círculo familiar.

Alguns homens, condicionados por este conformismo, chegam a identificar-se como um modelo de pai meio pusilânime, lembrando mais a imagem de um irmão mais velho, conivente com as estripulias éticas do caçula, ou de um tio que só aparece no aniversário com um presente bem caro para “compensar” a ausência sentida pelo sobrinho.

A falta do pai se explica também pela confusão entre procriação e maternidade, gerada pelo fantasma feminino da partenogênese (fecundação sem a contribuição gênica paterna), já que a sociedade acredita na idéia de que a mulher pode, sem grandes percalços, educar um filho sem um pai.

O desenvolvimento dos métodos contraceptivos e a trivialização do aborto contribuem, consideravelmente, para sustentar a ilusão de que a mulher domina sozinha a procriação. Tanto que o chavão feminista sustenta: “Meu corpo me pertence”. Afirmar tal slogan é subentender que “a procriação me pertence”, assertiva bastante discutível. Se a maternidade é algo exclusivo da mulher, a procriação é compartilhada pelo homem e pela mulher: não é competência exclusiva desta.
Os pais devem sentir-se sócios das mães num empreendimento conjunto. A liderança moral que devem exercer na família não pode ser substituída pela erosão conceitual, provocada, sobretudo, pelo feminismo exacerbado. Devem ser exemplo vivo de caráter e de consciência. O respeito filial daí decorrente neutralizará a influência negativa dos colegas na adolescência e será o ponto de apoio firme nos anos de maturidade.

André Gonçalves Fernandes, nascido em 1974, é Juiz de Direito da 2ª Vara Cível e de Família da Comarca de Sumaré/SP e Diretor do Fórum. Graduado, no ensino fundamental e médio, pelo Colégio Visconde de Porto Seguro em 1991. Bacharel e Mestre em Direito pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Atua como magistrado desde 1997. Articulista do Correio Popular de Campinas, da Escola Paulista da Magistratura e do portal Vigilância Democrática. Casado, pai de 4 filhos. É membro da Comissão pela Defesa da Vida da Arquidiocese de Campinas/SP e coordenador do Grupo de Pais do Colégio Nautas. Fala inglês, francês, alemão e italiano.
E-mail: agfernandes@tj.sp.gov.br
Publicado no Portal da Família em 07/07/2007






Os Dez Mandamentos para os pais
Desconhecido

Diga o que a criança deve fazer, em vez de dizer "não faça isso".
Educar é corrigir. Corrigir é substituir uma forma de reação inconveniente por uma adequada. Dizer apenas "não faça isso" é dar uma ordem negativa. A criança tem prazer na ação. Para desviá-la da ação inconveniente é preciso sugerir-lhe a ação conveniente, a fim de não privá-la do prazer de agir.
Não diga que uma coisa é má apenas porque lhe aborrece.

A qualificação de uma coisa em boa ou má é importante para a criança na formação da as capacidade de julgamento. Não deve ser feita com fundamento apenas na tendência afetiva momentânea de quem faz. Se é má, cumpre dar a razão de modo compreensível para a criança, e esta razão deve estar na coisa em si e não no agrado que nos causa.
Não fale da criança em sua presença, nem pense que ela não escuta, não observa, nem compreende.

A criança se sente objetivo da atenção dos adultos, quer quando a elogiam, quer quando a censuram, desenvolve uma excessiva estima de si mesma, que a levará a procurar essa atenção de qualquer maneira, e a sofrer quando não a consegue.

Não interrompa o que uma criança está fazendo, sem avisá-la previamente.
A criança tem prazer na ação. Interrompe-la subitamente é causar-lhe violenta emoção de natureza inibidora. Se é necessário interrompê-la proceda de modo que se evite a emoção de surpresa.
Não manifeste inquietação quando a criança cai, ou não quer comer, etc. Faça o que for necessário sem se agitar e alarmar-se.

A inquietação alarmada em torno de qualquer episódio da via de uma criança serve, apenas, para ampliar o tom emocional do acontecimento. Cumpre, ao contrário, considerar as coisas com naturalidade, para que nela se desenvolva a capacidade de dominar suas próprias emoções.
Ocupe-se dos interesses e necessidades da criança, em vez de somente demonstrar amor acariciando-a constantemente.

O carinho físico é agradável para quem o dá e recebe, mas pode não corresponder aos interesses e necessidades reais da criança: Deus, amor, aceitação, significado, apreciação, segurança, pertencer, ensino, elogios, disciplina e etc.

Vá passear com a criança, em vez de levá-la para passear.
A criança, por suas deficiências naturais, é uma dependente. Quanto mais cedo se anular em seu espírito tal sentimento de dependência tanto mais rapidamente se completará o sentimento de que se basta a si mesma. "Levá-la para passear" é colocá-la na dependência da iniciativa alheia. "Ir com ela passear" é associar-la à iniciativa e à ação, o que lhe dará mais prazer.

Não faça sermões morais à criança pequena.
As expressões de conteúdo moral são incompreensíveis para a criança pequena, porque são abstratas. Os "discursos" e "sermões" que as contenham valem somente como expressão inteligível de uma estado de espírito que ela não compreende e que a alarma.

Sempre cumpra as suas promessas.
Para a criança, prometer é começar a realizar. Se a promessa não se cumprir, haverá uma frustração como se a criança houvesse sido privada de alguma coisa, o que se dá em seu espírito origem à descrença.

Sempre diga a verdade para a criança.
A mentira até pode ser aceita socialmente, mas para a criança é uma desilusão e destrói a autoridade como fonte de conhecimentos e fonte da verdade.







Este homem alegre e brincalhão,

mas também, às vezes, silencioso e pensativo,

homem de fé e grande luta,

sensível e generoso.



O abraço aconchegante a me acolher, este homem,

meu pai, com quem aprendo a viver.



Pai, paizinho, paizão...

meu velho, meu grande amigão, conselheiro e leal amigo:

infinito é teu coração.



Obrigado, pai, por orientar o meu caminho,

feito de lutas e incertezas

mas também de muitas esperanças e sonhos







Pai de verdade mesmo sabe que ser pai não é simplesmente
recolher o fruto de um momento de prazer, mas sim perceber
o quanto pode ainda estar verde e ajudá-lo a amadurecer.
Pai de verdade mesmo não só ergue o filho do chão quando ele cai,
mas também o faz perceber que a cada queda é possível levantar.
Ele não é simplesmente quem atende a caprichos: ele sabe perceber
quando existe verdadeira necessidade nos pedidos.
Pai de verdade mesmo não é aquele que providencia as melhores
escolas, mas o que ensina o quanto é necessário o conhecimento.
Ele não orienta com base nas próprias experiências, mas demonstra
que em cada experiência existe uma lição a ser aprendida.
Pai de verdade mesmo não coloca modelos de conduta, mas aponta
aqueles cujas condutas não devem ser seguidas.
Ele não sonha com determinada profissão para o filho, mas deseja
grande e verdadeiro sucesso com sua real vocação.
Ele não quer que o filho tenha tudo que ele não teve, mas que tenha
tudo aquilo que merecer e realmente desejar.
Pai de verdade mesmo não está ali só para colocar a mão no bolso
para pagar as despesas: ele coloca a mão na consciência e percebe
até que ponto está alimentando um espírito de dependência.
Ele não é um condutor de destinos, mas sim o farol que aponta para
um caminho de honestidade e de Bem.
Pai de verdade mesmo não diz " Faça isto " ou " faça aquilo " , mas sim
" tente fazer o melhor de acordo com o que você já sabe " .
Ele não acusa de erros e nem sempre aplaude os acertos, mas pergunta
se houve percepção dos caminhos que levaram o filho a esses fins.
Pai de verdade mesmo é o Amigo sempre presente,
atento e amoroso - com a alma de joelhos -
pedindo a Deus que o oriente na hora de dar conselhos ...

Texto de Silvia Schmidt
*Humancat*





Homenagem ao Dia dos Pais

Pensando em Deus, pensa igualmente nos homens, nossos irmãos.
Detém-te de modo especial, na simpatia e no amparo possível, em favor daqueles que se fizeram pais ou tutores.
As mães são sempre revelações angélicas de ternura, junto aos sonhos de cada filho, mas é preciso não esquecer que os pais também amam.
Esse perdeu a juventude, carregando as responsabilidades do lar; aqueles se entregou a pesados sacrifícios, apagando a si mesmo, para que os filhos se titulassem com brilho na cultura terrestre; outros se escravizaram a filhinhos doentes; muitos foram banidos do refúgio domésticos, as vezes, pelo próprio descendentes, exilados que se acham em recantos de imaginário repouso, por trazerem a cabeça branca por fora, e, em muitas ocasiões, alquebrada por dentro, sob a carga das lembranças difíceis que conserva , em relação aos infortúnios que atravessaram para a família sobrevivesse e, ainda outros renunciaram à felicidade própria, a fim de se converterem nos guardiães da alegria e da segurança de filhos alheios...
Compadece-te de nossos irmãos, os homens, que não vacilaram em abraçar amargos compromissos, a benefício daqueles que lhes receberam os dons da vida.
Ainda mesmo aqueles que se transviaram ou que enlouqueceram, sob a delinqüência, na maioria dos casos, nos merecem respeitosos apreço nobres intenções que os fizeram cair.
A vida comunitária, na Terra de hoje, institui datas homenagens à profissões e pessoas. Lembrando isso reconhecemos, por nós, que o Dia da Mães é o Dia do Amor, mas reconhecemos também que Dia dos Pais é o Dia de Deus.

Emmanuel

Página recebida pelo Médium Francisco Cândido Xavier.



Oração pelos pais



Senhor,
Neste dia em que se comemora o dia dos pais recorro a Ti mais uma vez e de uma maneira muito especial para interceder por todos os pais existentes.
Aos pais que estão felizes conservai neles a alegria e a certeza da realização.
Aos pais que se sentem inseguros na forma de melhor educar seus filhos ilumina sua mente, mostra o caminho o conduz.
Aos pais que choram por ter perdido um filho consola-o na grandeza do Teu amor, fazendo despertar em seu coração o desejo de se tornar um pai espiritual de tantos órfãos desprotegidos, sem casa, sem amor, sem oração.
Aos pais cujos filhos estão envolvidos com qualquer tipo de delinqüência. Permita-lhes Senhor substituir o sentimento de humilhação, vergonha e dor pelo desejo supremo de lutar pela justiça, torna-o homem forte, destemido, testemunha da fé em Ti Deus Todo Poderoso que nesse mundo TUDO PODE.
Abençoa Senhor a cada um dos pais existentes nesse mundo mantendo-os sob Vossa Divina Proteção, esteja ele perto ou longe de seus filhos, que não espere apenas pela festa de comemoração e pelos presentes mas, que reconheça seu papel diante da família e da sociedade sendo exemplo de amor, comprometimento, honestidade e dedicação a sua família, sendo assim, que cada um a sua maneira consiga formar e educar uma grande e rica descendência para Ti, Senhor.
Amém.









Na sintonia e energia do dia dos Pais, o Portal Arco Íris& Centro de Cura Cósmica, deseja a todos um Feliz dia dos Pais e saúda aquele que representa para todos nós o Grande Pai
" Jesus Cristo!



Neste dia dos Pais, vamos lembrar a todos as maravilhas do PAI NOSSO !

Esta poderosa oração ensinada por Jesus Cristo, quando feita com amor e devoção, pode reverter até mesmo condições planetárias extremamente negativas. Esta oração não é uma prece ou súplica, ela consiste de sete Ordens dadas pelo Filho, aquele que tem maturidade e intimidade com o Pai. O Filho de Deus que conhece a Lei escrita em Isaías "Comande-Me." Esta passagem ensina que devemos comandar a energia de Deus.

O PAI-NOSSO DO EU SOU - por Jesus, o Cristo -
Em nome do Pai, do Filho, do Espírito Santo e da Mãe Divina, Eu decreto: (faça aqui seus pedidos)
Pai nosso que estais no Céu,
Santificado seja o Vosso nome EU SOU.
EU SOU o Vosso Reino manifestado
EU SOU a Vossa Vontade que está sendo cumprida
EU SOU na Terra assim como EU SOU no Céu
A todos eu dou hoje o pão de cada dia
Eu perdôo neste dia a toda a Vida
E EU SOU também o perdão que ela me estende
Eu afasto todo homem das tentações
Eu liberto todo homem de qualquer situação nefasta
EU SOU o Reino
EU SOU o Poder e
EU SOU a Glória de Deus em manifestação eterna e imortal —
Tudo isto EU SOU.
Amém, Amém, Amém



ELIZABETH CLARE PROPHET










FONTE: PORTAL ARCO ÍRIS

sábado, 2 de agosto de 2014

O ASPECTO SIMBÓLICO DA MORTE AO LONGO DAS VIDAS:




por João Carvalho Neto


Nossa intenção neste texto é levantar uma reflexão sobre o simbolismo presente no fenômeno morte e suas consequências na construção do imaginário transpessoal do ser humano.
A morte é fato inevitável na vida de todos nós e, mesmo negando defensivamente a sua fatalidade, ela sempre estará presente, tanto como experiência real (na morte de parentes e amigos), quanto como expectativa em relação ao término de uma encarnação.
Provavelmente, o principal aspecto simbólico ligado à morte é o sentido da impermanência de tudo: contextos existenciais, posses materiais e relacionamentos afetivos.

A relação apego/desapego estará sendo testada em cada uma dessas experiências de morte, no rumo do desenvolvimento no ser humano de uma autopercepção cada vez mais profunda, cada vez menos ligada às informações externas e mais vinculada a um sentido subjetivo da própria existência.
Isso porque nossa autoimagem acaba sendo construída mais pelas informações dos outros do que pela percepção de nossos conteúdos arquivados de vidas passadas, e que nos fazem hoje como somos. A busca pelo autoconhecimento e pela autonomia de nossas personalidades em relação aos agentes externos, acontecerá pelo investimento nesses momentos de isolamento e autoanálise, situações que a morte nos favorece ou até mesmo nos impõe.

Entramos em um terreno delicado e sofrido de ser compreendido mas, na verdade, todos nós somos seres solitários dentro da construção do nosso amadurecimento psicoespiritual. Claro que estaremos caminhando ao lado de outras pessoas, compartilhando momentos, vidas inteiras, dividindo tarefas comuns a serem realizadas, posses conjuntas, contudo, cada um estará sentindo e vivenciando estas experiências de uma forma única e subjetiva, estabelecendo novos significados por influência dos conteúdos individuais elaborados ao longo das encarnações anteriores. Como ninguém viveu uma vida exatamente igual ao outro, ninguém estabelecerá sentido aos fatos atuais igual aos outros.

Por isso, somos seres solitários dentro da nossa percepção subjetiva da vida. Ninguém sentirá o mundo como você, atribuirá sentidos aos fatos igual a você, reagirá igual a você, porque ninguém possui conteúdos referenciais para atribuir novos significados iguais a você.
Por conta disso, nosso caminho de aprendizagem é pessoal e intransferível, tanto no que toca ao passado como ao que nos espera pela frente.
Acredito mesmo que esta situação está dentro de uma transitoriedade, uma longa transitoriedade que nos levará a uma apreensão mais globalizada e unificada da plenitude, na medida em que nossas consciências alcancem uma expansão que possa apreender a totalidade. Defendo esta ideia em meu livro "Psicanálise da alma". Mas até este auge do processo de desenvolvimento da individualidade cósmica que somos, estaremos como partes fragmentadas do todo, tendo percepções relativas e subjetivas da realidade ao nosso redor.

Pois a morte, então, nos coloca neste exercício de percepção da nossa solidão interior, da nossa exclusividade psíquica, e isso é fundamental, apesar de doloroso, para o amadurecimento consciencial.
Para seres ainda fragilizados como somos, dependentes invariavelmente em maior ou menor escala dos relacionamentos e posses que nos atribuem sentido, sentir-se sozinho pode ser um forte golpe nas estruturas egóicas, construindo um imaginário traumático ligado às sensações de separação e perda, que se acumulam e vão criando predisposições sintomáticas para as encarnações subsequentes.
Ou seja, é como se ao nascermos já trouxéssemos um natural receio de uma separação e perda inevitáveis que um dia se concretizarão.
Isto, dependendo das variáveis individuais, leva ao surgimento de medos e angústias na coletividade humana.
Mesmo que a pessoa não pare para analisar tal situação e nem se dê conta de seus medos ligados a este momento, ela estará viva e ativa influenciando nossas vidas.

Uma das causas principais dos Transtornos de Pânico está associada à insegurança que esta sensação da impermanência provoca.
Por isso, a medida do apego humano estabelecerá o formato da reação ao fenômeno da morte: quanto mais apegado aos diversos aspectos da vida de encarnado mais o simbolismo da impermanência na morte estará atuante e passível de produzir sintomas patológicos. Quanto mais desapego, mais naturalidade na transição para a vida pós morte, menos formação de traumas ligados às perdas e afastamentos, mais harmonia e plenitude que se transferirão para as vidas seguintes.

João Carvalho Neto
Psicanalista, autor dos livros
"Psicanálise da alma" e "Casos de um divã transpessoal".
www.joaocarvalho.com.br

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