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segunda-feira, 30 de junho de 2014

A REENCARNAÇÃO:


A reencarnação é um processo complexo. Suas variáveis decorrem do nível espiritual de cada um, levando em conta as necessidades de aprendizagem não só do espírito que volta, mas também das pessoas com as quais ele irá conviver nesse período. Quando o espírito possui mais conhecimento, pode ajudar a programar sua próxima encarnação – mas sempre com a supervisão dos espíritos superiores.

Algumas vezes, ele pretende desenvolver algum lado seu que esteja dificultando seu progresso. Então, lhe é facultado reencarnar no meio de pessoas comas quais nunca tenha se relacionado antes, a fim de trocar conhecimento. Ao reencarnar, o espírito sabe que esquecerá do passado e sente-se inseguro com isso. Natural que queira ter, como pais, pessoas amigas de outras vidas, figuras nas quais confia. Mas é bom saber que isso só será possível se elas aceitarem a responsabilidade e se essa união favorecer o processo.

Reencarnar com pessoas com as quais o espírito tem afinidade é sempre muito bom, pois permite que, juntos, eles possam apoiar-se mutuamente e progredir. Tal oportunidade não é concedida a espírito que tenha prejudicado pessoas ou criado inimizades em outras vidas. Em casos assim, a reencarnação é compulsória e quase sempre ele terá de conviver na mesma família, exatamente em meio às pessoas com as quais se desentendeu.

É uma chance que a vida oferece para que ele conheça um pouco melhor seus desafetos e modifique sua maneira de se relacionar com eles. Então, os laços de parentesco servem, a princípio, para suavizar o confronto. A mesma oportunidade é dada aos espíritos que, apesar de terem feito muitos inimigos no passado, se arrependem.

Sentem remorso e necessidade de reparar seus erros. Aí, recebem a chance de programar, com o auxílio dos mentores, a reencarnação junto dos seus inimigos. Portanto, há, ainda no astral, um trabalho de aproximação entre eles, feito pelos por espíritos superiores, para que se entendam e corcordem em se relacionar de novo na Terra.

Às vezes, leva muito tempo para que eles aceitem e estejam prontos para essa nova encarnação. E, ainda assim, quando tudo está bem entre eles, podem surgir dificuldades práticas na concretização do projeto.

Em certos casos, a rejeição energética da futura mãe é tão grande que acaba se tornando uma gravidez de risco, que não chega a bom termo, sendo necessárias várias tentativas. Nesse caso, atuam também as energias do espírito reencarnante que, embora queira aproximar-se daquelas pessoas, reage instintivamente ao contato energético, que se torna insuportável para ele.

Pode acontecer que as pessoas com as quais o espírito se desentendeu no passado já a tenham perdoado - e aí elas estão livres, podendo seguir adiante sem precisar recebê-lo na família. Numa situação assim, pode reencarnar em meio a desconhecidos que precisem de ajuda. Ao ajudá-las, ele irá se libertar do remorso.

Quando o espírito progride, a noção da própria maldade lhe faz mal. Só poderá seguir adiante se conseguir livrar-se dela. Pois ninguém é vítima. Todos somos responsáveis pelas nossas escolhas. O respeito às leis cósmicas é fundamental para que nosso espírito prossiga na conquista do bem. Agir com inteligência é evitar sofrimento.



domingo, 22 de junho de 2014

PARA ONDE VAMOS DEPOIS DA MORTE?


É senso comum, pelo menos no Brasil, o pensamento de que veremos de novo, no mundo espiritual, os seres amados que partiram para o além-túmulo. Claro que as ideias de céu e de inferno complicam um pouco as coisas, quando o indivíduo nelas acredita. Afinal, como saber se determinado familiar se encontrará nas mesmas condições em que nos encontraremos logo após a morte?
O assunto foi tratado de forma objetiva, anos atrás, numa das edições da revista Veja, a mais importante publicação semanal de nosso País. A matéria referida discutiu qual deveria ser a resposta mais adequada à pergunta: “Para onde as pessoas vão depois que morrem?”.
A jornalista que assinou a reportagem disse que não passa de uma simplificação da tradição judaico-cristã responder, ante indagações desse tipo, que as pessoas mortas vão para o céu. E sugeriu que, se a pergunta for feita por uma criança maior de 8 anos, devemos dizer-lhe que quando uma pessoa morre seu corpo é colocado dentro de um caixão e enterrado, acrescentando à resposta a informação de que “ninguém sabe exatamente o que acontece depois da morte”.
Em seguida, a jornalista mencionou a resposta que uma professora de São Paulo deu ao filho que lhe perguntou se existe casa no céu. Eis a resposta da mãe: “Filho, nunca alguém que morreu voltou para contar como é lá no céu”. Comentário da jornalista: “Segundo os psicólogos, essa é uma resposta corretíssima. Não há mentira nela, nem fantasia. A morte deve ser encarada como algo tão natural quanto um nascimento”.
Que a morte deva ser encarada de forma natural não padece dúvida. A morte é, em verdade, tão somente uma mudança de estado, porquanto o que morre é o veículo físico de que a alma se vale enquanto ele lhe é útil. Morto o corpo, a alma se desvencilha dele e parte para uma nova experiência, não mais chumbada ao mundo corpóreo.
O que se critica no texto da jornalista referida é a ênfase que ela deu a duas informações equivocadas. A primeira: “não se sabe exatamente o que acontece depois da morte”. A segunda: “nunca alguém que morreu voltou para contar como é lá no céu”.


*


Este tema vem à tona no momento em que lembramos as tragédias que vitimaram tantas pessoas no início deste ano em várias partes do mundo, em decorrência de terremotos, deslizamento de terras e acidentes vários.
Diante da dor dessas perdas, é importante que todos nós e as pessoas envolvidas nesses tristes episódios lembremos que a morte não existe na forma como nós geralmente a encaramos. Nossos mortos queridos não desapareceram. Eles continuam a viver e nós os veremos de novo quando também ultrapassarmos os umbrais do além-túmulo.
Evidentemente, não nos cabe pedir que a jornalista a que nos referimos e o leitor amigo aceitem as informações contidas nas obras psicografadas por Francisco Cândido Xavier, que descrevem em minúcias a vida no mundo espiritual e as cidades que ali, como aqui, existem. Mas àquele que trabalha para uma publicação do porte da revista Veja não assiste o direito de ocultar do leitor as experiências feitas a respeito da morte por especialistas renomados de nossa época, como os doutores Raymond Moody e Elisabeth Kübler-Ross, cujas pesquisas tiveram como resultado a criação de uma nova ciência, a Tanatologia, que significa “estudo da morte”.
Médico, psicólogo e parapsicólogo nascido em Porterdale, Geórgia, Estados Unidos da América, Raymond Moody tornou-se mundialmente conhecido como autor de livros sobre a vida depois da morte e as experiências de quase-morte, um termo criado por ele próprio em 1975. Moody estudou filosofia na Universidade da Virgínia, onde obteve bacharelato em artes em 1961, mestrado em 1967 e posterior doutoramento em filosofia em 1969. Obteve também doutoramento em psicologia na Universidade da Geórgia Ocidental, onde se tornou professor nessa área. Em 1976, foi premiado com um doutoramento em medicina pela Faculdade de Medicina da Geórgia e em 1998 foi nomeado Mestre em Estudos da Consciência na Universidade de Nevada, Las Vegas. Seu livro mais vendido - Vida Depois da Vida - deu origem ao filme homônimo, que lhe valeu uma medalha de bronze na categoria Relações Humanas no Festival de cinema de Nova Iorque.
Elisabeth Kübler-Ross, psiquiatra suíça que faleceu em 2004, é autora do inovador livro On Death and Dying (Sobre a Morte e o Morrer), em que ela apresentou pela primeira vez o seu agora conhecido modelo Kübler-Ross. Eleita em 2007 para o National Women's Hall of Fame dos Estados Unidos, é autora de mais quatro livros: Morte – estágio final da evolução, Perguntas e respostas sobre a Morte e o Morrer, A morte: um amanhecer e A roda da vida: memórias do viver e do morrer.
Moody e Ross não foram, no entanto, os pioneiros no trato desse tema fora do âmbito religioso, ao qual se dedicaram, antes deles, pesquisadores renomados e insuspeitos, como Ernesto Bozzano, autor de A Crise da Morte, e Arthur Conan Doyle, que nos apresenta em seu livro History of the Spiritualism relatos e informações a respeito da imortalidade da alma e das condições da vida no além-túmulo.

domingo, 8 de junho de 2014

JOVEM DEIXA CARTA PARA PAIS ANTES DE MORRER DE CÂNCER- EMOCIONANTE!!!!




Yahoo Notícias - Athena Orchard (Foto: Reprodução / Facebook)



"A felicidade depende de nós mesmos. Talvez isto não seja sobre o final feliz, talvez seja sobre a história". A britânica Athena Orchard, 13 anos, escreveu essa frase antes de morrer vítima de um câncer raro nos ossos, conhecido como osteossarcoma.
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A forma positiva como a jovem enxergava o mundo foi descoberta recentemente por seu pai, Dean, que encontrou uma mensagem, com cerca de três mil palavras, escrita pela menina na parte de trás do espelho do quarto dela. "Ela nunca mencionou isso, mas é o tipo de coisa que ela faria. Ela era uma pessoa muito espiritual, tão inteligente. É tão comovente. Quando eu vi a mensagem pela primeira vez, fiquei surpreso. Comecei a ler, mas em pouco tempo eu tive que parar, porque era demais, era de partir o coração", conta ele.

O texto começou a ser escrito depois que a jovem recebeu o diagnóstico do câncer, que foi constatado após ela descobrir uma pequena protuberância na cabeça, em dezembro de 2013.

Caroline, mãe de Athena, disse em entrevista ao Daily Mail: "Nós sabíamos que Athena adorava escrever, que era parte de quem ela era. Isso a fazia feliz. Mas quando Dean [o pai de Athena] começou a ler, ele simplesmente explodiu em lágrimas quando chegou à parte sobre a doença. Ela era uma garota incrível, tão brilhante e tão forte. Ela sempre me surpreendeu. Ela sempre foi positiva, mesmo quando ela estava no hospital, ela estava cuidando de mim, certificando-se de que eu havia comido e me dizendo para não chorar".

A família, que vive na Inglaterra, agora compartilha a filosofia de vida da filha adolescente, na esperança de levar apoio e ideias positivas para vida de outras pessoas.

Leia alguns trechos da carta de Athena:
'A felicidade depende de nós mesmos. Talvez isto não seja sobre o final feliz, talvez seja sobre a história.
O próposito da vida é uma vida com propósito. A diferença entre o ordinário e extraordinário é apenas um pequeno 'extra'.
Felicidade é uma direção, não um destino. Obrigada por existir. Seja feliz, seja livre, acredite, seja eternamente jovem. Você sabe meu nome, não a minha história.
Vocês ouviram o que eu fiz, mas não o que eu passei. O amor é como um vidro, parece tão lindo, mas é fácil de quebrar.
O amor é raro, a vida é estranha, nada dura, e as pessoas mudam. Cada dia é especial, então aproveite ao máximo, você pode ter uma vida que termina amanhã por causa de uma doença, mas ainda pode aproveitar o máximo desse dia. A vida só é ruim se você torná-la ruim.
Se alguém te ama, então eles não deixarão você escapar, não importa o quão difícil é a situação. Lembre-se que a vida é cheia de altos e baixos.
Nunca desista de algo que você não pode passar um dia sem pensar. Eu quero ser a garota que faz com que os dias ruins melhorem e aquela que faz você dizer "minha vida mudou desde que a conheci".
O amor não é sobre o quanto você diz eu te amo. O amor é sobre o quanto você pode provar que é verdade. O amor é como o vento, você pode senti-lo, mas você não pode vê-lo. Estou esperando para me apaixonar por alguém para quem eu possa abrir meu coração.
O amor não é sobre quem você quer para passar o seu futuro ao seu lado, é sobre quem você não consegue imaginar viver sem. A vida é um jogo para todos, mas o amor é o único prêmio. Só eu posso me julgar.
Às vezes, o amor dói. Agora eu estou lutando comigo mesma. Eu posso sentir sua dor. Os sonhos são a minha realidade. Dói, mas está tudo bem, eu estou acostumada com isso.
Não se apresse para me julgar. Você só vê o que eu escolho mostrar a você, mas você não sabe a verdade. Eu só quero me divertir e ser feliz sem ser julgada.
Esta é a minha vida, e não a sua, não se preocupe com o que eu faço. As pessoas vão odiá-lo, avaliá-lo, quebrá-lo. Mas o quão forte você é, isso é o que faz você ser você!
Não há necessidade de chorar, porque eu sei que você estará ao meu lado'.

Informações: Daily Mail

domingo, 1 de junho de 2014

DEIXANDO O CORPO - JAMES VAN PRAAGH:







Deixando o corpo

Transcrevo esse trecho do livro "Espíritos entre nós" de James Van Praagh porque acho interessante como ele descreve a experiência da morte com base nos contatos dele com espíritos, pois ele tem a mediunidade desde a infância. Acredito que ao ler esse texto muitas pessoas vão ficar mais tranquilas em relação a partida de um ente querido, pois muitas ficam se perguntando se o familiar sofreu, ou sentiu dor no momento da transição. A intenção de compartilhar esse texto é somente levar conforto aos corações sofridos.

"A morte é o grande desconhecido. No decorrer da vida, nossas crenças religiosas e culturais nos fazem desenvolver tantas ideias preconcebidas sobre a morte que, quando o fim se aproxima, não temos um entendimento verdadeiro sobre esse grande acontecimento. Ainda que a experiência de morte de cada pessoa seja específica, posso dizer, com base em minha comunicação com os espíritos, que há uma incrível semelhança nessa transição.


Independentemente da forma de morte - homicídio, doença, acidente, suicídio ou velhice -, existe um fator constante que se repete. Ninguém sente dor ao morrer. Nunca me canso de repetir isso para as pessoas. Na verdade, é a ausência de dor que confunde muitos dos que acabaram de morrer, porque eles não percebem que se foram.



Ninguém fica sozinho na hora da morte. Quando saímos do corpo, nossos entes queridos que já faleceram vêm nos receber. Talvez tenham se passado vários anos desde que os vimos pela última vez, mas os laços afetivos que nos uniam na Terra continuam muito presentes do outro lado.


Na hora da morte, muitos têm a sensação de estarem cercados de luz brilhante e de serem puxados através de um túnel. As pessoas descrevem essa luz como sendo Deus ou um ser que tudo sabe. Algumas sentem a luz é pura paz, alegria e amor. Em vez da luz, alguns espíritos falam de gloriosas cores celestiais, diferentes de tudo o que já viram.


Há uma imediata sensação de não existirem mais os limites do corpo físico. A vida anterior simplesmente desaparece, e é substituída pela consciência de uma "renovação" de vida.


Finalmente, quando estamos às portas da morte, parece haver uma imediata alteração de tempo-espaço. Os espíritos habitam uma dimensão atemporal, etérea e transparente. O tempo na Terra continua a passar, mas para o espírito tudo acontece no agora.


(...) É incrível como ficamos apegados aos nossos estados emocionais e mentais. Culpa, raiva e ressentimento mantêm nossas almas em prisões auto-impostas, mesmo depois da morte. Para que possamos seguir adiante, devemos aprender a perdoar os outros e a nós mesmos.

O período que é vivido na Terra serve para o aprendizado. Do ponto de vista espiritual, tudo o que se espera de nós é que amemos a nós mesmos, não de forma narcisista, mas nos valorizando por sermos seres espirituais. Estamos aqui para fazer o melhor que pudermos e para tratar os outros com compaixão e bondade. O nível humano é uma grande escola onde nossas almas podem aprender e crescer, se formos capazes de compreender isso, nossa transição para o outro lado será fácil e alegre.

Com o tempo, espíritos presos à Terra acabam esgotando todos os seus desejos terrenos e passam a ter vontade de experimentar algo mais. Isso acontece quando já estão prontos para passar para dimensões espirituais e mentais mais elevadas".

(Trecho extraído do livro Espíritos entre nós de James Van Praagh)

Imagem pesquisada na web, havendo direitos autorais, favor nos avisar para darmos os devidos créditos ou a retirarmos do blog.

Fonte: http://toquedoanjo.blogspot.com.br/2014/06/deixando-o-corpo.html

http://aumagic.blogspot.pt/

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