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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

MENSAGEM DE NATAL PARA QUEM NÃO TEM MAIS SEUS ENTES QUERIDOS PRESENTES...



NATAL, é festa de família.

Que estranho ter uma data para comemorarmos se nem todos estão mais juntos para no Natal.

Que estranho fechar os olhos e lembrar-me do dia em que me disseram que nunca mais veria meu filho, minha mãe, meu marido…

Muita gente não gosta mais do Natal porque é em ceias e festas que se faz mais presente a ausência dos entes queridos. Há uma dissonância entre a tristeza interior e os estímulos externos, que ditam que você deve estar alegre.

Mas, é preciso sobreviver bem nestas datas.

Em épocas como o Natal, com suas reuniões de família, se avivam as lembranças de forma aguda e é normal sentir uma enxurrada de emoções e sentimentos diante dessa situação.

Qualquer luto é uma reação natural. Trata-se de uma forma de adaptação que segue um processo de desapego, de despedida de alguém que se foi.

Viver o processo de luto é saudável, não é uma patologia, mas sim uma fase normal de adaptação.

Nunca se está suficientemente preparado para a morte de um ente querido. O primeiro ano é o pior, sobretudo com o primeiro Natal e outras datas relacionadas à pessoa perdida. O melhor é normalizar a situação e tentar fazer com que o ausente continue ocupando um lugar na família, ainda que seja de outra maneira.

Não existe uma receita única para os que perderam um ente querido porque cada perda é distinta, e cada um mostra, oculta ou sente a dor de uma forma diferente

Buscar apoio entre parentes e amigos ou terapeutas, estabelecer novos rituais e permitir que aflorem as emoções são algumas das recomendações dadas pelos especialistas para sobreviver a certas datas.

FONTE: GRUPO CASULO - www.grupocasulo.org

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

REFLEXÃO INADIÁVEL - MORTE:





MORTE



Sendo a mente o espelho da vida, entenderemos sem dificuldade que, na morte, lhe prevalecem na face as imagens mais profundamente ínsculpidas por nosso desejo, à custa da reflexão reiterada, de modo intenso. Guardando o pensamento — plasma fluídico — a precisa faculdade de substancializar suas próprias criações, imprimindo-lhes vitalidade e movimento temporários, a maioria das criaturas terrestres, na transição do sepulcro, é naturalmente obcecada pelos quadros da própria imaginação, aprisionada a fenômenos alucinatórios, qual acontece no sono comum, dentro do qual, na maioria das circunstâncias, a individualidade reencarnada, em vez de retirar-se do aparelho físico, descansa em conexão com ele mesmo, sofrendo os reflexos das sensações primárias a que ainda se ajusta.
Todos os círculos da existência, para se adaptarem aos processos da educação, necessitam do hábito, porque todas as conquistas do espírito se efetuam na base de lições recapituladas.
As classes são vastos setores de trabalho específico, plasmando, por intermédio de longa repercussão, os objetivos que lhes são peculiares naqueles que as compõem.
É assim que o jovem destinado a essa ou àquela carreira é submetido, nos bancos escolares, a determinadas disciplinas, incluindo a experiência anterior dos orientadores que lhe precederam os passos na senda profissional escolhida.
O futuro militar aprenderá, desde cedo, a manejar os instrumentos de guerra, cultuando as instruções dos grandes chefes de estratégia, e o médico porvindouro deverá repetir, por anos sucessivos, os ensinos e experimentos dos especialistas, antes do juramento hipocrático.
Em todas as escolas de formação, vemos professores ajustando a infância, a mocidade e a madureza aos princípios consagrados, nesse ou naquele ramo de estudo, fixando-lhes personalidade particular para determinados fins, sobre o alicerce da reflexão mental sistemática, em forma de lições persistentes e progressivas.
Um diploma universitário é, no fundo, o pergaminho confirmativo do tempo de recapitulações indispensáveis ao domínio do aprendiz em certo campo de conhecimento para efeito de serviço nas linhas da coletividade.
Segundo o mesmo principio, a morte nos confere a certidão das experiências repetidas a que nos adaptamos, de vez que cada espírito, mais ou menos, se transforma naquilo que imagina.

É deste modo que ela, a morte, extrai a soma de nosso conteúdo mental, compelindo-nos a viver, transitoriamente, dentro dele. Se esse conteúdo é o bem, teremos a nossa parcela de céu, correspondente ao melhor da construção que efetuamos em nós, e se esse conteúdo é o mal estaremos necessariamente detidos na parcela de inferno que corresponda aos males de nossa autoria, até que se extinga o inferno de purgação merecida, criado por nós mesmos na intimidade da consciência.
Tudo o que foge à lei do amor e do progresso, sem a renovação e a sublimação por bases, gera o enquistamento mental, que nada mais é que a produção de nossos reflexos pessoais acumulados e sem valor na circulação do bem comum, consubstanciando as idéias fixas em que passamos a respirar depois do túmulo, à feição de loucos autênticos, por nos situarmos distantes da realidade fundamental.
É por esta razão que morrer significa penetrar mais profundamente no mundo de nós mesmos, consumindo longo tempo em despir a túnica de nossos reflexos menos felizes, metamorfoseados em região alucinatória decorrente do nosso monoideísmo na sombra, ou transferindo-nos simplesmente de plano, melhorando o clima de nossos reflexos ajustados ao bem, avançando em degraus consequentes para novos horizontes de ascensão e de luz.

EMMANUEL
(Pensamento e Vida, 29, FCXavier)

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

O CASO DE REENCARNAÇÃO CONFIRMADO POR GANDHI.




Em Nova Delhi, na Índia, durante os anos 30, uma garota chamada Shanti Devi alegou conhecer alguns detalhes de sua vida passada. O caso foi tão convincente que o próprio Mahatma Gandhi criou uma comissão para investigar o caso.

De acordo com os documentos da investigação, quando Shanti tinha quatro anos, ela revelou a seus pais que já havia vivido em Mathura, a 145 quilômetros da casa de sua família em Nova Delhi, onde tinha um marido. Ela também alegou que havia morrido dez dias depois de dar à luz a uma criança. Além disso, quando foi entrevistada por seus professores,Shanti usou palavras do dialeto de Mathura e mencionou que o nome de seu antigo marido era Kedar Nath. Curiosamente, o diretor da escola fez sua própria pesquisa e descobriu que de fato havia um Kedar Nath em Mathura que perdeu a esposa, Lugdi Dev, alguns dias depois de dar a luz a um filho.

Quando o homem soube da história, ele viajou até Delhi com seu filho, mas fingiu que se tratava, na verdade, do seu irmão, como um teste para Shanti. A garota, no entanto, imediatamente reconheceu tanto Kedar quanto seu filho. Na verdade, ela foi capaz de revelar detalhes íntimos da vida de Kedar com Lugdi, incluindo como Kedar não conseguiu manter sua palavra em promessas que fez para sua esposa em seu leito de morte. Como resultado, tanto Kedar e a comissão formada por Gandhi estavam convencidos de que Lugdi Devi tinha sido realmente encarnada através de Shanti.

FONTE: ESPIRITBOOK

FILHAS MORTAS RENASCIDAS COMO GÊMEAS!




Em cinco de maio de 1957, Joanna (11) e Jacqueline (6), filhas dos Pollock, um casal de Hexham, na Inglaterra, estava brincando na calçada quando foram fatalmente atropleadas por um carro. No ano seguinte, a mãe das garotas engravidou, e seu marido disse a ela que, em uma visão, viu suas duas filhas mortas renascerem como gêmeas. A mulher foi cética sobre a profecia, e ela duvidou ainda mais quando seu ginecolista confirmou que ela estava esperando apenas um filho. No entanto, em 4 de outubro de 1958, Sr. Pollock confirmou que estava certo quando sua mulher deu a luz a duas gêmeas, Gillian e Jennifer.

Imediatamente, Sr. Pollock percebeu que Jennifer possuía uma cicatriz acima de sua sobrancelha direita, que era exatamente a mesma marca que Jacqueline tinha. Além disso, Jennifer também tinha uma marca de nascença em seu quadril, exatamente como Jacqueline. Na verdade, quandos as gêmeas foram trazidas de volta para Hexham, antes mesmo de conhecer a cidade, as garotas já pareciam conhecer todos os lugares onde as garotas mortas costumavam ir.

A sra. Pollock ainda não estava convencida, mas sua descrença acabou quando as gêmeas viram brinquedos das irmãs falecidas e foram capazes de identificá-los pelos nomes exatos que Joanna e Jacqueline lhes deram.

Fonte: Espiritbook

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

CARTA A UMA MÃE QUE VIU A PARTIDA SEU FILHO PARA O ALÉM.




Mãezinha querida... Seu coração está em pedaços... Não há dor maior do que a perda de um filho... Aprendemos a amá-los de uma forma tão grandiosa, tão completa, que não conseguimos mais enxergar o mundo sem a sua presença ao nosso lado. Descobrimos um tipo de amor que nos faz crescer e nos faz amar a vida como nunca antes havíamos amado. E subitamente são levados... Aos poucos meses, nos primeiros anos... Ou um pouco mais tarde. Levados de nosso regaço através da morte tão cruel.
Mãezinha querida... Seu coração pede consolo, pede uma razão para continuar vivendo...


E esta razão estará sempre em seu amor por eles. Primeiramente pelo amor aos que ficaram e respiram também o ar de seu amar: filhinhos, esposo, pais, amigos queridos.

Mas também pelo amor aos que partiram porque, mãezinha querida, eles continuam a existir e a amá-la como antes o faziam.

A morte não mata o Espírito e também não mata o amor.

“Um pai, uma mãe, nunca deveriam enterrar seus filhos” – diz o pensamento popular, fazendo menção à ordem natural da vida para os que deveriam partir antes.

Porém, a verdade é que você não enterrou seu filhinho, mãe: o que ali foi deixado sob a terra era apenas sua vestimenta corporal para esta breve encarnação.
Seu filho, sua filha continuam existindo. E todo amor que construíram no aconchego de seu lar não foi perdido: será a semente de um novo amanhã, quando voltarão a se encontrar.

Os planos maiores do Universo – ainda desconhecidos por nós – definiram que precisavam ir mais cedo, por razões especiais.

Voltaram para a verdadeira vida, o mundo espiritual, onde estão recebendo todo auxílio necessário para que sejam bem recepcionados em sua nova realidade.

Deus está com seus filhos nos braços, mãezinha.Segura-os através de seus tantos trabalhadores do bem, que estão encarregados de receber as almas após a desencarnação.

Você não perdeu seus filhos, embora a realidade pareça mostrar isso diariamente, pelo buraco que suas ausências na Terra deixaram.
Não... Você não perdeu seus filhos. A desencarnação é apenas o final de uma etapa e começo de outra.

Não perdemos as pessoas, assim como não se perde o amor semeado no coração.

Quando a saudade apertar e o ar parecer faltar, lembre, mãezinha, dos momentos felizes com eles, lembre de abraçá-los com carinho em suas orações aos céus.

Eles receberão seu abraço e ficarão felizes por saber que em sua alma não há revolta, não há ódio ou rancor, há apenas a natural e saudável saudade.
Através da oração você poderá manter um contato constante com eles, pois a prece une os “dois mundos”.

Diga que os ama muito, que sente falta, é certo, e que é este amor que lhe sustenta os dias na Terra, esperando o sonhado momento do reencontro.
Mãezinha querida... Você não está sozinha neste momento difícil: Deus está com você. Conte com Ele.

MOMENTO ESPÍRITA

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

ESPÍRITOS PRESOS Á TERRA:






Pode uma alma, após a morte, permanecer presa à Terra?

Sim, pode. Isso acontece muitas vezes. As almas presas à Terra são pessoas que, após a morte, não conseguiram desligar-se dos seus corpos físicos e da vida que levavam. Eles permanecem envolvidos pelo magnetismo terrestre, presos ao nivel da crosta planetária, e não conseguem se desprender do apego à existência que já se encerrou. Geralmente eles acreditam ainda estar vivos, e não entendem por que as pessoas não falam mais com eles. Essas almas possuem um acesso bem fácil aos encarnados, e podem mesmo se ligar psiquicamente a eles. Com isso, eles atrasam sua entrada nos planos mais sutis e permanecem em estado de perturbação e sofrimento.

O médium mineiro Franciso Cândido Xavier diz o seguinte: Quando o corpo é reclamado pelo sepulcro, o espírito volta à pátria de origem, e, como a natureza não dá saltos, as almas que alimentam aspirações puramente terrestres continuam no ambiente do mundo, embora sem o revestimento do corpo carnal.

É possível a alma evoluir nesse estado de prisão?

A evolução encontra-se em todos os estados e condições, mas pode-se dizer que ela é insignificante quando a alma está presa à Terra. O ser desencarnado atrasa muito seu desenvolvimento espiritual, fica quase que estagnado; é como se ele ficasse congelado ou cristalizado dentro dos parâmetros de mente e comportamento. Nesse sentido, eles tendem a repetir estereotipadamente os padrões da última personalidade e também do momento da transição. Por exemplo, um rapaz morre num acidente de carro e fica chamando pelos seus pais. Ele pode ficar invocando a presença dos pais por períodos bem longos, sem perceber que sofreu um acidente e não possui mais corpo físico. Também contribui consideravelmente para a prisão no plano da Terra uma morte rápida e trágica. A alma não tem tempo de perceber o que ocorreu e pode ficar confusa com o impacto da súbita transição.

O que uma alma faz quando fica presa à Terra?

Algumas vezes ela tenta realizar as mesmas atividades de quando estava encarnada; outras vezes fica próxima de parentes e amigos, tentando um contato. Em outras situações, como já dissemos, ela fica repetindo os mesmos padrões de ação e comportamento de sua última existência. Em casos não tão raros, ela fica perambulando por locais que lhe foram familiares em vida ou peregrina por locais desconhecidos. Quando isso ocorre, na maioria das vezes ela acaba se conectando com um encarnado, e participa de seus prazeres e de sua vida. Sem que o encarnado se dê conta, ela pode guiar seus pensamentos, desejos e até as principais escolhas de sua vida. Porém, o mais grave é a vampirização de energias vitais que se processa nessa conexão psíquica entre ambos. A alma presa à Terra necessita da vitalidade de pessoas para se manter no nível da crosta terrestre. Na maioria das vezes, suga as energias sem perceber o prejuízo que lhes causa.

Podeis enumerar um outro motivo da alma permanecer presa a Terra?

Geralmente, o ceticismo extremo ou mesmo o dogmatismo religioso podem ser a causa do aprisionamento. Os céticos conservaram ao longo da vida arraigadas concepções sobre a inexistência da vida após a morte, e, ao se deparar com uma realidade que negaram ao longo da existência corpórea, eles se recusam a enxergar sua nova condição. Não acreditam que possam estar mortos e ainda assim vivendo, pois sempre guardaram uma inquebrantável convicção que a morte é o encerramento definitivo da existência humana.

Os céticos da vida após a morte podem experimentar duas condições mais gerais: a primeira é um estado de perturbação pós-morte, uma firme negação de sua nova condição, o que gera confusão e até desespero. Por outro lado, os céticos podem unir-se a outros céticos, numa experiência coletiva, e podem acreditar que foram transladados para outro mundo, um local estranho que eles não sabe como chegaram ali, mas creem ainda estar vivos.

O mesmo ocorre com os fanáticos religiosos; a ortodoxia, o sectarismo e o dogmatismo são grandes entraves a visão da realidade pós-morte. O religioso fundamentalista crê firmemente que, caso estivesse mesmo morto, deveria estar agora nos céu, no reino de Deus que sempre almejou em sua passagem pela Terra. Ele acreditava na sua salvação, e não pode admitir que, após a morte, ele não fosse recebido pelo ícone do seu culto. Essa prisão é fato corrente para um número significativo de religiosos fanáticos, aprisionados em suas próprias concepções cristalizadas.

Por outro lado, ele pode encontrar-se frente a frente com suas convicções religiosas, que nada mais são do que suas próprias criações mentais produzidas quando encarnados. Ele pode envolver-se nessa ilusão de suas formas de pensamento e viver de acordo com elas. Porém, isso possui algo de providencial, pois a vida após a morte seria algo doloroso demais se as almas não pudessem, de certa forma, adaptar suas crenças ao novo ambiente e viver de conformidade com eles, caso ainda não estejam prontos para uma comunhão com estados sutis mais reais.

Há outros motivos para a fixação no nível da crosta terrestre?

Sim, esses motivos variam conforme a individualidade de cada alma. Mas existem motivos gerais a se considerar:

1 - Não cumpriram seu roteiro kármico (proposta encarnatória).

2 - Suicidaram-se e deixaram assuntos inacabados.

3 - Possuíam extremo apego a Terra e aos desejos materiais.

4 - Viciaram-se em álcool, fumo, comida, sexo, lazer, prazeres diversos.

5 - Tinham medo de morrer e após o desencarne continuaram negando a morte.

6 - Dificuldade de aceitarem que passaram pela transição e não têm mais corpo físico.

7 - Morte súbita (os espíritos não tiveram tempo de perceber que morreram).

8 - Ódio e vingança a algum desafeto.

9 - Apego a entes queridos ou a pessoas próximas.

10 - Ceticismo fortemente arraigado.

11 - Morte após deficiências mentais ou transtornos psíquicos graves.

Que dizer sobre as estórias sobre espíritos aprisionados em locais específicos?

Essas estórias podem ser reais. Alguns espíritos podem fixar-se em lugares em que eram muito afeiçoados durante a sua vida. Muitos ficam presos a sua própria residência; outros aos lugares onde ocorreu sua transição; outros ainda se unem a outras almas que escolhem um local propício a sua permanência. Esse é o fundamento das chamadas “casas mal assombradas”, que reúnem grande número de almas perdidas e presas em locais específicos. Ocorre com certa frequencia uma ligação psíquica entre a alma recem-desencarnada e pessoas que compraram o imóvel onde a alma passou a maior parte de sua vida.

Disseste que uma alma pode ficar presa à Terra em decorrência do ódio a desafetos. Podeis explicar melhor?

Enquanto o ódio aprisiona, o amor liberta. No Novo Testamento está escrito: Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama a seu irmão permanece na morte. (João 3: 14). Isso significa que, aqueles que não amam, permanecem presos no ódio e aprisionados no nível terrestre após o passamento. Não é possível neutralizar o ódio com o esquecimento, pois em épocas futuras esse ódio regressará numa outra roupagem, numa outra forma de manifestação. O ódio só pode ser dissipado com amor e o perdão. O amor vem da consciência de que todos nós estamos interligados, que somos uma mesma família universal e estamos numa mesma missão cósmica; todos somos almas ainda inferiores, dependentes, ignorantes e limitadas. Compreender isto é uma forma de libertação de todo o ódio. Devemos também compreender que ninguém pode nos tirar nada, nem destruir qualquer de nossos bens sem a nossa participação. Nosso corpo pode ser queimado, torturado, destroçado e morto; mas nossa alma só sera tocada se assim permitirmos. Esse foi o caso de Jesus: enquanto o corpo físico e a personalidade humana de Jesus estavam sofrendo dores lancinantes na cruz, sua alma, seu espírito imortal estava completamente ausente e invulnerável a mortificação de sua carne. Ele assistia tudo de fora, sem se envolver no sofrimento que lhe acometera. As maiores maldades podem ser realizadas conosco, mas uma alma de luz, um ser mais evoluído, não pode ser atingido, pois ele sabe que não é matéria, não é esse ego nem essa personalidade; ele é algo infinitamente maior e que não pode jamais ser destruído. O espírito é indestrutível, é perene; vive para sempre e não é subjugado pelo caráter transitório da matéria e do mundo da manifestação. As almas que carregam o ódio dentro de si invariavelmente se prendem nos liames da matéria e podem permanecer longos períodos esperando para consumar sua vingança. Ela desconhece que estará tão presa e ficará tão mal quanto aquele que deseja prejudicar.

Almas de luz não poderiam resgata-las se assim desejassem?

Já dissemos que uma alma pode fixar-se em seus pensamentos, imagens mentais e padrões após a morte. Pois bem, quando ela fica nesse estado, a comunicação com o que está a sua volta é perdida. Ela está tão envolvida por uma autohipnose, tão cristalizada dentro de suas repetições, está de tal forma mergulhada em suas tendências, criando ilusões atrás de ilusões, que seu pensamento e percepção ficam girando em torno de si mesmo. Dessa forma, ela se fecha em seu mundo psíquico e não entra em contato e nem enxerga o que está ao seu redor. Quando é este o caso, as almas de luz sequer conseguem chegar até ela. Muitas vezes, esse resgate, caso ocorresse, seria uma violação de seu livre arbítrio. Se a alma ainda deseja estar naquele nível, uma alma mais evoluída não poderia contrariar sua própria vontade, mesmo que ela esteja seguindo um caminho que lhe seja prejudicial. O mesmo ocorre na Terra.

Quando uma alma não fica presa à Terra, qual será o seu destino?

O grau de densidade de seu corpo etérico diminui, conforme ela vai se desvinculando de sua existência física. Os resíduos de materialidade do seu antigo corpo físico vão se dissolvendo, e ela aceita sua nova condição vibratória. Ela deixa para trás sua última vida, sem apego, assimilando as lições que necessita, revendo seus erros e compreendendo o que precisa fazer para melhorar-se. Conforme o tempo vai passando, seus níveis de maior densidade e materialidade vão sendo dissipados. Ela vai descartando os envoltórios menos pesados e adquirindo outros mais sutis. Muitas tendências grosseiras vão sendo depostas na matéria primordial de seu nível, e isso a permite ascender a planos mais sutis.

Tendo em vista essas considerações, podemos concluir que os contos e estórias sobre obsessões e possessões são reais, e não mera fantasia?

Sim, são reais e podem estimular a formação de diversos males ao ser humano.

Podeis nos dar exemplos desses males causados pela ligação psíquica entre as almas presas a Terra e os encarnados?

As repercussões desse processo são bem numerosas, mas podemos citar os prejuízos mais gerais:

Sintomas físicos: doenças, dores, mal estar, náusea, dor na nuca, enjôo, arrepios, tontura, cansaço excessivo, estafa.

Problemas mentais: problemas de memória, desatenção, dissociação, falta de clareza, embotamento, parada do pensamento, confusão mental, ideias suicidas, despersonalização, pesadelos recorrentes, alucinações auditivas e visuais.

Descontrole emocional: ansiedade, angústia, medo, irritação, depressão, tristeza, choro sem causa aparente, impulsividade.

Inclinação às drogas: abuso de álcool, maconha, tabaco, drogas injetáveis, remédios.

Problemas com peso: Pelo estímulo à compulsão pela comida ou à perda de apetite, como obesidade, anorexia, bulimia.

Problemas de relacionamento: timidez, fobia social, introversão, dificuldade de comunicação.

Problemas sexuais: falta ou excesso de desejo sexual.

Fechamento dos caminhos: tudo parece dar errado, oportunidades não aparecem, dificuldade de expressar nosso potencial.



Autor: Hugo Lapa

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

LOCAIS PARA ONDE SÃO LEVADOS OS DESENCARNADOS




Cada espírito que desencarna é levado para um lugar diferente, que está em sintonia com o seu grau de evolução e com a sua conduta durante a vida. Para os espíritos medianos o processo é de encaminhamento aos Postos de Socorro e depois eles são levados para o ambiente que se vinculam por afinidades familiares ou de trabalho. Para os que tiveram uma vida desregrada, prejudicando outras pessoas e a si próprio, é necessário um período mais ou menos curto em zonas inferiores do Astral,que André Luiz chama no livro nosso lar de Umbral. Nesses ambientes, habitados por espíritos que se entregaram as energias animais, o tempo se responsabiliza por trazer à tona os erros cometidos, fazendo-o refletir, revoltando-se ou se culpando ele vai aos poucos drenando as energias e se preparando para habitar esferas de vibração superior ou reencarnar. Retiramos o trecho abaixo do livro Evolução em Dois Mundos, de André Luiz, onde o nosso querido amigo espiritual fala de forma clara e objetiva sobre o Astral Inferior, seus objetivos e sua necessidade, com vista a recuperação do espírito. "As vítimas do remorso padecem, assim, por tempo correspondente às necessidades de reajuste, larga internação em zonas compatíveis com o estado espiritual que demonstram. Além-túmulo, no entanto, o estabelecimento depurativo como que reúne em si os Órgãos de repressão e de cura, porquanto as consciências empedernidas aí se congregam às consciências enfermas, na comunhão dolorosa, mas necessária, em que o mal é defrontado pelo próprio mal, a fim de que, em se examinando nos semelhantes, esmoreça por si na faina destruidora em que se desmanda. É assim que as Inteligências ainda perversas se transformam em instrumentos reeducativos daquelas que começam a despertar, pela dor do arrependimento, para a imprescindível restauração. O inferno, dessa maneira, no clima espiritual das várias nações do Globo, pode ser tido na conta de imenso cárcere-hospital..".

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A VIDA CONTINUA, NÃO EXISTE MORTE!




Considerando as convenções estabelecidas em nosso trato com os amigos encarnados, de quando em quando nos referimos à vida espiritual utilizando a palavra “morte” nessa ou naquela sentença de conversação usual. No entanto, é imprescindível entendê-la, não por cessação e sim por atividade transformadora da vida.

Espiritualmente falando, apenas conhecemos um gênero temível de morte - a da consciência denegrida no mal, torturada de remorso ou paralítica nos despenhadeiros que marginam a estrada da insensatez e do crime.

É chegada a época de reconhecermos que todos somos vivos na Criação Eterna. Em virtude de tardar semelhante conhecimento nos homens, é que se verificam grandes erros.

Em razão disso, a Igreja Católica Romana criou, em sua teologia, um céu e um inferno artificiais; diversas coletividades das organizações evangélicas protestantes apegam-se à letra, crentes de que o corpo, vestimenta material do Espírito, ressurgirá um dia dos sepulcros, violando os princípios da Natureza, e inúmeros espiritistas nos têm como fantasmas de laboratório ou formas esvoaçantes, vagas e aéreas, errando indefinidamente.

Quem passa pela sepultura prossegue trabalhando e, aqui, quanto aí, só existe desordem para o desordeiro.

Na Crosta da Terra ou além de seus círculos, permanecemos vivos invariavelmente.

Não te esqueças, pois, de que os desencarnados não são magos, nem adivinhos.

São irmãos que continuam na luta de aprimoramento.

Encontramos a morte tão-somente nos caminhos do mal, onde as sombras impedem a visão gloriosa da vida.

Guardemos a lição do Evangelho e jamais esqueçamos que Nosso Pai é Deus dos vivos imortais.

Por: Emmanuel - Livro: “Pão Nosso” - Psicografia: Chico Xavier

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