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domingo, 31 de maio de 2020

"MARIA, TRAZENDO CONFORTO ESPIRITUAL ÁS MÃOS:



Vidência:

Maria de Nazareth se projeta até nós. Ela chega muito simples e dá um abraço carinhoso em todas.

Capto as palavras seguintes:


Filhas amadas,

Eu vos saúdo em nome do Adorado Filho Jesus!

Filhas, vindes percorrendo o estreito caminho das provas e tendes superado a todas com muita confiança, fé e trabalho.

As mães que vivem na Terra, neste momento, por todo planeta vem dando provas de amor e fé, pois aspérrimas são as provas enfrentadas por todas as mães encarnadas.

O desequilíbrio generaliza-se e principalmente os jovens e as crianças, frágeis que são, em sua estrutura física e espiritual, carregando passado extremamente culposo, têm infligido às suas pobres mães sofrimentos acerbos.

Mães do mundo inteiro uni-vos, corações e mentes no Amor do Cristo que vela por todos.

As provas são duras, árduas, mas lutai contra a descrença e a rebeldia. Vossos espíritos possuem a força necessária para enfrentardes as lutas, basta que para isso envieis um pensamento ao Alto, uma prece que seja, pois é o vosso brado de socorro o meio de haurirdes forças para continuardes a viver.

Não desanimeis jamais, ante os sofrimentos impostos por vossos filhos. Lembrai que a carne provém da carne, mas que o espírito é individualidade, partida de Deus, Pai Criador.

Os sofrimentos que viveis, caso superados com extrema fé e confiança no Altíssimo, tornará limpa vossa túnica manchada de iniquidades.

O Filho Adorado sofreu sem pecados; vossos filhos, queridos irmãs e vós mesmas, sofreis para retirar os vossos pecados.

Jesus nos ama, incondicionalmente, hoje e por todo o sempre.

Vossa irmã em Cristo

Maria

GESH - Festival de Wesak - Pedra Azul, ES - Brasil
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quarta-feira, 18 de março de 2020

1 MINUTO DE ORAÇÃO



1 MINUTO DE ORAÇÃO

Nota Stela - repassando o que recebi.... achei excelente esta ação, pois a união faz a força!

● Nunca tivemos tanta insegurança no dia a dia, um mundo tão sofrido pela opressão de tantos governos, por tantos vícios, crimes, corrupção, violência, abuso e medo pelo futuro de nossos jovens. (e agora o coronavírus...)

● Trago para vocês uma ideia sensacional e extraordinária:

Durante a Segunda Guerra Mundial, um conselheiro do Primeiro Ministro Winston Churchill organizou um grupo de pessoas para que, a uma hora determinada, todas as noites, parassem o que estivessem fazendo para orar de forma coletiva pela paz, pela segurança e pelas pessoas na Inglaterra.


● Assim fizeram todos os dias, e era como se a cidade ficasse em suspenso, tal era o poder da oração.

● Teve um efeito tão assombroso que, em pouco tempo, cessaram os bombardeios!!

● Estamos agora nos organizando de novo, um grupo de pessoas de diferentes nacionalidades, para orar durante um minuto pela segurança de nossos países, para o fim dos problemas que nos oprimem e angustiam e para que Deus guie as decisões de nossos governantes.

● Vamos nos encontrar nos seguintes horários:

Espanha 16:00 h

Ilhas Canárias 15:00 h

Costa Rica 20:00 h

Colômbia 19:00 h

Nicarágua 20:00 h

Equador 19:00 h

Guatemala 20:00 h

México 20:00 h

Panamá 19:00 h

Honduras 18:00 h

El Salvador 20:00 h

Venezuela 18:00 h

Uruguai 17:00 h

Paraguai 17:00 h

Brasil 18:00 h

Argentina 17:00 h

Chile 17:00 h

● Peço a vocês, por favor, que se unam a esta campanha.

● Vamos nos deter por um minuto todos os dias, nos horários indicados, e pedir pela paz no mundo, para que terminem os conflitos e se restabeleça a tranquilidade a todas as nações do mundo e para que as famílias busquem em Deus sua segurança e salvação.

● Se entendêssemos o enorme poder da oração ficaríamos assombrados!!!

● Se você puder encaminhar este pedido a seus contatos podemos conseguir um milagre com nossa oração.

● Coloque o alarme do seu celular para todos os dias 18:00 - orar 1 minuto pela paz 🙏

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Formatação - DE CORAÇÃO A CORAÇÃO
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Informações e Agendamentos para Mesa Quântica Estelar - lecocqmuller@gmail.com
Grata Nilda!

LUZ!
STELA

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

“SOCORRO E AMPARO AOS SOFREDORES DO ALÉM TÚMULO!"



Paz e bondade em vossos corações!

Estamos irmanados, plano físico e espiritual desta Casa (GESJ), na assistência, no socorro e no amparo aos sofredores de Além-Túmulo!

Têm aportado, no plano espiritual, milhares de almas desesperadas, vítimas das mortes violentas, coletivas, previstas para essa hora. E com o caos aumentado cada vez mais no plano físico, este número será cada vez maior, num crescente programado e previsto para o Apocalipse.

Vós, que sois os obreiros do Senhor, labutando no despertamento das criaturas do Além, preparai-vos ainda mais para atender aos desesperados e desequilibrados, os irmãos do plano invisível, que vos chegam nos trabalhos de desobsessão.

Recebei-os qual ente mais querido, necessitado de palavra amiga e fraterna para que sua mente retorne ao equilíbrio; uma claridade para a escuridão que os envolve.

Esclarecei-os com fraternidade e amor, em nome de Jesus, pois somente assim alcançareis êxito no despertar das consciências adormecidas para a Luz, ignorantes da sua real situação de espíritos livres do casulo de carne, prisioneiros dos crimes e delitos perpetrados contra o próximo, presos a clichês mentais de ódio e vingança, dores e sofrimentos.

Recebei o espirito carente nas sessões mediúnicas com amor e caridade, vertendo de vós o cálice amoroso da fraternidade com Jesus.

Jesus abençoe vosso esforço.

Paz e amor.

Emmanuel

GESH - Vitória, ES - Brasil
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terça-feira, 25 de dezembro de 2018

O NATAL E O ANO NOVO PARA O ENLUTADO





O NATAL E O ANO NOVO PARA O ENLUTADO

“O que a memória ama fica eterno. Te amo com a memória, imperecível”. (Adélia Prado)

Estamos vivenciando uma das épocas mais significativas do ano. O Natal e o Ano Novo são, para a maioria das pessoas que vivem no ocidente, um momento de estar com a família e com amigos queridos. Não podemos esquecer que a essência do Natal está justamente no partilhar de afetos com aqueles que amamos.

Contudo, o Natal, mais especificamente, também pode ser um momento desconcertante e dificílimo de ser vivenciado, principalmente para as famílias que sofreram a perda, recente ou não, de um ente querido, pois esta época também é de nostalgia e recordações. Podemos ser invadidos por uma enxurrada de emoções e sentimentos diante da ausência de alguém que amamos. Também não podemos nos esquecer de que há pessoas que morrem, infelizmente, durante o Natal e no Ano Novo.

Muitas vezes, familiares e amigos das pessoas que sofreram uma perda não tem certeza de como agir ou o que dizer para apoiar alguém em processo de luto. Nestes momentos, surgem perguntas tais como: Como vou lidar com isso? Como devo agir?

O próprio enlutado muitas vezes se sente perdido diante do turbilhão de emoções que está vivenciando: Como vou fazer tudo que eu preciso fazer quando estou tão triste? Será que serei capaz de sobreviver a esta época do ano?

É claro que precisamos sempre ter em mente que não existe um modelo único para todas as pessoas que perderam um ente querido. Cada indivíduo sentirá a perda de uma forma distinta e cada membro da família demonstrará a sua dor de uma forma diferente. Abaixo seguem algumas das minhas reflexões /recomendações para que o enlutado possa vivenciar este momento tão especial do ano.

Para os enlutados

Desobrigue-se de cumprir as intermináveis listas de deveres que esta época do ano nos impõe. Pense no que é melhor para você e sua família.

Cuide-se, pois Natal pode ser uma época de excessos com a comida e com o álcool. Usar álcool para escapar da dor da perda só traz alívio temporário. Tente manter padrões regulares de dormir e comer. Sair e desfrutar do ar fresco, pode ser uma ótima maneira de relaxar.

Permita-se sentir a dor. Permitir talvez seja a palavra-chave. Permita-se sentir tristeza num momento em que todos estão alegres, afinal você está vivenciando a ruptura de um vínculo. Aceite seus pensamentos e sentimentos. Não tente racionalizar emoções tão fortes. Elas ocorrem porque perdemos, fisicamente, alguém que amamos, mas esta pessoa ainda está viva em nossos pensamentos e memórias. Fale das suas emoções, dos seus sentimentos e inquietudes.

Perrmita-se dizer não. Você não tem a obrigação de aceitar todos os convites. Faça o que for possível e o suficiente. Faça tão somente aquilo que fizer sentido para você e te trouxer um significado.

Encontre uma forma, mesmo que simbólica, de recordar o ente querido que morreu. Procure criar uma maneira, um espaço ou um momento e tempo específico para rememorar a pessoa que morreu.

Invente novas tradições. Às vezes, mudar as tradições pode ser uma decisão mais acertada. Por exemplo, se o jantar de Natal sempre ocorreu em sua casa, sai para jantar e/ou almoçar com seus familiares. Escolha um restaurante agradável e usufrua ao máximo desse momento em família.

Permita-se sentir alegria. Às vezes, quando estamos sofrendo, podemos ter um momento de leveza. Uma coisa engraçada acontece e nós sorrimos. Deixe a alegria e o riso acontecer! Não repreenda a si mesmo por se sentir feliz em seu processo de luto.

Para os familiares e amigos dos enlutados

Seja compreensivo. Eu penso que o primeiro quesito quando estamos ao lado de um enlutado é que sejamos compreensivos e solidários com a dor do outro. Então, ofereça-se para ajudar com alguns afazeres típicos dessa época, tais como, por exemplo, cozinhar um prato especifico para o almoço de Natal. Esta é uma ótima maneira da pessoa se sentir acolhida e saber que você se preocupa com o bem-estar dela. Se preferir, convide esta pessoa para almoçar em sua casa.

Esteja disponível para ouvir o enlutado. Não evite alguém só porque você não sabe o que dizer. A escuta ativa dos amigos e da família é um passo importante para ajudar alguém a lidar com a dor e os sentimentos da perda. Deixe-os compartilhar suas emoções e sentimentos. É de extrema importância que o enlutado se sinta acolhido em seu momento de dor e angústia.

Enfim, o Natal será para todo o sempre diferente depois de uma perda significativa. Faz parte do processo de luto compreender as emoções que estas datas nos proporcionam e, na medida do possível, se reorganizar emocionalmente para vivenciá-las. A morte de um ente querido implica necessariamente numa profunda mudança de paradigmas em nossas vidas e na forma como vamos continuar a caminhada. Talvez você encontre uma nova forma de vivenciar estes momentos, pois a elaboração do luto passa pela assimilação da ausência com a celebração com aqueles que estão vivos e fazem parte da nossa existência.

Uma ótima celebração a todos!

Referências:

FemaleFirst [site]. 4 Tips For Coping With Bereavement At Christmas. Nov. 17. Disponível em:http://www.femalefirst.co.uk/lifestyle/how-to-cope-with-bereavement-at-christmas-1106733.html
Efferson A.D.P. Some Ways To Cope With Grief During The Holidays. The Federalist. 2015
Sansone, Arricca. How to Get Through the Holidays When You’re Mourning. Country Living [site]. Nov. 17. Disponível em:http://www.countryliving.com/life/news/a45803/holidays-after-death-of-loved-one/?src=socialflowFBCLG
The hospice Insider. Feelings of Grief and Loss can be Heightened During the Holidays. 2014

Por Nazaré Jacobucci

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Nossos ENTES QUERIDOS não MORRERAM, apenas FICARAM INVISÍVEIS aos nossos olhos - CHICO XAVIER





Na Terra, quando perdemos a companhia de seres amados, ante a visitação da morte sentimo-nos como se nos arrancassem o coração para que se faça alvejado fora do peito.
Ânsia de rever sorrisos que se extinguiram, fome de escutar palavras que emudeceram.
E bastas vezes tudo o que nos resta no mundo íntimo é um veio de lágrimas estanques, sem recursos de evasão pelas fontes dos olhos.
Compreendemos, sim, neste Outro Lado da Vida, o suplício dos que vagueiam entre as paredes do lar ou se imobilizam no espaço exíguo de um túmulo, indagando porquê...
Se varas semelhantes sombras de saudade e distância, se o vazio te atormenta o espírito, asserena-te e ora, como saibas e como possas, desejando a paz e a segurança dos entes inesquecíveis que te antecederam na Vida Maior.
Lembra a criatura querida que não mais te compartilha as experiências no Plano Físico, não por pessoa que desapareceu para sempre e sim à feição de criatura invisível mas não de todo ausente.
Os que rumaram para outros caminhos, além das fronteiras que marcam a desencarnação, também lutam e amam, sofrem e se renovam.
Enfeita-lhes a memória com as melhores lembranças que consigas enfileirar e busca tranquilizá-los com o apoio de tua conformidade e de teu amor.
Se te deixas vencer pela angústia, ao recordar-lhes a imagem, sempre que se vejam em sintonia mental contigo, ei-los que suportam angústia maior, de vez que passam a carregar as próprias aflições sobretaxadas com as tuas.
Compadece-te dos entes amados que te precederam na romagem da Grande Renovação.
Chora, quando não possas evitar o pranto que se te derrama da alma; no entanto, converte quanto possível as próprias lágrimas em bênçãos de trabalho e preces de esperança, porquanto eles todos te ouvem o coração na Vida Superior, sequiosos de se reunirem contigo para o reencontro no trabalho do próprio aperfeiçoamento, à procura do amor sem adeus".

(Do livro “Na Era do Espírito”, Emmanuel, Francisco C. Xavier)

sexta-feira, 29 de junho de 2018

PRECE PELAS PESSOAS DESENCARNADAS A QUEM TIVEMOS AFEIÇÃO:






Dignai-vos, Senhor, meu Deus, a acolher favoravelmente a prece
que vos dirijo pelo Espírito de ...; fazei-lhe sentir vossas divinas luzes e
tornai-lhe fácil o caminho da felicidade eterna. Permiti que os bons Espíritos
levem até ele(a) minhas palavras e meu pensamento.
Tu, que me foste tão querido(a) neste mundo, escuta minha voz que
te chama para te dar uma prova da minha afeição. Deus permitiu que tu
fosses libertado primeiro; eu não devo me lamentar, seria egoísmo; seria
ver-te, ainda, sujeito às penalidades e aos sofrimentos da vida. Espero,
com resignação, o momento de nos juntarmos no mundo mais feliz onde
tu chegaste antes.

Sei que nossa separação é apenas temporária, e, por mais longa
que ela possa me parecer, sua duração se apaga diante da felicidade
eterna que Deus promete aos eleitos. Que sua bondade me preserve de
fazer algo que possa retardar esse instante desejado, e que assim me
poupe a dor de não te encontrar ao sair de meu cativeiro terreno.
Como é doce e consoladora a certeza de que há entre nós apenas
um véu material que te oculta à minha vista! Que podes estar aqui, ao
meu lado, a me ver e a me ouvir como antigamente, e melhor ainda que
antigamente, que não me esqueças mais e que eu mesmo não te esqueça;
que nossos pensamentos não parem de se confraternizar, e que o teu
me siga e me sustente sempre.

Que a paz do Senhor esteja contigo!


AutorAllan

domingo, 24 de junho de 2018

FÍSICA QUÂNTICA EXPLICA VIDA APÓS A MORTE:

Foto: Divulgação
RENOMADO PROFESSOR DE FÍSICA DA UNIVERSIDADE DE OREGON, PESQUISADOR DO INSTITUTE OF NOETIC SCIENCES, ASSÍDUO VISITANTE DO BRASIL, O INDIANO AMIT GOSWAMI MOSTRA POR QUE A REENCARNAÇÃO É UM FENÔMENO QUE MERECE SER INVESTIGADO PELA CIÊNCIA




16 de Maio de 2012



Por Amit Goswami - No fim do século 19, os teosofistas, sob a liderança de Madame Helena Blavatsky, redescobriram para o Ocidente algumas antigas verdades orientais. A verdade da ontologia perene – de que a consciência é a base de todo o ser – era clara para eles. Eles reconheciam também dois princípios cosmológicos. Um é o princípio da repetição para o cosmo inteiro – a ideia de que o universo se expande a partir de um big-bang, depois se retrai num big-crunch e em seguida se expande outra vez, esticando e encolhendo de modo cíclico. O segundo princípio era a ideia de reencarnação – a ideia de que existe uma outra vida antes desta e haverá outra depois da morte; nós já estivemos aqui antes e vamos renascer muitas outras vezes.



Para a mentalidade moderna, a reencarnação parece um tanto absurda. Sob implacável pressão da ciência materialista, nós nos identificamos quase totalmente com o corpo físico, de modo que a ideia de que uma parte de nós sobrevive à morte do corpo físico é difícil de engolir. Ainda mais difícil é imaginar um renascimento dessa parte num novo corpo físico. A imagem de uma alma deixando o corpo que morre e entrando num feto prestes a nascer parece particularmente incômoda, porque pressupõe uma alma existindo independentemente do corpo. E nós tentamos com tanto afinco erradicar o dualismo de nossa visão de mundo!








Mas o nosso monismo (1) não precisa ser um monismo fundamentado na matéria. Se, em vez da matéria, a consciência for a base de todo o ser, a primeira dificuldade – aceitar que uma parte de nós sobrevive à morte – é consideravelmente mitigada, pois pelo menos a consciência sobrevive à morte do corpo físico.



Além disso, quando aprendemos que a nova ciência precisa incluir os corpos vital e mental e o intelecto para captar o sentido do que acontece no nível material da realidade, e que o corpo físico é uma espécie de computador (quântico) no qual as funções vitais e mentais estão programadas num software fácil de usar, até mesmo a aceitação da ideia de algo como uma alma se torna fácil. Não, isso não requer dualismo. Nenhum de nossos corpos – o físico, o vital, o mental ou o intelecto – é uma substância sólida, ao estilo newtoniano clássico; eles são, em vez disso, possibilidades quânticas na consciência. A consciência simultaneamente provoca colapsos de possibilidades paralelas desses mundos para compor sua própria experiência de cada momento.








Dos quatro corpos, apenas o corpo físico é localizado, estrutural e também materialmente; é por essa razão que é chamado de corpo grosseiro. Nossos corpos vital e mental são inteiramente funcionais, criados por condicionamento. Nós desenvolvemos propensões a determinadas confluências de funções vitais e mentais no processo de formação das representações no físico.



Esses padrões de hábito se constituem de memória quântica – o condicionamento das probabilidades quânticas associadas às funções matemáticas de onda quântica desses corpos.



É uma boa descrição científica de uma parte de nós que sobreviveria à morte: o corpo sutil – o conglomerado dos corpos vital, mental e temático –, no qual a memória das propensões passadas (que os hindus denominam carma) é transportada pela matemática quântica modificada dos corpos vital e mental. Podemos chamar esse conglomerado de mônada quântica.





(Além dos corpos grosseiro e sutil, existe um terceiro, o corpo causal, constituído do corpo de beatitude do modelo panchakosha, o qual, é claro, sobrevive à morte, porque é a base do ser. Para onde mais ele iria?)



Com isso, a reencarnação é elevada à categoria de fenômeno merecedor de investigação científica, pois a melhor prova científica da existência do corpo sutil, com seus componentes vital e mental, seria um indício de sua sobrevivência e reencarnação. (2)








A mônada quântica sobrevivente, de acordo com o nosso modelo, conserva a memória quântica dos padrões de hábito e das propensões das vidas passadas. E existem amplos dados em apoio à ideia de que as propensões sem dúvida sobrevivem e reencarnam. No entanto, todas as narrativas que acumulamos durante a nossa existência, toda a nossa história pessoal, morrem, de modo geral, com o corpo físico, com o cérebro; essas histórias não são transportadas pelas mônadas quânticas. Mesmo assim, existem dados que mostram que algumas pessoas, especialmente crianças, são capazes de lembrar-se de histórias de vidas passadas, frequentemente com um nível de detalhe surpreendente. Qual é a explicação para essa memória reencarnacional? A não-localidade quântica através do tempo e do espaço esclareceria isso.



Acredito que todas as reencarnações de uma dada mônada quântica são conectadas não-localmente através do tempo e do espaço, correlacionadas em virtude de uma intenção consciente. Pouco antes do momento da morte, quando entramos num estado que os budistas tibetanos denominam bardo (transição), nossa identidade-ego cede consideravelmente; e, quando mergulhamos no eu quântico, tomamos conhecimento de uma janela não-local de recordações – passadas, presentes e futuras. Quando agonizamos, somos capazes de travar uma relação não-local com a nossa próxima encarnação, ainda sendo gestada, de modo que todas as histórias que recordamos se tornam parte das histórias dessa encarnação, agregando-se a suas recordações de infância. Essas recordações podem ser evocadas, mais tarde, sob hipnose. E, em alguns casos, as crianças conseguem evocar espontaneamente essas histórias de suas vidas passadas.



Como a mônada quântica sabe onde deve renascer? Se as diferentes encarnações físicas são correlacionadas pela não-localidade quântica e pela intenção consciente, seria a nossa intenção (no momento da morte, por exemplo) que transporta a nossa mônada quântica de um corpo encarnado para outro.








Indícios de sobrevivência e reencarnação



Existem três tipos de indícios em favor da teoria da sobrevivência e reencarnação do corpo sutil:



• Experiências relativas ao estado alterado de consciência no momento da morte
• Dados sobre reencarnação
• Dados sobre seres desencarnados



Uma espécie de indício vem do limiar da morte, a experiência de morte. As experiências de visões comunicadas psiquicamente a parentes e amigos por pessoas à beira da morte vêm sendo registradas desde 1889, quando Henry Sidgwick e seus colaboradores iniciaram cinco anos de compilação de um Censo das Alucinações, sob os auspícios da British Society for Psychical Research. Sidgwick descobriu que um número significativo das alucinações relatadas envolvia pessoas que estavam morrendo a uma distância considerável do indivíduo que alucinava, e ocorria num prazo de 12 horas da morte.



Mais conhecidas, evidentemente, são as experiências de quase-morte (EQMs), nas quais o indivíduo sobrevive e se recorda de sua experiência. Nas EQMs, nós encontramos uma confirmação de algumas das crenças religiosas de diversas culturas; quem teve a experiência frequentemente descreve uma passagem por um túnel que leva a um outro mundo, guiada, muitas vezes, por uma conhecida figura espiritual da tradição da pessoa ou por um parente morto.



Tanto nas visões no leito de morte quanto nas experiências de quase-morte, o indivíduo parece transcender a situação de morrer, que, afinal, é frequentemente dolorosa e desconcertante. O indivíduo parece experimentar um domínio de consciência “feliz”, diferente do domínio físico da experiência comum.



A felicidade ou a paz comunicadas telepaticamente nas visões no leito de morte sugerem que a experiência da morte é um profundo encontro com a consciência não-local e com seus diversos arquétipos. Na comunicação telepática de uma experiência alucinatória, a identificação com o corpo que está padecendo e morrendo ainda é claramente muito forte. Mas a subsequente libertação dessa identificação permite uma comunicação integral da felicidade da consciência do eu quântico, que está além da identidade-ego.



Que as experiências de quase-morte são encontros com a consciência não-local e seus arquétipos é algo confirmado por dados diretos. Uma nova dimensão da pesquisa sobre a EQM demonstra que uma EQM pode levar a uma profunda transformação no modo de vida do sobrevivente da experiência. Muitos deles, por exemplo, deixam de sentir o medo da morte que assombra a maior parte da humanidade.



Qual é a explicação para a imagética específica descrita pelos que passaram pela EQM? As imagens vistas – personagens espirituais, parentes próximos como os pais ou os irmãos – são claramente arquetípicas. Podemos aprender alguma coisa comparando as experiências dos indivíduos com sonhos, uma vez que o estado que eles experimentam é semelhante ao estado onírico: sua identificação com o corpo se reduz e o ego deixa de ficar monitorando e controlando.



Dados sobre reencarnação



Os indícios em favor da memória reencarnacional são obtidos principalmente a partir dos relatos de crianças que se lembram de suas vidas passadas com detalhes passíveis de comprovação.



O psiquiatra Ian Stevenson acumulou uma base de dados de cerca de duas mil recordações reencarnacionais comprovadas. Em alguns casos, ele chegou a levar as crianças aos lugares das vidas passadas de que se lembravam para comprovar suas histórias. Mesmo sem jamais terem estado nesses lugares, as crianças os reconheciam e conseguiam identificar as casas em que tinham vivido. Às vezes reconheciam até mesmo membros de suas famílias anteriores.



Em um caso, a criança lembrou-se de onde havia algum dinheiro escondido, e, de fato, encontrou-se dinheiro ali. Os detalhes sobre esses dados podem ser encontrados nos livros e artigos de Stevenson. Um dos modos de se comprovar nosso modelo atual – de que a memorização reencarnacional ocorre numa idade muito precoce, por meio de uma comunicação não-local com o eu à beira da morte da vida anterior – seria verificar se os adultos são capazes de se lembrar de experiências de vidas passadas, quando submetidos à regressão à infância.



Dados sobre entidades desencarnadas



Até aqui, falamos sobre dados que envolvem experiências de pessoas na realidade manifesta. Mas existem outros dados, muito controversos, a respeito da sobrevivência depois da morte nos quais uma pessoa viva (normalmente um médium ou canalizador em estado de transe) alega se comunicar com uma pessoa, e falar por ela, que já morreu há algum tempo e aparentemente habita um domínio além do tempo e do espaço. Isso sugere não apenas a sobrevivência da consciência depois da morte como também a existência de uma mônada quântica sem corpo físico.

Como um médium se comunica com uma mônada quântica desencarnada? A consciência não é capaz de provocar o colapso de ondas de possibilidade numa mônada quântica isolada, mas, se a mônada quântica desencarnada entrar em correlação com um ser material vivo (o médium), o colapso pode ocorrer. Os canalizadores são as pessoas que possuem um talento especial e disposição para atuar nessa qualidade.



O fenômeno da escrita automática também pode ser explicado em termos de canalização. As ideias criativas e as verdades espirituais estão disponíveis para todos, mas o acesso a elas requer uma mente preparada. Como o profeta Maomé foi capaz de escrever o Corão, mesmo sendo praticamente analfabeto? O arcanjo Gabriel – uma mônada quântica – emprestou a Maomé, por assim dizer, uma mente. A experiência também transformou Maomé.



Anjos e devas



Em todas as culturas existem concepções de seres correspondentes ao que, no cristianismo, se denomina anjos. Os devas são os anjos do hinduísmo. Em geral, os anjos, ou devas, pertencem ao reino transcendente e arquetípico do corpo temático, o que Platão chamava de reino das ideias, e são desprovidos de forma. São os contextos aos quais nós damos forma em nossos atos criativos. Mas, na literatura, e mesmo nos tempos modernos, também existem anjos percebidos pelas pessoas como auxiliadores (como Gabriel, que auxiliou Maomé). Na linguagem de nosso modelo, esse tipo de anjo poderia ser uma mônada quântica desencarnada cuja participação no ciclo de nascimento e renascimento já terminou.





Notas

(1) De acordo com o Dicionário Houaiss da língua portuguesa, o monismo é uma “concepção que remonta ao eleatismo grego (antigo sistema filosófico da escola de Eleia, que só admitia duas espécies de conhecimentos: os que provêm dos sentidos e são apenas ilusão, e os que provêm do raciocínio e são os únicos verdadeiros) segundo a qual a realidade é constituída por um princípio único, um fundamento elementar, sendo os múltiplos seres redutíveis em última instância a essa unidade”. (N. da R.)
(2) Saliente-se que F. A. Wolf (1996) elaborou um modelo de sobrevivência depois da morte dentro do próprio paradigma materialista. Em sua teoria, no entanto, há várias hipóteses que talvez não sejam viáveis; seu modelo de sobrevivência, por exemplo, é válido somente se o universo vier a terminar num big-crunch.








Serviço

Este artigo é um excerto do capítulo “A Ciência e o Espírito da Reencarnação” do livro “A janela visionária – Um guia para a iluminação por um físico quântico”, de Amit Goswami, publicado no Brasil pela Editora Cultrix.





http://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/58623/F%C3%ADsica-qu%...

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