Páginas

domingo, 18 de dezembro de 2016

VIVER O NATAL:







Viver o Natal



"Jesus era alegre e, apesar da vida trágica que viveu, deixou
uma mensagem de alegria para todos aqueles que desejassem alimentar-se
de seu Evangelho e seguir seus luminosos passos."




É costume entre os escritores do mundo inteiro estampar nos jornais um conto triste na véspera de Natal para sensibilizar o coração de seus leitores. Eu não tenho nenhum conto inédito e tocante para contar à meia dúzia de amigos que me leem por desfastio, por isso vou reescrever e condensar um de Hans Christian Andersen (1805–1875) sobre uma menininha pobre que vendia fósforos, imprimindo-lhe meu colorido pessoal.

Fazia muito frio naquela noite escura e a neve estava caindo mansamente. Era véspera de Natal e as luzes festivas brilhavam através da vidraça das janelas. Uma garotinha pobre, vestida com uma roupinha limpa, mas remendada, e sem nenhuma proteção na cabeça, caminhava pelas vielas, oferecendo palitos de fósforo aos raros passantes que buscavam apressadamente seus lares. Seus pés descalços tocavam e absorviam a frieza do solo, porque ela havia perdido seus chinelinhos na neve ao fugir pouco antes de uma carruagem desgovernada.

Não havia vendido nada até aquele momento e ninguém, nem mesmo por caridade, lhe oferecera qualquer moedinha de alguns vinténs. Trêmula e faminta continuou caminhando pela rua quase deserta, sentindo o cheiro delicioso da ceia de Natal que se evolava das casas. “Ah, é véspera de Natal…” lembrou-se, tão perdida estava em seus pensamentos, recordando-se dos familiares, que a aguardavam em casa, à espera de alguns trocados que lhes diminuíssem a miséria.

Cansada e um pouco desanimada, sentou-se num desvão da esquina, encostando-se à parede áspera de uma velha casa. Seus pezinhos estavam congelados e ela sentia cada vez mais frio, mas não tinha coragem de voltar para casa, porque não havia conseguido nem um tostão e seu pai poderia surrá-la por isso. Além de tudo, sua casa também era tão fria quanto aquela rua.

Com as mãozinhas trêmulas ela pegou um palito de fósforo e pensou em riscá-lo para aquecer-se um pouco. Conseguiu esfregá-lo contra a parede, e a sua chama quente e colorida parecia uma vela! A garotinha inocente sentiu-se como se estivesse sentada diante de uma grande fogueira. Como era gostoso sentir o calor que aquela chama lhe transmitia! Logo que a luz se apagou, riscou outro, e mais outro, e mais outro…

Levantando-se um pouco até a vidraça e voltando o rostinho para dentro da casa, pôde ver no meio da sala uma mesa coberta com uma toalha alva como a neve, e sobre a toalha finíssimas porcelanas para o jantar. O ganso assado sobre a mesa, e recheado com ameixas e maçãs, enchia o ar com um cheiro delicioso e convidativo. Ela estava tão trespassada que teve a impressão de que o ganso, vendo-a tão triste e sozinha, saltara da travessa e viera correndo em sua direção… Nesse momento o fósforo se apagou e ela, caindo na realidade, se viu olhando novamente apenas para aquela parede fria na qual se encostara. Coitadinha! Parece que já estava delirando de fome e frio…

Acendeu outro fósforo e em sua luz maravilhosa imaginou-se sentada sob uma linda árvore de Natal. Centenas de lâmpadas piscavam em seus ramos verdejantes. A menininha estendeu os braços em direção a elas e seu fósforo se apagou. As luzes pareciam estar cada vez mais distantes. Então percebeu que já não eram mais as pequeninas lâmpadas da árvore que estava olhando, mas as estrelas do céu que tremeluziam no infinito, entre nuvens escuras, sobre a sua cabeça. Nesse momento viu uma estrela cadente cortar o céu e lembrou-se de sua avozinha, já falecida, que a amava tanto e que um dia lhe havia dito: “Quando uma estrelinha risca o céu é porque uma alma está subindo para Deus”.

Riscou então o último fósforo que trazia e viu dentro de sua luz a imagem da avozinha querida, tão linda, tão meiga, tão doce! “Vovó”, murmurou, já quase sem forças, “me leve com você! Eu sei que quando o fósforo se apagar a senhora vai desaparecer também”. A sua avozinha nunca lhe pareceu tão bela e graciosa! Vovó então pegou a menininha nos braços e foi voando para bem longe deste mundo, deixando atrás de si uma esteira evanescente de luz. Ela estava levando a garotinha para um lugar distante onde não havia frio, nem fome, nem medo, nem falta de amor… um lugar onde é a morada de Deus.

Na manhã seguinte os transeuntes encontraram uma menininha deitada na neve, com o rostinho encostado na parede, trazendo um sorriso doce na face – ela havia morrido de frio na véspera de Natal. E as pessoas, vendo tantos palitos de fósforo queimados em seu derredor, diziam umas para as outras: “Ela queria se aquecer, pobrezinha!”




O outro Natal




Imagino outro final para esse conto, um final feliz. A avozinha diria à querida neta que batesse à porta daquela casa, pois seus moradores eram bondosos e certamente a acolheriam alegremente em seu lar, o que realmente aconteceu. E logo em seguida, todos iriam visitar a família da menininha para levar uma parte da ceia e confraternizar com ela pelo resto da noite. E assim tudo terminaria entre luzes e festas.

Seria ingênuo imaginar que no mundo inteiro, com pequenas variações, não aconteçam dramas como esse, mas isso é decorrente da frieza do coração humano e não do Natal de Jesus. Jesus era alegre e, apesar da vida trágica que viveu, deixou uma mensagem de alegria para todos aqueles que desejassem alimentar-se de seu Evangelho e seguir seus luminosos passos.

O Natal de Jesus, cuja mensagem se estende radiosa por toda a sua existência, traduz júbilo e felicidade, desde o anúncio de seu nascimento feito pelos anjos, que traziam ao mundo “uma Boa-Nova de grande alegria para todo o povo”, até suas últimas palavras de perdão na cruz, porque o perdão só pode nascer de uma alma jubilosa e nunca de um coração amargurado.

Muitas vezes o Evangelho diz que Jesus exultava em espírito e agradecia a Deus pelas revelações que o Pai lhe permitia transmitir aos pequeninos. Outras vezes, Ele exortava o povo a se alegrar e erguer as suas cabeças, porque a redenção de cada um estava próxima. Segundo Jesus, o homem que descobre o Reino dos Céus vai e, “transbordante de alegria”, vende tudo o que tem para adquirir aquele reino. “A vossa tristeza se converterá em alegria”, disse Ele a seus seguidores presentes e futuros. “Outra vez vos verei, o vosso coração se alegrará e a vossa alegria ninguém poderá tirar. Até agora nada tendes pedido em meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa”. E no dia da ascensão, abençoou seus discípulos e exortou-os a irem por todo o mundo pregar a todas as criaturas a Boa-Nova, a boa notícia, a notícia alvissareira da ressurreição.

Contrariando a essência pacífica e jubilosa da mensagem evangélica, estudos e estatísticas revelam que nessa época de festas muitas pessoas se sentem solitárias e tristes no recesso de seus lares, enquanto outras se tornam consumistas por compulsão, comprometendo seu orçamento por todo o ano seguinte. São transtornos psicológicos de comportamento e sua solução é muito simples, está no Evangelho, e só não a encontra quem não a procura. Quando o ser humano entroniza o Evangelho no coração, o solitário triste se torna solidário feliz, dando e recebendo afeto em seu relacionamento com a comunidade, e o esbanjador compulsivo se torna adquirente moderado, porque passa a entender a impermanência das coisas, convertendo-se em senhor de sua vida e não em escravo de seus credores.

É claro que, se Andersen, como profundo conhecedor da psicologia humana e de sua vocação para o trágico e o patético, tivesse encerrado seu conto com um final feliz, ele não teria feito tanto sucesso. Há em tudo isso certa inversão de valores, a mesma inversão que ocorre nos dias de hoje, principalmente no que tange aos valores espirituais. Para dar um exemplo simples, basta lembrar que, graças ao martelante comercialismo da mídia e à passiva indiferença dos pais, Papai Noel, na época do Natal, faz mais sucesso no coração das crianças do que o próprio Jesus, que é a estrela do dia. O certo seria que o simpático e repolhudo velhinho fosse apenas um coadjuvante da alegria geral, e não o protagonista. Está nas mãos dos operários da Nova Era o restabelecimento desse equilíbrio no mundo e o resgate da manifestação do verdadeiro sentimento natalino nos corações humanos. Eles devem ensinar o ser humano a vibrar de felicidade nessa época e não só a festejar o Natal, mas a vivê-lo nos seus corações. A viver e sentir o Natal, acima de tudo, com Jesus, porque sem Jesus pode haver Papai Noel, mas não há Natal.



Fonte: FEB - Revista Reformador



Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/o-maior-presente/#ixzz4TCm6ofzJ

domingo, 11 de dezembro de 2016

A VIDA E A MORTE:




O que é a vida? O que é a morte?

A vida é o resultado de todos esses movimentos que se entrecruzam sob mil ondulações, combinando mil variedades de forças e de coisas, desde o diamante adormecido no seio da mina, à planta que se eleva sôfrega para a luz, aos répteis que rastejam, aos pássaros que voam, aos animais, aos homens, crescidos na Terra, onde a luz e o calor os atraem; onde o magnetismo os liga sob o dinamismo das forças ativas da Física e da Química, onde permanecem sujeitos a uma Vontade Toda Poderosa.

Mas a Vida não se limita ao que existe na Terra, acessível aos estreitos sentidos humanos e aos nossos mais aperfeiçoados instrumentos.

Todos esses movimentos, todas essas ondulações se exercem também nas alturas, nos espaços, nos céus do Universo inteiro. Por toda a parte está a vida, e até na própria morte ela se manifesta, porque a morte não é mais que um movimento de renovação, de transformismo para a perfeição.

A vida não é só o que se percebe na Terra, o que se revela pelo microscópio; não é só o que se mostra na atmosfera; não é tudo o que enche os mares, e povoam os ares em germens invisíveis; não é só o que se apresenta no solo sob miríades de espécies, vegetais e animais, não é só a raça humana com suas quedas e ascensões.

A Vida é a permanência eterna dos Espíritos modelando todas as formas de existências planetárias e siderais, de posse da força e da matéria para a execução dos planos divinos. A Vida está em toda a parte; no Cosmos, ela é a expansão da Vontade de Deus, é a ação poderosa do Criador Supremo.

Na Terra, como princípio de ciência, a vida é a união do principio vital à matéria organizada. Sem esse agente a matéria não pode viver, desagrega-se e, pela transformação, reúne-se em outros corpos, que dão a vida aos seres em geral ou que lhe servem de instrumentos.

O principio vital está sempre de acordo com as espécies que animaliza; ele tem a sua fonte no fluido universal, e se constitui no laço que une o corpo ao Espírito. O esgotamento, ou a cessação do fluido vital, no homem, ocasiona o que chamamos morte, ou seja, a separação do Espírito do corpo.

E o fluido vital que dá a todas as partes do organismo a atividade que estabelece as funções. Quando o fluido vital se torna insuficiente para a manutenção do organismo, vem a moléstia e a morte. Mas esse fluido pode ser transmitido de um a outro indivíduo, e, em certos casos, reanimar um organismo, prestes a desaparecer.

E' por meio do fluido vital que se operam geralmente as curas dos enfermos; ele é o elemento reparador e vivificador dos corpos.
Cairbar Schutel
Do livro Médiuns e Mediunidade, de Cairbar Schutel.

GAROTA LEMBRA DE 10 VIDAS PASSADAS E CONSEGUE PROVAR PARA OS CÉTICOS..






Aos 3 anos de idade, a pequena Joey Verwey começou a contar histórias intrigantes e bastante curiosas, as quais a sua família não entendia de onde uma menina de apenas 3 anos de idade tiraria tais coisas.Não era possível crer que Joey havia inventado de sua própria mente. Então Joey contou aos seus pais que as histórias eram na verdade relatos de suas vidas passadas, 10 delas para ser preciso.

Durante os 2 anos seguintes, ela estava se encontrando com especialistas sobre reencarnação, professores e jornalistas para encontrar respostas. A conclusão coletiva foi de que Joey foi a prova viva de que a reencarnação existe.

Em sua primeira vida, Joey recorda ter vivido como um habitante das cavernas há milhões de anos atrás.
Ela foi capaz de guiar investigações em uma caverna na África do Sul, em um lugar que ela nunca havia estado (pelo menos nessa vida), conforme o site Little Things relatou. Essas eram as mesmas cavernas onde o paleontólogo Robert Broom disse ter descoberto o elo perdido entre macacos e humanos.

Joey se recorda também que por duas vezes teria vivido com o um escravo no Antigo Egito. Ela pôde dar informações bastante detalhadas de como funcionava os porões dos barcos e como os egípcios pavimentaram suas estradas de pedra.

Em outra vida ela se lembra estar vestindo um véu pesado em sua face, e vendo um elefante em uma carruagem carregando uma princesa.

Já durante o temido Império Romano de Nero, Joey lembra de ser uma cristã perseguida durante o primeiro século. Talvez ela tenha se encontrado com São Pedro, segundo a mesma.

Aos 5 anos de idade, Joey se encontrou com sua filha de uma vida passada. A mulher disse que a pequenina Joey instantaneamente a fez lembrar de sua mãe. As duas tiveram uma longa conversa detalhada de coisas que teriam acontecido no passado de uma e na vida passada de outra.

Relatos de pessoas que se recordam de vidas passadas não é tão incomum como muitos pensam. Para saber mais leia o artigo Reencarnação Existe?.

Alguns acreditam que as memórias de vidas passadas ficam registradas em nossa alma, e algumas pessoas teriam a habilidade de acessar tais informações.

E você, lembra de algo?

Fonte : http://www.uol916.com.br/202994

QUANDO MORREMOS ALGUÉM VEM AO NOSSO AUXÍLIO?





O que os Espíritos dizem sobre a ajuda espiritual, na hora do desencarne? O Livro dos Espíritos trata deste tema no item Separação da Alma e do Corpo. Também André Luiz, em Obreiros da Vida Eterna, nos fala sobre o auxílio dos Espíritos no desencarne.

ANDRÉ LUIZ, EM OBREIROS DA VIDA ETERNA

SOBRE A APARENTE MELHORA ANTES DO DESENCARNE

"É comum ouvir narrativas de pessoas que apresentam aparente melhora, no dia do desencarne, ou na véspera.

Os espíritos providenciam temporária melhora para o agonizante, a fim de sossegar a mente aflita daqueles que o amam. As correntes de força, exteriorizadas por aqueles que não querem o desencarne do ser amado, infundem vida aparente aos centros de energia vital, já em adiantado processo de desintegração".

SOBRE O CHORO E A INCONFORMIDADE DIANTE DA MORTE

"O choro e os cuidados dos que velam os moribundos emitem forças de retenção amorosa capazes de prendê-lo em vasto emaranhado de fios cinzentos, dando a impressão de peixe encarcerado em rede caprichosa. A melhora fictícia do doente tem por finalidade tranquilizar os parentes aflitos."

SOBRE O TRABALHO ESPIRITUAL NA AJUDA AO DESENCARNE

"Através dos passes, os Espíritos de Luz desfazem os fios magnéticos que se entrecruzam sobre o corpo abatido dos enfermos, para possibilitar o seu desprendimento do corpo físico, tecendo uma rede fluídica de defesa, para que as vibrações mentais inferiores sejam absorvidas."

SOBRE O AUXÍLIO ESPIRITUAL NA PREPARAÇÃO PARA O DESENCARNE

"Os que se aproximam da desencarnação, nas moléstias prolongadas, comumente se ausentam do corpo, em ação quase mecânica.
Os familiares terrestres, por sua vez, cansados de vigílias, tudo fazem para rodear os enfermos de silêncio e cuidado. Desse modo, não é difícil para os Espíritos de Luz afastá-los, para realizar o trabalho de preparação para o desencarne."

SOBRE O TRABALHO ESPIRITUAL NA SEPARAÇÃO DO CORPO

"Há três regiões orgânicas fundamentais, que demandam extremo cuidado nos serviços de liberação da alma:
O centro vegetativo, ligado ao ventre, como sede das manifestações fisiológicas;
O centro emocional, zona dos sentimentos e desejos, sediado no torax;

O centro mental, mais importante por excelência, situado no cérebro.

André Luiz, em Obreiros da Vida Eterna

sábado, 12 de novembro de 2016

DÚVIDAS COMUNS SOBRE A ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS:







Pergunta 1 – Os animais têm alma?
Resposta: Sim. Considerando que a inteligência é um dos atributos essenciais do espírito, tão importante que um se confunde com o outro, podendo até serem considerados a mesma coisa e como os animais agem demonstrando Inteligência Racional ou não Racional (na forma de instintos), eles possuem um principio independente da matéria que sobrevive ao corpo e pode ser considerado seu espírito e quando encarnado sua alma.

Justificativas:
L. dos Espíritos – Pergunta 24 – “A inteligência é um atributo essencial do espírito um e outro, porem, se confundem num principio comum, de sorte, que para vós, são a mesma coisa.”
L. dos Espíritos – Pergunta 73 – “O instinto é uma espécie de inteligência. É uma inteligência sem raciocínio”.
L. dos Espíritos – Pergunta 597 – “Pois que os animais possuem uma inteligência que lhes faculta certa liberdade de ação. Haverá neles algum principio independente da matéria? – Há e que sobrevive ao corpo”.

Pergunta 2 – A alma dos animais difere da alma dos humanos?
Resposta: – Não, no sentido de sua origem. A alma dos humanos e dos animais só estão em fases evolutivas diferentes, onde as almas humanas tem uma aquisição muito maior.

Justificativas:
L. dos Espíritos – Pergunta 540 – “Tudo se encadeia na natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo.”
L. dos Espíritos – Pergunta 606-A – “Então emanam de um único principio a inteligência do homem e dos animais? Sem duvida.”

Pergunta 3 – O que acontece com os animais ao desencarnarem?
Resposta: – Quando os animais desencarnam seu espírito é recebido por espíritos incumbidos de tutelá-los no mundo espiritual. Ele é curado de suas enfermidades (muito mais rápido que os humanos) e é logo reconduzido para animar novos seres. Alguns animais, por suas características próprias e valores adquiridos servem ao homem também no mundo espiritual. Vemos, pois, cães, aves, e outros animais que são descritos nas obras espíritas, mas não são espíritos errantes, pois não possuem essa liberdade. Os espíritos dos animais no mundo espiritual ficam sob a tutela dos humanos, que se incumbem deles.
Justificativas:

L. dos Espíritos – Pergunta 600 – “A alma do animal depois da morte é classificado pelos espíritos a quem incumbe essa tarefa e é utilizado quase imediatamente.”
L. dos Médiuns – Pergunta 283 – “Depois da morte do animal o principio inteligente que nele havia se acha em estado latente e é logo utilizado, por Espíritos incumbidos disso, para animar novos seres, em os quais continua a obra de sua elaboração, assim , no mundo dos espíritos não há errantes Espíritos de animais, porem unicamente Espíritos humanos.”
Nosso Lar – André Luiz – ”Aves de plumagens policromas cruzavam os ares e de quando em quando pousavam agrupadas nas torres muitas alvas…”
“Os cães são auxiliares preciosos nas regiões escuras do Umbral”
“Animais que mesmo de longe pareciam iguais aos muares terrestres”

Pergunta 4 – Se os animais reencarnam eles evoluem como nós humanos?
Resposta: Os animais evoluem, mas não como nós, eles evoluem pela “força das coisas”, ou seja, por situações que são alheias a sua vontade. Como ainda não têm um livre arbítrio desenvolvido igual aos humanos à maioria das situações de aprendizado são motivadas por forças externas a sua vontade.
Deste modo os animais não tem que expiar suas dívidas, apenas aprender com suas experiências. O termo por “força das coisas” refere-se às organizações de Espíritos superiores agindo sobre os animais, que não poderiam se conduzir por si mesmos.

Justificativas:
L. dos Espíritos – Pergunta 602 – “Os animais progridem como o homem, por ato da própria vontade, ou pela força das coisas? – Pela força das coisas, razão por que não estão sujeitos à expiação.”
Revista Espírita março de 1864 – “Há uma lei geral que rege os seres da criação, animados ou inanimados; é a lei do progresso. Os espíritos estão submetidos a ela pela força das coisas.”
Programa “Alma Querida” – Adão Nonato- “Os animais evoluem dentre as espécies até se aproximarem do homem, é pelo contato com o ser humano, que os animais irão fazer sua evolução para humanizar-se.”

Pergunta 5: Os animais sentem dor? Possuem sentimentos?
Resposta: Sim e cada vez mais a ciência vem confirmando esses fatos que aquelas pessoas que convivem com os animais nunca tiveram dúvida.
Justificativas:
“Lato, logo existo” – O Estado de São Paulo – 217\2012 – “Ante evidências de que os animais têm consciência e sofrem é hora de o homem tratá-los com respeito”…,…“Com o respaldo de uma década e meia de estudos do fenômeno da consciência, do comportamento animal, da rede neural, da genética e da anatomia do cérebro, cada vez mais refinado por novas tecnologias de investigação, concluiu-se que as estruturas nervosas ativadas no cérebro de um bicho assemelha-se às de um humano quando também sente prazer, medo, dor e até piedade.”
Mandato de Amor – Chico Xavier – “Quem ignora que a vaca sofre imensamente a caminho do matadouro? Quem duvida que minutos antes do golpe fatal, os bovinos derramam lágrimas de angústia? “
Qual sua Dúvida para o tema “A Espiritualidade dos Animais” – Marcel Benedeti – “Os animais, assim como nós, possuem sistema nervoso que serve para fornecer informações sobre o meio ambiente em que está . . .A dor que é uma interpretação desse sistema corporal, serve para indicar a presença de perigo ou risco para sua sobrevivência”

Pergunta 6 – Por que os animais sofrem tanto?
Resposta: Os animais sofrem, não para compensar ou resgatar seus erros, pois seu livre arbítrio é muito restrito, mas sofrem para que sua consciência se expanda e alcancem maior conhecimento.
Justificativas:
Léon Denis – “Todos os seres têm de passar pelo sofrimento. Sua ação é benfazeja…,… O sofrimento é, de modo geral, como agente de desenvolvimento, condição de progresso.”
Qual sua Dúvida para o tema “A Espiritualidade dos Animais” – Marcel Benedeti – “À medida que os Espíritos na condição animal, por exemplo, expandem sua consciência pela dor, expandem também sua condição de desenvolver sentimentos relacionados ao amor ao próximo, tornando –os aptos a entrar em outra faixa evolutiva: a humanidade.”
Emanuel – Chico Xavier – “Nem sempre o sofrimento está atrelado ao resgate do passado, mas toda a vivencia atrelada ao sofrimento leva ao aprendizado.”

Pergunta 7: Como os animais reencarnam com certa rapidez é possível que retornem para a mesma família?
Resposta: Sim, e até muito provável que durante o percurso de nossa vida carnal, que é bem mais longa que a da maioria dos animais de estimação, reencontremos amigos que desencarnaram e que se apresentam em novos corpos para continuarem seu aprendizado a nosso lado.
Justificativas:
Qual sua Dúvida para o tema “A Espiritualidade dos Animais” – Marcel Benedeti – “Os animais principalmente os domésticos, aprendem conosco, que somos, além de irmãos, seus professores. Durante o tempo em que permanecem conosco, passam por várias experiências, como encarnados, e quando já for o suficiente, provavelmente ele reencarnará em outra família e em outra localidade onde aprenderá coisas que não podemos oferecer. Mas em geral retornam varias vezes ao mesmo lar.”
Emanuel – Chico Xavier – “Chico, pare e preste atenção neste cãozinho. É o Dom Pedrito que está voltando para você!”
A Questão Espiritual dos animais – Irvênia Prada – “A reencarnação pode favorecer o reencontro afetivo entre animais e homens para continuarem juntos o aprendizado de amor”

Pergunta 8: Se os animais evoluem, eles um dia se tornarão humanos?
Resposta: Sim, como já foi comentado, a evolução se dá do “Átomo ao Arcanjo”, assim a alma passa por uma evolução constante, cada vez galgando um degrau mais elevado. Tudo depende do aprendizado e chegará uma hora que os animais adentrarão no reino hominal, assim como o homem evoluindo se tornará um dia um arcanjo.
Justificativas:
A Gênese – Allan Kardec – “Todas as almas têm a mesma origem e são destinadas ao mesmo fim. A todos o Supremo Senhor proporciona os mesmos meios de progresso, a mesma luz, o mesmo amor.”
A Gênese – Allan Kardec – “A alma dos animais segue uma lei progressiva como a alma humana; e que o Princípio Inteligente de que são dotados (…) finalmente estes passarão um dia do reino animal para o reino hominal.”
Programa “Alma Querida” – Adão Nonato- “Os animais evoluem dentre as espécies até se aproximarem do homem, é pelo contato com o ser humano, que os animais irão fazer sua evolução para humanizar-se.”
Revista Espírita – Março de 1860 – “Pode (um animal) aperfeiçoar-se a ponto de se tornar um Espírito Humano? – Ele pode, mas depois de passar por muitas existências animais, seja no nosso planeta terrestre, seja em outros.”
___________________________________________________________________________________
“Nossos benfeitores espirituais nos esclarecem que é preciso que todos consideremos que os animais diversos, a nós rodearem a existência de seres humanos em evolução no planeta Terra, são nossos irmãos menores, desenvolvendo em si mesmo o próprio princípio inteligente.(…) Eles, os animais aspiram ser, num futuro distante, homens e mulheres inteligentes e livres. Assim sendo, nós podemos nos considerar como irmãos mais velhos e o mais experimentado dos animais. (…) Tudo isso se resume em graves responsabilidades para os seres humanos; a angústia, o medo e o ódio que provocamos nos animais lhe altera o equilíbrio natural de seus princípios espirituais, determinando ajustamentos em posteriores existências (…) A responsabilidade maior recairá sempre nos desvios de nós mesmos, que não soubemos guiar os animais no caminho do Amor e do Progresso, seguindo a Verdade de Deus” – Chico Xavier – Mandato de Amor.

Autor: Ricardo Luiz Capuano- Médico veterinário- Apresentador do programa “Nossos Irmãos Animais” e do quadro “Consciência Animal” na Radio Boa Nova.
Finte: editoramundomaior.wordpress.com
Autor: Ricardo Luiz Capuano

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

ENFRENTANDO A MORTE:





O Apóstolo Paulo, ao lecionar sobre a imortalidade da alma, reportou-se à morte, perguntando: Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está o teu aguilhão?

Para os que creem na transitoriedade da vida física e na perenidade da vida espiritual, a morte é encarada com serenidade.

Há algum tempo, um companheiro espírita passou pelo difícil lance da desencarnação de sua esposa.

Naturalmente que o coração ficou dolorido. Era a separação física, após multiplicados anos de um matrimônio de muito amor.

Juntos, eles construíram o lar, recebendo os filhos, um após o outro, sempre com renovada ternura.

Juntos, observaram os filhos, um a um, formarem seus próprios lares, coroando-lhes a existência com vários netos.

Juntos, choraram as dores dos filhos, resolveram as dificuldades próprias da vida terrena, e se alegraram com as pequenas e grandes conquistas da sua prole.

Juntos, comemoraram muitos aniversários, dos filhos, dos netos, do seu casamento, muitos natais de luzes e paz.

Juntos, gozaram férias, foram à praia e ao campo, sempre lado a lado, ano após ano.

Agora, ela partira. Mas, apoiado na fé e na certeza da imortalidade, embora com as lágrimas a lhe invadirem os olhos, ele tomou as providências que se faziam necessárias.

O corpo da esposa foi levado para o lar, para as homenagens da família e dos amigos. Tudo simples. O caixão, e nada mais.

Entretanto, à medida que os familiares e amigos iam chegando para os adeuses, algo inusitado lhes chamava a atenção, na ampla sala de visitas.

Em vez de se deterem frente ao caixão, que estampava a morte, seus olhares eram atraídos para a parede da sala onde estavam afixadas várias fotos de quem se fora. Fotos de sua juventude, fases da maternidade, fotos de alegria e de convivência familiar.

Em meio a elas, escritos e desenhos de crianças. Todos os que ela guardara, com carinho, ao longo dos anos, feitos por seus netos: os primeiros rabiscos, as primeiras letras, os ensaios de gravuras.

Um verdadeiro louvor à vida que nunca perece, ao Espírito que se fora, cumprida a tarefa.

Na hora de baixar o corpo à sepultura, as netinhas, num coral espontâneo, cantaram uma doce canção para a avó. E filhos e netos soltaram balões coloridos que, rapidamente, encheram de colorido o céu, numa clara mensagem de liberdade.

Por fim, uma salva de palmas ao Espírito que, vitorioso, abandonou o casulo da carne, retornando ao mundo espiritual.

Para quem participou, foi emoção pura. Para quem se deteve em observação, uma lição de vida no enfrentamento da morte.

Para quem crê, a certeza de que a vida prossegue, e o ser amado se encontra em pé, aguardando os amores que ficaram, até o término da sua própria jornada.

* * *

Quase sempre a desencarnação de alguém é considerada infortúnio por aqueles que permanecem ainda na Terra.

Certamente é uma questão grave, mas não desgraça real, exceto para quem não creia na vida verdadeira, que se estende para além da aduana da morte, adentrando pelas largas e iluminadas portas da espiritualidade.

Sabendo-se enfrentar esse fenômeno natural, dele se pode retirar valiosos bens que felicitam a criatura.

Redação do Momento Espírita.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

A MORTE NÃO É O FINAL..


A morte não é o final.
                  ,,
Eu somente passei para a sala seguinte. Nada aconteceu. Tudo permanece exatamente como sempre foi.

Eu sou eu, você é você, e a antiga vida que vivemos tão maravilhosamente juntos, permanece intocada, imutável.

O que quer que tenhamos sido um para o outro, ainda somos.

Chame-me pelo antigo apelido familiar. Fale de mim da maneira como sempre fez. Não mude o tom. Não use nenhum ar solene ou de dor.

Ria como sempre o fizemos juntos. Brinque, sorria, pense em mim, reze por mim.

Deixe que meu nome seja uma palavra comum em casa, como sempre foi. Faça com que seja falado sem esforço, sem sombra.

A vida continua a ter o significado que sempre teve.

Existe uma continuidade absoluta e inquebrável. A ligação não foi interrompida.

O que é a morte?

Por que ficarei fora dos seus pensamentos apenas porque estou fora do alcance da sua visão?

Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do caminho.

Estou simplesmente à sua espera, como num intervalo bem próximo, na outra esquina.

Você que aí ficou, siga em frente. A vida continua bela, como sempre foi.

Tudo está bem.

* * *

A morte é somente a cessação da vida orgânica. É apenas o fim do corpo físico e de mais uma etapa da programação Divina.

A essência humana sobrevive para além da vida física, pois o Espírito não tem fim. Somos imortais.

A morte vem apenas nos dizer que chegou o momento da alma retornar à vida plena e verdadeira.

Mostra-nos que o Espírito se despediu do corpo que o abrigou durante a jornada terrestre para se elevar a outras dimensões e continuar sua trajetória evolutiva.

A afeição real, de alma a alma, é durável, e também sobrevive à destruição do corpo. Apenas as afeições de natureza carnal se extinguem com a causa que lhes deu origem.

O amor que nutrimos uns pelos outros continuará existindo na Espiritualidade.

Ao desencarnarmos, seremos recebidos do outro lado da vida por aqueles a quem estamos ligados por laços de afeto e que desencarnaram antes de nós.

Será o momento de rever seres amados que nos aguardam.

O reencontro na Espiritualidade ou em vidas futuras, através de uma nova encarnação, haverá de acontecer.

E todas as vezes que a saudade daquele que partiu parecer maior do que nossas forças possam suportar, busquemos o lenitivo da oração.

Nossas preces alcançam os seres amados onde quer que estejam, levando até eles nossas melhores vibrações.

E, para que possamos sentir as vibrações enviadas pelo pensamento dos amores que hoje vivem em outras dimensões, aquietemos nossas mentes e corações. Com certeza, experimentaremos algum conforto.

A prece é mecanismo abençoado que nos aproxima de Deus e dos afetos que estão distantes.

Redação do Momento Espírita

A MORTE NÃO É NADA....








A morte não é nada.
Eu apenas passei para o outro lado:
É como se estivesse escondido no quarto ao lado.
Eu sou sempre eu, e tu és sempre tu.
O que éramos antes um para o outro ainda somos.
Liga-me com o nome que você sempre me deu, que te é familiar;
Fala-me da mesma forma carinhosa que tens usado sempre.
Não mude teu tom de voz, não assuma um ar solene ou triste.
Continua a rir daquilo que nos fazia rir,
Daquelas pequenas coisas que tanto gostávamos, quando estávamos juntos.
Reza, sorri, pensa em mim!
Que o meu nome seja sempre uma palavra familiar...
Diga-o sem o mínimo traço de sombra ou de tristeza.
A nossa vida conserva todo o significado que sempre teve:
É a mesma de antes, há uma continuidade que não se quebra.
Por que eu deveria estar fora dos teus pensamentos e da tua mente, apenas porque estou fora da tua vista?
Não estou longe, estou do outro lado, na mesma esquina.
Fica tranquilo, está tudo bem.
Vou levar o meu coração,
Daí acharás a ternura purificada.
Seca as tuas lágrimas e se me amas, não chores mais,
o teu sorriso é a minha paz"

(Henry Scott Holland)

domingo, 23 de outubro de 2016

DIVALDO MANDA UMA LINDA MENSAGEM PARA QUEM PERDEU UM ENTE QUERIDO:



Divaldo qual a mensagem que você poderia dar para alguém que teve um ente querido que morreu e não consegue se conformar com a situação?

Diria que Morte é Vida, diremos mais, que os seres queridos não morreram, eles vivem, se nós tomarmos uma postura de confiança irrestrita em Deus, e nos dispusermos em entrar em sintonia psíquica, lograremos... porque eles voltam, eles podem manter conosco um contato mental sem necessidade de outros intermediários, o amor de Deus é o mesmo para todos, ademais aguardam-nos, quando nos voltarmos ao grande lar ei-los esperando-nos com uma infinita alegria e conduzindo-nos a reconstrução da família, recordo-me que o Doutor Bezerra de Menezes narrou-me como foi o seu despertar no além, no momento que ele conseguiu conectar-se com a nova realidade ele perguntou a Celinda, minha filha já estou livre? Já, venerado amigo. E ele ouviu vozes, música, e ele perguntou o que é isso? E ela disse: São aqueles que foram beneficiados pelo seu amor....



MédiumDivaldo Franco

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

SE PUDESSE VOLTARIA ATRÁS - CARTA ESPÍRITA:










Irmãos aqui estou eu, desiludido, sofrendo ainda a incompreensão de meus familiares, tendo ainda que sofrer o desprezo daqueles que me incutiram e incentivaram o uso das drogas. Não sou eu aquele drogado, precisando de uma binga, e ainda sofrer a perseguição de tantos elementos cobradores? Não, não sou.

Ainda sou devedor, só que quem me persegue é a minha consciência: - Deixei para trás amor de meus pais e irmãos e daquela que tanto amei, Isaurinha. Meu filhinho mal me conheceu e eu nem me importava em conhecê-lo, mima-lo, abraça-lo.

E eis que aqui estou em um lugar onde, apesar de todo esse peso na consciência, quero me retratar e se pudesse voltaria atrás e refaria minha vida de outra forma.

Fui inteligente, tive tudo que qualquer jovem desejaria ter: pais amorosos, estudo e uma moça que me amou e me deu um filho. Por que essa droga não me deixava, ou melhor, porque eu não tive razões nem forças suficientes para deixá-la.

E ela me levou. Uma dose mais forte e perdi os sentidos. Meus companheiros ao me verem daquela maneira me abandonaram, fui dado por desaparecido. Depois de dois dias me encontraram, ou melhor, encontraram meu cadáver.

Fui levado ao Médico Legal, fui retalhado e sofri muito.

Tive um tio que me antecedeu no túmulo, onde fui sepultado também, e esse me socorreu.

Me levou, me cuidou, me medicou e me deu as primeiras noções do que havia transcorrido comigo.

Morri sim, mas estava vivo como antes. Com meu espirito lesado e precisava ser internado em uma Instituição Espiritual. Aceitei, lá fiquei muito tempo. Tive que fazer uma espécie de lavagem magnética para tirar o efeito das drogas em meu espirito. Fui levado a um aparelho que mais parecia um aparelho para regressão de tempo, e lá vi tudo que eu tinha necessidade de ver, e também ajudar na minha depuração.

Hoje me sinto melhor e posso dar esse depoimento porque o jovem que me trouxe se chama Walter Perroni e é ele quem cuida dos ex-drogados na pátria espiritual. È alegre, tranquilo e diz para nós que teremos novas oportunidades de resgatar nossas vidas, ajudando aqueles que querem ou já estão no caminho das drogas.

A vida é bela, o nosso corpo não deve ser lesado de forma alguma, mas temos que saber valorizar mais nossas vidas, mesmo que nosso corpo não tenha sido um corpo perfeito e belo.

Paz com todos nós.

Manuel.

Psicografia recebida em 2016.

Médium: Catarina.

Fonte: http://cartasespiritasjf.blogspot.com.br/2016/04/se-pudesse-voltaria-atras-irmaos-aqui.html
Autor: Catarina

ATRIZ ANA ROSA NARRA CARTA PSIGOFRADA EMOCIONANTE, QUE RECEBEU DA FILHA QUE FALECEU EM ACIDENTE DE AUTOMÓVEL

Resultado de imagem para ana rosa atriz e filhosAlgumas vezes eu representei cenas de perdas de entes queridos em novelas. No dia 17 de novembro de 1995, no velório de minha filha Ana Luísa, nascida em São Paulo no dia 10 de dezembro de 1976, eu não queria acreditar que estivesse vivendo aquilo de verdade. No dia seguinte, saí para comprar alguns presentes de Natal. Afinal, meus outros seis filhos ainda estavam ali e precisavam da mãe. Mas eu parecia um zumbi. Numa loja, me senti mal. Tontura, fraqueza, parecia que meu peito iria explodir, que eu não iria aguentar tanta dor. Pedi à vendedora que me deixasse sentar um pouco. Eu estava quase sufocando, as lágrimas queriam saltar de meus olhos. Mas eu não queria chorar. Queria esconder minha dor, fazer de conta que aquilo não havia acontecido comigo. Bebi água, respirei fundo e saí ainda zonza. Eu sempre acreditei que iria terminar de criar minha filha, como todos os outros. Que iria vê-la formar-se em veterinária. Vê-la casada, com filhos. Achava que teria sempre a Aninha ao meu lado. Um dia, ela me contou que quando era pequena e eu saía pra trabalhar, ela sentia medo de que eu não voltasse. Por isso ficava sempre na porta de casa me olhando até eu sumir de sua vista. Por isso vivia grudada em mim. Imagino que ela já pressentia ainda criança, que iríamos nos separar cedo. Só que foi ela a ir embora. Foi ela que saiu e não voltou mais. Foi ela que me deixou com a sua saudade. Para amenizar a falta, o vazio que ela deixou, eu ficava horas revendo os vídeos mais recentes com suas imagens. Nossas viagens, festas de aniversários, a formatura da irmã, seu jeitinho lindo tão meu conhecido de sentir vergonha. Ela com o primeiro e único namorado. O gesto característico de arrumar os cabelos. A sua primeira apresentação de piano. Nesse vídeo então, eu ficava namorando suas mãos de dedos longos e finos. Até hoje eu me lembro de cada detalhe das mãos da Aninha. Assim como me lembro de cada detalhe de seus pés, do seu rosto... Dali pra frente, o que mais me chocava e surpreendia era que todo o resto do mundo continuava igual. Como se nada tivesse acontecido: o sol nascia e se punha todos os dias, as pessoas andavam pelas ruas. O mesmo movimento, barulho. O mundo continuava a girar. Tudo, tudo igual. Só na minha casa, na minha família, dentro de mim, é que nada mais voltaria a ser como antes. Faltava minha filha, Ana Luísa! Eu passava, quase diariamente, nos lugares comuns: o colégio Imaculada Conceição, em Botafogo. Cinema, lanchonete, restaurante, o metrô, onde tantas e tantas vezes viajamos juntas. A loja das comprinhas, o shopping, o parquinho, o clube onde fazia natação. A praia de Botafogo onde ela foi atropelada, o hospital Miguel Couto, onde passamos as horas mais angustiosas de nossas vidas. O cemitério São João Batista, onde repousam seus restos mortais. Até hoje cada um desses lugares me lembra alguma coisa de minha filha. Até hoje guardo as lembranças de seus abraços, seus chamegos, o cheirinho da sua pele, o calor, seu carinho e aconchego. Ana vivia literalmente pendurada em mim. Já grandona, maior que eu, mas sempre como se fosse meu nenê pedindo colo. Saudade. Saudade. Saudade, minha Aninha. Não fosse a minha fé e a convicção de que a vida não termina com a morte, não fossem os outros filhos que ainda precisavam de mim, acho que teria pirado. Além da família, o trabalho, a terapia e o estudo da doutrina espírita me deram forças para superar a separação e a falta da Ana Luísa. Sou e serei eternamente grata ao meu Pai do Céu, porque fui agraciada com muitos sinais de que a separação é apenas temporária. Alguns dias após sua passagem entrei em seu quartinho que ficou inundado pelo cheiro de rosas. Instintivamente fui olhar pela janela. Naturalmente o cheiro não vinha de fora. O perfume intenso era só ali dentro. Um mês depois, no grupo que eu frequentava no Centro Seara Fraterna, minha filha se manifestou. Ainda meio confusa pela mudança abrupta e repentina, mas já consciente de sua passagem. Naquela noite, o buraco no meu peito que parecia uma ferida sangrando, mudou de aspecto. Continuava a doer, mas a certeza de que minha filha continuava e continua viva em alguma outra dimensão me trouxe uma nova perspectiva. A de que eu poderia chorar pela sua ausência, nunca pelo seu fim. Dalí pra frente, algumas vezes vi, em outras pressenti, sua essência ao meu lado. No decorrer desses doze anos, recebi, por acréscimo de misericórdia, um bom número de mensagens dela. Uma das últimas foi através de um médium reconhecido, que foi fazer uma palestra num evento que eu apresentava. Sem que eu esperasse ou solicitasse, ele disse que via uma jovem ao meu lado – me descreveu exatamente minha filha - e que ela me apontava para ele dizendo: é esta aqui, ó. Esta é que é a minha mãe. Quando me sentei, ele disse que ela sentou-se no meu colo. Entre as várias coisas no recado que me mandou, encerrou dizendo que as violetas (enceno a peça “Violetas na janela” há 11 anos) que ela cultiva onde se encontra, não serão colocadas na janela, e sim, serão usadas para fazer um tapete de flores para eu pisar quando chegar lá.

domingo, 18 de setembro de 2016

Morte REPENTINA de Domingos Montagner, como o ESPÍRITO reage nesses casos?



4
O que você achou desta mensagem?

média
com base em 955 avaliações


Um dos temas que mais impressiona a todos, provavelmente, é o da morte prematura. Conviver diariamente com pessoas acima dos 80 anos de idade que apresentam problemas crônicos de saúde e caminham para o desencarne, soa a todos nós como algo absolutamente fisiológico, por maior seja a dor dos familiares na hora da despedida.
Porém quando o assunto é o desencarne de adultos jovens que se dirigem ao plano espiritual antes dos pais, nem sempre a racionalidade que o espiritismo traz pode ser suficiente para acalentar a alma dos que ficam.

O termo "morte prematura", talvez não seja adequado, pois não podemos pensar em uma espiritualidade superior onde as coisas são feitas de improviso. Evidentemente nos referimos aqui a prematuridade do ponto de vista físico, ou seja, desencarnar jovem e não desencarnar antes do tempo programado.

Jesus foi um exemplo de morte prematura, desencarnando antes de sua mãe. Mas durante todo o seu apostolado, ele deu mostras de sobra, que sabia antecipadamente o que aconteceria.Mateus 26, João 2:19, Alias esse fato foi narrado várias vezes no velho testamento, em especial por Isaías. Saber por antecipação não o impediu de levar a cabo sua missão, pois várias vezes ele afirmou que o que lhe interessava acima de tudo era realizar a vontade do Pai.

Para os pais que enxergam na morte do filho o fim de tudo, o sofrimento parece mesmo não ter fim, porém um outro caminho, de mais amor e paz interior pode existir. Entender o mecanismo pelo qual as doenças ocorrem é fundamental para se libertar da tristeza imensa que invade a vida dos familiares.

Enquanto houver a crença de que Deus levou, que Deus quis, como se houvesse um Senhor de barbas brancas sentado em uma mesa apertando botões coloridos escolhendo quem vai e quem fica, distribuindo benesses e concessões, castigos e punições, não vamos conseguir sair do lugar. A mesmice atávica do benefício para quem é bonzinho e castigo pra quem é do mal, não aplaca mais as nossas dúvidas e incertezas. Até porque, se olharmos com cuidado, quem de nós pode ser classificado como evoluído ou inferior? Todos sem exceção temos qualidades e defeitos. Como escolheria então Deus?

Como explicar que uma criança de dois anos de idade, que nem teve tempo de fazer coisas boas ou ruins tenha um câncer com metástases e desencarne após 6 meses de tratamento? Punição para os pais? Resgate de um carma familiar? Acreditar nessa hipóteses é diminuir Deus a um tirano despótico sem sentimento, que castiga um inocente para punir os pais. Que tipo de amor é esse? Pois João evangelista nos define Deus da única forma que podemos compreender. "Deus é amor!"

A resposta é uma só. Cada um responde por atos praticados em outras vidas, resgatando pelo amor, as dívidas do passado e caminhando com passos cada vez mais sólidos em direção ao Pai. Não há punição, mas oportunidade. Não há fim, mas continuidade da vida, e vida plena, vida espiritual. É muito mais lógico pensar que se em outra vida, eu lesei tanto meu corpo espiritual por atitudes e vícios, nessa vida eu limpo meu corpo espiritual, drenando para a carne, para o corpo físico aquilo que me faz mal.

Se você vivenciou essa situação, a primeira coisa a fazer é parar de se questionar o que você fez de errado. Não há nada de errado. Está tudo certo. Jesus nos dizia que quem quisesse segui-lo deveria pegar sua cruz e ir. Bom, chegou o momento. É a sua chance de mostrar a ele(Jesus) que você entendeu a lição. Creia que seu filho, seu familiar, seu amigo que desencarnou continua mais vivo do que nunca, e com certeza mais feliz, porque drenou para o corpo físico algo que o impedia de crescer. Veja, a lição é clara, Deus não puniu ninguém, foi uma cobrança automática imposta por compromissos do passado. Não houve castigo, houve libertação.

No processo de aceitação e entendimento que ocorre após a morte prematura, o primeiro item é não remar contra a maré. Não lute contra a correnteza. Não se desespere, não aja como se a vida tivesse acabado. Aceite suas limitações, chore, mas sem desespero. Procure ajuda. Abra seu coração com pessoas que estão ao seu redor, consulte um psicólogo, reuniões de terapia de grupo, e deixe a ferida ir cicatrizando aos poucos. E acima de tudo, não faça disso uma desculpa para deixar de viver. Você não precisa se matar aos poucos como se dissesse para a pessoa querida que desencarnou "olhe, gosto tanto de você que eu também vou morrer". A isso chamamos de suicídio e não amor.

Confie e se entregue nas mãos desse Pai amoroso, que nos acolhe e alivia. E lembre-se, o melhor remédio para as nossas dores é aliviar a dor do próximo. Converta esse sentimento de dor em algo sublime como a ajuda aos necessitados. Em prol daquele que desencarnou primeiro e da sua própria evolução espiritual, transmute o sentimento e passe a ser um seareiro do Cristo. Dia virá que você será capaz de olhar pra trás e entender tudo que a vida queria lhe ensinar com esse fato.

Fonte: http://www.espiritbook.com.br/m/blogpost?id=6387740%3ABlogPost%3A2540353

Seguidores