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domingo, 31 de maio de 2015

PROFISSÃO REPÓRTER MOSTRA CIRURGIAS ESPIRITUAIS E CARTAS PSICOGRAFADAS DE FAMILIARES FALECIDOS..






Quem não viu e quer ver o vídeo gravado, clique no link a seguir :



http://www.espiritbook.com.br/forum/topics/video-gravado-profissao-...



Na programação noturna da Rede Globo, hoje (07/04/2015), após o BBB, o Profissão Repórter, sob o comando de Caco Barcellos, junta uma equipe de jovens repórteres e mostra os bastidores da notícia, levando ao telespectador o IMPRESSIONANTE mundo das Cirurgias Espirituais !



Esse programa, para os espiritualistas, é IMPERDIVEL !!!



Confira e deixe sua opinião aqui !!!



Grande Abraço !

COMPANHEIROS QUE PARTEM




Sofres quando os entes amados se apartam de ti, na direção de tarefas ou experiências que divergem das tuas...

Quererias viver com eles em permanente integração e por isso a separação te dói, qual se padecesses dolorosa mutilação nos tecidos da própria alma.

Entretanto, que afeição verdadeira será menos afeição, apenas por que se veja fustigada por circunstâncias de espaço e tempo?

A energia solar que invade o céu no Brasil não é diferente daquela que penetra o firmamento na Tailândia.

Quando os entes queridos te digam adeus nas bifurcações do caminho, não lhes arremesses à estrada quaisquer farpas de incompreensão.

Faze deles portadores de tua simpatia, seja onde seja.

Quando eles possam beneficiar os outros como beneficiaram a nós e quando nos retomem o convívio, seja na Terra ou noutros mundos, que nos possam trazer acrescidas de amor as vibrações de amor com que os abençoamos na despedida.

Que seria do mundo se as plantas monopolizassem os próprios frutos ou se os rios fugissem de viajar, receando o vampirismo da terra seca?

Dá teu coração, em forma de entendimento e ternura, ao companheiro que parte e envolve-o em preces de reconhecimento, clareando-lhe o caminho.

Com dobrados motivos devemos fazer isso, se ele foi, no contato conosco, um expoente de bondade, enriquecendo-nos a existência de tranquilidade e de alegria. Se as leis da renovação lhe determinaram a ausência, isso ocorre por impositivos que funcionam acima de nossa própria vontade a lhe chamarem adiante o dom de cooperar e a faculdade de construir, investindo-nos na obrigação de seguir-lhe os padrões de atividade, a fim de que venhamos a progredir sempre e servir cada vez mais.

Aquele que nos auxiliou tanto quanto pode, é e será invariavelmente um benfeitor, diante de quem a gratidão será para nós inequívoca, e de um benfeitor ninguém se afasta, com sentimentos de azedume e palavras de fel.

Louvemos os entes amados que nos deixam, convertendo separação em esperança e transformando distância em razão para agradecimento maior.

Lembremo-nos de que a fonte que nos dessedenta e ampara a segurança doméstica pode dessedentar e amparar os nossos vizinhos pela Misericórdia de Deus.

Pelo Espírito Emmanuel
De “Urgência”
De Francisco Cândido Xavier

terça-feira, 26 de maio de 2015

PERDA DE ENTES QUERIDOS NUMA VISÃO ESPÍRITA:




Perda dos entes queridos, numa visão espírita


Todos ficamos tristes, sofremos e mesmo muitas vezes nos revoltamos quando perdemos um ente querido. Passamos a pensar em injustiça nessa situação.

Antes, com uma visão materialista da vida, esses sentimentos de tristeza, dor e revolta tinham total razão. Com a visão religiosa clássica tradicional, poderíamos dizer que ameniza o sofrimento, mas não responde com segurança e não consola de forma real e profunda. Fica sempre um vazio que as palavras não preenchem e não confortam.

Com o advento do Espiritismo, a abertura da cortina do palco das múltiplas vidas, mostrando que hoje é o resultado do passado e o futuro é a semeadura de hoje, começa a mudar essa visão da perda. Não que o sofrimento acabe ou que a saudade estanque, mas uma esperança nasce no fundo do nosso ser, pois nada está realmente perdido.

Passamos a ver que vivemos uma fração do tempo milenar de nossas existências. Que somos seres imortais em constante mudança e evolução. Assim a morte passa a ser apenas uma passagem de diferentes planos. Saímos de um mundo tridimensional para um plano multidimensional que foge ao senso comum, necessitando uma análise e um sentimento mais profundo e criterioso para entender e viver essa nova realidade.

Todos os nossos entes queridos não se foram, mas continuam vivos, seja numa outra realidade existencial diferente dessa que vivemos, como também podemos agora mais fácil senti-los próximos a nós, pois esse sentimento não é apenas fruto da saudade, mas de uma realidade incontestável.

Essa perda sendo realmente temporária, a saudade vai continuar a apertar nosso peito e nos levar a uma emoção sempre, mas sabemos agora que essas pessoas estão próximas e continuam tendo o mesmo amor por nós.

As nossas relações interpessoais ultrapassam os valores da carne, se transportam para horizontes maiores e mais profundos. Através do entendimento da Doutrina Espírita, vamos entendendo mais e melhor todas essas relações e suas implicações. O amor ao próximo deixa de pertencer restritamente à família e a amigos e se transporta a todos os seres do planeta. A caridade deixa de ser um ato mecânico de dar valor às coisas materiais para se transformar em valores mais pessoais e de ações diretas que envolvem sentimentos e doações íntimas.

Assim podemos ver que as palavras de Jesus continuam sendo atuais, continua valendo cada palavra, cada frase proferida pelo Mestre Maior, não mais como textos religiosos, mas como procedimentos práticos de bem viver. Viver Jesus para aprender a se machucar menos, como diz meu irmão de coração, Jonas.

Joanna de Ângelis nos seus profundos estudos sobre a alma mostra claramente toda a complexidade da psique humana e como precisamos viver um dia de cada vez, amando, construindo sempre o Reino de Deus dentro de nós.

Nada – ninguém – está perdido, tudo tem sua hora e todos têm o seu momento. O Espiritismo mostra dentro dos seus postulados e ensinamentos que tudo está no seu devido lugar. Nós devemos então sempre procurar fazer o melhor a cada dia, pois o tempo urge, não há tempo a perder.

O amor de Deus não quer e nunca vai permitir que os sentimentos nobres se percam por uma ausência momentânea da separação temporária do corpo físico.

O retorno é inevitável, portanto, vamos viver de uma forma mais ética e cristã, pois, do outro lado, deveremos confrontar com o nosso eu mais profundo que o corpo físico não pode esconder.

Quando bater aquela saudade, vamos nos recolher e proferir uma prece para aquele ente querido, e acredite, ele receberá o seu carinho sempre e, na maioria das vezes, se for permitido pelos irmãos maiores, poderemos ter a alegria de tê-los ao nosso lado.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

DESLIGAMENTO DOS LAÇOS FLUÍDICOS NA HORA DA “MORTE”!



Somente alguns espíritos encarnados tem a capacidade de auto-desligamento, ou seja, de desligar os laços que o prendem ao corpo físico. A grande maioria precisa de ajuda e amparo, pois o processo de desligamento é difícil para nós, que ainda estamos ligados "vibratoriamente" ao planeta.

Por esse motivo existe na espiritualidade equipes especializadas no desligamento. Elas realizam suas tarefas de acordo com o merecimento dos espíritos que estão desencarnando. 

Quando o espírito é merecedor do auxílio que chamaremos de "completo", eles realizam as seguintes tarefas: 

• PREPARAÇÃO? O ambiente doméstico, os familiares e o próprio espírito que desencarnará em breve recebem visitas quase que diárias para auxílio magnético e preparação. Alguns recebem uma aparente melhora para consumação das suas últimas tarefas e para o último contato com os que lhe são queridos. 

• PROTEÇÃO? Existem vampiros, obsessores e equipes das trevas especializadas em "vampirizar" os recém-desencarnados. A equipe espiritual tem como tarefa proteger o corpo físico e etérico (até o desligamento total) e o espírito contra as investidas das trevas. 

• DESLIGAMENTO? Será abordado no próximo item, contempla todo o processo de desligamento do corpo físico. 

• ENCAMINHAMENTO? Os espíritos recém-desencarnados são auxiliados para o encaminhamento ao local onde serão amparados, seja um Posto de Socorro, uma Colônia Espiritual ou, infelizmente, largados ao léu, isso só acontece com os que não podem ser auxiliados, devido a grandes débitos ou apego em que se encontra. Ninguém pode se levado para planos superiores do Astral sem estar preparado.

O tamanho das equipes é variado e geralmente organizado para amparar grupos de espíritos que desencarnarão em um período específico. 

Junto a equipe de desligamento encontram-se os amigos espirituais dessa ou de outras vidas, os familiares, os amigos espirituais de trabalho (no caso de médiuns), etc .. 

Mesmo os médiuns que trabalham em casas onde existem mentores experientes nas ledes espirituais, recebem o auxílio da equipe de desligamento. Sobre esse tópico retiramos esse interessante texto do livro Obreiros da Vida Eterna: 

"Porque se formara expedição destinada a socorro de servidor que dispunha de amigos de tamanha competência moral? 

Fabriciano demonstrava conhecimentos elevados e condição superior. O obsequiosos amigo, porém, evidenciando extrema acuidade perceptiva, antes que eu fizesse qualquer pergunta inoportuna, acrescentou: 

- Não obstante nossa amizade ao médium, não nos foi possível acompanhar-lhe o transe. Temos delegação de trabalho, mas, no assunto, entrou em jogo a autoridade de superiores nossos, que resolveram proporcionar-lhe repouso, o que não nos seria possível prodigalizar-lhe, caso viesse diretamente para nossa companhia." 

Nem todos recebem auxilio de equipes especializadas de desencarne, recebendo os outros o atendimento de equipes gerais que não podem interceder "muito" junto ao moribundo, sobre esse tema retiramos o seguinte texto do livro Obreiros da vida eterna: 

"- Nem todas as desencarnações de pessoas dignas contam com o amparo de grupos socorristas? 

- Nem todas - confirmou o interlocutor, e acentuou, todos os fenômenos contam com o amparo da caridade afeta às organizações de assistência indiscriminada; no entanto, a missão especialista não pode ser concedida a quem não se distinguiu no esforço perseverante do bem." 

O DESLIGAMENTO 

O período da noite não possui os raios solares, que desintegram as energias negativas e eliminam as formas pensamento criadas pelo pensamento desregrado dos encarnados e desencarnados. 

Além disso, temos uma diminuição na vitalidade existente no ambiente, o que piora as condições do doente, facilitando seu desencarne no período da noite, embora, de nenhuma forma isso seja uma regra, é simplesmente uma tendência, podendo por isso ocorrer desencarnações a qualquer hora do dia ou da noite. 

O PROCESSO DE DESLIGAMENTO 

Falaremos aqui sobre o processo mais comum de desligamento, suicídio e mortes abruptas serão abordadas em outros tópicos. 

PREPARANDO O AMBIENTE 

Em casos de doença, onde o moribundo está há algum tempo sofrendo, e junto com ele estão os familiares e amigos, cria-se uma ?aura? de imantação que dificulta o trabalho de desligamento. 

Fica muito difícil para os espíritos criarem barreiras protetoras, o procedimento adotado pelas equipes especializadas é criar uma melhora fictícia para afastar os que "prendem" o agonizante ao corpo carnal. 

Retiramos o seguinte trecho do livro Obreiros da Vida Eterna: 

"- Nossa pobre amiga é o primeiro empecilho a remover. Improvisemos temporária melhora para o agonizante, a fim de sossegar-lhe a mente aflita. Somente depois de semelhante medida conseguiremos retirá-lo, sem maior impedimento. As correntes de força, exteriorizadas por ela, infundem vida aparente aos centros de energia vital, já em adiantado processo de desintegração." 

CORTANDO OS LAÇOS 

É comum a presença de espírito amigo ou familiar da última encarnação durante o desligamento. A maior parte dos espíritos de nível "médio" de evolução se mantém mais ou menos conscientes do que acontece (depende o grau de desprendimento e evolução). Por isso a presença da mãe, filho(a), irmã(o), etc, tranqüiliza o espírito em processo de desencarnação. 

No livro Voltei e Obreiros da Vida Eterna (ambos de Francisco Candido Xavier) os espíritos são amparados por familiares, mãe e filha, respectivamente. 

Acreditamos que a melhor forma de falar sobre o processo de desligamento é citando os dois livros que falaram mais profundamente sobre o assunto, a seguir as transcrições: 

Obreiros da Vida Eterna, Capítulo XIII, Companheiro Libertado, 

"...Ordenou Jerônimo que me conservasse vigilante, de mãos coladas à fronte do enfermo, passando, logo após, ao serviço complexo e silencioso de magnetização. Em primeiro lugar, insensibilizou inteiramente o vago, para facilitar o desligamento nas vísceras. A seguir, utilizando passes longitudinais, isolou todo o sistema nervoso simpático, neutralizando, mais tarde, as fibras inibidoras no cérebro. Descansando alguns segundos, asseverou: 

- Não convém que Dimas fale, agora, aos parentes. Formularia, talvez, solicitações descabidas.

E porque eu indagasse, tímido, por onde iríamos começar, explicou-me o orientador: 

- Segundo você sabe, há três regiões orgânicas fundamentais que demandam extremo cuidado nos serviços de liberação da alma: 
o centro vegetativo, ligado ao ventre, como sede das manifestações fisiológicas; o centro emocional, zona dos sentimentos e desejos, sediado no tórax, e o centro mental, mais importante por excelência, situado no cérebro.

Aconselhando-me cautela na ministração de energias magnéticas à mente do moribundo, começou a operar sobre o plexo solar, desatando laços que localizavam forças físicas. Com espanto, notei que certa porção de substância leitosa extravasava do umbigo, pairando em torno. Esticaram-se os membros inferiores, com sintomas de esfriamento.

Jerônimo, com passes concentrados sobre o tórax, relaxou os elos que mantinham a coesão celular no centro emotivo, operando sobre determinado ponto do coração, que passou a funcionar como bomba mecânica, desreguladamente. Nova cota de substância desprendia-se do corpo, do epigástrio à garganta, mas reparei que todos os músculos trabalhavam fortemente contra a partida da alma, opondo-se à libertação das forças motrizes, em esforço desesperado, ocasionando angustiosa aflição ao paciente. 

O campo físico oferecia-nos resistência, insistindo pela retenção do senhor espiritual.

O Assistente estabeleceu reduzido tempo de descanso, mas volveu a intervir no cérebro. Era a última etapa. Concentrando todo o seu potencial de energia na fossa romboidal, Jerônimo quebrou alguma coisa que não pude perceber com minúcias e brilhante chama violeta-dourada desligou-se da região craniana, absorvendo, instantaneamente, a vasta porção de substância leitosa já exteriorizada. 

Quis fitar a brilhante luz, mas confesso que era difícil fixá-la, com rigor. Em breves instantes, porém, notei que as forças em exame eram dotadas de movimento plasticizante. A chama mencionada transformou-se em maravilhosa cabeça, em tudo idêntica à do nosso amigo em desencarnação, constituindose, após ela, todo o corpo perispiritual de Dimas, membro a membro, traço a traço. 

E, à medida que o novo organismo ressurgia ao nosso olhar, a luz violeta-dourada, fulgurante no cérebro, empalidecia gradualmente, até desaparecer de todo, como se representasse o conjunto dos princípios superiores da personalidade, momentaneamente recolhidos a um único ponto, espraiando-se, em seguida, através de todos os escaninhos do organismo perispirítico, assegurando, desse modo, a coesão dos diferentes átomos, das novas dimensões vibratórias. 

Dimas-desencarnado elevou-se alguns palmos acima de Dimas-cadáver, apenas ligado ao corpo através de leve cordão prateado, semelhante a sutil elástico, entre o cérebro de matéria densa, abandonado, e o cérebro de matéria rarefeita do organismo liberto.

Para os nossos amigos encarnados, Dimas morrera, inteiramente. Para nós outros, porém, a operação era ainda incompleta. O Assistente deliberou que o cordão fluídico deveria permanecer até ao dia imediato, considerando as necessidades do ?morto?, ainda imperfeitamente preparado para desenlace mais rápido." 

Do livro A vida Além da Sepultura, Capítulo 19, Espíritos Assistentes das Desencarnações: 

"... A desencarnação demanda ainda outras operações complexas, pois a intimidade que se estabeleceu entre o perispírito e o corpo físico, durante alguns anos de vida humana, não pode ser desfeita em poucos minutos de intervenções técnicas do lado de cá. Salvo nos casos de desastres ou mortes violentas, em que a intervenção dos técnicos assistentes se registra só depois da morte do corpo, as demais desencarnações devem se subordinar gradativamente a várias operações liberatórias, em diversas etapas..." 

O ROMPIMENTO DO CORDÃO DE PRATA 

A grande maioria dos espíritos em processo de desencarne ainda se acha ligado de alguma forma à matéria física, seja por amor a família, aos bens, preocupações com os que vão deixar, etc. 

Em vista disso o processo desencarnatório é gradual e o rompimento do cordão de prata, última etapa no processo de desligamento, só é realizado (na maioria dos casos) após algum tempo. 

Sobre esse assunto temos a sábia palavra de Bezerra de Menezes, no livro Voltei: 

"Esclareceu Bezerra que na maioria dos casos, não seria possível libertar os desencarnados tão apressadamente, que a rápida solução do problema liberatório dependia, em grande parte, da vida mental e das idéias a que se liga o homem na experiência terrestre. ". 

Até o rompimento do cordão de prata o espírito encontra-se como um balão cativo (palavras de Bezerra de Menezes), e fica mais suscetível à influência do ambiente onde se encontra, também menos consciente e fraco. Após o rompimento, ocorre um gradual aumento da consciência e fortalecimento. 

Para os mais evoluídos o rompimento é quase imediato. 

DUPLO ETÉRICO E VITALIDADE ACUMULADA 

O desencarne não extingue as energias vitais que circulam no Duplo Etérico, que está diretamente ligado ao corpo físico e ao corpo astral. Os técnicos responsáveis pelo desencarne também devem tomar as devidas providencias para proteger os resíduos vitais contra as investidas dos vampiros do mundo astral. 

Esses irmãos que já desencarnaram e por apego ao mundo ou desregramento ainda necessitam de ?sentir? a vitalidade, que só pode ser absorvida através do contato com seres encarnados ou recém-desencarnados, encontram-se a espreita, buscando se ?apropriar? de espíritos recém-desencarnados sem proteção, sugando as energias restantes do corpo físico, do duplo etérico e do perispírito. 

Retiramos o seguinte trecho do livro Magia de Redenção ? Hercílio Maes, pelo espírito Ramatis, Os males do Vampirismo 

"Quando o espírito desencarna, primeiramente rompe-se o cordão que liga o perispírito ao duplo etérico, e desse fato decorre a bipartição da corrente vital que flui normalmente para o organismo físico. Então, o tônus vital reflui em parte para o perispírito, enquanto a outra converge para o cadáver e depois desintegra-se no túmulo, ou então é absorvida no processo de vampirismo pelos espíritos subvertidos. Certa percentagem do tônus vital também é absorvida pela própria terra, pois ele é fortemente constituído de éter-físico" 

As palavras de Ramatís são confirmadas por André Luiz no livro Obreiros da Vida Eterna, 

"Jerônimo examinou-o e auscultou-o, como clínico experimentado.Em seguida, cortou o liame final, verificando-se que Dimas, desencarnado, fazia agora o esforço do convalescente ao despertar, estremunhado, findo longo sono.

Somente então notei que, se o organismo perispirítico recebia as últimas forças do corpo inanimado, este, por sua vez, absorvia também algo de energia do outro, que o mantinha sem notáveis alterações.

- Nossa função, acompanhando os despojos ? esclareceu ele, afavelmente, não se verifica apenas no sentido de exercitar o desencarnado para os movimentos iniciais da libertação. 

Destina-se também à sua defesa. Nos cemitérios costuma congregar-se compacta fileira de malfeitores, atacando vísceras cadavéricas, para subtrair-lhes resíduos vitais. 

Logo após, ante meus olhos atônitos, Jerônimo inclinou-se piedosamente sobre o cadáver, no ataúde momentaneamente aberto antes da inumação, e, através de passes magnéticos longitudinais, extraiu todos os resíduos de vitalidade, dispersando-os, em seguida, na atmosfera comum, através de processo indescritível na linguagem humana por inexistência de comparação analógica, para que inescrupulosas entidades inferiores não se apropriassem deles.? 

SENSAÇÕES ANTES DO DESENLACE 

Os laços que prendem o espírito ao corpo físico como se "afrouxam" durante doenças prolongadas que antecipam a morte do corpo físico, por isso, os moribundos desdobram com facilidade para a devida preparação junto à equipe responsável pelo seu desenlace. 

Alguns espíritos que morrem em acidentes trágicos sentem antecipadamente o fim que os aguarda, sofrendo grande angústia no coração, muitas vezes inexplicáveis naquele momento, de alguma forma sabem o que os espera, contudo, nunca imaginam que um acidente os aguarda. 

SENSAÇÕES DURANTE O DESENLACE 

As variações de sensações durante o desligamento são muitas, sempre vinculadas ao padrão espiritual do desencarnante e ao seu apego ao mundo material. 

Muitos se despedem do mundo sem obstáculos e sem desagradáveis incidentes. Inúmeras almas dormem longuíssimos sonos, outras nada percebem, na inconsciência infantil em que vazam as impressões. 

Porém, para aqueles que já possuem uma certa evolução, as sensações são muitas e pouco agradáveis pelo que pude perceber nos livros. 

O principal motivo para as perturbações que ocorrem durante o processo de desencarne é o padrão vibratório dos amigos e familiares que estão em volta do leito de morte. 

Primeiro são os choros, chamados, gritos, angustias, medo, saudade e etc... 

Depois, além desses sentimentos, temos as conversas egoístas ou de baixo padrão vibratório. 

É fato que a vibração energética emitida pelos entes encarnados é de profunda influência no espírito em libertação. 

Estamos considerando o período de desenlace do seu início até o rompimento do cordão de prata. 

Durante esse meio tempo o espírito fica meio consciente (espíritos de média evolução), sente-se fraco, facilmente influenciável pelo ambiente, não consegue raciocinar direito e pode sentir as sensações da doença que o levou ao desencarne (caso não consiga manter o padrão vibratório superior). 

Alguns que se encontram despertos são colocados para dormir para que o impacto das energias negativas não seja sentido, outros, são levados para a praia ou cachoeira para receberem as emanações positivas da natureza. Cada caso é um caso, onde o merecimento e o desprendimento são variáveis de grande peso. 

Não podemos deixar de citar o exame imparcial que alma faz de 
todos os acontecimentos de sua vida, passando pela sua tela mental todos os acontecimentos. Retirei dois trechos muito interessantes sobre esse tema. 

"Um fato digno de registro é que, no momento do desencarne, seja ele repentino ou não, a pessoa vê passar ante ela toda a vida que deixa, em seus mínimos detalhes, de trás para frente, isto é, do momento atual até quando a atual existência teve principio. 

Processo automático em que o indivíduo em questão, como expectador, avalia, de forma crua, sem adornos, sem enganos, o que construiu de permanente para si mesmo, bem como o tempo malbaratado, gasto em ilusões." 

Narcí Castro de Souza, Projetando Luz, Um Guia de Aprendizado Espiritual. 

Também André Luiz, no livro Evolução em Dois Mundos, nos fala sobre essa sensação. 

"Assim como recapitula, nos primeiros dias da existência intra-uterina, no processo reencarnatório, todos os lances de sua evolução filogenética, a consciência examina em retrospecto de minutos ou de longas horas, ao integrar-se definitivamente em seu corpo sutil, pela histogênese espiritual, durante o coma ou a cadaverização do veículo físico, todos os acontecimentos da própria vida, nos prodígios de memória, a que se referem os desencarnados quando descrevem para os homens a grande passagem para o sepulcro." 

SENSAÇÕES APÓS O DESENLACE 

As variações de sensações após o desenlace são muitas e também estão diretamente vinculadas com a graduação espiritual e, com o estilo de vida que o espírito recém-liberto levou. 

Todos os apegos, erros, divergências, prejuízos causados a outrem, vícios e etc, contribuem para "pesar" o corpo astral daquele que volta para os planos mais sutis de vida. O peso pode atrapalhar a ida para Colônias Espirituais ou Postos de Socorro, e dependo do erro pode impedir que as equipes desencarnacionistas encaminhem o recém-liberto, deixando-o ao léu. 

Em casos mais graves os erros são tantos que ele acaba indo para subplanos inferiores, alguns se encontram abaixo da crosta (para maiores informações consultem o artigo O Plano Astral). 

Esses "charcos" como Ramatís chama tem a finalidade de ajudar o espírito a expurgar as toxinas aderidas ao corpo espiritual, funciona como um processo de filtragem/lição para o espírito desregrado. Falaremos mais sobre esses "lugares" mais tarde. 

Todos aqueles que buscaram se melhorar e fizeram o possível para deixar marcas positivas no coração dos que o acompanharam, recebem o benefício dos seus atos e pelas preces dos que ficaram são auxiliados. Regressam para Postos de Socorro ou Colônias espirituais, onde receberam o auxílio inicial para a adaptação ao novo plano de vida. 

A NOVA VIDA PARA OS QUE BUSCARAM A LUZ 

Para os espíritos de média envergadura espiritual o desencarne é mais ou menos parecido, com maiores dificuldades para os que são vítimas de acidentes, onde o rompimento dos laços é realizado de forma abrupta. 

Após o auxílio das equipes de desencarnação, eles são levados para Colônias ou Postos de Socorro que estão afins com o seu padrão vibratório. 

Recebem visitas dos que partiram antes deles, que fazem o possível para ajudá-los na adaptação. 

Não é possível, na maioria dos casos, visitar de pronto a família terrena, em vista dos fortes impactos que sofreria. 

Após o período de adaptação eles são encaminhados para tarefas de auxílio, que podem seguir os conhecimentos e experiências de trabalhos realizados na Terra. 

O cansaço é muito comum após o desencarne e o espírito se sente frágil, necessitando de alimentos e repouso (a maior parte dos espíritos medianos que vivem no astral se adaptam a extrair a vitalidade da luz). 

Passes magnéticos são realizados pelos amigos espirituais, auxiliando na adaptação e o equilíbrio. 

Não é comum aos espíritos de médio porte lembrarem logo após o desencarne de suas vidas anteriores, isso acontece gradualmente e varia, de acordo com a história de cada um. 

Pelo que constatamos nos livros, a "Volitação" e velocidade de deslocamento são adquiridas com o tempo, afinal, tudo na vida é uma questão de prática. 

Os espíritos recém-libertos ficam muito suscetíveis às emanações de baixo padrão vibratório, eles ainda não conseguem se isolar completamente, por isso que é tão perigoso à volta para o lar SEM A COMPANHIA E AUTORIZAÇÃO DOS INSTRUTORES ESPIRITUAIS!!! 

Esse tipo de apego, que pode "tirar" o espírito da proteção dos amigos espirituais, faz correr grande risco aqueles que julgam estar na família terrena a única forma de felicidade. No livro Sexo e Destino, de Francisco Cândido Xavier, temos o exemplo de uma senhora, que após seis meses de adaptação ao plano espiritual resolveu voltar ao seu lar, visitando os entes queridos, contudo, não suportou o impacto das notícias arrebatadoras e entrou em colapso, tendo que ser transferida para hospitais psiquiátricos existentes no plano espiritual.
FONTE: ESPIRIT EBOOK

terça-feira, 5 de maio de 2015

QUE ACONTECE COM O ESPÍRITO QUANDO MORRE SEU CORPO?





PERGUNTA FREQÜENTE

Existe vida depois da morte?
As pesquisas científicas indicam que sim, e as religiões também afirmam que, de alguma forma, a vida continua depois desta vida, nem que seja em estado latente, aguardando a ressurreição dos mortos.
Só que aí surge uma questão da mais alta importância: se todos havemos de morrer um dia, como estaremos nesse além da vida? Será que vamos ficar armazenados em algum galpão celestial, aguardando o juízo final? Ou quem sabe, prostrados diante do trono divino, em adoração, pela eternidade afora? Ou talvez sentados no beiral de uma nuvem tocando harpa?
Será que uma natureza dinâmica, como a do ser humano, iria suportar um estado de inatividade, inócuo e vazio, por toda a Eternidade?
São os próprios espíritos que têm dado as mais completas explicações sobre esse outro lado da vida. Essas informações têm chegado, principalmente através da psicografia, por intermédio de inúmeros médiuns, nos mais diferentes pontos da Terra e nas mais diversas épocas.
Nessas mensagens, dirigidas em sua maioria a parentes e amigos, os espíritos contam como foi a sua passagem para o mundo ou dimensão espiritual, e como é essa nova realidade.
Também pela TCI – Transcomunicação Instrumental, os espíritos se comunicam através de aparelhos eletrônicos, passando informações semelhantes.
Um dos portadores das mais amplas e detalhadas notícias sobre o mundo espiritual, a vida e atividades dos seus habitantes - através da mediunidade - é o espírito André Luiz, nos 11 livros psicografados por Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier): Nosso Lar, Os Mensageiros, Missionários da Luz, Obreiros da Vida Eterna, No Mundo Maior, Libertação, Entre a Terra e o Céu, Nos Domínios da Mediunidade, Ação e Ração, Sexo e Destino, E a Vida Continua.

André Luiz nos mostra que esse outro lado da vida é muito parecido com o lado de cá. Há muitas semelhanças. Ninguém fica vagando no espaço como alma penada, nem tocando harpa no beiral de uma nuvem. O mundo espiritual, para os espíritos, é tão real e dinâmico quanto o mundo físico é para nós.
É por isso que muitos espíritos não sabem, ou não conseguem acreditar que já morreram. São daqueles que pensam que ao morrer irão para o céu, o purgatório ou mesmo para o inferno, ou então, que a morte irá apagá-los de vez. Mas, ao invés disso, encontram-se quase como antes. Muitos voltam para o lar, para os ambientes do trabalho ou do lazer. Vêem as pessoas, falam com elas, mas as pessoas não lhes dão a menor atenção. Alguns pensam que ficaram loucos, ou que estão vivendo um pesadelo interminável. Muitos assistem ao próprio velório e sepultamento, mas não aceitam a idéia de que aqueles funerais sejam os seus. Espíritos nessa condição são popularmente conhecidos como sofredores.
Uma das atividades dos centros espíritas é o esclarecimento a esses irmãos tão necessitados. Eles se incorporam ao médium e o doutrinador conversa com eles explicando-lhes a realidade. O grupo todo envolve o irmão sofredor em vibrações de paz e de amor. É como ele se alivia e consegue melhorar a própria freqüência vibratória.
Essa elevação vibratória é necessária para que ele possa ser socorrido e levado para tratamento em local adequado.
Mas há também aqueles que retornam à dimensão espiritual mais ou menos conscientes do que está ocorrendo, ou seja, sabem, ou mesmo desconfiam que desencarnaram, ou “morreram”.
Quando alguém desencarna é muito importante que receba vibrações de paz, em vez das manifestações de desespero que geralmente acontecem nessas situações.
Muitos espíritos têm relatado através da mediunidade seus dramas, sofrimentos e aflições, por causa do desespero e desequilíbrio dos parentes e amigos, após seus desenlaces. Eles dizem que as lágrimas dos entes queridos que ficaram na Terra, suas vibrações angustiadas, chegam a eles com muita intensidade, provocando-lhes sofrimentos e aflições sem conta.
Por isso, diante da morte, a atitude dos presentes deve ser de respeito, serenidade, equilíbrio e, acima de tudo, prece. O recém-desencarnado necessita de paz e de muita oração.

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