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domingo, 18 de dezembro de 2016

VIVER O NATAL:







Viver o Natal



"Jesus era alegre e, apesar da vida trágica que viveu, deixou
uma mensagem de alegria para todos aqueles que desejassem alimentar-se
de seu Evangelho e seguir seus luminosos passos."




É costume entre os escritores do mundo inteiro estampar nos jornais um conto triste na véspera de Natal para sensibilizar o coração de seus leitores. Eu não tenho nenhum conto inédito e tocante para contar à meia dúzia de amigos que me leem por desfastio, por isso vou reescrever e condensar um de Hans Christian Andersen (1805–1875) sobre uma menininha pobre que vendia fósforos, imprimindo-lhe meu colorido pessoal.

Fazia muito frio naquela noite escura e a neve estava caindo mansamente. Era véspera de Natal e as luzes festivas brilhavam através da vidraça das janelas. Uma garotinha pobre, vestida com uma roupinha limpa, mas remendada, e sem nenhuma proteção na cabeça, caminhava pelas vielas, oferecendo palitos de fósforo aos raros passantes que buscavam apressadamente seus lares. Seus pés descalços tocavam e absorviam a frieza do solo, porque ela havia perdido seus chinelinhos na neve ao fugir pouco antes de uma carruagem desgovernada.

Não havia vendido nada até aquele momento e ninguém, nem mesmo por caridade, lhe oferecera qualquer moedinha de alguns vinténs. Trêmula e faminta continuou caminhando pela rua quase deserta, sentindo o cheiro delicioso da ceia de Natal que se evolava das casas. “Ah, é véspera de Natal…” lembrou-se, tão perdida estava em seus pensamentos, recordando-se dos familiares, que a aguardavam em casa, à espera de alguns trocados que lhes diminuíssem a miséria.

Cansada e um pouco desanimada, sentou-se num desvão da esquina, encostando-se à parede áspera de uma velha casa. Seus pezinhos estavam congelados e ela sentia cada vez mais frio, mas não tinha coragem de voltar para casa, porque não havia conseguido nem um tostão e seu pai poderia surrá-la por isso. Além de tudo, sua casa também era tão fria quanto aquela rua.

Com as mãozinhas trêmulas ela pegou um palito de fósforo e pensou em riscá-lo para aquecer-se um pouco. Conseguiu esfregá-lo contra a parede, e a sua chama quente e colorida parecia uma vela! A garotinha inocente sentiu-se como se estivesse sentada diante de uma grande fogueira. Como era gostoso sentir o calor que aquela chama lhe transmitia! Logo que a luz se apagou, riscou outro, e mais outro, e mais outro…

Levantando-se um pouco até a vidraça e voltando o rostinho para dentro da casa, pôde ver no meio da sala uma mesa coberta com uma toalha alva como a neve, e sobre a toalha finíssimas porcelanas para o jantar. O ganso assado sobre a mesa, e recheado com ameixas e maçãs, enchia o ar com um cheiro delicioso e convidativo. Ela estava tão trespassada que teve a impressão de que o ganso, vendo-a tão triste e sozinha, saltara da travessa e viera correndo em sua direção… Nesse momento o fósforo se apagou e ela, caindo na realidade, se viu olhando novamente apenas para aquela parede fria na qual se encostara. Coitadinha! Parece que já estava delirando de fome e frio…

Acendeu outro fósforo e em sua luz maravilhosa imaginou-se sentada sob uma linda árvore de Natal. Centenas de lâmpadas piscavam em seus ramos verdejantes. A menininha estendeu os braços em direção a elas e seu fósforo se apagou. As luzes pareciam estar cada vez mais distantes. Então percebeu que já não eram mais as pequeninas lâmpadas da árvore que estava olhando, mas as estrelas do céu que tremeluziam no infinito, entre nuvens escuras, sobre a sua cabeça. Nesse momento viu uma estrela cadente cortar o céu e lembrou-se de sua avozinha, já falecida, que a amava tanto e que um dia lhe havia dito: “Quando uma estrelinha risca o céu é porque uma alma está subindo para Deus”.

Riscou então o último fósforo que trazia e viu dentro de sua luz a imagem da avozinha querida, tão linda, tão meiga, tão doce! “Vovó”, murmurou, já quase sem forças, “me leve com você! Eu sei que quando o fósforo se apagar a senhora vai desaparecer também”. A sua avozinha nunca lhe pareceu tão bela e graciosa! Vovó então pegou a menininha nos braços e foi voando para bem longe deste mundo, deixando atrás de si uma esteira evanescente de luz. Ela estava levando a garotinha para um lugar distante onde não havia frio, nem fome, nem medo, nem falta de amor… um lugar onde é a morada de Deus.

Na manhã seguinte os transeuntes encontraram uma menininha deitada na neve, com o rostinho encostado na parede, trazendo um sorriso doce na face – ela havia morrido de frio na véspera de Natal. E as pessoas, vendo tantos palitos de fósforo queimados em seu derredor, diziam umas para as outras: “Ela queria se aquecer, pobrezinha!”




O outro Natal




Imagino outro final para esse conto, um final feliz. A avozinha diria à querida neta que batesse à porta daquela casa, pois seus moradores eram bondosos e certamente a acolheriam alegremente em seu lar, o que realmente aconteceu. E logo em seguida, todos iriam visitar a família da menininha para levar uma parte da ceia e confraternizar com ela pelo resto da noite. E assim tudo terminaria entre luzes e festas.

Seria ingênuo imaginar que no mundo inteiro, com pequenas variações, não aconteçam dramas como esse, mas isso é decorrente da frieza do coração humano e não do Natal de Jesus. Jesus era alegre e, apesar da vida trágica que viveu, deixou uma mensagem de alegria para todos aqueles que desejassem alimentar-se de seu Evangelho e seguir seus luminosos passos.

O Natal de Jesus, cuja mensagem se estende radiosa por toda a sua existência, traduz júbilo e felicidade, desde o anúncio de seu nascimento feito pelos anjos, que traziam ao mundo “uma Boa-Nova de grande alegria para todo o povo”, até suas últimas palavras de perdão na cruz, porque o perdão só pode nascer de uma alma jubilosa e nunca de um coração amargurado.

Muitas vezes o Evangelho diz que Jesus exultava em espírito e agradecia a Deus pelas revelações que o Pai lhe permitia transmitir aos pequeninos. Outras vezes, Ele exortava o povo a se alegrar e erguer as suas cabeças, porque a redenção de cada um estava próxima. Segundo Jesus, o homem que descobre o Reino dos Céus vai e, “transbordante de alegria”, vende tudo o que tem para adquirir aquele reino. “A vossa tristeza se converterá em alegria”, disse Ele a seus seguidores presentes e futuros. “Outra vez vos verei, o vosso coração se alegrará e a vossa alegria ninguém poderá tirar. Até agora nada tendes pedido em meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa”. E no dia da ascensão, abençoou seus discípulos e exortou-os a irem por todo o mundo pregar a todas as criaturas a Boa-Nova, a boa notícia, a notícia alvissareira da ressurreição.

Contrariando a essência pacífica e jubilosa da mensagem evangélica, estudos e estatísticas revelam que nessa época de festas muitas pessoas se sentem solitárias e tristes no recesso de seus lares, enquanto outras se tornam consumistas por compulsão, comprometendo seu orçamento por todo o ano seguinte. São transtornos psicológicos de comportamento e sua solução é muito simples, está no Evangelho, e só não a encontra quem não a procura. Quando o ser humano entroniza o Evangelho no coração, o solitário triste se torna solidário feliz, dando e recebendo afeto em seu relacionamento com a comunidade, e o esbanjador compulsivo se torna adquirente moderado, porque passa a entender a impermanência das coisas, convertendo-se em senhor de sua vida e não em escravo de seus credores.

É claro que, se Andersen, como profundo conhecedor da psicologia humana e de sua vocação para o trágico e o patético, tivesse encerrado seu conto com um final feliz, ele não teria feito tanto sucesso. Há em tudo isso certa inversão de valores, a mesma inversão que ocorre nos dias de hoje, principalmente no que tange aos valores espirituais. Para dar um exemplo simples, basta lembrar que, graças ao martelante comercialismo da mídia e à passiva indiferença dos pais, Papai Noel, na época do Natal, faz mais sucesso no coração das crianças do que o próprio Jesus, que é a estrela do dia. O certo seria que o simpático e repolhudo velhinho fosse apenas um coadjuvante da alegria geral, e não o protagonista. Está nas mãos dos operários da Nova Era o restabelecimento desse equilíbrio no mundo e o resgate da manifestação do verdadeiro sentimento natalino nos corações humanos. Eles devem ensinar o ser humano a vibrar de felicidade nessa época e não só a festejar o Natal, mas a vivê-lo nos seus corações. A viver e sentir o Natal, acima de tudo, com Jesus, porque sem Jesus pode haver Papai Noel, mas não há Natal.



Fonte: FEB - Revista Reformador



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domingo, 11 de dezembro de 2016

A VIDA E A MORTE:




O que é a vida? O que é a morte?

A vida é o resultado de todos esses movimentos que se entrecruzam sob mil ondulações, combinando mil variedades de forças e de coisas, desde o diamante adormecido no seio da mina, à planta que se eleva sôfrega para a luz, aos répteis que rastejam, aos pássaros que voam, aos animais, aos homens, crescidos na Terra, onde a luz e o calor os atraem; onde o magnetismo os liga sob o dinamismo das forças ativas da Física e da Química, onde permanecem sujeitos a uma Vontade Toda Poderosa.

Mas a Vida não se limita ao que existe na Terra, acessível aos estreitos sentidos humanos e aos nossos mais aperfeiçoados instrumentos.

Todos esses movimentos, todas essas ondulações se exercem também nas alturas, nos espaços, nos céus do Universo inteiro. Por toda a parte está a vida, e até na própria morte ela se manifesta, porque a morte não é mais que um movimento de renovação, de transformismo para a perfeição.

A vida não é só o que se percebe na Terra, o que se revela pelo microscópio; não é só o que se mostra na atmosfera; não é tudo o que enche os mares, e povoam os ares em germens invisíveis; não é só o que se apresenta no solo sob miríades de espécies, vegetais e animais, não é só a raça humana com suas quedas e ascensões.

A Vida é a permanência eterna dos Espíritos modelando todas as formas de existências planetárias e siderais, de posse da força e da matéria para a execução dos planos divinos. A Vida está em toda a parte; no Cosmos, ela é a expansão da Vontade de Deus, é a ação poderosa do Criador Supremo.

Na Terra, como princípio de ciência, a vida é a união do principio vital à matéria organizada. Sem esse agente a matéria não pode viver, desagrega-se e, pela transformação, reúne-se em outros corpos, que dão a vida aos seres em geral ou que lhe servem de instrumentos.

O principio vital está sempre de acordo com as espécies que animaliza; ele tem a sua fonte no fluido universal, e se constitui no laço que une o corpo ao Espírito. O esgotamento, ou a cessação do fluido vital, no homem, ocasiona o que chamamos morte, ou seja, a separação do Espírito do corpo.

E o fluido vital que dá a todas as partes do organismo a atividade que estabelece as funções. Quando o fluido vital se torna insuficiente para a manutenção do organismo, vem a moléstia e a morte. Mas esse fluido pode ser transmitido de um a outro indivíduo, e, em certos casos, reanimar um organismo, prestes a desaparecer.

E' por meio do fluido vital que se operam geralmente as curas dos enfermos; ele é o elemento reparador e vivificador dos corpos.
Cairbar Schutel
Do livro Médiuns e Mediunidade, de Cairbar Schutel.

GAROTA LEMBRA DE 10 VIDAS PASSADAS E CONSEGUE PROVAR PARA OS CÉTICOS..






Aos 3 anos de idade, a pequena Joey Verwey começou a contar histórias intrigantes e bastante curiosas, as quais a sua família não entendia de onde uma menina de apenas 3 anos de idade tiraria tais coisas.Não era possível crer que Joey havia inventado de sua própria mente. Então Joey contou aos seus pais que as histórias eram na verdade relatos de suas vidas passadas, 10 delas para ser preciso.

Durante os 2 anos seguintes, ela estava se encontrando com especialistas sobre reencarnação, professores e jornalistas para encontrar respostas. A conclusão coletiva foi de que Joey foi a prova viva de que a reencarnação existe.

Em sua primeira vida, Joey recorda ter vivido como um habitante das cavernas há milhões de anos atrás.
Ela foi capaz de guiar investigações em uma caverna na África do Sul, em um lugar que ela nunca havia estado (pelo menos nessa vida), conforme o site Little Things relatou. Essas eram as mesmas cavernas onde o paleontólogo Robert Broom disse ter descoberto o elo perdido entre macacos e humanos.

Joey se recorda também que por duas vezes teria vivido com o um escravo no Antigo Egito. Ela pôde dar informações bastante detalhadas de como funcionava os porões dos barcos e como os egípcios pavimentaram suas estradas de pedra.

Em outra vida ela se lembra estar vestindo um véu pesado em sua face, e vendo um elefante em uma carruagem carregando uma princesa.

Já durante o temido Império Romano de Nero, Joey lembra de ser uma cristã perseguida durante o primeiro século. Talvez ela tenha se encontrado com São Pedro, segundo a mesma.

Aos 5 anos de idade, Joey se encontrou com sua filha de uma vida passada. A mulher disse que a pequenina Joey instantaneamente a fez lembrar de sua mãe. As duas tiveram uma longa conversa detalhada de coisas que teriam acontecido no passado de uma e na vida passada de outra.

Relatos de pessoas que se recordam de vidas passadas não é tão incomum como muitos pensam. Para saber mais leia o artigo Reencarnação Existe?.

Alguns acreditam que as memórias de vidas passadas ficam registradas em nossa alma, e algumas pessoas teriam a habilidade de acessar tais informações.

E você, lembra de algo?

Fonte : http://www.uol916.com.br/202994

QUANDO MORREMOS ALGUÉM VEM AO NOSSO AUXÍLIO?





O que os Espíritos dizem sobre a ajuda espiritual, na hora do desencarne? O Livro dos Espíritos trata deste tema no item Separação da Alma e do Corpo. Também André Luiz, em Obreiros da Vida Eterna, nos fala sobre o auxílio dos Espíritos no desencarne.

ANDRÉ LUIZ, EM OBREIROS DA VIDA ETERNA

SOBRE A APARENTE MELHORA ANTES DO DESENCARNE

"É comum ouvir narrativas de pessoas que apresentam aparente melhora, no dia do desencarne, ou na véspera.

Os espíritos providenciam temporária melhora para o agonizante, a fim de sossegar a mente aflita daqueles que o amam. As correntes de força, exteriorizadas por aqueles que não querem o desencarne do ser amado, infundem vida aparente aos centros de energia vital, já em adiantado processo de desintegração".

SOBRE O CHORO E A INCONFORMIDADE DIANTE DA MORTE

"O choro e os cuidados dos que velam os moribundos emitem forças de retenção amorosa capazes de prendê-lo em vasto emaranhado de fios cinzentos, dando a impressão de peixe encarcerado em rede caprichosa. A melhora fictícia do doente tem por finalidade tranquilizar os parentes aflitos."

SOBRE O TRABALHO ESPIRITUAL NA AJUDA AO DESENCARNE

"Através dos passes, os Espíritos de Luz desfazem os fios magnéticos que se entrecruzam sobre o corpo abatido dos enfermos, para possibilitar o seu desprendimento do corpo físico, tecendo uma rede fluídica de defesa, para que as vibrações mentais inferiores sejam absorvidas."

SOBRE O AUXÍLIO ESPIRITUAL NA PREPARAÇÃO PARA O DESENCARNE

"Os que se aproximam da desencarnação, nas moléstias prolongadas, comumente se ausentam do corpo, em ação quase mecânica.
Os familiares terrestres, por sua vez, cansados de vigílias, tudo fazem para rodear os enfermos de silêncio e cuidado. Desse modo, não é difícil para os Espíritos de Luz afastá-los, para realizar o trabalho de preparação para o desencarne."

SOBRE O TRABALHO ESPIRITUAL NA SEPARAÇÃO DO CORPO

"Há três regiões orgânicas fundamentais, que demandam extremo cuidado nos serviços de liberação da alma:
O centro vegetativo, ligado ao ventre, como sede das manifestações fisiológicas;
O centro emocional, zona dos sentimentos e desejos, sediado no torax;

O centro mental, mais importante por excelência, situado no cérebro.

André Luiz, em Obreiros da Vida Eterna

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