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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

CIENTISTAS COMPROVAM A REENCARNAÇÃO HUMANA:



Cientistas comprovam a reencarnação humana

Desde que o mundo é mundo discutimos e tentamos descobrir o que existe além da morte.
Desta vez a ciência quântica explica e comprova que existe sim vida (não física) após a morte de qualquer ser humano.
Um livro intitulado “O biocentrismo: Como a vida e a consciência são as chaves para entender a natureza do Universo” “causou” na Internet, porque continha uma noção de que a vida não acaba quando o corpo morre e que pode durar para sempre. O autor desta publicação o cientista Dr. Robert Lanza, eleito o terceiro mais importante cientista vivo pelo NY Times, não tem dúvidas de que isso é possível.

Além do tempo e do espaço

Lanza é um especialista em medicina regenerativa e diretor científico da Advanced Cell Technology Company. No passado ficou conhecido por sua extensa pesquisa com células-tronco e também por várias experiências bem sucedidas sobre clonagem de espécies animais ameaçadas de extinção.
Mas não há muito tempo, o cientista se envolveu com física, mecânica quântica e astrofísica. Esta mistura explosiva deu à luz a nova teoria do biocentrismo que vem pregando desde então. O biocentrismo ensina que a vida e a consciência são fundamentais para o universo.
É a consciência que cria o universo material e não o contrário.
Lanza aponta para a estrutura do próprio universo e diz que as leis, forças e constantes variações do universo parecem ser afinadas para a vida, ou seja, a inteligência que existia antes importa muito. Ele também afirma que o espaço e o tempo não são objetos ou coisas mas sim ferramentas de nosso entendimento animal. Lanza diz que carregamos o espaço e o tempo em torno de nós “como tartarugas”, o que significa que quando a casca sai, espaço e tempo ainda existem.



A teoria sugere que a morte da consciência simplesmente não existe. Ele só existe como um pensamento porque as pessoas se identificam com o seu corpo. Eles acreditam que o corpo vai morrer mais cedo ou mais tarde, pensando que a sua consciência vai desaparecer também. Se o corpo gera a consciência então a consciência morre quando o corpo morre. Mas se o corpo recebe a consciência da mesma forma que uma caixa de tv a cabo recebe sinais de satélite então é claro que a consciência não termina com a morte do veículo físico. Na verdade a consciência existe fora das restrições de tempo e espaço. Ele é capaz de estar em qualquer lugar: no corpo humano e no exterior de si mesma. Em outras palavras é não-local, no mesmo sentido que os objetos quânticos são não-local.
Lanza também acredita que múltiplos universos podem existir simultaneamente. Em um universo o corpo pode estar morto e em outro continua a existir, absorvendo consciência que migraram para este universo. Isto significa que uma pessoa morta enquanto viaja através do mesmo túnel acaba não no inferno ou no céu, mas em um mundo semelhante a ele ou ela que foi habitado, mas desta vez vivo. E assim por diante, infinitamente, quase como um efeito cósmico vida após a morte.
Vários mundos
Não são apenas meros mortais que querem viver para sempre mas também alguns cientistas de renome têm a mesma opinião de Lanza. São os físicos e astrofísicos que tendem a concordar com a existência de mundos paralelos e que sugerem a possibilidade de múltiplos universos. Multiverso (multi-universo) é o conceito científico da teoria que eles defendem. Eles acreditam que não existem leis físicas que proibiriam a existência de mundos paralelos.



O primeiro a falar sobre isto foi o escritor de ficção científica HG Wells em 1895 com o livro “The Door in the Wall“. Após 62 anos essa ideia foi desenvolvida pelo Dr. Hugh Everett em sua tese de pós-graduação na Universidade de Princeton. Basicamente postula que, em determinado momento o universo se divide em inúmeros casos semelhantes e no momento seguinte, esses universos “recém-nascidos” dividem-se de forma semelhante. Então em alguns desses mundos que podemos estar presentes, lendo este artigo em um universo e assistir TV em outro.
Na década de 1980 Andrei Linde cientista do Instituto de Física da Lebedev, desenvolveu a teoria de múltiplos universos. Agora como professor da Universidade de Stanford, Linde explicou: o espaço consiste em muitas esferas de insuflar que dão origem a esferas semelhantes, e aqueles, por sua vez, produzem esferas em números ainda maiores e assim por diante até o infinito. No universo eles são separados. Eles não estão cientes da existência do outro mas eles representam partes de um mesmo universo físico.
A física Laura Mersini Houghton da Universidade da Carolina do Norte com seus colegas argumentam: as anomalias do fundo do cosmos existe devido ao fato de que o nosso universo é influenciado por outros universos existentes nas proximidades e que buracos e falhas são um resultado direto de ataques contra nós por universos vizinhos.
Alma
Assim, há abundância de lugares ou outros universos onde a nossa alma poderia migrar após a morte, de acordo com a teoria de neo biocentrismo.
Mas será que a alma existe? Existe alguma teoria científica da consciência que poderia acomodar tal afirmação? Segundo o Dr. Stuart Hameroff uma experiência de quase morte acontece quando a informação quântica que habita o sistema nervoso deixa o corpo e se dissipa no universo. Ao contrário do que defendem os materialistas Dr. Hameroff oferece uma explicação alternativa da consciência que pode, talvez, apelar para a mente científica racional e intuições pessoais.
A consciência reside, de acordo com Stuart e o físico britânico Sir Roger Penrose, nos microtúbulos das células cerebrais que são os sítios primários de processamento quântico. Após a morte esta informação é liberada de seu corpo, o que significa que a sua consciência vai com ele. Eles argumentaram que a nossa experiência da consciência é o resultado de efeitos da gravidade quântica nesses microtúbulos, uma teoria que eles batizaram Redução Objetiva Orquestrada.
Consciência ou pelo menos proto consciência é teorizada por eles para ser uma propriedade fundamental do universo, presente até mesmo no primeiro momento do universo durante o Big Bang. “Em uma dessas experiências conscientes comprova-se que o proto esquema é uma propriedade básica da realidade física acessível a um processo quântico associado com atividade cerebral.”
Nossas almas estão de fato construídas a partir da própria estrutura do universo e pode ter existido desde o início dos tempos. Nossos cérebros são apenas receptores e amplificadores para a proto-consciência que é intrínseca ao tecido do espaço-tempo. Então, há realmente uma parte de sua consciência que é não material e vai viver após a morte de seu corpo físico.



Dr. Hameroff disse ao Canal Science através do documentário Wormhole: “Vamos dizer que o coração pare de bater, o sangue pare de fluir e os microtúbulos percam seu estado quântico. A informação quântica dentro dos microtúbulos não é destruída, não pode ser destruída, ele só distribui e se dissipa com o universo como um todo.” Robert Lanza acrescenta aqui que não só existem em um único universo, ela existe talvez, em outro universo.
Se o paciente é ressuscitado, esta informação quântica pode voltar para os microtúbulos e o paciente diz: “Eu tive uma experiência de quase morte”.
Ele acrescenta: “Se ele não reviveu e o paciente morre é possível que esta informação quântica possa existir fora do corpo talvez indefinidamente, como uma alma.”
Esta conta de consciência quântica explica coisas como experiências de quase morte, projeção astral, experiências fora do corpo e até mesmo a reencarnação sem a necessidade de recorrer a ideologia religiosa. A energia de sua consciência potencialmente é reciclada de volta em um corpo diferente em algum momento e nesse meio tempo ela existe fora do corpo físico em algum outro nível de realidade e possivelmente, em outro universo.

E você o que acha? Concorda com Lanza?
Grande abraço!

Indicação: Pedro Lopes Martins

Artigo publicado originalmente em inglês no site SPIRIT SCIENCE AND METAPHYSICS.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

UM DIA A MENOS....




Nem todas as pessoas têm 365 dias ao ano. Algumas têm 364. Quem perdeu alguém ao longo do caminho em uma morte prematura sacrifica uma data para sempre. O filho de uma amiga morreu em 13 de julho. Faz cinco anos e é como se fosse ontem. É um antianiversário. A ferida não consulta o calendário, a ferida é o calendário. O 13/7 não existe mais para ela. Ou existe em demasia. E não consegue, por mais que tente, esconder o luto, fingir compromissos, abafar a tristeza. Entre a manhã e a noite, o pavor de receber a notícia se repete. A impotência. A injustiça. Qualquer passante se parecerá com o médico que baixou definitivamente a cabeça. O azul do céu se revelará o avental do pronto-socorro. Morde-se os dentes para não morder a língua. Uma mãe grava o dia da morte do filho com a nitidez de uma unha encravada. Um filho encravado não se cura. Nem botando o próprio corpo fora.

Filho falecido é uma dor de inverno. Mexer nos casacos do armário e encontrar bilhetes e papéis no forro. As golas com o cheiro do pescoço. As golas como os pêlos loiros do pescoço, somente reconhecíveis pela respiração. As roupas não deixam nunca ninguém morrer integralmente. Um rastro, uma mecha de vento, uma loção permanecem. Cheira-se a lã e reinventa-se a memória.

Depois de cuidar de toda a vida do filho, uma mãe não se contenta: cuida toda sua vida da morte do filho. Adota a morte como uma criança no orfanato. Não que a morte seja seu filho, é o que mais se assemelha ao seu filho naquela hora. Depois de ver a vida do filho se ir, não pode deixar a morte do filho morrer.

Mesmo ele não estando ali, uma vez ao ano, ela dá de comer a sua ausência, conversa baixinho, na cartilagem da ausência, com os garfos dos cílios. Um filho não é assunto de Deus, é assunto privado da carne. A chaleira dos ouvidos passa da hora e não se encontra forma de findar o zumbido. Não ter contado com a chance de acenar e abençoar, de dizer boa sorte, volte logo, tchau e até breve consomem a boca.

A morte deveria ser educada e permitir despedidas. Entretanto, é grosseira, não admite ser menos importante do que o amor. Se o sofrimento traz pontadas no resto dos dias, neste dia é avassalador. Perder um filho é não perder ainda a esperança do filho. O gosto do filho. A alegria do filho. O suspiro do filho. Tudo é observado com zelo de uma reza. Reconhece-se na sola o quanto se caminhou. Os ouvidos são círios boiando na água. Flutuam em vozes conhecidas para manter a calma.

Minha amiga diz que não pode me abraçar nesse dia com sua fisionomia triste. Diante da perda, há o costume de se isolar, de não querer incomodar os outros com sua dor. A dor não incomoda. O que incomoda é quem não sente a dor. Peço a ela a chance de abraçá-la. Não para abafar o fogo, mas deixar que se alastre. Não para confortar, mas para não apagar essa dependência, essa fidelidade ao nascimento.

Fabricio Carpinejar

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

LIVRO COM CARTAS PSICOGRAFADAS É LANÇADO POR PAIS DE VÍTIMAS DA KISS:


Livro com cartas psicografadas é lançado por pais de vítimas da Kiss
Familiares procuraram quatro médiuns para psicografar mensagens.
Cartas falam que muitos estão bem, e outras também relatam saudade.



Marco MatosDa RBS TV
FACEBOOK




Um ano e 10 meses depois da tragédia que causou a morte de 242 pessoas em Santa Maria, pais de sete vítimas do incêndio na boate Kiss se reuniram para lançar um livro com cartas psicografadas. Eles acreditam que as mensagens foram enviadas pelos filhos através de médiuns, como mostra a reportagem do Jornal do Almoço (veja o vídeo).

As cartas teriam sido enviadas por sete jovens. Na noite de 27 de janeiro de 2013, eles foram se divertir na casa noturna, mas morreram após o local ser tomado pelo fogo. "Estou melhorando e só a saudade é que me maltrata tanto”, diz uma das cartas, que teria sido enviada por Daniela Betega Ahmad.

A mãe de Daniela, Adriana Betega Ahmad, é uma das mães que está lançando o livro. Ela conta que procurou os médiuns para tentar endender o que aconteceu com a filha e também buscar um pouco de conforto. “É para tentar entender um pouco melhor por que tudo aquilo, por que tudo aquilo aconteceu”, relata Adriana.
"E despertei dsse lado como se desperta toda
manhã, um lugar lindo e cheio de paz, diz uma
das cartas (Foto: Reprodução)

Rose Simeoni, mãe de Stéfani, conta que um recado da filha a deixou mais calma durante uma consulta com médiuns. A mensagem que teria sido enviada pela jovem relata que ela fora socorrida pelo pai, já falecido na época do incêndio.

“Ela coloca que já estava fora da boate de forma muito rápida. E ela disse que alguém vestido de branco, um anjo, veio resgatá-la. E quando ela olhou para o rosto, ela reconheceu o pai dela. Esta parte da carta, para mim, foi a mais linda", lembra Rose.

As cartas foram psicografadas por três médiuns de Uberaba, em Minas Gerais, e outro do interior de São Paulo. Com o livro, intitulado "Nossa Nova Caminhada", as mensagens deixam de ser apenas de leitura exclusiva das famílias. As psicografias estão reproduzidas na íntegra na obra, que foi editada e custeada pelos próprios parentes.

Mariângela Pontes Gonçalves, mãe de Guilherme, sustenta que há detalhes nas cartas psicografadas que somente o filho poderia saber. Por isso, ela não tem dúvidas quanto à veracidade das mensagens.

"São muitos detalhes íntimos, detalhes de dentro de casa. Tem coisas que não teria como o médium saber, já que lá só se diz o nome da pessoa. Isso nos dá uma certeza absoluta de que elas são verdadeiras", afirma.

O lançamento ocorreu na quinta-feira (27), dia em que a tragédia completou um ano e 10 meses, em Cachoeira do Sul, a cerca de 120 quilômetros de Santa Maria, cidade onde nasceu Guilherme. Apenas mil exemplares da obra serão vendidos.

“Não se preocupem. Em sua maioria, estamos todos bem”, está escrito em uma das cartas do menino. "Isso nos trouxe um conforto, uma paz no coração. Única coisa que a gente quer saber é se nossos filhos estão bem, aqui ou lá", completa Mariângela.

Leia trecho

"Querida mamãe Mariângela e papai Ricardo, o senhor seja louvado.

Estou aqui em companhia da Stefani e da querida vovó Quirina.

Não vamos mais pensar no incêndio que nos vitimou em Santa Maria, no que nos sucedeu, como mais uma demonstração de Misericórdia Divina que dilui a dor que era nossa em 242 partes exatamente iguais... Felizmente não era nossa em 242 partes examente iguais... Felizmente não pudemos e, ainda não podemos chorar como se aquele sofrimento fosse apenas nosso.

Acredito, mamãe e papai, que muitas tem sido as manifestações espirituais em torno da tragédia que precisamos tentar minimizar em nossas lembranças.

Contudo, de minha parte compreendo que, no último quartel do século passado, mais de duas centenas de espíritos, desejosos de adentrar o Terceiro Milênio da Era Cristã sem maiores comprometimentos cósmicos reuniram-se no Mundo Espiritual e decidiram pelo resgate coletivo das faltas cometidas em séculos anteriores.

Claro que referidos compromissos não dizem respeito tão somente a nós outros, visto que, em maioria, aqueles que nos acolhiam na condição de filhos igualmente se encontravam comprometidos perante as Leis Divinas, que nos compelem as quitações de nosso débitos para com a consciência ceitil.
Carta psicografada assinada por Sfefani
Posser Simino (Foto: Reprodução)

Em vidas que se foram, mamãe e papai, não raro, nos transformamos em incendiários e não foram poucos os filhos que, em nossas atitudes de violência, apartamos dos braços carinhosos de seus genitores.

Aqui nesta manhã, em nossa companhia orando conosco estão os irmãos Marcelo e Pedro, além de outros, com o nosso irmão Pedro me solicitando dizar aos pais Marcia e Marcelo, que, a semelhança do irmão Marcelo, ele se encontra muito bem, esclarecendo que ainda não escreveu a eles por absoluta falta de oportunidade.

Não se preocupem. Em maioria estamos todos bem, porque a escolha efetuada por nós foi uma escolha consciente, porque conforme lhes disse, anelávamos adentrar o Terceiro Milênio que começa com novas e mais amplas perspectivas de avanço espiritual.

Realmente ninguém deve ser considerado culpado pelo que nos sucedeu. Que o episódio naquela casa de espetáculos, em Santa Maria, simplesmente nos sirva de advertência para que sejamos mais cuidadosos, sobretudo, no respeito que nos cabe aos nossos semelhantes.

Não posso continuar. O meu tempo já se esgotou e preciso ceder lugar e vez a outro comunicante.

Com meu amor a vocês dois, mamãe e papai, sou o filho que não os esquece e que, em nome de dezenas de outros filhos desencarnados na mesma tragédia, agradecem tudo que vocês dois vem fazendo para confortar aos seus pais.

Com meu carinho e da Stefani, que já escreveu aos seus familiares, sou o filho sempre agradecido."

Carta psicografada por Guilherme Pontes Gonçalves, recebida no Lar Espírita Pedro e Paulo, através do médium Carlos A. Baccelli – Uberaba, Minas Gerais, em 26 de julho de 2014.


Entenda
O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013. A tragédia matou 242 pessoas, sendo a maioria por asfixia, e deixou mais de 630 feridos. O fogo teve início durante uma apresentação da banda Gurizada Fandangueira e se espalhou rapidamente pela casa noturna, localizada na Rua dos Andradas, 1.925.

O local tinha capacidade para 691 pessoas, mas a suspeita é que mais de 800 estivessem no interior do estabelecimento. Os principais fatores que contribuíram para a tragédia, segundo a polícia, foram: o material empregado para isolamento acústico (espuma irregular), uso de sinalizador em ambiente fechado, saída única, indício de superlotação, falhas no extintor e exaustão de ar inadequada.

Ainda estão em andamento dois processos criminais contra oito réus, sendo quatro por homicídio doloso (quando há intenção de matar) e tentativa de homicídio, e os outros quatro por falso testemunho e fraude processual. Os trabalhos estão sendo conduzidos pelo juiz Ulysses Fonseca Louzada. Sete bombeiros também estão respondendo pelo incêndio na Justiça Militar. O número inicial era oito, mas um deles fez acordo e deixou de ser réu.

Entre as pessoas que respondem por homicídio doloso, na modalidade de "dolo eventual", estão os sócios da boate Kiss, Elissandro Spohr (Kiko) e Mauro Hoffmann, além de dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira, o vocalista Marcelo de Jesus dos Santos e o funcionário Luciano Bonilha Leão. Os quatro chegaram a ser presos nos dias seguintes ao incêndio, mas a Justiça concedeu liberdade provisória a eles em maio do ano passado.

Atualmente, o processo criminal ainda está em fase de instrução. Após ouvir mais de 100 pessoas arroladas como vítimas, a Justiça está em fase de recolher depoimentos das testemunhas. As testemunhas de acusação já foram ouvidas e agora são ouvidas as testemunhas de defesa. Os réus serão os últimos a falar. Quando essa fase for finalizada, Louzada deverá fazer a pronúncia, que é considerada uma etapa intermediária do processo.

O PROBLEMA DA IMORTALIDADE:





O Problema da Imortalidade


A Humanidade, deslocada dos legítimos preceitos da moral - Moral Divina, Religião de todos os tempos e de todos os povos, que foi substituída criminosamente por mandamentos humanos e cultos esdrúxulos, não cogita mormente nos tempos em que nos achamos, dos seus deveres e seus destinos.

São relativamente poucos os que pensam no dia de amanhã a não ser para auferir bastardos lucros.

Entretanto, a pequena, a insignificante fração que constitui esses poucos, esforça-se e trabalha, uns para a conquista de uma crença verdadeira que bem lhes oriente no caminho da vida, outros, para verem resolvido, no nosso planeta, o grande problema, o problema máximo cuja resolução é, de fato, o que nos oferece maiores promessas, mais valorosos benefícios.

A Imortalidade é, com efeito, o pivô sobre o qual se devem movimentar todos os cometimentos para um orientação segura da vida. A sabedoria e as virtudes nunca terão grande razão de ser enquanto os homens se desinteressarem pela imortalidade.

A resolução do grande problema afeta por tal forma todas as ramificações do saber humano, que permaneceremos estacionários se a Humanidade, ou antes, os homens continuarem a pôr à margem esta questão de interesse político, religioso, científico e social.

Pois, de fato, é ela a base fundamental de todos os problemas que inflamam o cérebro e fazem palpitar o coração; é, na verdade, o ponto de partida para todos os estudos; é sobre essa rocha que se deverá erguer o grande edifício, o enorme Monumento onde pontificarão: a Ciência, a Religião, a Filosofia, as Artes.

A própria Paz, interna e externa, não se conseguirá, nos países e nas nações, sem a Luz da Imortalidade, assim como sem ela é impossível manter a Fraternidade entre os povos.

Pascal dizia com suma razão:
"A imortalidade é o nosso primeiro interesse, é uma coisa de tal importância que é preciso ter perdido toda sensibilidade para ser indiferente ao seu conhecimento".

Com efeito, não é a solução desse problema que aclara a nossa razão, ilumina o nosso destino, dá sentido ao nosso futuro pessoal, à nossa existência

Não é a solução desse problema que nos dá uma orientação firme, norteando a nossa vida ao influxo de nobres paixões, de uma moral legitima e edificante

Poderão a negação e a dúvida produzir semelhante milagre, formar caracteres, arregimentarmos para enfrentar os dissabores da existência, as decepções cotidianas que nos assaltam e oprimem

Quem não se viu ainda em frente do desespero
Quem não se deteve à porta fechada de um túmulo
Quem não viu desaparecer do seu convívio um ente querido

Quem, nos momentos angustiosos, não disse para si mesmo:
"A morte é o fim de toda essa tragédia que o homens representam no grande palco do mundo?

Tragará ela os bons como os ruins, os virtuosos, os abnegados, os sábios que, debruçados sobre livros absorvidos em seus laboratórios, trabalham pela coletividade, pela bem geral, pela comunidade

▬ Os nossos entes amados, objetos da nossa afeição, aqueles que constituíram:

Nosso amor,
Nossa veneração,
Nossos melhores afetos...

Serão dissolvidos, extintas nos abismos do nada?

▬ Será que não somos mais que um volume de carne cobrindo um esqueleto, formando ao todo uma combinação de:

Azoto
Carbono
Oxigênio
E hidrogênio

▬ Será que não somos mais que uma armação:

De ossos coberta de albumina e fibrina
Com uma rede de nervos
Imersa num lago de água

Os pensadores, que procuram encarar a vida como é, não teriam meditado nunca

Não lhes teria passado pela mente essas naturalíssimas conjeturas, essas considerações que surgem no nosso cérebro e em nosso coração nos momentos difíceis que atravessamos, quando sentimos a vida pesada, quando o aguilhão das contrariedades nos assalta e oprime

E como responder a todas essas perguntas sem resolver o grande problema que é a chave "Mágica"
Que abre todas essas portas fechadas:

À nossa razão
Ao nosso coração
À nossa inteligência
Ao nosso sentimento

Darão, porventura, as religiões sacerdotais resposta a esses quesitos que ensombram a Humanidade

A Ciência Catedrática, com todos os recursos que lhe têm vindo das novas descobertas e invenções, será ela capaz de responder-nos positiva e categoricamente de modo a satisfazer o nosso entendimento e por um paradeiro ás ânsias que se acentuam todos os dias em nossa alma

Existimos ou não existimos
Finalmente, somos ou não somos
Continuaremos a viver após o último ato da nossa existência terrestre

Ao cair o pano, restará de nós alguma coisa, ou tudo se extinguirá
Será a vida uma farsa que começa no berço e termina no túmulo

Será a vida uma sucessão continua de micróbios, um combate sem tréguas de animálculos que se entredevoram e se sucedem, tendo por epílogo a desagregação do "Eu" debaixo de uma lage fria, dentro de um sepulcro

Meditemos sobre tudo isso, pensemos:
Eis o primeiro trabalho a realizar.

Esqueçamo-nos por um momento das ilusões que nos fascinam e embrutecem; encaremos a realidade sem temor, porque, dela nos desviando, só teremos ilusões e desenganos.

Tomemos a sério a vida, para que a vida se nos mostre tal como é, sem enganadoras aparências.

▬ Fiquemos certos de que não teremos:

Nem paz,
Nem saúde,
Nem religião,
Nem felicidade,
Nem sabedoria...

... Sem que o grande mistério do "ser" ou "não ser" fique resolvido.





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