NATAL, é festa de família.
Que estranho ter uma data para comemorarmos se nem todos estão mais juntos para no Natal.
Que estranho fechar os olhos e lembrar-me do dia em que me disseram que nunca mais veria meu filho, minha mãe, meu marido…
Muita gente não gosta mais do Natal porque é em ceias e festas que se faz mais presente a ausência dos entes queridos. Há uma dissonância entre a tristeza interior e os estímulos externos, que ditam que você deve estar alegre.
Mas, é preciso sobreviver bem nestas datas.
Em épocas como o Natal, com suas reuniões de família, se avivam as lembranças de forma aguda e é normal sentir uma enxurrada de emoções e sentimentos diante dessa situação.
Qualquer luto é uma reação natural. Trata-se de uma forma de adaptação que segue um processo de desapego, de despedida de alguém que se foi.
Viver o processo de luto é saudável, não é uma patologia, mas sim uma fase normal de adaptação.
Nunca se está suficientemente preparado para a morte de um ente querido. O primeiro ano é o pior, sobretudo com o primeiro Natal e outras datas relacionadas à pessoa perdida. O melhor é normalizar a situação e tentar fazer com que o ausente continue ocupando um lugar na família, ainda que seja de outra maneira.
Não existe uma receita única para os que perderam um ente querido porque cada perda é distinta, e cada um mostra, oculta ou sente a dor de uma forma diferente
Buscar apoio entre parentes e amigos ou terapeutas, estabelecer novos rituais e permitir que aflorem as emoções são algumas das recomendações dadas pelos especialistas para sobreviver a certas datas.
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