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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

TODAS AS COISAS PASSAM!!!




Os dias de dificuldades, passarão.

Passarão também os dias de amargura,
solidão, tristezas, decepções, doenças,
as dores e as lágrimas passarão.

As frustrações e mágoas que nos fazem chorar
um dia passarão.



A dor da perda do ser querido, passará.

Ficará a saudade, dias de tristezas, dias de felicidades.


São lições necessárias que passam,
deixando no espírito imortal
as experiências acumuladas.

Se hoje, para nós,
é um desses dias repletos de dor, mágoas,
sensação de incompreensão, sentimento de injustiça,
paremos um instante.



Elevemos o pensamento a Deus
e busquemos a voz suave, amorosa do Pai
a nos dizer carinhosamente:



ISSO TAMBÉM PASSARÁ

E guardemos a certeza,
pelas próprias dificuldades já superadas,
que não há mal nem dor que dure para sempre.



Emmanuel


* * * * * * * * * *

Com carinho para você
Deus sabe.

OBSERVAÇÕES SOBRE A REENCARNAÇÃO:


Embora presente em praticamente todas as religiões e seitas do mundo e aceita por quase 75% da raça humana, a reencarnação ainda encontra hoje uma oposição ideológica forte, notadamente nas religiões cristãs tradicionais.

Esquecem-se os irmãos destas crenças que, em nosso primitivismo antropomórfico e social todos fomos reencarnacionistas; incluindo-se neste grupo os indígenas brasileiros, os egípcios, os maias, os índios africanos, os hindus, europeus, americanos e também os orientais.

Há quem defenda que, entre tantas outras, a controversa passagem de Jesus em Mateus capítulo 14, versículo 11, é a confirmação advinda do próprio mestre, quando afirma “E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir”; Ou quando pergunta o apóstolo em João capítulo 9, versículo 12, “Quem pecou para que este nascesse cego, Ele ou seus pais?”, evidenciando que existia a crença da possibilidade de haver alguém pecado antes do nascimento, em um tempo que não é agora.

Há quem não acredite, que discuta e argumente com base nos textos sagrados onde também podem encontrar diversas passagens para refutar a reencarnação, afinal a análise dos textos e sua interpretação é livre a cada um.

De minha opinião pessoal não simplesmente creio na reencarnação; eu SEI que ela é um fato!

A crença pode mudar ao sabor da história e das descobertas científicas; mas a certeza embasada pela consciência e estudo dos fatos não pode ser tão facilmente modificada.

Acaso não existisse a reencarnação de que forma poderíamos explicar, sem duvidar da justiça ou da bondade e amor de Deus, acontecimentos como o nascimento de crianças com problemas físicos ou mentais? Como justificar a gritante divergência quando vemos em uma mesma rua o excesso e a ostentação de alguns frente à miséria e necessidade de outros? Como tranqüilizar uma mãe ou um pai que, havendo seu filho realizado algum ato impensado, sem a reencarnação se vê forçada a acreditar que ele vá ser jogado ao inferno por toda a eternidade? Já pensou o que é toda a eternidade?

Mesmo assim a idéia de reencarnação permaneceu muito tempo à margem da sociedade, sendo aceita empiricamente, porém sem definição filosófica ou religiosa.

Mas eis que nos idos de 1857 um pesquisador sério e competente ergue a palavra e torna público os resultados de seus estudos sobre o que outrora foi chamado de “sobrenatural” e que, a partir de agora, seria chamado de mundo espiritual.

Allan Kardec nos traz, através de uma faculdade natural, e até então não estudada do ser humano, a mensagem dos que outrora viveram em nosso mundo: “estamos todos vivos”.

Perguntas até então não respondidas e relegadas ao misterioso podem agora ser respondidas e esclarecidas para os que “tem olhos de ver” como nos dizia o Mestre Jesus.

Entre estas perguntas, e também entre as afirmações, está a reencarnação; a inegável prova do amor divino que não nos pune por toda eternidade, nem que nos castiga em uma vida única a sermos infelizes; mas que nos permite "Nascer, morrer, renascer, ainda, e progredir sempre,” porque “tal é a lei."

E esta lei nos leva a evoluir e crescer acumulando experiências em nosso íntimo subconsciente, numa caminhada que segue desde o átomo primitivo até o arcanjo pleno de bondade.

Deus não nos cobra, não nos apressa, não nos força a nada; Nos deixa escolher nosso caminho e levarmos o tempo necessário e a quantidade de existências que sejam úteis ao nosso burilamento.

Em algumas destas existências somos agraciados com os lampejos de algumas lembranças fugidias; em outras com algumas idéias que nos permanecem inatas; muito poucas temos com lembranças fortes e consistentes – e sempre que isso acontece podemos ter a certeza que é para que possamos continuar algum trabalho ou missão que nos cabe, de acordo com a vontade do criador.

Na maioria de nossas existências, porém, iniciamos nossas recordações com um livro em branco; onde se apagam os nossos erros e nos é dada a chance de escrever novo final para a nossa história; mais uma vez vemos aí a bondade divina e o amor de Deus por seus filhos.

Estudos e pesquisas tem sido realizados hoje, mais do que nunca, através dos recursos imensos da ciência e, até agora, tudo aponta a reencarnação como “muito provável” ou “de fortes indícios”; É a raça humana chegando a um próximo nível de maturidade e virando mais uma folha no livro do aprendizado. Logo muitos de nós teremos que repensar os nossos paradigmas e evoluir nossas idéias para um novo patamar e, por fim, nesta ou nas próximas vidas estaremos irmanados em uma mesma crença.


Um destes casos em estudo pode ser conhecido e acompanhado com facilidade e riqueza de detalhes no livro “A Volta” de de Bruce e Andrea Leininger com Ken Gross; ele nos conta a real história da reencarnação de James Huston Jr. Um caso de lembrança espontânea de vidas passadas. Fato muito comum no oriente, mas pouco visto e estudado no ocidente.

Assim, lembremos o conselho do Espírito de Verdade quando nos exorta “Espíritas amai-vos... Espíritas Instruí-vos...” e percebamos que a leitura e o estudo devem fazer parte de nossas vidas, buscando o aperfeiçoamento íntimo e a evolução sempre.

Muita Paz a todos.

João Batista Sobrinho




Leia Mais em: http://www.bomespirito.com/2009/10/lingua-afiada_14.html#ixzz2fuT0mI2J
Obrigado pelo carinho e Paz Contigo

terça-feira, 24 de setembro de 2013

QUANDO O SOFRIMENTO NOS FERE:


Existem pessoas que, quando violentadas pelo sofrimento, se tornam revoltadas, agredindo aos que vivem ao seu redor, como a se desforrar da dor que as esmaga.

Outras existem que se tornam amargas, alheias ao entorno, não se importando com nada mais senão sua própria dor. Para essas o mundo é cinza, sombrio, nada apresentando de bom.

A vida perdeu o brilho e vivem a rememorar os padecimentos suportados, chegando, por vezes, a se tornarem pessoas de difícil convivência, pela constância das lamentações.

Mas, outras têm o condão de transformar as experiências dolorosas em ações altruístas e humanitárias.

Recordamos da atriz belga Audrey Hepburn (*). Filha de um banqueiro britânico irlandês e de uma baronesa holandesa, descendente de reis ingleses e franceses, tinha nobreza no sangue.

Foi a terceira maior lenda feminina do cinema, a quinta artista e a terceira mulher a ganhar as quatro principais premiações do entretenimento norteamericano, o EGOT, ou seja, o prêmio Emmy, o Grammy, o Oscar e o Tony.


Quando tinha apenas nove anos, seus pais se divorciaram. Para mantê-la afastada das brigas familiares, sua mãe a enviou para um internato na Inglaterra.

Audrey se apaixonou pela dança e estudou balé. Contudo, com o estourar da Segunda Guerra Mundial, tendo a Inglaterra declarado guerra à Alemanha, tudo se modificaria na sua vida.

Sua mãe, temendo bombardeios na Inglaterra, levou Audrey, sob protestos, para a Holanda. No entanto, com a invasão nazista, a vida da família foi tomada por uma série de provações.

Para sobreviver, muitas vezes, Audrey precisou se alimentar com folhas de tulipa.

Se ela sofria, e outras tantas pessoas sofriam, ela precisava fazer algo. Envolveu-se com a Resistência e viu muitos dos seus parentes serem mortos em sua frente.

Para angariar fundos, ela participou de espetáculos clandestinos, aproveitando para levar mensagens em suas sapatilhas.

Com o final da guerra, a organização que daria origem, posteriormente, à UNICEF, chegou com comida e suprimentos, salvando a vida de Audrey.

Ela jamais esqueceu isso e, em 1987, deu início ao mais importante trabalho de sua vida: o de embaixatriz da UNICEF. Essa tarefa foi extremamente facilitada, graças ao domínio de cinco idiomas: francês, italiano, inglês, neerlandês e espanhol.

Ela passou seus últimos anos em incansáveis missões pela UNICEF, visitando países, dando palestras e promovendo concertos em benefício de causas humanitárias.

Dizia ter uma dívida para com a UNICEF, por ter tido salva a sua vida. E, dessa forma, tentava resgatá-la.

* * *

Sim, as dores podem ser as mesmas. A maneira pela qual cada um as recebe difere e isso confere felicidade ou infelicidade.

Alguns se engrandecem na dor, outros se apequenam e se infelicitam.

A decisão é pessoal. Aprendamos com os bons e salutares exemplos.

Ninguém vive sem sofrer. Façamos das nossas agruras motivos de engrandecimento próprio.

Redação do Momento Espírita, com base em dados biográficos de Audrey Hepburn.

Em 23.9.2013.

(*) Audrey Kathleen Ruston, conhecida internacionalmente por Audrey Hepburn (Ixelles, 4 de maio de 1929 — Tolochenaz, 20 de janeiro de 1993), foi uma premiada atriz, modelo e humanista belga, radicada na Inglaterra e Países Baixos, eleita em 2009 a atriz de Hollywood mais bonita da história. É considerada um ícone de estilo e a terceira maior lenda feminina do cinema, de acordo com o American Film Institute.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

DUAS HISTÓRIAS DO AMADO CHICO XAVIER E UMA LIÇÃO ORAÇÃO!!!


Sua discutida peruca


Como todos sabem, ele é bastante calvo.

Um dia, apareceu perante o grande público com a aparência física completamente mudada, elegantemente vestido e com peruca preta em tons grisalhos.

Foi um Deus nos acuda!

A notícia correu célere por todo o Brasil. Muita maledicência, inclusive dos próprios confrades espíritas, a dizer que "estava obsediado", "virara grã-fino", "ocultara a vaidade", até dizerem que "se julgava um galã".

Vamos esclarecer sua pseudo vaidade.

Primeiramente, ele já declarou a vários repórteres:

"Devemos cuidar de nossa aparência física, como cuidamos da parte espiritual. Não sou vaidoso de mim mesmo, pois tudo o que fiz não foi feito por mim, mas pelos espíritos; devo a Emmanuel tudo o que sou."

Esta foi uma das justificativas de vestir-se melhor e usar peruca, mas existe outro motivo bem grave, que o público desconhece. Ele está com feridas na cabeça, desagradáveis a quem as vê, e a peruca, embora irrite o couro cabeludo e as feridas, oculta mais este sofrimento físico. É um fardo que carrega, chegando a confessar que sua vontade, às vezes, é arrancá-la.






CHICO E A LUZ DO LAMPIÃO


Lembro-me bem. Estávamos em peregrinação nos arredores da “Comunhão Espírita-Cristã” com Chico Xavier. Sábado à noite, antes da reunião pública.

A passos vagarosos, Chico caminhava de casa em casa, seguido por uma pequena multidão. Àquela época, as ruas do Parque das Américas eram escuras, esburacadas, e o matagal as invadia parcialmente, dificultando a movimentação.

Lilico era o confrade que carregava o lampião, clareando o caminho.

Certo sábado, Lilico adiantou-se em excesso – uns vinte metros – e ficamos para trás, mergulhados na escuridão. Havia chovido e as poças d’água eram numerosas. Ouvindo a reclamação da turma, Chico chamou Lilico, legando-nos preciosa lição:

- “Lilico, meu filho, espere por nós... A luz não deve ir nem muito adiante, nem muito atrás... Para que possamos enxergar, é preciso que ela caminhe ao nosso lado...”.

O companheiro do lampião deteve-se e pudemos alcançá-lo. Durante estes anos todos, temos pensado na luz do lampião, comparando o que Chico dissera a Lilico com as revelações que nos têm sido feitas pelo Mundo Espiritual. Às vezes, desejamos que os espíritos nos tragam novas informações e detalhes da vida além da morte, esquecendo-nos de que toda revelação deve ser gradativa. À medida que caminharmos nas sendas da evolução, novos caminhos nos irão sendo descortinados pela Luz da Doutrina Espírita. Porque se mostrou afoito com o lampião que conduzia, nosso amigo deixou-nos sem norte...

De que nos valeria uma luz assim?!

Não nos esqueçamos de que a vinda de Jesus – a Luz do Mundo! – até nós foi preparada com séculos de antecedência; Isaías, quase oitocentos anos antes, falava no Messias ansiosamente aguardado...

No natural dinamismo que lhe é próprio, o Espiritismo irá suspendendo o véu da Revelação, à proporção exata de nossas próprias luzes! Os médiuns e os espíritos que se precipitarem abortarão as suas idéias e nada mais conseguirão do que estabelecer a confusão em nome do personalismo e da vaidade.
ORAÇÃO:


Senhor! Concede-me, por misericórdia, o dom de contentar-me com o que tenho, a fim de fazer o melhor que posso. Ensina-me a executar uma tarefa de cada vez, no campo de minhas obrigações, para que eu não venha a estragar o valor do tempo. Livra-me da precipitação e da insegurança, de modo a que não busque aflições desnecessárias ante o futuro, nem me entregue à inutilidade do presente. Dá-me a força de esperar com paciência a solução dos problemas que me digam respeito sem tumultuar o caminho dos que me cercam. Ajuda-me a praticar o esquecimento de mim mesmo, auxiliando-me a fazer pelo menos um benefício aos outros, cada dia, sem contar isso a ninguém. Se esse ou aquele companheiro me aborrece, induze-me a olvidar o que se passou, sem dar conhecimento do assunto aos que me rodeiam. Ensina-me a não condenar seja a quem for e quando algum apontamento injurioso ou alguma nota de crítica malévola vierem-me à cabeça, ampara-me a fim de que eu tenha recursos de dissipá-los em silêncio, no plano de meus esforços imanifestos. Impele-me a calar toda a queixa, em torno das provas e impecilhos da vida, para que eu não perturbe os que me compartilham a estrada. Auxilia-me a conservar a boa aparência tanto quanto o espírito isento de culpa, a falar com voz calma, a sustentar bons modos e a perder o hábito de impor minhas idéias ou de contradizer as dos outros sem necessidade. E ajuda-me, Senhor, a viver na obediência aos meus deveres e compromissos, trabalhando e servindo, para não incomodar a ninguém. Assim seja!

André Luiz / Chico Xavier - Livro: "Diálogo dos Vivos


FONTE: BLOG VÓ MARIA CONGA

DOR E REVOLTA DIANTE DA MORTE, COMO LIDAR COM ISSO?




Muitas pessoas ficam até mesmo revoltadas quando fazem orações com muita fé pedindo pela saúde de um amigo ou parente e os pedidos não são atendidos.
A primeira coisa que precisamos entender é que nossos filhos não são nossos. Ter um filho significa receber de Deus a responsabilidade temporária de cuidar, amar e educar um ser que pertence a Deus.
Em segundo lugar precisamos entender que a verdadeira vida não é a vida terrena. A vida na Terra é uma situação transitória. Jesus falou sobre isto algumas vezes. A vida real, a felicidade real não pertence a este mundo. A vida na Terra é curta e transitória. A vida do nosso espirito é eterna. Todos nós estamos aqui cumprindo uma processo de aprendizagem que tem inicio, meio e fim. É como se matricular em uma escola sabendo que dentro de alguns anos terminaremos o curso e voltaremos para a nossa vida normal longe do universo escolar.
Em terceiro lugar precisamos entender que todos nós já nascemos e morremos inúmeras vezes. Em cada existência aprendemos alguma coisa de útil e subimos um degrau na escada que nos levará a pureza e perfeição do espirito. Esta não foi a única e não será a última existência do seu filho. Com certeza não é a primeira e nem a última vez que você verá seu filho pois vocês possuem toda a eternidade e inúmeras existências pela frente.
Na maioria das vezes morremos quando nossa missão nesta existência atual se encontra cumprida ou então quando sucumbimos a missão. Nos dois casos não existe mais razão para nossa permanência aqui. Deus felizmente nos poupa de viver desnecessariamente aprisionados dentro deste corpo material limitado sujeito a tantas dores e doenças. Vivemos até o momento em que nossa existência é útil para o nosso aprendizado ou para o aprendizado de terceiros. E assim que possível Deus nos liberta da vida da Terra e retornamos para a nossa verdadeira vida.
Precisamos ter a certeza que nossa existência é curta e em breve todos nós nos encontraremos inúmeras vezes.
A Terra é como uma escola e um hospital para o espirito. Estamos aqui com o objetivo de aprender ou nos curar de vícios e questões que exigem evolução. Para o espírito é como se estivesse internado em um hospital ou realizando um curso em uma escola que tem data certa para terminar. Quando você se matricula em um curso, sabe que vai sair do curso assim que terminar o prazo ou quando tirar boas notas e mostrar que aprendeu aquilo que queria aprender. Quando você entra em um hospital para um tratamento, só fica internado o tempo necessário para se curar para depois retornar para sua casa. A mesma coisa acontece aqui na Terra. Só ficamos aqui aprisionados neste corpo biológico cheio de limitações, privados da memória das nossas vidas passada durante o tempo necessário. A morte para o espírito é uma libertação e uma situação de muita alegria caso tenha cumprido com seus deveres, caso tenha realizado aquilo que planejou antes de nascer, caso tenha conseguido evoluir e tirar proveito positivo da vida que lhe foi dada. Quando isto ocorre a morte é uma libertação e um motivo de orgulho e felicidade para ele. Então surge este questionamento, porque Deus permite a morte de pessoas boas e deixa na Terra pessoas tão ignorantes que continuam praticando o mal? Isso é fruto da bondade e da perfeição do sistema criado por ELE. Veja o exemplo de Jesus Cristo. Ele não morreu com 90 anos de idade, ele morreu com 33 anos depois de ter cumprido sua missão na Terra. Ele não teve morte natural, foi assassinado depois de ser torturado com muita crueldade. Mesmo assim quando estava sofrendo na cruz pediu a Deus que perdoasse todos porque as pessoas não sabiam o que estavam fazendo. Por isto não se revolte contra Deus e evite sofrer tanto. A vida continua, seu ente querido provavelmente está bem e o único motivo de sofrimento que deve estar abalando ele é o sofrimento da família,o desespero. As pessoas sofrem muito lá do outro lado quando percebem que estão bem, que estão felizes, mas que a família na Terra está chorando, triste, se lamentando, sofrendo. Isso gera um verdadeiro tormento para a pessoa lá do outro lado. Por isto eu recomendo que você leia o livro Violetas na Janela ou então o livro Nosso Lar, temos também o Livro dos Espíritos. Tente estudar, ler, para entender. O entendimento, o conhecimento é o único capaz de curar o sofrimento nessas horas.
Respostas para algumas pessoas que escreveram, que podem ajudar muitas outras:
1-Querida Mariluce, a dor é inevitável, precisamos entender e aceitar as estradas dessa vida. Caminhos de dor estarão ao nosso lado ,mas caminhos de alegrias tb. Pense em seu pai com alegria,com carinho…sei que não é fácil,mas é preciso. Estamos em uma escola de aprendizagem moral(VIDA TERRENA): lidar com os sentimentos de perda e posse é uma aula que muitos precisam repetir a lição. O desapego é primordial para nós seres mortais. Precisamos aprender a controlar nossos sentimentos, nada é para sempre, passamos por momentos. Vc passa por um momento de aprendizagem. Precisa aprender a amar a distância…longe…mas não longe do seu coração.Ele está ai dentro de vc: nas lembranças , nos carinhos, abraços…tudo está ai dentro de vc. Relembre com amor…vibre em direção a ele…diga a ele que o ama…e que vcs se encontrarão um dia. (na vontade de Deus e nos caminhos de Deus) sei que não é facil mas tente.Tente controlar seus sentimentos, e vibra para o ALTO…Ore para o ALTO. LUZZZZZ em sua vida sempre…vc não está só. Acredite!!!
2-Você não pode vê-lo mas ele pode te ver e te escutar. Se ele se foi é porque a missão dele se concluiu e você deve dar continuidade a sua. Como todos somos eternos todos iremos nos encontrar um dia e este reencontro irá ocorrer infinitas vezes. Precisamos aprender a ter paciência.
3-A dor é enorme…..a dor é aprendizagem…aprender a desapegar…o desapego deveria ser a primeira aprendizagem na Terra. A revolta,a saudade,não é fácil….doi e muiiiiiiito. Mas Algo maior estará acontecendo dentro de vc. Não a revolta….mas sim a saudade o Amor ai dentro de vc….as lembranças que estão ai dentro de vc…e que também está presente em sua filha. Quem sou eu para dizer algo no meio de tanta dor….ninguém. Mas acredito que nessa vida terrena, somos aprendizes,alunos no primário. Querida, não é fácil. O por que? Somente as estruturas Divinas saberão responder. A PERDA é uma lição dolorida
Quando dormir pense …vibre…com carinho, com amor…tente aos poucos senti-la ao seu lado, mas não no físico e sim no espírito…Te desejo paz e luzz em sua vida…nessa caminha , não fácil, mas necessária para a evolução. * muitas pessoas precisam de vc…vc é essencial para muitas pessoas.



4-Não acho egoísmo, é natural sentir dor , deixe que os outros falem, viva seu luto, chore, sinta saudades, tudo é natural.
Tem um pequeno conto:
O velho chorava muito. Havia morrido seu único filho. Sua dor era nítida. Alguns, irritados com sua dor, disseram:
_Velho, por que choras? Não sabes que teu filho não volta mais?
_Eu sei – respondeu o pobre velho, em choro cheio de desespero- e é por isso que choro.
Não é egoísmo nada. Temos o direito a sentir tudo. Deus nos entende. Deus não nos julga.


FONTE: BLOG VÓ MARIA CONGA

O DIA DE ILUMINAR QUEM AMAMOS!!!




...E foi assim...Os meninos fizeram ontem "O dia de iluminar quem amamos"...
é assim que eles chamam,eu não sabia,só soube ontem,eles criaram esse dia,uma vez a cada dois meses,no meio das árvores e fazem uma fogueira,como se fosse um acampamento,eles levam os violões e todos participam,cantam,oram e mandam energias para vocês aqui...é muito bonito e forte esse evento deles...Cada um canta uma canção e depois fala aos outros que ouvem atentos,todos sentados em volta da fogueira,falam de amor,de saudades e dedicam principalmente luz a vocês,por isso o nome do evento é esse:"O dia de iluminar quem amamos...Eles me disseram que será sempre no último domingo do mês, de agora em diante,sempre bimestralmente,assim vcs saberão,poderão marcar essa data e também enviar para eles um pensamento especial e uma prece,marquem no calendário viu!
Eu vi que vcs recebem imensa luz,todos se juntam dão as mãos e dessa união se espalha uma luz azul e dourada,parece um lampião,só que muito mais forte,é como se milhares de velas estivessem acesas,essa luz chega a terra!!é lindo de se ver gente!!Olha que presente vcs recebem!!!!
Não ouvi todos falando porque eram muitos,mas eram orações,músicas e palavras de muito amor,saudade e alegria também...
Que o dia de vcs hoje seja tão iluminado como aquela luz que receberam ontem!!
Força,esperança,fé e perseverança!!
Para as mães do ROSA AZUL....



É dia de iluminar quem amamos
Mãos dadas,corações transbordando
Luzes e luzes na terra vão se espalhando
Canções cantadas com lágrimas
dessa festa nossa Senhora é convidada
É dia de iluminar quem amamos
Reunidos em oração
trazendo Jesus no meio de nós
Fazendo as palavras dançarem com as lembranças
Nós,anjos e guerreiros,jovens e crianças
Todos chamados por Jesus
De olhos fechados fazendo um pedido
Que em nossa casa na terra o mestre possa adentrar
E nos corações doloridos habitar e cuidar
É dia de iluminar quem amamos
Sabemos que com o passar dos anos
A saudade só faz é sangrar
Do céu alcançamos suas mãos estendidas
e com fé vamos sarando a ferida
É dia de iluminar quem amamos
Quantas lágrimas e quantos planos
Projetos que na terra não Concretizamos
Nos corações de nossas mães ainda moramos
E na vida eterna que continuamos e tudo realizamos no céu
é dia de iluminar quem amamos
Aqueles que aqui com jesus aguardamos
Devem em Cristo esperar
Juntos nesse dia escolhido,orando,cantando,sorrindo e chorando...
Luzes e luzes na terra vão se espalhar...
Grupo Recanto Rosa Azul
(DANIEL)

FONTE: BLOG VÓ MARIA CONGA

domingo, 22 de setembro de 2013

LINDA MENSAGEM PARA NOSSOS PAIS IDOSOS!!!

Filho eu te Amo !!!!!!!
“ Meu querido filho , no dia que você perceber que estou envelhecendo, eu peço a você para ser paciente, mas acima de tudo, tentar entender pelo o que estarei passando.

Se quando conversarmos, eu repetir a mesma coisa dezenas de vezes, não me interrompa dizendo: “Você disse a mesma coisa um minuto atrás”. Apenas ouça, por favor. Tente se lembrar das vezes quando... você era uma criança e eu li a mesma história noite após noite até você dormir.

Quando eu não quiser tomar banho, não se zangue e não me encabule. Lembra de quando você era criança eu tinha que correr atrás de você dando desculpas e tentando colocar você no banho?

Quando você perceber que tenho dificuldades com novas tecnologias, me dê tempo para aprender e não me olhe daquele jeito...lembre-se, querido , de como eu pacientemente ensinei a você muitas coisas, como comer direito, vestir-se, arrumar seu cabelo e lhe dar com os problemas da vida todos os dias...o dia que você ver que estou envelhecendo, eu lhe peço para ser paciente, mas acima de tudo, tentar entender pelo o que estarei passando.

Se eu ocasionalmente me perder em uma conversa, dê-me tempo para lembrar e se eu não conseguir, não fique nervoso, impaciente ou arrogante. Apenas lembre-se, em seu coração, que a coisa mais importante para mim é estar com você.

E quando eu envelhecer e minhas pernas não me permitirem andar tão rápido quanto antes, me dê sua mão da mesma maneira que eu lhe ofereci a minha em seus primeiros passos.

Quando este dia chegar, não se sinta triste. Apenas fique comigo e me entenda, enquanto termino minha vida com amor. Eu vou adorar e agradecer pelo tempo e alegria que compartilhamos. Com um sorriso e o imenso amor que sempre tive por você, eu apenas quero dizer, eu te amo meu querido filho .”

sábado, 21 de setembro de 2013

PSICOGRAFIA DA EQUIPE COLÔNIA ROSA AZUL:



PSICOGRAFIA que recebi há algum tempo
"A fé combate o pessimismo,a desesperança e o desamor.
Muita coisa ainda está por vir,lembrem,-se que a terra está sendo
depurada,purificada...
Não se abatam perante as dificuldades,não se deixem contaminar pelas
dificuldades momentâneas,não se enganem pelo que seus olhos veem.
Levantem-se e lutem,vocês são cidadãos terrenos,são responsáveis
pelo planeta,não lhes é lícito reclamar,murmurar e se afundar
no comodismo.Água parada não produz vida!
Hoje a violência pate a sua porta,amanhã será a vez da paz.
Hoje a injustiça lhe castiga o coração,amanhã a justiça reinará.
Hoje a desigualdade social e a miséria estão nos quatro cantos
do planeta,amanhã haverá abundância e igualdade.
O planeta precisa se depurar para dar um grande passo
rumo aos planos traçados por Deus,quem for agente do
bem e da ação positiva,fará parte dessa nova terra,
apenas os que evoluírem com ela, pisarão no solo
novo,restaurado e abençoado.
preparem-se,procurem a fé e a espiritualidade,conheçam
Jesus o quanto antes,o tempo urge e a terra será sacudida.
Não temerão aqueles que estão ao lado do bem.
Estamos entrando em uma etapa crucial,todos verão,
todos presenciarão.São os novos tempos que Jesus pregou.
Anjos serão avistados por muitos.
No final desse ciclo,o próprio mestre Jesus virá.
Modifiquem-se,ainda é tempo,mas não esperem mais.
Equipe colonia Recanto Rosa Azul....

ENCARNAÇÃO, DESENCARNAÇÃO, REENCARNAÇÃO, VÍDEO:

Encarnar, desencarnar, reencarnar, este seria um ciclo espiritual em que se constata a aplicação da Justiça Divina? Afinal, quais as finalidades do processo reencarnatório? Juarez Alves de Lima Júnior. Ribeirão Preto (SP). Outubro de 2.010.

O HOMEM E A ESCOLHA DE SUAS PROVAS NA TERRA:


Na espiritualidade, antes de começar uma nova existência corporal, o Espírito tem consciência e previsão das coisas que acontecerão durante sua vida?

– Ele mesmo escolhe o gênero de provas que quer passar. Nisso consiste seu livre-arbítrio.

Então não é Deus que impõe os sofrimentos da vida como castigo?

– Nada acontece sem a permissão de Deus, que estabeleceu todas as leis que regem o universo. Perguntareis, então, por que Ele fez esta lei em vez daquela. Ao dar ao Espírito a liberdade de escolha, deixa-lhe toda a responsabilidade de seus atos e de suas conseqüências, nada impede seu futuro; o caminho do bem está à frente dele, assim como o do mal. Mas, se fracassa, resta-lhe uma consolação: nem tudo está acabado para ele. Deus, em sua bondade, deixa-o livre para recomeçar, reparando o que fez de mal. É preciso, aliás, distinguir o que é obra da vontade de Deus e o que é obra do homem. Se um perigo vos ameaça, não fostes vós que o criastes, foi Deus; mas tendes a liberdade de vos expor a ele, por terdes visto aí um meio de adiantamento, e Deus o permitiu.

Se o Espírito tem a escolha do gênero de prova que deve passar, todas as dificuldades que experimentamos na vida foram previstas e escolhidas por nós?

– Todas não é a palavra, porque não se pode dizer que escolhestes e previstes tudo que vos acontece neste mundo, até nas menores coisas. Vós escolhestes os gêneros das provas; os detalhes são conseqüência da situação em que viveis e, freqüentemente, de vossas próprias ações. Se o Espírito quis nascer entre criminosos, por exemplo, sabia dos riscos a que se exporia, mas não tinha conhecimento dos atos que viria a praticar; esses atos são efeito de sua vontade ou de seu livre-arbítrio. O Espírito sabe que, ao escolher um caminho, terá uma luta a suportar; sabe a natureza e a diversidade das coisas que enfrentará, mas não sabe quais os acontecimentos que o aguardam. Os detalhes dos acontecimentos nascem das circunstâncias e da força das coisas. Somente os grandes acontecimentos que influem na vida estão previstos. Se seguis um caminho cheio de sulcos profundos, sabeis que deveis tomar grandes precauções, porque tendes a probabilidade de cair, mas não sabeis em qual deles caireis; pode ser que a queda não aconteça, se fordes prudente o bastante.



Fonte: extraído do Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.

A MORTE É JOGO ESCURO DAS ILUSÕES:


A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é jogo escuro das ilusões.

O grande rio tem seu trajeto, antes do mar imenso. Copiando-lhe a expressão, a alma percorre igualmente caminhos variados e etapas diversas, também recebe afluentes de conhecimentos, aqui e ali, avoluma-se em expressão e purifica-se em qualidade, antes de encontrar o Oceano Eterno da Sabedoria.

Cerrar os olhos carnais constitui operação demasiadamente simples. Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação, como a troca de vestidos nada tem que ver com as soluções profundas do destino e do ser.

Oh! caminhos das almas, misteriosos caminhos do coração!

É mister percorrer-vos, antes de tentar a suprema equação da Vida Eterna! É indispensável viver o vosso drama, conhecer-vos detalhe a detalhe, no longo processo do aperfeiçoamento espiritual!…

Seria extremamente infantil a crença de que o simples “baixar do pano” resolvesse transcendentes questões do Infinito.

Uma existência é um ato.

Um corpo – uma veste.

Um século – um dia.

Um serviço – uma experiência.

Um triunfo – uma aquisição.

Uma morte – um sopro renovador.

Quantas existências, quantos corpos, quantos séculos, quantos serviços, quantos triunfos, quantas mortes necessitamos ainda?

E o letrado em filosofia religiosa fala de deliberações finais e posições definitivas!

Ai! por toda parte, os cultos em doutrina e os analfabetos do espírito!

É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo, ingresso que se verifica, quase sempre, de estranha maneira – ele só, na companhia do Mestre, efetuando o curso difícil, recebendo lições sem cátedras visíveis e ouvindo vastas dissertações sem palavras articuladas.

Muito longa, portanto, nossa jornada laboriosa.

Nosso esforço pobre quer traduzir apenas uma idéia dessa verdade fundamental.

Grato, pois, meus amigos!

Manifestamo-nos, junto vós outros, no anonimato que obedece à caridade fraternal. A existência humana apresenta grande maioria de vasos frágeis, que não podem conter ainda toda a verdade.

Aliás, não nos interessaria, agora, senão a experiência profunda, com os seus valores coletivos.

Não atormentaremos alguém com a idéia da eternidade. Que os vasos se fortaleçam, em primeiro lugar. Forneceremos, somente, algumas ligeiras notícias ao espírito sequioso dos nossos irmãos na senda de realização espiritual, e que compreendem conosco que “o espírito sopra onde quer”.

E, agora, amigos, que meus agradecimentos se calem no papel, recolhendo-se ao grande silêncio da simpatia e da gratidão.

Atração e reconhecimento, amor e júbilo moram na alma. Crede que guardarei semelhantes valores comigo, a vosso respeito, no santuário do coração.

Que o Senhor nos abençoe.

Fonte: extraído do Livro Nosso Lar, mensagem de André Luiz – psicografada por Chico Xavier.

RELAÇÕES DE ALÉM TÚMULO:


As diferentes ordens de Espíritos estabelecem entre elas uma hierarquia de poderes; e há entre eles subordinação e autoridade?

- Sim, muito grande. Os Espíritos têm, uns sobre os outros, a autoridade relativa à sua superioridade. E a exercem por meio de uma ascendência moral irresistível.

Os Espíritos inferiores podem subtrair-se à autoridade dos superiores?

- Eu disse: irresistível.

O poder e a consideração de que um homem goza na Terra dão-lhe alguma supremacia no mundo dos Espíritos?

- Não; pois os pequenos serão elevados e os grandes rebaixados. Lede os salmos.

Como devemos entender essa elevação e esse rebaixamento?

- Não sabes que os Espíritos são de diferentes ordens, segundo os seus méritos? Pois bem: o maior na Terra pode estar na última classe entre os Espíritos; enquanto o seu servidor estará na primeira. Compreendes isso? Jesus não disse: Quem se humilhar será exaltado, e quem se exaltar será humilhado?

Aquele que foi grande na Terra e se encontra inferior entre os Espíritos, sente humilhação?

- Quase sempre muito grande, sobretudo se era orgulhoso e invejoso.

O soldado que, após a batalha, encontra o seu general no mundo dos Espíritos, reconhece-o ainda como seu superior?

- O título não é nada; a superioridade real é tudo.

Os Espíritos de diferentes ordens estão misturados?

- Sim e não; quer dizer, eles se vêem, mas se distinguem uns dos outros. Afastam-se ou se aproximam segundo a semelhança ou divergência de seus sentimentos como acontece entre vós. É todo um mundo, do qual o vosso é o reflexo obscuro. Os da mesma ordem se reúnem por uma espécie de afinidade, e formam grupos ou famílias de Espíritos unidos pela simpatia e pelos propósitos; os bons, pelo desejo. de fazer o bem; os maus, pelo desejo de fazer o mal, pela soma de suas faltas e pela necessidade de se encontrarem entre os seres semelhantes a eles.

Igual a uma grande cidade, onde os homens de todas as classes e de todas as condições se vêem e se encontram, sem se confundirem, onde as sociedades se formam pela similitude de gostos, onde o vício e a virtude se acotovelam, sem se falarem.

Todos os Espíritos têm acesso, reciprocamente, uns junto aos outros?

- Os bons vão por toda parte e é necessário que assim seja, para que possam exercer a sua influência sobre os maus. Mas as regiões habitadas pelos bons são interditadas aos imperfeitos, a fim de que não levem a elas o distúrbio das más paixões.

Qual é a natureza das relações entre os bons e os maus Espíritos?

- Os bons procuram combater as más tendências dos outros, a fim de os ajudar a subir; é uma missão.

Por que os Espíritos inferiores se comprazem em nos levar ao mal?

- Pelo despeito de não terem merecido estar entre os bons. Seu desejo é o de impedir, tanto quanto puderem, que os Espíritos ainda inexperientes atinjam o bem supremo. Querem fazer os outros provarem aquilo que eles provam. Não vedes o mesmo entre vós?

Como os Espíritos se comunicam entre si?

- Eles se vêem e se compreendem; a palavra é material: é o reflexo da faculdade espiritual. O fluido universal estabelece entre eles uma comunicação constante; é o veículo de transmissão do pensamento, como o ar é para vós o veículo do som. Uma espécie de telégrafo universal que liga todos os mundos, permitindo aos Espíritos corresponderem-se de um mundo a outro.

Os Espíritos podem dissimular reciprocamente os seus pensamentos; podem esconder-se uns dos outros?

- Não; para eles, tudo permanece descoberto, principalmente quando são perfeitos. Podem distanciar-se uns dos outros, mas sempre se vêem. Esta não é uma regra absoluta, porque certos Espíritos podem muito bem tornar-se invisíveis para outros, se julgam útil fazê-lo.

Como podem os Espíritos que não têm mais corpo, constatar a própria individualidade e distinguir-se dos outros que os odeiam?

- Constatam a sua individualidade pelo perispírito, que os torna seres distintos uns para os outros, como os corpos entre os homens.

Os Espíritos se reconhecem por terem convivido na Terra? O filho reconhece o pai, o amigo o seu amigo?

- Sim, e assim de geração em geração.

Como se reconhecem no mundo dos Espíritos os homens que se conheceram na Terra?

- Vemos a nossa vida passada e a lemos como um livro. Vendo o passado de nossos amigos e de nossos inimigos, vemos a sua passagem da vida para a morte.

A alma, ao deixar os despojos mortais, vê imediatamente os parentes e amigos que a precederam no mundo dos Espíritos?

- Imediatamente, nem sempre; pois, como já dissemos, é-lhe necessário algum tempo para reconhecer o seu estado e sacudir o véu material.

Como a alma é recebida, na sua volta ao mundo dos Espíritos?

- A do justo, como um irmão bem-amado e longamente esperado; a do mau, como um ser que se despreza.

Que sentimento experimentam os Espíritos impuros, à vista de outro mau Espírito que chega?

- Os maus ficam satisfeitos de verem os seres à sua imagem e como eles privados da felicidade infinita; como acontece na Terra a um ladrão entre os seus iguais.

Nossos parentes e nossos amigos vêm, às vezes, ao nosso encontro, quando deixamos a Terra?

- Sim, vêm ao encontro da alma que estimam, felicitam-na como no regresso de uma viagem, se ela escapou aos perigos do caminho e a ajudam a se desprender dos liames corporais. É um favor concedido aos bons Espíritos, quando os que os amam vêm ao seu encontro, enquanto os que estão manchados ficam no isolamento ou cercados somente de Espíritos semelhantes a eles: é uma punição.

Os parentes e os amigos reúnem-se sempre após a morte?

- Isso depende de sua elevação e do caminho que seguem para o seu adiantamento. Se um deles está mais adiantado e marcha mais rápido que o outro, não poderão ficar juntos; poderão ver-se algumas vezes mas não estarão sempre reunidos, a não ser quando possam marchar ombro a ombro, ou quando tiverem atingido a igualdade na perfeição. Além disso, a privação de ver os parentes e amigos é às vezes uma punição.

Fonte: extraído do Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.

UM DIA VOCÊ APRENDE:



Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não para para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto… plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!

Veronica A. Shoffstall

Fonte: extraído do site http://www.mensagemespirita.com.br


VALE A PENA LER, É SURPREENDENTE E EMOCIONANTE!!!

VALE A PENA LER, É SURPREENDENTE!

Naquela noite,enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Porquê?" Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e volteia dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio", disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito,eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha
envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela.
Por uns segundos,cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior como corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo.
Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas.Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras:"Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho... fui até o meu novo futuro endereço,saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia... Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe Jane. Eu não quero mais me divorciar".

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe,Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.

A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama, morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!

Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer.

Mas se escolher compartilhar para alguém, talvez salve um casamento. Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir.

Valorize quem realmente te ama ... Pense nisso.
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terça-feira, 17 de setembro de 2013

ENVIANDO AMOR AOS QUE PARTIRAM...




Todos os nossos amados que partiram dessa existência continuam sua viagem rumo a Luz que nunca se apaga. Esta Luz é a Verdade e a Vida que sempre existiu neles enquanto encarnados e que existe aqui e agora em você. Esta viagem que eles realizam fora da realidade da matéria é a mesma que, dentro de seu tempo e além dele, todos os que aqui estão irão realizar. Não é porque partiram e porque não temos notícias que eles não existam mais, no entanto, perdemos a comunicação do modo como fazemos com os que estão encarnados como nós.Nosso contato com os que partiram deverá ser diferente e esse relacionamento não deve cessar.

Hoje você deve recordar-se de alguém muito querido que realizou esta viagem e enviar para ele e enviar para ele todo seu amor e sua gratidão pelo tempo em que estiveram juntos aqui na Terra. Poderá conversar com esta pessoa, como se ela estivesse ao seu lado. Se achar adequado, acenda uma vela representadno a LUZ que você deseja enviar e faça uma oração amorosa, focando na Luz Crística que há em seu coração.

....., que seu caminho seja Luz

que sua meta seja Luz

E que o Amor e o Perdão permeie todo seu novo Ser, na LUZ.

Assim é!

FONTE: ANJO DE LUZ

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

TRECHO DE UMA PSICOGRAFIA DE LÉON DENIS:



Trecho de uma comunicação de Léon Denis após o seu desencarne obtida em Tours, em 8 de julho de 1927, por incorporação

“Minha prezada senhora Renée, a impressão que tivestes, pessoalmente, entre 8 horas e 9:15, na noite de 12 de abril é, naturalmente, em decorrência do êxtase, do desdobramento, da alegria, do deslumbramento e da luminosa vertigem que eu mesmo senti, trocando de mundo.

Da vida terrestre, com seu movimento orgânico, à vida do espaço, com sua sensação radiosa, há forçosamente, na mudança das situações, um ponto morto que fica em suspensão, em maior ou menor tempo, conforme a evolução, estado da alma e a observação do indivíduo.

Após o momento em que pararam os órgãos que animavam meu pensamento humano, no minuto em que despertei para a luz do Além, tive uma espécie de sonolência, de sono hipnótico.

Sentia-me como que entorpecido por condensações de vapor, que formavam em torno de mim algo como um casulo fluídico.

Meus queridos e bons guias trabalhavam; depois, minha respiração deixou meu envoltório carnal e, como um débil fio, desligou-se sem choque.

Senti, então, todo o meu ser dilatado, vaporoso, atraído como por mãos invisíveis, que não eram senão os pensamentos de meus guias.

Esses pensamentos se concretizavam e tocavam meu espírito sob a forma de emanações luminosas, refletidas pelo perispírito de meus entes queridos desencarnados.

Eu flutuava em derredor deles como o pássaro que sai do ovo, mas que é frágil e dá seus primeiros passos em vossa Terra.

Havia deixado minha casa carnal e ensaiava as primeiras evoluções no Mundo da Luz, domínio maravilhoso criado por Deus.

Mais do que nunca, meus amigos, sei agora que todo ser humano rompe sua carcaça física com maior ou menor dificuldade, de acordo com a sua evolução e conforme o grau de fé e de confiança que tenha na bondade e na justiça de Deus.”

Léon Denis
(Revue Spirite, outubro de 1927)

domingo, 15 de setembro de 2013

PSICOGRAFIA DE THIAGO...


Psicografia de Thiago....
"Mamãe
Eu ainda não sei escrever direito,mas estou me esforçando para escrever uma cartinha.
Meu aniversário de 4 anos foi alegre e triste,eu enchi muitos balões vermelhos e pendurei nas árvores,teve bolo de chocolate e brincadeira no parquinho,eu fiquei descendo no escorrega....Quando ouvi você chorando,me chamando assim:"Thiaguinhooooo!!" Eu fiquei chorando e as tias me levaram para tomar o remedinho e oraram pedindo a mãezinha do céu para você não me chamar mais assim com tanta dor....
Essa é minha primeira cartinha,é muito difícil escrever mamãe,cada palavra é um esforço e as palavras difíceis a tia escreve para mim.
Mamãe,hoje vim com outros amiguinhos que também ficaram doentes e papai do céu foi buscar...Eu acordei no colo do anjo,ele me levou para voar e tirou toda a dor que me fazia chorar,Vou fazer um desenho bem bonito
Quando eu tava doente eu sorria com dor agora eu sorrio só com alegria de criança...
Te amo mamãezinha"
Tiaguinho".

ATRASO PROVIDENCIAL


Embora não fosse verão, o sol brilhava e os dias estavam quentes e agradáveis.

Aproveitando os feriados que se aproximavam e que a empresa na qual Jorge trabalhava estaria fechada por alguns dias, ele resolveu visitar seus pais, em agradável cidade litorânea.

Quando Jorge comunicou a decisão à família, foi alegria geral. Todos vibraram com a novidade, já pensando nas coisas que iriam levar.

— Papai, eu posso levar minha bicicleta? — perguntou Frederico, de três anos, com sua vozinha infantil.

— Infelizmente não, meu filho. Vamos de ônibus. Só levaremos o que couber nas malas.

— Ah! Então o que eu vou levar? — perguntou novamente o pequeno.

— Frederico, você pode levar as raquetes de tênis de praia e a bolinha — lembrou Artur, de oito anos, completando — De minha parte, vou levar minha bola de futebol.

Helen, de cinco anos, pensou... pensou... e resolveu:


— Eu vou levar minha boneca favorita e meu ursinho de pelúcia.

Diante da novidade, a família estava animada já pensando na alegria de rever os avós e também nos banhos de mar e nos passeios que iriam fazer.

Assim, eles arrumaram tudo que iriam levar. Até que o grande dia chegou. Acordaram bem cedinho e tomaram o café da manhã, eufóricos. Antes de sair, a mãe perguntou:

— Não esqueceram nada?

— Não!... — foi a resposta geral.

Mas Artur, ficando pensativo por alguns instantes, lembrou:

— Papai, acho que estamos esquecendo uma coisa importante.

— E o que é, meu filho?

— É que não pedimos a bênção de Deus para a nossa viagem!

A mãe se emocionou com a lembrança do filho. O pai balançou a cabeça concordando:

— Você tem toda a razão, Artur. Muito bem lembrado. Além disso, temos tempo — disse olhando o relógio de pulso.



Todos se acomodaram na sala e o pai pediu que ele fizesse a oração. Então, Arthur fechou os olhos e começou a orar:

— Senhor Jesus, estamos contentes porque vamos viajar para a casa do vovô Olímpio e da vovó Clara. Peço suas bênçãos para todos nós, que tudo corra bem e façamos uma boa viagem. E que lá chegando, levemos alegria à casa do vovô e da vovó. Obrigado.



Depois da oração eles saíram. O táxi, que havia chegado com bastante antecedência, esperava. Ajeitando as bagagens no carro, foram para a Rodoviária. Com as passagens na mão, chegaram ao local de embarque. O funcionário pegou as passagens, olhou e disse:


— Senhor, este ônibus já partiu!

— Como disse? Não pode ser! Estamos no horário, chegamos até mais cedo! O horário é 7 horas e 15 minutos! E agora não passa das 7 horas!...

— Então, seu relógio está atrasado, senhor. Veja lá no relógio: 7 horas e 30 minutos.

Jorge olhou no grande relógio da Estação Rodoviária e confirmou. O funcionário tinha razão. Voltou a olhar no seu pulso e o relógio estava realmente atrasado.

Perplexo, ele virou-se para o funcionário da empresa de ônibus, sem saber o que fazer.

— E agora, o que faço? Minha família está aqui, esperando viajar! — ele disse.

— Bem. O senhor vá até o balcão da empresa e explique a situação. Eles o colocarão no primeiro ônibus, se houver vagas.

Jorge, muito chateado, sem entender como se enganara, deixou a esposa e os filhos com a bagagem e correu para resolver a questão. A moça que o atendeu, muito gentil, disse-lhe que não se preocupasse, pois no próximo ônibus havia alguns lugares. Ela trocou as passagens e ele voltou para junto da família mais tranquilo.



Assim, uma hora depois, eles puderam finalmente embarcar. A viagem corria sem problemas, quando viram um ônibus da mesma empresa no acostamento da estrada. O motorista parou e foi ver o que estava acontecendo; alguns passageiros desceram também, preocupados.



Então, ficaram sabendo que o ônibus tivera um acidente e muitos passageiros feridos foram encaminhados ao hospital mais próximo.


Ao ouvir o relato, Jorge imediatamente lembrou-se da prece de Artur pedindo o amparo de Deus para a viagem deles. Retornando para junto da família, com lágrimas nos olhos ele contou o que acontecera à esposa e aos filhos, afirmando:

— Artur, meu filho, você nos salvou a vida hoje. Lembrando-nos de orar, você facilitou o amparo de Deus para nós. Com certeza, algum Amigo Espiritual sugeriu-lhe a ideia e, pedindo as bênçãos divinas para nossa viagem, ficamos amparados.

E Jorge completou trocando um olhar com a esposa:

— Não tem outra explicação! Quando olhei no meu relógio antes de sairmos de casa, o horário estava certo, e ao chegarmos à Estação Rodoviária, ele estava atrasado! Como se justifica isso? Só através do amparo de Jesus!

Todos no ônibus ouviram e ficaram sabendo do ocorrido, surpresos e maravilhados.

Naquele momento, Jorge ergueu-se e pediu a todos os passageiros que o acompanhassem numa oração de agradecimento a Deus, para que continuasse amparando-os e que também ajudasse os passageiros do outro ônibus, especialmente os feridos, para que se recuperassem logo.

A família de Jorge passou dias muito agradáveis na praia, junto com os avós, lembrando-se com gratidão da ajuda do Alto que receberam.


MEIMEI


(Recebida por Célia X, de Camargo, em 12/8/2013.)

"EM ALGUM LUGAR DO PASSADO":


Em algum lugar do passado,
Tivemos tantas outras vidas,
vivemos outras histórias,
conhecemos muitas pessoas,
formamos laços afetivos,
Vivemos, amores e sonhos,
aprendemos várias lições,
Fomos reis e rainhas,
Trilhamos muitos caminhos.
Hoje, sem saber,
encontramos velhos amigos,
amores do passado,
resgatamos vivências,
mas também formamos novos laços,
novos amigos, novos amores...
Almas gêmeas que se encontram,
eternamente unidas pelo amor.
Assim é a roda da vida,
Nada se perde, estamos sempre
construindo a nossa história eterna,
Continuamos aprendendo e caminhando,
alguns se desencontram momentaneamente;
e quando a alma gêmea
caminha por outra dimensão,
quando resta a certeza
de que um dia voltarão a se encontar
E ficarão unidas para sempre.
um dia nos encontraremos...
(TATYANE)


NO INVISÍVEL (LÉON DENIS)


(Parte 4)

Continuamos o estudo metódico e sequencial do clássico "No Invisível", de Léon Denis, cujo título no original francês é Dans l'Invisible.

Questões preliminares

A. A especulação metafísica foi importante para que a doutrina do moderno Espiritualismo fosse edificada?

Não. Para edificar sua doutrina, o moderno Espiritualismo (nome com que o Espiritismo foi conhecido inicialmente) não teve necessidade de recorrer à especulação metafísica; foi-lhe suficiente apoiar-se na observação e na experiência. Não podendo os fenômenos que ele estuda explicar-se por leis conhecidas, longa e ponderadamente os examinou e analisou e, em seguida, por encadeamento racional, dos efeitos remontou às causas. A intervenção dos Espíritos, a existência do corpo fluídico, a exteriorização dos vivos não foram afirmadas senão depois que os fatos vieram, aos milhares, demonstrar a sua realidade. A nova ciência espiritualista não é, pois, obra de imaginação; é o resultado de longas e pacientes pesquisas, o fruto de inúmeras investigações.(No Invisível, O Espiritismo experimental: I - A Ciência Espírita.)

B. Que meios são necessários para se adquirir a ciência de além-túmulo?

Há dois meios: de um lado, o estudo experimental, de outro a intuição e o raciocínio, de que só as inteligências exercitadas sabem e podem utilizar-se. A experimentação foi a preferida pela grande maioria dos contemporâneos de Léon Denis, por estar mais de acordo com os hábitos do mundo ocidental, bem pouco iniciado ainda no conhecimento das secretas e profundas capacidades da alma. Os fenômenos físicos bem comprovados têm, para os nossos sábios, uma importância inigualável. Em muitos homens não pode a dúvida cessar nem o pensamento libertar-se do estado de entorpecimento, senão a poder do fato. O fato brutal, o fato autêntico vem subverter as ideias preconcebidas; obriga os mais indiferentes a investigar o problema de além-túmulo. (Obra citada, O Espiritismo experimental: II - A marcha ascensional: os métodos de estudo.)

C. A respeito dos Espíritos dos mortos, que é que os fatos puderam comprovar?

Antes do moderno Espiritualismo, para a maioria dos homens, a crença na vida futura não era mais que vaga hipótese, fé oscilante a todos os embates da crítica. As almas, depois de separadas dos corpos, eram apenas a seus olhos entidades mal definidas, enclausuradas em lugares circunscritos, inativas, sem objetivo, sem relações possíveis com a Humanidade. Agora é diferente, pois sabemos, de ciência certa, que os Espíritos dos mortos nos rodeiam e se imiscuem em nossa vida. Aparecem-nos como verdadeiros seres humanos, providos de corpos sutis, tendo conservado todos os sentimentos da Terra, suscetíveis, porém, de elevação, tomando parte, de forma crescente, na obra e no progresso universais e possuindo energias consideravelmente superiores às de que dispunham em sua condição antiga de existência. E mais: a morte não ocasiona mudança alguma essencial à natureza íntima do ser, que permanece, em todos os meios, o que a si mesmo se fez, levando para além do túmulo suas tendências, seus ódios e afetos, suas virtudes ou fraquezas, conservando-se ligado pelo coração aos que na Terra amou, sempre ansioso por aproximar-se deles. (Obra citada, O Espiritismo experimental: II - A marcha ascensional: os métodos de estudo.)

Texto para leitura

96. Eusápia Paladino aumentava e diminuía à vontade o próprio peso e o da mesa. À distância de 45 centímetros produziu a ruptura de um tubo de borracha e fez quebrar-se um lápis. Quebrou em três pedaços uma pequena mesa de madeira, colocada atrás de sua cadeira, anunciando previamente o número dos fragmentos, coisa incompreensível, uma vez que ela estava na obscuridade e de costas voltadas para a mesa. Tendo o Sr. Dubierne dito, numa das sessões, que “John”, o Espírito-guia de Eusápia, podia quebrar a mesa, ouviu-se imediatamente partir-se um dos pés desta.

97. Apesar desses fatos, o Dr. Le Bon lançou aos espíritas e aos médiuns, no “Matin” de 20 de maio de 1908, o seguinte repto: “Embora declare o professor Morsélli que o levantamento de uma mesa, sem contacto, é o ‘ABC’ dos fenômenos espíritas, duvido muito que se possa produzir... Ofereço 500 francos a quem me mostrar o fenômeno em plena luz.”

98. Alguns dias depois, um jornalista muito conhecido, o Sr. Montorgueil, respondia no “L'Eclair”: “Somos centenas os que temos visto fenômenos de levitação de mesas, sem contacto. Vêm-nos agora dizer que há sugestão, prestidigitação, artifício. A exemplo do Sr. Le Bon, ofereço 500 francos ao prestidigitador que se apresentar no “L'Éclair” e nos enganar com os mesmos artifícios, reproduzindo os mesmos fenômenos.”

99. O astrônomo C. Flammarion, por sua parte, respondia no “Matin” ao Sr. Le Bon: “Em minha obra ‘Forças Naturais Desconhecidas’, se encontram fotografias diretas e sem retoques, a cujo propósito estou também perfeitamente disposto a dar um prêmio de 500 francos a quem for capaz de nelas descobrir qualquer artifício.” E adiante disse: “Veem-se rotações operarem-se sem contacto, tendo sido a farinha espalhada como por um sopro de fole e sem que dedo algum a houvesse tocado... Durante essas experiências víamos um piano, do peso de 300 quilogramas, desferir sons e levantar-se, quando ao seu pé havia apenas um menino de onze anos, médium sem o saber.”

100. Finalmente, o Dr. Ochorowicz, professor da Universidade de Varsóvia, publicava nos “Annales des Sciences Psychiques” de 1910 (ver a coleção completa desse ano) a narrativa de suas experiências com a médium Srta. Tomszick, acompanhada de reproduções fotográficas de numerosos casos de levitação de objetos sem contacto. Esses fatos representam um conjunto de provas objetivas capazes de, por sua natureza, convencer os mais cépticos.

101. O professor César Lombroso, da Universidade de Turim, célebre no mundo inteiro por seus trabalhos de antropologia criminalista, publicava em 1910, pouco antes de sua morte, um livro, intitulado “Hipnotismo e Espiritismo”, em que relatava todas as suas experiências, prosseguidas durante anos, e concluía num sentido absolutamente afirmativo, sob o ponto de vista espírita. Essa obra é um belo exemplo de probidade científica, a opor ao preconceito e às opiniões rotineiras da maior parte dos sábios franceses. Julgamos dever aqui reproduzir as considerações que induziram Lombroso a escrever: “Quando me dispus a escrever um livro – diz ele – sobre os fenômenos denominados espíritas, ao termo de uma existência consagrada ao desenvolvimento da Psiquiatria e da Antropologia, os meus melhores amigos me acabrunharam de objeções, dizendo que eu ia arruinar a minha reputação. Apesar de tudo, não hesitei em prosseguir, considerando meu dever rematar a luta em que me empenhara pelo progresso das ideias, lutando pela mais contestada e escarnecida ideia do século.”

102. Assim, dia a dia as experiências se repetem, os testemunhos se tornam cada vez mais numerosos. Todos esses fatos constituem já, em seu conjunto, uma nova ciência, baseada no método positivo. Para edificar sua doutrina, o moderno Espiritualismo não teve necessidade de recorrer à especulação metafísica; foi-lhe suficiente apoiar-se na observação e na experiência. Não podendo os fenômenos que ele estuda explicar-se por leis conhecidas, longa e ponderadamente os examinou e analisou e, em seguida, por encadeamento racional, dos efeitos remontou às causas. A intervenção dos Espíritos, a existência do corpo fluídico, a exteriorização dos vivos não foram afirmadas senão depois que os fatos vieram, aos milhares, demonstrar a sua realidade.

103. A nova ciência espiritualista não é, pois, obra de imaginação; é o resultado de longas e pacientes pesquisas, o fruto de inúmeras investigações. Os homens que as empreenderam são conhecidos em todas as esferas científicas: são portadores de nomes célebres e acatados.

104. Durante anos têm sido efetuadas rigorosas perquirições por comissões de sábios profissionais. As mais conhecidas são o inquérito da Sociedade Dialética de Londres, o da Sociedade de Investigações Psíquicas, que se mantém há vinte anos e tem produzido consideráveis resultados, e, mais recentemente, o do Sr. Flammarion. Todos registram milhares de observações, submetidas ao mais severo exame, às mais escrupulosas verificações.

105. Passou o tempo das ironias levianas. O desdém não é uma solução. É preciso que a Ciência se pronuncie, porque o fenômeno aí está, revestindo tantos aspectos, multiplicando-se de tal modo, que se impõe a sua atenção. A alma, livre e imortal, não mais se afirma como entidade vaga e ideal, mas como um ser real, associado a uma forma e produtor de uma força sutil cuja manifestação constante solicita a atenção dos investigadores. Desde as pancadas e os simples fatos de tiptologia até as aparições materializadas, o fenômeno espírita se desdobrou, sob formas cada vez mais imponentes, levando a convicção aos mais cépticos e mais desconfiados.

106. É o fim do sobrenatural e do milagre; mas desse conjunto de fatos, tão antigos como a própria Humanidade, até aqui mal observados e compreendidos, resulta agora uma concepção mais alta da vida e do Universo e o conhecimento de uma lei suprema que vai guiando os seres, em sua ascensão através dos esplendores do infinito, para o bem, para o perfeito!

107. O Espiritismo experimental: II - A marcha ascensional: os métodos de estudo – A reunião do Congresso Espírita e Espiritualista Internacional de Paris, em 1900, permitiu comprovar-se a vitalidade sempre crescente do Espiritismo. Delegados vindos de todos os pontos do mundo, representantes dos mais diversos povos nele expuseram os progressos das ideias em seus respectivos países, sua marcha ascensional mau grado aos obstáculos, às ruidosas conversões que opera, tanto entre os membros da Igreja como entre os sábios materialistas. Identicamente sucedeu no Congresso de Bruxelas, em 1910. Foi instituída uma Agência Internacional, com o fim de estabelecer permanentes relações entre as agremiações dos diferentes países e colher informações acerca do movimento espírita no mundo inteiro.

108. Apesar das negações e zombarias, a crença espírita se fortifica e engrandece. À medida, porém, que se propaga, torna-se mais acesa a luta entre negadores e convencidos. O mundo velho se sobressalta; sente-se ameaçado. A luta pela vida não é mais violenta que o conflito das ideias. A ideia antiquada, incompleta, agarra-se desesperadamente às posições adquiridas e resiste aos esforços da ideia nova, que quer ocupar o seu lugar ao Sol. As resistências se explicam pelos interesses de toda uma ordem de coisas que se sente combatida. Têm sua utilidade, porque tornam mais atilados os inovadores, mais ponderados os progressos do espírito humano.

109. Ora, o espírito humano tem como parte integrante do seu destino destruir e reconstruir sempre. Trabalha incessantemente na edificação de esplêndidos monumentos, que lhe servirão de abrigo, mas que, tornados insuficientes dentro em pouco, deverão ser substituídos por obras, concepções mais vastas, apropriadas ao seu constante desenvolvimento. Todos os dias desaparecem individualidades, sistemas submergem na luta. Mas em meio das flutuações terrestres o roteiro da verdade se desdobra, traçado pela mão de Deus, e a Humanidade segue o rumo de seus inelutáveis destinos.

110. O Espiritismo, utopia de ontem, será a verdade de amanhã. Com ela familiarizados, os nossos pósteros esquecerão as lutas, os sofrimentos dos que lhe terão assegurado a posição ao mundo; a seu turno, porém, terão que sofrer e combater pela vitória de um ideal mais elevado. É a lei eterna do progresso, a lei da ascensão que conduz a alma humana, de estância em estância, de conquista em conquista, a uma soma sempre maior de luz, de experiência e de ciência. É a razão mesma da vida, a ideia máter que dirige a evolução das almas e dos mundos.

111. À proporção que o Espiritismo se divulga, mais imperiosa se faz sentir a necessidade de estabelecer regras positivas, condições sérias de estudo e experimentação. É preciso evitar aos adeptos amargas decepções e a todos tornar acessíveis os meios práticos de entrar em relação com o mundo invisível.

112. Há dois meios para se adquirir a ciência de além-túmulo: de um lado o estudo experimental, de outro a intuição e o raciocínio, de que só as inteligências exercitadas sabem e podem utilizar-se. A experimentação é preferida pela grande maioria dos nossos contemporâneos. Está mais de acordo com os hábitos do mundo ocidental, bem pouco iniciado ainda no conhecimento das secretas e profundas capacidades da alma.

113. Os fenômenos físicos bem comprovados têm, para os nossos sábios, uma importância inigualável. Em muitos homens não pode a dúvida cessar nem o pensamento libertar-se do estado de entorpecimento, senão a poder do fato. O fato brutal, o fato autêntico vem subverter as ideias preconcebidas; obriga os mais indiferentes a investigar o problema de além-túmulo.

114. É necessário facilitar as pesquisas experimentais e o estudo dos fenômenos físicos, considerando-os, porém, como transição para manifestações menos terra-a-terra. Essas manifestações, ao mesmo tempo intelectuais e espirituais, constituem o lado mais importante do Espiritismo. Em suas variadas formas representam outros tantos meios de ensino, outros tantos elementos de uma revelação, sobre a qual se edifica uma noção da vida futura mais ampla e elevada que todas as concepções do passado.

115. O homem que chora a perda de seres caros, de que a morte o separou, procura antes de tudo uma prova da sobrevivência na manifestação dessas almas diletas ao seu coração e que para ele também se sentem atraídas pelo amor. Uma palavra afetuosa, uma prova moral, delas provenientes, farão muito mais para convencer que todos os fenômenos materiais.

116. Até agora, para a maioria dos homens, a crença na vida futura não havia sido mais que vaga hipótese, fé oscilante a todos os embates da crítica. As almas, depois de separadas dos corpos, eram apenas a seus olhos entidades mal definidas, enclausuradas em lugares circunscritos, inativas, sem objetivo, sem relações possíveis com a Humanidade.

117. Hoje sabemos, de ciência certa, que os Espíritos dos mortos nos rodeiam e se imiscuem em nossa vida. Aparecem-nos como verdadeiros seres humanos, providos de corpos sutis, tendo conservado todos os sentimentos da Terra, suscetíveis, porém, de elevação, tomando parte, de forma crescente, na obra e no progresso universais e possuindo energias consideravelmente superiores às de que dispunham em sua condição antiga de existência.

118. Sabemos que a morte não ocasiona mudança alguma essencial à natureza íntima do ser, que permanece, em todos os meios, o que a si mesmo se fez, levando para além do túmulo suas tendências, seus ódios e afetos, suas virtudes ou fraquezas, conservando-se ligado pelo coração aos que na Terra amou, sempre ansioso por aproximar-se deles.

119. A intuição profunda nos revela a presença dos amigos invisíveis e, num certo limite, nos permitia em nosso foro interno corresponder-nos com eles. A experimentação vai mais longe: proporciona meios de comunicação positivos e evidentes; estabelece entre os dois mundos, o visível e o oculto, uma comunhão que se vai ampliando à proporção que as faculdades mediúnicas se multiplicam e aperfeiçoam. Fortalece os laços de solidariedade que vinculam as duas Humanidades e lhes permite, por meio de constantes relações, por contínua permuta de ideias, combinar suas forças, suas aspirações comuns, orientá-las no sentido de um mesmo grandioso objetivo e trabalhar conjuntamente por adquirir mais luz, mais elevação moral e, conseguintemente, mais felicidade para a grande família das almas, de que homens e Espíritos são membros.

120. Força é, todavia, reconhecer que a prática experimental do Espiritismo é inçada de dificuldades. Exige qualidades de que não são dotados muitos homens: espírito de método, perseverança, perspicácia, elevação de pensamentos e de sentimentos. Alguns só chegam a adquirir a cobiçada certeza, depois de repetidos insucessos; outros a alcançam de um jato, pelo coração, pelo amor. Estes apreendem a verdade sem esforço, e dela nada mais os consegue desviar.

121. Sim, a Ciência é magnífica; nela encontram infinitas satisfações os investigadores perseverantes, a quem cedo ou tarde fornecerá ela a base em que as convicções sólidas se fundam. Entretanto, a essa ciência puramente intelectual, que estuda unicamente os corpos, é necessário, para assegurar-lhe o equilíbrio, acrescentar uma outra que se ocupa da alma e de suas faculdades afetivas. É o que fez o Espiritismo, que não é somente uma ciência de observação, mas também de sentimento e de amor, pois que se dirige ao mesmo tempo à inteligência e ao coração.

122. É por isso que os sábios oficiais, habituados às experiências positivas, operando com instrumentos de precisão e baseando-se em cálculos matemáticos, obtêm resultados menos facilmente e fatigam-se depressa em presença do caráter fugidio dos fenômenos. As causas múltiplas em ação nesse domínio, a impossibilidade de reproduzir os fatos à vontade, as incertezas, as decepções os desconcertam e fazem esmorecer.

123. Raros foram, na França, durante muito tempo, nos círculos oficiais, os experimentadores emancipados das clássicas rotinas e dotados das qualidades necessárias para empreenderem com êxito essas delicadas observações. Todos os que procederam com perseverança e imparcialidade puderam verificar a realidade das manifestações dos denominados mortos. Ao publicar, porém, os resultados de suas investigações, só defrontaram na maioria das vezes a incredulidade, a indiferença ou a zombaria.

124. Os homens de ciência, para explicar os fatos espíritas, têm amontoado sistemas sobre sistemas e recorrido às mais inverossímeis hipóteses, torturando os fenômenos para os acomodar no leito de Procusto de suas concepções. Daí a criação de tantas singulares teorias, desde o músculo rangedor de Jobert de Lamballe, as articulações estalantes, o automatismo psicológico, as alucinações coletivas, até a do subliminal. Essas teorias, mil vezes refutadas, renascem incessantemente. Dir-se-ia que os representantes da ciência oficial nada receiam tanto como ser obrigados a reconhecer a sobrevivência e intervenção dos Espíritos.

125. Sem dúvida, é prudente e de bom aviso examinar todas as explicações contrárias, esgotar todas as hipóteses, todas as outras possibilidades, antes de recorrer à teoria espírita. Ao começo, os experimentadores, em sua maior parte, entenderam poder dispensá-la; à medida, porém, que de mais perto examinavam o fenômeno, compreendiam que eram insuficientes as outras teorias e forçoso se tornava recorrer à explicação tão desdenhada. Os outros sistemas se esboroavam um a um sob a pressão dos fatos.(Continua.)

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