Páginas

domingo, 29 de março de 2015

11 RESPOSTAS SOBRE CHICO XAVIER....




CHICO XAVIER MORREU EM 2002, AOS 92 ANOS, DEIXANDO MAIS DE 400 LIVROS PSICOGRAFADOS. NO ANO PASSADO (2010), QUANDO COMPLETARIA 100 ANOS, ATRAIU 3,4 MILHÕES DE PESSOAS AOS CINEMAS PARA ASSISTIR AO LONGA SOBRE SUA VIDA – QUE É, DE FATO, UMA SAGA DIGNA DE FILME. SUA HISTÓRIA INSPIRA MUITAS PERGUNTAS. CONFIRA ALGUMAS RESPOSTAS.

1. Quando Chico Xavier começou a se comunicar com os espíritos?
O médium contava que papeava com espíritos desde a infância, na cidade mineira de Pedro Leopoldo: sob protestos do pai e da madrinha, falava com a mãe, morta quando ele tinha cinco anos. Também psicografava textos na lousa da escola e até recebeu menção honrosa num concurso de redação em que teria contado com a ajudinha de um espírito que lhe ditou o texto.

2. Como ele ficou tão conhecido?
Chico começou a ganhar fama – e a motivar polêmicas – em 1932, com a publicação de Parnaso de Além-Túmulo, uma coletânea de 259 poemas assinados por nomes como Castro Alves, Augusto dos Anjos e Casimiro de Abreu. Quando ele apareceu numa sabatina no Pinga-Fogo, programa da TV Tupi, em 1971, a transmissão começou às 23h30 e só terminou perto das 3h, com 75% de audiência no estado de São Paulo. A repercussão foi tamanha que a Tupi repetiu a dose numa nova entrevista, transmitida durante quase quatro horas em rede nacional. O líder espírita de óculos grandes, peruca e terno tornara-se um popstar.

3. Quantos livros ele psicografou? Sua obra foi traduzida para quantas línguas?
Ao longo de 92 anos, foram 459 livros – nos períodos de maior atividade, chegou a escrever 14 títulos num único ano. Os textos foram traduzidos para 15 línguas, incluindo japonês, grego, tcheco e esperanto. Há também edições em braile.

4. Ele tinha o dom de curar doenças?
Há relatos de gente que se curou de enxaqueca, paralisia e outras doenças graças a ele, mas Chico defendia que sua principal tarefa eram os livros. Durante as sessões públicas, limitava-se a distribuir receitas com mensagens de estímulo e, no máximo, indicações de fitoterápicos. Ele nunca foi acusado de exercer ilegalmente a medicina. Em caso de doença grave, recomendava procurar um médico tradicional. Ele mesmo foi operado de um tumor na próstata e buscou solução para a catarata em hospitais comuns.

5. Que escândalos ameaçaram a imagem do médium?
Em 1944, familiares de Humberto de Campos reivindicaram na Justiça os direitos autorais de textos do escritor que teriam sido psicografados por Chico. Perderam a causa. Em 1958, o sobrinho Amauri Pena Xavier declarou ao jornal Diário de Minas que as obras que ele e o tio psicografavam em Pedro Leopoldo não passavam de resultado da sua criatividade e facilidade para imitar o estilo de poetas famosos. Amauri era alcoólatra, e morreu internado num sanatório. Logo depois do episódio, Chico se mudou para Uberaba. Já em 1986, um jornal local denunciou que policiais e taxistas estariam cobrando por consultas particulares com o médium. Ao que tudo indica, Chico não sabia do esquema.

6. Ele ficou rico?
Depois de vender verduras na rua, dar expediente noturno numa fábrica de tecidos e ser balconista de um armazém em Pedro Leopoldo, Chico trabalhou como escriturário até se aposentar por invalidez, em 1963. Viveu com esse dinheiro e com a ajuda de amigos até o final da vida – os direitos autorais de seus livros foram doados, com registro em cartório, para obras assistenciais.

7. Que famosos procuraram sua ajuda?
A atriz Nair Bello, a cantora Wanderléa e a escritora de novelas Gloria Perez passaram pelo Grupo Espírita da Prece, o centro que Chico mantinha em Uberaba, buscando notícias de seus filhos mortos. Vanusa, a cantora que recentemente andou escorregando na letra do hino nacional, foi perguntar a Chico se o relacionamento com o também cantor Antonio Marcos tinha jeito. Xuxa e Clodovil recorreram ao médium, assim como Roberto Carlos, que, apesar de ser católico fervoroso, foi ao seu encontro em Uberaba várias vezes. Entre os ex-presidentes da república, Juscelino Kubitschek se envolveu pessoalmente para que a aposentadoria de Chico fosse agilizada, e Fernando Collor de Mello foi visitá-lo três vezes.

8. Quem é Emmanuel?
É o guia (ou conselheiro espiritual) de Chico, a quem ele recorria nos momentos de dificuldade. Emmanuel teria ditado a Chico boa parte dos livros psicografados, embora não fosse o único: mais de 200 espíritos teriam se comunicado com o lado de cá por meio das obras escritas por Chico. Em outras vidas, Emmanuel teria sido o senador romano Publius Lentulus e, já no Brasil, o padre Manoel da Nóbrega.


Padre Manoel da Nobrega / espírito Emmanuel

9. Ele previu a própria morte?
Mais ou menos. Ele disse que iria “desencarnar” num dia de muita felicidade para o Brasil. Morreu aos 92 anos, às 19h30 de 30 de junho de 2002, data em que a seleção brasileira conquistou o pentacampeonato na Copa do Mundo.

10. O que aconteceu com o centro espírita de Uberaba depois que ele morreu?
As sessões de psicografia foram suspensas, e a casa simples onde o médium viveu os últimos anos em Uberaba foi transformada em museu. A entrada é grátis, mas contribuições são bem-vindas. Membros do centro leem o evangelho e ministram passes. No terreno funcionam também uma livraria e uma loja de lembrancinhas, com produtos que exibem a imagem de Chico Xavier. As doações de alimentos e roupas, além da assistência médica e odontológica à população carente, continuam acontecendo graças aos direitos autorais dos livros e às contribuições que foram mantidas.

11. Depois de morto, Chico já deu sinal de vida?
Seu filho adotivo, Eurípedes Higino, afirma que não, embora se fale em mais de 200 recados psicografados por médiuns do Brasil inteiro em nome do espírito de Chico Xavier. Antes de morrer, o mineiro teria combinado com o filho, com o médico Euripedes Tahan Vieira e com a amiga Kátia Maria um código secreto para garantir a autenticidade das mensagens. Até agora nenhuma delas passou pelo teste.

2 milhões de assinaturas foram recolhidas para a candidatura de Chico ao Prêmio Nobel da Paz, em 1981.

• Há 100 centros kardecistas em Uberaba.
Quando Chico se mudou para lá, eram 14.

• 120 mil pessoas foram ao velório de Chico, que durou 48 horas.



ESPÍRITOS QUE FAZEM JUSTIÇA

As cartas de Chico Xavier foram parar nos tribunais: serviram como prova no julgamento de José Divino, acusado de matar com um tiro seu melhor amigo, Maurício Garcez Henrique, de 15 anos, em Goiânia, em 1976. Na carta psicografada pelo médium, Maurício declarava que o disparo fora acidental, o que batia com a versão contada pelo réu – que acabou inocentado.
FONTE: REVISTA SUPERINTERESSANTE
http://super.abril.com.br/religiao/espiritismo-11-respostas-chico-xavier-686691.shtml
Publicado em Publicações | Marcado com biografia, chico xavier, Emmanue, mediunidade, psicografia,

ALMA EXISTE?




Conheça as novas respostas da ciência para as perguntas mais difíceis do mundo
Reportagem: Eduardo Szklarz – Edição: Bruno Garattoni – março/2013

Questão 5 – Alma existe?
Em 1901, o médico americano Duncan Macdougall fez uma experiência com doentes terminais. Colocou cada paciente, com cama e tudo, sobre uma balança gigante. “Quando a vida cessou, a balança mexeu de forma repentina – como se algo tivesse deixado o corpo“, escreveu Macdougall na época.A balança mexeu 21 gramas, e o doutor concluiu que esse era o peso da alma. A descoberta caiu na cultura popular e até inspirou um filme (21 Gramas, de 2003). Ela não tem valor científico, pois a balança era muito imprecisa – e cada paciente gerou um valor diferente.

Mas será que não dá para refazer a experiência com a tecnologia atual?
Se alma existir mesmo, dá para medir? Em tese, sim. Tudo graças a Einstein e sua equação E=mc2 (E é energia, m é massa e c é velocidade da luz). Se consideramos que a alma existe, e é uma forma de energia, então deve haver massa relacionada a ela. Se a energia muda, a massa também muda. Se alma existe, e sai do corpo quando a pessoa morre, o corpo sofrerá perda de massa – que pode ser medida. O médico Gerry Nahum, da Universidade Duke, propôs uma experiência para testar a hipótese: construir uma caixa perfeitamente selada, que ficaria sobre uma balança hipersensível, capaz de medir 1 trilhonésimo de grama. O problema é que, por razões éticas, não dá para colocar uma pessoa moribunda dentro de uma caixa hermeticamente fechada, pois isso a faria morrer. E o teste nunca foi feito.

Mas os cientistas continuam em busca de evidências para a alma. E os estudos mais surpreendentes vêm de uma dupla que está na vanguarda da ciência: o anestesista americano Stuart Hameroff, do Centro de Estudos da Consciência do Arizona, e Roger Penrose – sim, o mesmo físico de Oxford autor da teoria sobre o que veio antes do Big Bang. Mas, desta vez, a tese é ainda mais inacreditável. Dentro de cada neurônio existiriam 100 milhões de microtúbulos: tubinhos feitos de uma proteína chamada tubulina. A tubulina atuaria como bit, ou seja, como menor unidade de informação que pode ser criada, armazenada ou transmitida. Os tubinhos vibram, interferem com a tubulina e geram ou processam informação – que é passada de um neurônio a outro.

Mas os microtúbulos são tão pequenos que as leis da física quântica se aplicam a eles. E essas leis preveem algumas possibilidades bizarras, como a superposição (uma partícula pode existir em dois lugares ao mesmo tempo). Para os pesquisadores, haveria uma relação quântica entre os tubinhos do cérebro e partículas fora dele, espalhadas pelo Universo. “Quando o cérebro morre, a informação quântica [gerada nos microtúbulos] não fica presa. Ela se dissipa no espaço-tempo“, diz Hameroff. Pela mesma lógica, quando alguém nasce, essa informação espalhada no Universo entraria nos microtúbulos. Ou seja: a alma existiria, sim, como um conjunto de relações quânticas entre partículas dispersas no Universo. Embora Hameroff tenha escrito centenas de páginas a respeito, nada disso tem comprovação. “Não reivindico nenhuma prova. Só ofereço um mecanismo cientificamente plausível“, diz.
FONTE: Revista Superinteressante
http://super.abril.com.br/ciencia/7-maiores-misterios-universo-alma-existe-743169.shtml

=== // ===

Nota do autor do blog:
Desde a Codificaçao Kardequiana em 1857, a espiritualidade nos informa que todo encarnado dispões de laços materiais que ligam espírito e corpo físico. Chamamos vulgarmente de “morte” o desfazer desses laços, com o consequente colapso da harmonia orgânica. E o mundo espírita bem conhece estes laços pelo nome “Perispírito“.
O texto evidencia que o mundo científico já persegue hoje “a fuga” de algo.
Algo que eles ainda não sabem nem mesmo evidenciar e menos ainda explicar.

O CAÇADOR DE REENCARNADOS....


Quem é o psicólogo islandês que há três décadas viaja à procura de crianças que relatam experiências de vidas passadasFausto Salvadori (08/07/2011)

Crédito: Sam Hart

Erlendur Haraldsson adora conversar com crianças. Tanto que o psicólogo islandês de 78 anos já encarou mais de nove viagens ao Sri Lanka e outras seis vezes até o Líbano só para ouvir as histórias que os pequenos do outro lado do mundo poderiam lhe contar. Nada de brincadeiras ou travessuras, o que há de comum nos relatos dessas vozes infantis é uma narrativa direta: como elas morreram.

Carbonizadas, vítimas de homicídio, afogadas: boa parte das crianças ouvidas por Haraldsson é capaz de narrar, detalhe a detalhe, histórias de mortes violentas que teriam sofrido em outras encarnações. É o caso de Purnima Ekanayake, garota que o pesquisador conheceu quando tinha nove anos, na década de 90, em Bakamuna, um vilarejo do Sri Lanka. Purnima, uma “menina linda e encantadora”, melhor aluna da classe, aos três anos começou a contar aos pais sobre uma outra existência que teria vivido antes de nascer. Um dia, ao ver a mãe aborrecida por conta de um acidente de carro, comentou: “Não ligue para isso, mamãe. Eu vim para você depois de um acidente. Tinha um monte de ferro no meu corpo”.

A menina começou a contar histórias detalhadas sobre uma vida anterior, na qual teria sido um homem, funcionário de uma fábrica de incenso. Relatou a localização da fábrica, o nome da antiga mãe, deu detalhes sobre o número de irmãos, as marcas de incenso que eram produzidas, os carros da família, a escola… Seguindo as indicações, seus pais chegaram à família de Jinadasa Perera, fabricante de incensos que morrera atropelado por um ônibus dois anos antes de Purnima nascer.

“Este é Wijisiri, meu cunhado”, foi o que a menina, sem nunca tê-lo visto antes, disse ao entrar na antiga indústria de incenso, a 230 quilômetros da sua casa, segundo testemunhas entrevistadas por Haraldsson. A menina ainda olhou para as embalagens e perguntou: “Vocês mudaram a cor?”. A cor das embalagens havia sido alterada logo após a morte de Jinadasa. Ao analisar as informações dadas por Purnima antes desse encontro, Haraldsson concluiu que os relatos se encaixavam no perfil do morto. E foi além. Vasculhando os registros da necropsia de Jinadasa, apurou que o atropelamento havia ferido o fabricante de incenso no lado esquerdo do abdome — mesmo local onde o corpo da menina Purnima exibia manchas brancas de nascença.

MARCAS DO PASSADO: em algumas crianças, marcas de nascença são encontradas nos mesmos locais dos ferimentos de morte da suposta encarnação passada
Crédito: Sam Hart

Três décadas de reencarnação
Longe de ser exceção, histórias como a de Purnima são uma constante na vida do islandês. Haraldsson viu o que restou dos seus cabelos embranquecer enquanto trocava o frio de sua terra natal pelo calor de vilarejos e cidades densamente povoadas do terceiro mundo. O Ph.D. em psicologia e professor emérito da Universidade da Islândia passou as últimas três décadas colecionando histórias de crianças sobre vidas passadas. Foram exatas 94 investigações sobre essas narrativas no Líbano e no Sri Lanka, países onde os relatos são mais numerosos, provavelmente por conta da religião — o budismo, no Sri Lanka, e, no caso do Líbano, o drusismo, uma religião de influência islâmica que acredita na reencarnação.

Haraldsson identificou um padrão nessas narrativas. Na maioria dos casos, elas aparecem entre 2 e 5 anos e são comuns os relatos de morte violenta. Algumas das crianças pedem para conhecer os familiares da suposta outra vida. Outras, vão além. “Vocês não são meus pais de verdade” foi o que Dilukshi Nissanka passou a dizer desde que tinha três anos, para a tristeza de sua família, em Veyangoda, no Sri Lanka. A menina insistia em rever sua “outra mãe”, dizendo que seu nome verdadeiro era Shiromi e que havia se afogado num rio. Depois que a história foi publicada num jornal local (casos de reencarnação fazem tanto sucesso na imprensa popular do Sri Lanka como as mulheres-fruta nos nossos tabloides), os pais da garota foram contatados por uma família de outra cidade: eles contaram que, anos antes, a família havia perdido uma filha chamada Shiromi, afogada em um rio. Examinando declarações da garota antes do encontro entre as famílias, Haraldsson constatou que Dilukshi acertara várias informações sobre a família de Shiromi, como a região em que viviam, o número de filhos e a paisagem local.

Coincidência?
Histórias assim impressionam, mas será que não podem ser explicadas apenas como coincidência? Foi a pergunta que Galileu fez para Haraldsson quando o caçador de reencarnados esteve no Brasil, em setembro, participando do I Simpósio Internacional Explorando as Fronteiras da Relação Mente-Cérebro. “Pode ser coincidência, sim”, diz o pesquisador. Para logo em seguida acrescentar pausadamente, em tom didático de professor universitário: “Mas há alguns casos em que isso é altamente improvável”.

Apesar de apontar evidências que considera fortes, Haraldsson evita especular sobre se a reencarnação existe ou não em seus estudos. Prefere apresentar os fatos e deixar as interpretações para quem lê. “Sou um pesquisador empírico”, afirma. “Você pode encontrar uma grande correlação entre o que uma criança conta e a vida de alguém que morreu. Isto é um fato. O que significa já é outra questão.”

Haraldsson chegou a testar a hipótese de que os relatos poderiam ser explicados por questões como necessidade de chamar atenção ou transtornos mentais. Mas isso, de acordo com o psicanalista, não é o tipo de coisa que Freud explica. O islandês aplicou testes psicológicos em dois grupos de 30 crianças libanesas, um dos quais dizia se lembrar de outras vidas. O estudo não encontrou diferenças significativas, exceto em um ponto: as crianças que relatavam vida anterior tinham sintomas de estresse pós-traumático. Isso pode ser explicado pelo fato de que 80% delas contavam ter passado por mortes violentas. Real ou imaginário, um acidente mortal ou um homicídio são lembranças difíceis para a mente de uma criança.

Método
Mesmo lidando com fenômenos estranhos, o islandês busca seguir a metodologia científica. Seu método dá preferência a fontes que ouviram em primeira mão as declarações espontâneas das crianças, como pais, avós, irmãos e amigos. Para garantir a precisão e flagrar contradições, as testemunhas são entrevistadas mais de uma vez, separadas umas das outras. Entrevistas com a própria criança são feitas depois, para evitar que o pequeno diga o que o entrevistado quer ouvir. Feito isso, o psicólogo assume papel de detetive. Com a ajuda de colaboradores locais, como jornalistas e religiosos, busca identificar pessoas mortas com histórias que se encaixem no que as crianças contaram. Na última fase, procura os registros da necropsia do morto (se houver) e analisa se há correspondência entre possíveis ferimentos e eventuais marcas de nascença. Aplicar esse método significa chegar a informações consistentes em pouquíssimos casos. Na maioria das vezes, não é possível levantar correlação significativa entre os relatos e o que de fato ocorreu. A maior parte do trabalho de investigação de 30 anos do pesquisador acaba mesmo sendo descartada. “No Sri Lanka, apenas 10% dos casos apresentam evidências fortes; no Líbano, entre 20% e 30%.” O aparente rigor e seus quase 100 artigos publicados não impedem, contudo, que o tema de pesquisa de Haraldsson seja visto como marginal. Se duvidar, é só perguntar a ele como a comunidade científica tradicional reage a seus estudos. A resposta é simples e serena: “Não há reação. Eles apenas não leem”.
FONTE: REVISTA GALILEU http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI181092-17773,00-O+CACADOR+DE+REENCARNADOS.html

VOZES DO ALÉM: OS MORTOS QUEREM FALAR




Com a multiplicação da parafernália eletrônica nos últimos anos, não faltam opções para os mortos que quiserem enviar suas mensagens aos vivos.
Até o home theater de sua casa pode servir de meio de comunicação com o outro mundo
por Leandro Steiw – Superinteressante (Maio/2005)

Durante 20 anos, Konstantine Raudive gravou 72 mil vozes em fitas magnéticas. Não, ele não trabalhava num estúdio ou numa produtora de áudio. Dizem que os sons registrados por esse psicólogo e filósofo letão vinham do além. Ele era especialista em EVP (abreviatura em inglês de “fenômeno da voz eletrônica”), uma das principais manifestações da transcomunicação instrumental – o contato entre mortos e vivos por meio de objetos inanimados. Raudive gostava tanto da sua coleção de frases e recados de espíritos que, até hoje, continua ajudando os estudiosos do assunto. O macabro dessa história é que ele morreu em 1987. A americana Sarah Estep, autora do livro Voices of Eternity (“Vozes da Eternidade”, inédito no Brasil), afirma que volta e meia Raudive aparece nas ondas do rádio de algum colega ainda em atividade na Terra, enviando mensagens em prol da divulgação do fenômeno.

Febre na década de 70, o EVP voltou recentemente das trevas graças ao filme Vozes do Além (de Geoffrey Sax, 2005). Ele conta a história de um arquiteto (vivido por Michael Keaton) que começa a receber declarações de sua finada esposa em gravações caseiras. No início ele é cético quanto à autenticidade das vozes, mas, aos poucos, fica obcecado com a idéia de conversar com a amada que partiu.

Nos anos 20, o americano Thomas Edison – o mesmo que inventou a lâmpada elétrica – previu que, um dia, o homem seria capaz de construir uma máquina para falar com os mortos. Ele nem chegou perto de patentear tal equipamento, mas despertou o interesse de cientistas e religiosos, principalmente os ligados ao espiritismo. Nas décadas de 30 a 50, ganhou força a tese de que os espíritos poderiam enviar mensagens por meio de rádios, vitrolas e outros equipamentos eletrônicos.

“Sou eu mesmo”

Em 1952, o frade franciscano Agostino Ernetti e o monge beneditino Pellegrino Gemelli copiavam cantos gregorianos num gravador de rolo. De repente, a fita arrebentou. Gemelli olhou para o céu e, em tom de brincadeira, pediu ajuda a seu pai. Mais tarde, no meio das músicas, escutaram a voz do pai de Gemelli dizendo: “Certo, vou ajudá-lo. Estou sempre com você”. Chocados, eles repetiram o experimento, e a mesma voz disse: “Zucchini, é claro, você não sabe que sou eu?”. Zucchini era o apelido de criança de Gemelli e ninguém, além dele próprio e do pai, sabia. Os dois contaram a história ao papa Pio XII, mas o caso só veio à tona em 1994, pouco antes de Ernetti morrer.

O acaso também pegou o produtor ucraniano Friedrich Jürgenson. Em 1959, ele gravava sons de pássaros para um filme, quando captou o que acreditou ser a voz de sua falecida mãe: “Friedrich, você está sendo observado. Friedel, meu pequeno Friedel, você pode me ouvir?”. Impressionado, nos quatro anos seguintes, Jürgenson se aprofundou no estudo do EVP e registrou centenas deles, tornando-se um dos pioneiros da área.

Rádios fora de sintonia, com aquele angustiante barulho de estática, e o silêncio dos cemitérios são os lugares preferidos do pessoal ligado em EVP. Como estamos cada vez mais rodeados de eletrônicos, podemos supor que aumentou muito a chance de encontrar um morto desesperado para trocar umas idéias com os vivos. No século 21, televisão, computador, videocassete, CD e DVD, fax e telefone celular podem conter uma mensagem do além com a mesma eficiência das fitas das primeiras experiências. Os espíritas são grandes incentivadores do estudo do fenômeno, por acreditarem na interação entre os mundos de cá e lá. Na falta de uma pessoa com poderes mediúnicos, os espíritos se manifestariam por meio das máquinas domésticas. Assim, o home theater da sua casa serviria de médium entre mortos e vivos. O que pensam os céticos disso tudo?

“Hoje, parapsicólogos sérios não se interessam por EVP, e a literatura moderna da parapsicologia não mostra qualquer evidência de paranormalidade nessas gravações”, escreve o psicólogo americano James Alcock, integrante do Comitê de Investigação Científica das Alegações de Paranormalidade. As pretensas vozes seriam resultado da interferência de emissoras de rádio ou modulações cruzadas, quando os aparelhos eletrônicos captam acidentalmente transmissões em outras freqüências. O EVP também surgiria de ataques de pareidolia e apofenia, mecanismos perceptivos que levam as pessoas a ver imagens e ouvir sons que não existem. Os cientistas batem pesado no fato de que as gravações mostram geralmente frases isoladas, como “alô?”, “você está aí?” ou “não estamos sozinhos”. É só isso que os mortos têm para nos revelar?

A polêmica entre defensores e detratores é tamanha que sobrou até para o padre católico Roberto Landell de Moura, o primeiro brasileiro a fazer uma transmissão experimental de rádio, em 1894, no alto da Avenida Paulista, em São Paulo. Os estudiosos da transcomunicação instrumental dizem que, paralelamente ao rádio, ele teria trabalhado numa máquina para falar com os mortos – inclusive, teria obtido sucesso na empreitada. Já os céticos afirmam que, como o homem era um católico convicto, dificilmente teria tentado se comunicar com o além, um assunto que, certamente, desagradaria o Vaticano.

Moura era visto andando com um pacote embaixo do braço, no qual guardava as peças do seu primeiro transmissor. Ele queria provar que era possível conversar com uma pessoa a quilômetros de distância sem o uso de fios. Hoje, a comunicação sem cabos chega a ser banal, mas no final do século 19 soava a bruxaria. Tanto que alguns paroquianos descontentes destruíram a oficina do padre-inventor. Outros contaram que escutaram bate-papos estranhos do padre com uma caixinha de madeira. Mentes despreparadas para a revolução do rádio teriam concluído que Moura se comunicava com o além? Ou ele realmente tentou montar a sonhada máquina de Thomas Edison? Esse é mais um capítulo da eterna batalha entre a razão e a fé, na qual os fantasmas parecem ser os únicos que se divertem.
Fonte: Revista Superinteressante – Maio/2005
http://super.abril.com.br/cotidiano/vozes-alem-mortos-querem-falar-445656.shtml

quinta-feira, 26 de março de 2015

CIENTISTA RUSSO FOTOGRAFA ALMA DEIXANDO O CORPO:


Evidências da Vida Após a Morte

O momento da morte em que o espírito deixa o corpo foi capturado pelo cientista russo Konstantin Korotkov,

que fotografou uma pessoa no momento de sua morte

com uma câmera bioeletrográfica.




A imagem obtida usando o método de visualização de descarga de gás, uma técnica avançada de fotografia Kirlian mostra a alma deixando o corpo gradualmente.




De acordo com Korotkov, umbigo e a cabeça são as partes que primeiro perdem sua força de vida (o que seria a alma), a virilha e o coração são as últimas áreas que a perdem antes de o espíirito se lançar ao infinito.




Em outros casos, conforme Korotkov observou o espírito das pessoas que sofrem morte violenta ou inesperada, habitualmente se manifesta em estado de confusão, e a energia que o representa se manifesta perturbada e retorna ao corpo nos dias subsequentes à morte. Este fato possivelmente é devido ao excesso de energia não utilizada








Original: http://www.adguk-blog.com/2013/09/scientist-photographs-soul-leaving-body.html#.UkIwhYWmqls







terça-feira, 24 de março de 2015

A TERNURA DE UM PASSARINHO E A DOR DE UMA PERDA!!!






A Ternura de um passarinho e a Dor de uma Perda

Aconteceu numa praça, no Japão. Não se sabe como o pássaro morreu.
Ele estava ali no asfalto, inerte, sem vida. Seria um fato corriqueiro, mas o fotógrafo fez a grande diferença.


A Solidariedade

Segundo o relato do fotógrafo, uma outra ave permanecia próxima àquele corpo sem vida e ficara ali durante horas. Chamando pelo companheiro, ela pulava de galho em galho, sem temer os que se aproximavam, inclusive sem temer ao fotógrafo que se colocava bem próximo.



A Solicitação

Ela cantou num tom triste. Ela voou até o corpinho inerte, posou como querendo levantá-lo e alçou vôo até um jardim próximo. O fotógrafo entendeu o que ela pedia e, assim, foi até o meio da rua, retirou a ave morta e a colocou no canteiro indicado.
Só então a ave solidária levantou vôo e, atrás dela, todo o bando.


A Despedida.

As fotos traduzem a seqüência dos fatos e a beleza de sentimentos no reino animal.



Uma Questão de Amor e Carinho.

Segundo o relato de testemunhas, dezenas de aves, antes de partirem, sobrevoaram o corpinho do companheiro morto. As fotos mostram quanta verdade existiu naquele momento de dor e respeito.



Um grito de dor e lamento

Aquela ave que fez toda a cerimônia de despedida, quando o bando já ia alto, inesperadamente voltou ao corpo inerte no chão e, num grito de não aceitação da morte, tenta novamente chamar o companheiro à vida. Desesperada, mas com amor e carinho, ela se despede do companheiro, revelando o seu sentimento de dor.



Mas, agora, me respondam: Serão os animais realmente os irracionais?






Fonte: CEEAK -Dptº de Infância e Juventude

sábado, 21 de março de 2015

MORTE E DESENCARNAÇÃO



Se considerarmos a morte como o fenômeno de paralisação da vida no corpo físico, e desencarnação o fenômeno da libertação das influências magnéticas geradas entre o corpo e o Espírito − conforme nos ensinam os mentores espirituais, podemos afirmar que morrer e desencarnar são fenômenos que nem sempre acontecem simultaneamente. Entre eles é exigido um intervalo de tempo, que varia para cada Espírito. Esse intervalo pode ser mais ou menos longo, dependendo do tipo de vida que ele teve quando no corpo físico.
A mente é instrumento poderoso que, através do pensamento, imprime no perispírito (corpo fluídico) as marcas profundas ou superficiais em forma de dependências maiores ou menores, que não serão extintas de imediato com o fenômeno da morte. Dessa forma, cada Espírito, após o fenômeno da morte, irá se deparar com a prisão ou a liberdade a que fez jus como resultado da indisciplina ou disciplina mental que cultivou durante a experiência corporal.
“Impressões longamente fixadas, e sensações vividas com sofreguidão, assinalam profundamente os tecidos sutis do perispírito, impondo necessidades e dependências que a morte não logra de imediato interromper”. (Temas da Vida e da Morte − Manoel Philomeno de Miranda / Divaldo Pereira, p. 89.)
A desencarnação pode para alguns ser rápida, proporcionando uma certa liberdade, até mesmo antes de sua consumação. Mas vale lembrar que esse fenômeno é uma conquista apenas dos Espíritos que souberam aproveitar a encarnação, transformando-a em instrumento importante para a sua evolução espiritual, não se deixando escravizar pelos excessos. Estes excessos, de acordo com os mentores espirituais, poderão ser transformados em viciações, que geram dependência e sofrimento.
Entretanto, são muitos os negligentes que vivem como se a vida no corpo físico fosse eterna, procurando nos excessos e viciações a plenitude do prazer; como resultados, criam fortes impressões e laços magnéticos, dos quais não se libertam de imediato. Somente alcançarão a libertação depois de um intervalo de tempo, proporcional ao tempo de dependência.
Novamente, Manoel Philomeno de Miranda, na já referida obra, à página 78, afirma: “Tendo-se em vista que o homem procede do mundo espiritual, a morte é o veículo que o reconduz à origem, onde cada qual ressurge com as características definidoras das suas conquistas”.
Essas conquistas não são apenas com relação ao que marcamos em nós, como resultado das virtudes cultivadas, mas principalmente das marcas que o nosso orgulho imprime em outras vidas (outras criaturas).
A sintonia com a lei de amor gera a libertação dos liames gravados pela vida física. Porém, não podemos esquecer que a vida tem outros mecanismos naturais, além dos que se refletem pela lei de amor. O sofrimento resignado, por exemplo, é instrumento de valor inestimável por facultar as possibilidades de mudanças nos painéis mentais, tornando menos densos os laços magnéticos que prendem o Espírito ao corpo.
De acordo com o Mestre Jesus, cada um receberá segundo as suas obras; conseqüentemente, o intervalo de tempo entre a morte biológica e a desencarnação tem relação direta com o gênero de vida (pensamentos e ações praticadas) do Espírito, enquanto encarnado.
F. ALTAMIR DA CUNHA
O Consolador

segunda-feira, 16 de março de 2015

CIENTISTA FORMULA TEORIA NA QUAL AFIRMA QUE A MORTE NÃO EXISTE:




Criador da teoria do biocentrismo, o renomado cientista Robert Lanza surpreendeu ao propor que a morte não existe. De acordo com seu biocentrismo, todos os conhecimentos que a humanidade adquiriu formam uma “nova teoria do Universo”. Nessa perspectiva, ele encara que a morte é uma ilusão pois a vida cria o universo e não o contrário.

O que parece muito complicado é resumido de forma simples por ele: a morte, no biocentrismo, não existe em seu “sentido real”, sendo apenas uma ilusão de nossa consciência. De acordo com Lanza, nossa consciência quem dá vida ao corpo biológico. A prova para a teoria — bastante contestada até o momento — estaria em experimentos de física quântica feitas por Lanza e sua equipe.

Nos experimentos em questão, é demonstrado que a matéria e a energia se revelam com características de partículas ou ondas na percepção ou consciência de uma pessoa. Por conta disso, Lanza crê que a morte não tem nenhum sentido real.

Apesar de bastante polêmica, a teoria de Lanza ganhou apoiadores importantes. Entre eles está Ronald Green, diretor do Instituto de Ética da Universidade de Darthmouth, que afirma que “pensar a consciência de um ponto de vista quântico é coerente com as últimas descobertas da biologia e da neurociência”.

sexta-feira, 13 de março de 2015

CIENTISTAS COMPROVAM A REENCARNAÇÃO HUMANA!!!







Desde que o mundo é mundo discutimos e tentamos descobrir o que existe além da morte.



Desta vez a ciência quântica explica e comprova que existe sim vida (não física) após a morte de qualquer ser humano.



Um livro intitulado “O biocentrismo: Como a vida e a consciência são as chaves para entender a natureza do Universo” “causou” na Internet, porque continha uma noção de que a vida não acaba quando o corpo morre e que pode durar para sempre.



O autor desta publicação o cientista Dr. Robert Lanza, eleito o terceiro mais importante cientista vivo pelo NY Times, não tem dúvidas de que isso é possível.



Além do tempo e do espaço Lanza é um especialista em medicina regenerativa e diretor científico da Advanced Cell Technology Company. No passado ficou conhecido por sua extensa pesquisa com células-tronco e também por várias experiências bem sucedidas sobre clonagem de espécies animais ameaçadas de extinção.




Mas não há muito tempo, o cientista se envolveu com física, mecânica quântica e astrofísica. Esta mistura explosiva deu à luz a nova teoria do biocentrismo que vem pregando desde então. O biocentrismo ensina que a vida e a consciência são fundamentais para o universo.

É a consciência que cria o universo material e não o contrário.




Lanza aponta para a estrutura do próprio universo e diz que as leis, forças e constantes variações do universo parecem ser afinadas para a vida, ou seja, a inteligência que existia antes importa muito. Ele também afirma que o espaço e o tempo não são objetos ou coisas mas sim ferramentas de nosso entendimento animal.



Lanza diz que carregamos o espaço e o tempo em torno de nós “como tartarugas”, o que significa que quando a casca sai, espaço e tempo ainda existem.

A teoria sugere que a morte da consciência simplesmente não existe. Ele só existe como um pensamento porque as pessoas se identificam com o seu corpo. Eles acreditam que o corpo vai morrer mais cedo ou mais tarde, pensando que a sua consciência vai desaparecer também. Se o corpo gera a consciência então a consciência morre quando o corpo morre. Mas se o corpo recebe a consciência da mesma forma que uma caixa de tv a cabo recebe sinais de satélite então é claro que a consciência não termina com a morte do veículo físico. Na verdade a consciência existe fora das restrições de tempo e espaço. Ela é capaz de estar em qualquer lugar: no corpo humano e no exterior de si mesma. Em outras palavras é não-local, no mesmo sentido que os objetos quânticos são não-local.

Lanza também acredita que múltiplos universos podem existir simultaneamente.



Em um universo o corpo pode estar morto e em outro continua a existir, absorvendo consciência que migraram para este universo. Isto significa que uma pessoa morta enquanto viaja através do mesmo túnel acaba não no inferno ou no céu, mas em um mundo semelhante a ele ou ela que foi habitado, mas desta vez vivo. E assim por diante, infinitamente, quase como um efeito cósmico vida após a morte.

Vários mundos
Não são apenas meros mortais que querem viver para sempre mas também alguns cientistas de renome têm a mesma opinião de Lanza.



São os físicos e astrofísicos que tendem a concordar com a existência de mundos paralelos e que sugerem a possibilidade de múltiplos universos.



Multiverso (multi-universo) é o conceito científico da teoria que eles defendem. Eles acreditam que não existem leis físicas que proibiriam a existência de mundos paralelos.

O primeiro a falar sobre isto foi o escritor de ficção científica HG Wells em 1895 com o livro “The Door in the Wall“. Após 62 anos essa ideia foi desenvolvida pelo Dr. Hugh Everett em sua tese de pós-graduação na Universidade de Princeton. Basicamente postula que, em determinado momento o universo se divide em inúmeros casos semelhantes e no momento seguinte, esses universos “recém-nascidos” dividem-se de forma semelhante. Então em alguns desses mundos que podemos estar presentes, lendo este artigo em um universo e assistir TV em outro.

Na década de 1980 Andrei Linde cientista do Instituto de Física da Lebedev, desenvolveu a teoria de múltiplos universos. Agora como professor da Universidade de Stanford, Linde explicou: o espaço consiste em muitas esferas de insuflar que dão origem a esferas semelhantes, e aqueles, por sua vez, produzem esferas em números ainda maiores e assim por diante até o infinito. No universo eles são separados. Eles não estão cientes da existência do outro mas eles representam partes de um mesmo universo físico.

A física Laura Mersini Houghton da Universidade da Carolina do Norte com seus colegas argumentam: as anomalias do fundo do cosmos existem devido ao fato de que o nosso universo é influenciado por outros universos existentes nas proximidades e que buracos e falhas são um resultado direto de ataques contra nós por universos vizinhos.


Alma
Assim, há abundância de lugares ou outros universos onde a nossa alma poderia migrar após a morte, de acordo com a teoria de neo biocentrismo.

Mas será que a alma existe? Existe alguma teoria científica da consciência que poderia acomodar tal afirmação?



Segundo o Dr. Stuart Hameroff uma experiência de quase morte acontece quando a informação quântica que habita o sistema nervoso deixa o corpo e se dissipa no universo.



Ao contrário do que defendem os materialistas, Dr. Hameroff oferece uma explicação alternativa da consciência que pode, talvez, apelar para a mente científica racional e intuições pessoais.







A consciência reside, de acordo com Stuart e o físico britânico Sir Roger Penrose, nos microtúbulos das células cerebrais que são os sítios primários de processamento quântico. Após a morte esta informação é liberada de seu corpo, o que significa que a sua consciência vai com ele.



Eles argumentaram que a nossa experiência da consciência é o resultado de efeitos da gravidade quântica nesses microtúbulos, uma teoria que eles batizaram Redução Objetiva Orquestrada.




Consciência ou pelo menos proto consciência é teorizada por eles para ser uma propriedade fundamental do universo, presente até mesmo no primeiro momento do universo durante o Big Bang. “Em uma dessas experiências conscientes comprova-se que o proto esquema é uma propriedade básica da realidade física acessível a um processo quântico associado com atividade cerebral.”



Nossas almas estão de fato construídas a partir da própria estrutura do universo e pode ter existido desde o início dos tempos. Nossos cérebros são apenas receptores e amplificadores para a proto-consciência que é intrínseca ao tecido do espaço-tempo. Então, há realmente uma parte de sua consciência que é não material e vai viver após a morte de seu corpo físico.



Dr. Hameroff disse ao Canal Science através do documentário Wormhole: “Vamos dizer que o coração pare de bater, o sangue pare de fluir e os microtúbulos percam seu estado quântico. A informação quântica dentro dos microtúbulos não é destruída, não pode ser destruída, ele só distribui e se dissipa com o universo como um todo.”



Robert Lanza acrescenta aqui que não só existem em um único universo, ela existe talvez, em outro universo.



Se o paciente é ressuscitado, esta informação quântica pode voltar para os microtúbulos e o paciente diz: “Eu tive uma experiência de quase morte”.


Ele acrescenta: “Se ele não reviveu e o paciente morre é possível que esta informação quântica possa existir fora do corpo talvez indefinidamente, como uma alma.”




Esta conta de consciência quântica explica coisas como experiências de quase morte, projeção astral, experiências fora do corpo e até mesmo a reencarnação sem a necessidade de recorrer a ideologia religiosa. A energia de sua consciência potencialmente é reciclada de volta em um corpo diferente em algum momento e nesse meio tempo ela existe fora do corpo físico em algum outro nível de realidade e possivelmente, em outro universo.



E você o que acha? Concorda com Lanza?


Grande abraço!




Indicação: Pedro Lopes Martins


Artigo publicado originalmente em inglês no site SPIRIT SCIENCE AND METAPHYSICS.


http://www.duniverso.com.br/cientistas-comprovam-reencarnacao-humana/

Fonte: "Fórum Espírita"

domingo, 8 de março de 2015

PRECE PELOS ESPÍRITOS QUE ACABAM DE DEIXAR A TERRA:



As preces pelos Espíritos que acabam de deixar a Terra não objetivam, unicamente, dar-lhes um testemunho de simpatia: também têm por efeito auxiliar-lhes o desprendimento e, desse modo, abreviar-lhes a perturbação que sempre se segue à separação, tornando-lhes mais calmo o despertar. Ainda aí, porém, como em qualquer outra circunstância, a eficácia está na sinceridade do pensamento e não na quantidade das palavras que se profiram mais ou menos pomposamente e em que, amiúde, nenhuma parte toma o coração. As preces que deste se elevam ressoam em torno do Espírito, cujas idéias ainda estão confusas, como as vozes amigas que nos fazem despertar do sono.
O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. XXVII, item 10.
Prece:
“Senhor onipotente, que a tua misericórdia se estenda sobre os nossos irmãos que acabam de deixar a Terra! Que a tua luz brilhe para eles! Tira-os das trevas; abre-lhes os olhos e os ouvidos! Que os bons Espíritos os cerquem e lhes façam ouvir palavras de paz e de esperança!


Senhor, ainda que muito indignos, ousamos implorar a tua misericordiosa indulgência para este irmão nosso que acaba de ser chamado do exílio. Faze que o seu regresso seja o do filho pródigo. Esquece, ó meu Deus, as faltas que haja cometido, para te lembrares somente do bem que haja praticado. Imutável é a tua justiça, nós o sabemos; mas, imenso é o teu amor. Suplicamos-te que abrandes aquela, na fonte de bondade que emana do teu seio.
Brilhe a luz para os teus olhos, irmão que acabas de deixar a Terra! Que os bons Espíritos de ti se aproximem, te cerquem e ajudem a romper as cadeias terrenas! Compreende e vê a grandeza do nosso Senhor: submete-te, sem queixumes, à sua justiça, porém, não desesperes nunca da sua misericórdia. Irmão! que um sério retrospecto do teu passado te abra as portas do futuro, fazendo-te perceber as faltas que deixas para trás e o trabalho cuja execução te incumbe para as reparares! Que Deus te perdoe e que os bons Espíritos te amparem e animem. Por ti orarão os teus irmãos da Terra e pedem que por eles ores.”
Retirada de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”

FONTE: AMIGOS DA LUZ

terça-feira, 3 de março de 2015

REENCARNAÇÃO E O ESQUECIMENTO DO PASSADO:







Mesmo entre os que compreendem a reencarnação, há aqueles que não entendem ou não aceitam o esquecimento do passado.

Quem desconhece a realidade da reencarnação alega que, se já houvesse vivido antes, deveria lembrar. Acha que reencarnação não existe, pois não se recorda de nenhuma vida anterior a esta. Quem pensa assim não percebe que o cérebro físico não poderia arquivar lembranças de algo que não viveu, algo de que não participou. O cérebro físico só guarda registros de fatos que chegaram a ele através dos cinco sentidos físicos. Lembra quais são eles? Isso eu decorei aos sete anos: visão, audição, paladar, olfato e tato. São os sentidos que captam informações exteriores e transmitem essas informações ao cérebro.

Entre os que compreendem a reencarnação também há os que acham que deveríamos lembrar de nossas vidas passadas. Cada um pensa como quiser. Mas o esquecimento do passado doespírito imortal é uma das maiores dádivas que a Vida nos oferece. É talvez o mais precioso exemplo da misericórdia divina. Deus sempre nos concede novas oportunidades de aprendizado. O que não aprendemos numa etapa, podemos aprender na etapa seguinte.

Acho que é normal ter curiosidade de saber quem fomos, o que fizemos, onde vivemos, com quem convivemos. Você sabe que muitos espíritos reencarnam juntos várias vezes, ligados por fortes laços de união ou discórdia.


Não estamos preparados para lidar com essas informações. Não estamos prontos para reconhecer em nossos familiares pessoas que nos prejudicaram ou que foram prejudicadas por nós em outras vidas. Como você se sentiria se lembrasse, de repente, que você cometeu verdadeiras atrocidades contra uma pessoa que você ama? Melhor deixar assim por enquanto…

Também há quem gostaria de lembrar de suas vidas passadas para compreender melhor a si mesmo, para descobrir a origem de seus medos, seus males, suas dificuldades. Muitos fazem regressão de vidas passadas nessa tentativa de resgate de si mesmo. Não posso falar com profundidade de um assunto que desconheço. De qualquer modo, não me parece que seja necessário fazer regressão para conhecer seu íntimo.

Por que buscar a causa de nossos males no passado se essas causas estão conosco, onde quer que estejamos? As razões dos seus medos, dos seus males e de suas dificuldades estão em você, não precisa ir longe para encontrá-las.

Aprendemos vagarosamente. Cada falha de caráter, cada defeito, cada traço negativo que você tenha desenvolvido em sua trajetória milenar exige de você uma profunda mudança interna, uma vontade firme e forte de realizar a sua reforma íntima. É provável que você esteja tentando se livrar dos mesmos defeitos há várias reencarnações.

O espírito é sempre o mesmo. Não importa se você foi membro da nobreza, bruxa, soldado, camponês, cortesã, monge. Você é você. Você é espírito imortal. E por mais que mudem os cenários, por mais que sejam diferentes os costumes, as ocupações ou as pessoas que você conheça ao longo da sua experiência espiritual, você é sempre você. Em essência, você é sempre o mesmo. Você é um ser individual, único.

Os defeitos que você tem hoje são os mesmos defeitos que você tinha ontem. Eles acompanham você há muitas vidas. Antes que você reencarnasse, antes que você retornasse ao planeta para ser quem você é hoje, você estava plenamente consciente dos seus defeitos.


Quer conhecer esses defeitos? Quer saber o que falta para você superar o estágio em que se encontra hoje? Procure responder a si mesmo quais são os desejos que você não consegue controlar. Desejos, em nosso estado evolutivo, são tentações. São barreiras que devemos superar para vencermos a nós mesmos. Essas tentações podem ser o dinheiro, o poder, o sexo exacerbado. São pontos fracos que devem ser desenvolvidos, equilibrados. Se cada um de nós conseguir superar um só defeito, nesta passagem pela matéria, já teremos conquistado um grande avanço.

segunda-feira, 2 de março de 2015

O FUTURO DAS PESQUISAS SOBRE REENCARNAÇÃO



O professor Hemendra Nath Banerjee (1931-1985) nasceu na Índia. Como investigador, levantou mais de mil casos que sugerem reencarnação. Foi diretor de pesquisas do Indian Institute of Parapsychology, filiado ao Research Institute of Varanaseya Sanskrit University.

A convite do Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas, o professor Dr. Banerjee esteve no Brasil em dezembro de 1970 e em agosto de 1971.

Ney Prieto Peres, na edição especial da Folha Espírita em Revista, comemorativa dos 50 anos de mediunidade de Chico Xavier, descreveu assim o encontro: “Assistíamos naquela noite de 29 de agosto de 1971 a um encontro histórico. Ali estavam, comodamente sentados, Chico Xavier, o professor Banerjee e o doutor Hernani Guimarães Andrade. O assunto discutido era a reencarnação.

De um lado, Chico, o homem que percebe em si mesmo os confrontos do ontem distante com o hoje presente em diversas criaturas que o buscam. O alcance de sua sensibilidade, ora penetrando nos quadros do pretérito, ora recebendo dos próprios emissários espirituais, em alguns casos que atende, lhe dá a conhecer os fatos constrangedores, causa oriundas dos sofrimentos atuais. Tudo num encadeamento lógico e perfeito, comprovando e elucidando todo o processo de ação e reação, causa e efeito, na existência terrena. Chico Xavier é o próprio testemunho dessa verdade, é a prova evidente, viva, da reencarnação. A Chico não preocupam as comprovações científicas desse postulado espírita, ele percebe, sente e vive a evidência dos fatos.

De outro lado, o professor Hemendra Nath Banerjee, cuja presença entre nós concretiza um ideal alimentado desde 1965. Banerjee adotou a expressão ‘memória extra-cerebral’ e desenvolveu um exaustivo trabalho de pesquisa no campo da reencarnação.

Completava esse destacado trio o doutor Hernani Guimarães Andrade, conhecido por todos nós.

Era realmente um encontro histórico, numa época muito significativa, que marcou e abriu horizontes, cuja extensão não conseguimos alcançar, levando por todos os meios o conhecimento das verdades que a reencarnação encerra, colaborando, sem qualquer dúvida, na preparação do amanhã que a Pátria do Evangelho desempenhará no planeta”.

Reproduzimos trecho do debate para ilustrar a abrangência dos temas tratados.

BANERJEE – Qual é o futuro das pesquisas sobre a reencarnação?

CHICO – Os espíritos acham que é do maior alcance, porque a reencarnação, quando se positivar, vai alterar toda a Psicologia, a Psiquiatria e a Psicanálise. Vemos que o mundo precisa da ideia da reencarnação.

Mais adiante, Chico conta aos presentes uma experiência espiritual ocorrido em 1933, relatada a algumas pessoas amigas, quando Emmanuel lhe dera conhecimento das dificuldades que o Tibet iria passar. E nos transmite como segue:

CHICO – O espírito de inspiração da Índia está no Brasil todo. Há uma coisa curiosa, eu moro numa cidade que cria o gado indiano. Nos meados do século passado, alguns criadores, fazendeiros da região, sentiam tamanha atração pela Índia que foram buscar o gado naquele país. Mas os espíritos me explicaram que eles eram hindus reencarnados, explicaram-me também que na região uberabense o sol bate com o mesmo teor de calor com que bate em muitas terras indianas. Então eles vieram primeiro e foram buscar os animais que se aclimatariam ali.

(Texto extraído do livro “Aprendendo com Chico Xavier, um exemplo de vida” de Paulo Rossi Severino – Folha Espírita.)

OS MORTOS NOS FALAM


Os mortos nos falam

Padre François Brune

(Parte 6)


Damos continuidade ao estudo metódico e sequencial do livro Os mortos nos falam, de autoria do padre François Brune. Muito embora esta obra não seja, propriamente falando, um clássico espírita, trata-se de uma ótima contribuição que confirma um grande número de fenômenos relatados nos clássicos do Espiritismo que aqui estudamos. O estudo baseia-se na primeira edição em português desta obra, publicada pela Edicel em 1991.


Questões preliminares

A. Em seguida à morte corpórea, os Espíritos são levados a uma espécie de sono?

Nem sempre. A experiência do sono não é absolutamente universal. Entretanto, parece ser habitual. É o que nos informam os Espíritos já desencarnados. (Os mortos nos falam, pp. 118 e 119.)

B. Mesmo após a morte, estamos sujeitos à lei do progresso? A evolução espiritual continua no Além?

Sim. Mesmo após a nossa morte teremos muito a progredir, porque a evolução espiritual continua no Além. Mas nossa evolução e sua rapidez de realização, etapa por etapa, de mundo para mundo, dependerão da boa vontade de cada um. Brune cita passagens de Albert Pauchard e Marie-Louise Morton em que ambos falam do mecanismo interno dessa evolução. (Obra citada, pp. 122 e 123.)

C. No plano espiritual é grande a diversidade evolutiva entre os indivíduos?

Sim. As diferenças existentes entre os indivíduos parecem ser enormes. Enquanto alguns dispararão “como balas de canhão”, retomando a expressão do Cura d’ Ars, a quem foi perguntado como se deveria chegar a Deus, outros arrastar-se-ão como caracóis. (Obra citada, pp. 125 e 126.)

Texto para leitura

66. Seria esse túnel uma passagem obrigatória entre os dois mundos? A qual espaço corresponderia? O padre Brune lembra, ao colocar essas questões, que alguns moribundos disseram ter tido a impressão de passar por ele em grande velocidade e, muitas vezes, em movimento ascendente. Não se deve, porém, tomar essas descrições ao pé da letra, porque quando alguém diz “entrar” nesse túnel, espaço e tempo são diferentes. (P. 115)

67. Padre Brune, respondendo à indagação formulada, diz que existe pelo menos uma outra forma de acesso aos mundos superiores, ou de travessia desse túnel: através do sono. É o que têm dito muitos Espíritos. (PP. 115 a 118)

68. Há, contudo, uma outra espécie de sono: aquele que se costuma chamar, comumente, de o sono da morte. Dizem então: “dormir o último sono”. Mas os mortos nem sempre dormem. A experiência do sono não é absolutamente universal. Entretanto, parece ser habitual. É o que nos informam os Espíritos já desencarnados. (PP. 118 e 119)

69. Brune relata a propósito alguns fatos em que os Espíritos se reportam à experiência do sono reparador, definido por Pierre Monnier como uma espécie de gestação “que precede o novo nascimento da alma”. (PP. 119 e 120)

70. Mesmo após a nossa morte teremos muito a progredir, porque a evolução espiritual continua no Além. A grande lei que resulta de todos os testemunhos vindos do Além é a do respeito absoluto à nossa liberdade. Nossa evolução e sua rapidez de realização, etapa por etapa, de mundo para mundo, dependerão da boa vontade de cada um. (PP. 122 e 123)

71. Brune cita passagens de Albert Pauchard e Marie-Louise Morton em que ambos falam do mecanismo interno dessa evolução. Só trocamos de plano, de nível ou de esfera – dizem eles – quando começamos a ficar cansados do plano em que nos encontramos. Então, nosso corpo passa para um novo estado, em harmonia com o novo mundo que alcançamos. (PP. 123 e 124)

72. “Ajudar alguém é desenvolver a si mesmo.” Essa frase, captada pela Sra. Morton, mostra que podemos ajudar na evolução dos outros, mas não podemos forçá-los. Pode-se ajudá-los, e esse é o papel do Cristo e dos santos, mas o processo envolve a nossa liberdade. (P. 124)

73. Dizendo isto, padre Brune diz que nós, seres humanos, sempre temos a tentação de acreditar em varinhas de condão. Os teólogos cristãos sempre foram tentados a interpretar desta forma os sacramentos. É o que chamavam de “objetividade” dos sacramentos, em oposição às disposições interiores do sujeito, ditas “subjetivas”. “Sempre combati esta concepção dos sacramentos”, assevera Brune. “E tudo que descobri, ao ler estes testemunhos, não me levou – de forma alguma – a rever os princípios de minha teologia.” (PP. 124 e 125)

74. Isto explica o valor e o papel do chamamento à perfeição, existente além das exigências da boa moral comum. Se ficarmos apegados apenas aos interesses materiais, continuaremos longe dessa perfeição, como, aliás, dizia Santa Catarina de Siena: “Deus faz-nos falta, precisamos d’Ele, somos privados d’Ele, na medida em que ficamos presos a nós mesmos”. (P. 125)

75. Padre Brune comenta: Não há mal nenhum em assistir a um bom jogo de futebol ou em ir a um concerto. Mas, enquanto preferirmos assistir ao jogo ou ir ao concerto a mergulhar na contemplação de Deus, não poderemos sonhar em ser aspirados em Deus. Ou, em outras palavras: enquanto você preferir fazer uma boa refeição, deixando seu próximo na miséria, não estará totalmente amadurecido para dividir plenamente a vida de Deus. (P. 125)

76. Roland de Jouvenel retrata bem essa verdade em suas mensagens, mostrando que no Além cada um atingirá o nível correspondente ao grau de espiritualidade que tiver pessoalmente alcançado. Veremos então que as diferenças existentes entre os indivíduos parecem ser enormes. Enquanto alguns dispararão “como balas de canhão”, retomando a expressão do Cura d’ Ars, a quem foi perguntado como se deveria chegar a Deus, outros arrastar-se-ão como caracóis. (PP. 125 e 126)

77. Capítulo V - Os primeiros passos no Além – Ao iniciar este capítulo, padre Brune adverte que no material fornecido exclusivamente pelos mortos, transmitido por via mediúnica, não encontraremos mais a formidável unanimidade que até este ponto se observara nos depoimentos até aqui transcritos. É que a diversidade evolutiva existente no meio espiritual é enorme. (P. 127)



78. Georges Morranier, por exemplo, que se matou aos 29 anos de idade, após uma crise depressiva, revelou encontrar-se atualmente na quinta esfera, de um total de sete que circundam a Terra, excluindo a Crosta. Para um ex-suicida, a revelação de Georges é, no mínimo, estranha. (P. 128) (Continua na próxima semana.)

domingo, 1 de março de 2015

O PORQUE DAS MORTES COLETIVAS - UMA VISÃO ESPÍRITA:






Desastres e resgates coletivos: sinal dos tempos ou de futuro promissor?

Quando olhamos para o mundo à nossa volta, parece-nos que se multiplicam as catástrofes, os desastres, os cataclismos. Em um momento como este, em que todas as atenções estão voltadas para o acidente com o Airbus da TAM, que vinha de Porto Alegre-RS (vôo JJ 3054 ) e se chocou contra o prédio da própria empresa aérea, em frente ao aeroporto, quando tentava aterrissar, provocando a morte de mais de 160 pessoas, entre passageiros, tripulantes e funcionários da companhia aérea que trabalhavam no prédio atingido, a atenção fica mais desperta, e os questionamentos são vários, e envolvem até a Justiça (ou para alguns, a injustiça) Divina.
O Espiritismo, enquanto doutrina libertadora, progressista e evolutiva, e por isso mesmo considerada consoladora, objetiva auxiliar-nos a entender o porquê dos acontecimentos de nosso dia-a-dia, inclusive dos mais trágicos. Assim, via entendimento da Lei Natural e da Justiça Divina, obtêm-se a conseqüente aplicação desses princípios no cotidiano, favorecendo sua vivência, promovendo a coerência entre o crer e o agir.
Frente a situações como essa vivenciada no dia 17 de julho de 2007, alguns questionamentos são usuais, como, por exemplo: Por que acontece esse tipo de coisas? Qual a finalidade desses acidentes que causam a morte conjunta de várias pessoas? Como a Justiça Divina pode ser percebida nessas situações? Por que algumas pessoas escapam?
Naturalmente, as respostas exigem reflexão aprofundada com base em princípios fundamentais do Espiritismo, como a multiplicidade das encarnações e a anterioridade do Espírito. Esses pontos somam-se ao fato de que nós, enquanto Espíritos em processo evolutivo, temos um passado de descumprimento da lei divina que precisa ter seu rumo corrigido não apenas para equacionar nossos problemas de consciência, mas também para nos harmonizar com nossos semelhantes, afetados pelas nossas ações de desvirtuamento da Lei.
Ao entendermos o que a Doutrina Espírita tem a dizer sobre o assunto, começamos a perceber a profundidade da reflexão que deve ser adotada por cada um de nós em nosso dia-a-dia e o papel a ser assumido de observadores da Sociedade, em substituição à postura usual de críticos e questionadores.
Começamos, assim, a conhecer o caminho para aplicação dinâmica e prática em nosso dia-a-dia da Doutrina que abraçamos, pela análise do mundo e sua transformação, percebendo a profundidade de conceitos como fatalidade, resgate coletivo, regeneração do planeta, além de favorecer o entendimento de ensinamentos de Jesus relacionados àquilo que alguns chamam de sinais dos tempos.

Fatalidade como causa?
Fatalidade, destino, azar são palavras sempre lembradas em situações como essa. Mas que conceitos estão por trás dessas palavras? Em “O Livro dos Espíritos”, as questões de 851 a 867 tratam de fatalidade, e, entre outras informações, destaca-se o fato de que “a fatalidade só existe no tocante à escolha feita pelo Espírito, ao se encarnar, de sofrer esta ou aquela prova; ao escolhê-la ele traça para si mesmo uma espécie de destino, que é a própria conseqüência da posição em que se encontra” (LE 851).
Mais à frente (LE 853), está dito que “fatal, no verdadeiro sentido da palavra, só o instante da morte. Chegado esse momento, de uma forma ou de outra, a ele não podeis furtar-vos”. A questão seguinte (LE 853a) melhor explica esse ponto, frisando que quando é chegado o momento de retorno para o Plano Espiritual, nada “te livrará” e frequentemente o Espírito também sabe o gênero de morte por que partirás daqui, “pois isso lhe foi revelado quando fez a escolha desta ou daquela existência”. Não esquecer, jamais, que “somente os acontecimentos importantes e capazes de influir na tua evolução moral são previstos por Deus, porque são úteis à tua purificação e à tua instrução” (LE 859a).
Como vemos, a fatalidade só existe como algo temporário frente à nossa condição de imortais com a finalidade de realinhamento de rumo. No entanto, essa situação não é engessada. Graças à Lei de Ação e Reação e ao Livre-Arbítrio, o homem pode evitar acontecimentos que deveriam realizar-se, como também permitir outros que não estavam previstos (LE 860).
Fatalidade, destino, azar são palavras que não combinam com a Doutrina Espírita, da mesma forma que a sorte daqueles que escapam desse tipo de situação – e em acidentes como esse do dia 17 de julho de 2007, sempre há os relatos daqueles que desejavam pegar o avião e não conseguiram; daqueles que estavam à porta do prédio atingido pela aeronave e não sofreram nada além do susto; e tantos outros.
Então, para a Doutrina Espírita, como se explicam casos como esse? A resposta está no resgate coletivo, conceito que envolve a correção de rumo de um grupo de Espíritos que em alguma outra encarnação cometeu atos semelhantes – e muitas vezes em conjunto – de descumprimento da lei divina e que, portanto, para individualmente terem a consciência tranqüilizada, precisam sanar o débito. Toda a problemática, nesse caso, está no trabalho dos mentores na reunião desses Espíritos de modo a que juntos possam se reajustar frente à Lei Divina.

Impulsionar o progresso: a meta
O resgate de nossas ações contrárias à Lei Divina, ao Bem e ao Amor pode ocorrer de várias formas, inclusive coletivamente. O objetivo, segundo LE 737, é “fazê-lo avançar mais depressa” e as calamidades “são freqüentemente necessárias para fazerem com que as coisas cheguem mais prontamente a uma ordem melhor, realizando-se em alguns anos o que necessitaria de muitos séculos”. Além disso (LE 740), “são provas que proporcionam ao homem a ocasião de exercitar a inteligência, de mostrar sua paciência e sua resignação ante a vontade de Deus, ao mesmo tempo em que lhe permitem desenvolver os sentimentos de abnegação, de desinteresse próprio e de amor ao próximo”.
E assim, entendemos o sentimento de solidariedade que essas calamidades despertam, auxiliando todos a desenvolver o amor. O importante para os mais diretamente envolvidos, para que tenham o progresso devido, como está dito em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, capítulo 14, item 9, é “não falir pela murmuração”, pois “as grandes provas são quase sempre um indício de um fim de sofrimento e de aperfeiçoamento do Espírito, desde que sejam aceitas por amor a Deus”.
Nesta frase selecionada no ESE está uma informação de cabal importância: indício de aperfeiçoamento do espírito. E qual seria o objetivo prático de tudo isso e como esses fatos atuam em nosso progresso, com que finalidade?
A resposta está na Lei do Progresso, que determina ao homem o progresso incessante, sem retrocesso, no campo intelectual e moral; cada um há seu tempo, seguindo seu ritmo próprio, sendo que “se um povo não avança bastante rápido, Deus lhe provoca, de tempo em tempos, um abalo físico ou moral que o transforma” (LE 783).
Como vemos, o progresso se faz, sempre, e quando estamos atravancando-o, Deus, em sua infinita bondade e justiça, lança mão de instrumentos que nos impulsionem à frente. O objetivo é nos levar a cumprir a escala evolutiva, saindo de nossa condição de Espíritos imperfeitos moralmente para a de espíritos regenerados, até atingirmos a condição de Espíritos puros.
Essa transposição de imperfeito moralmente para regenerado marca a atual fase de transição que vivenciamos, plena de flagelos destruidores, de calamidades, de acidentes com grande número de mortos.
Nos evangelhos segundo Mateus, Marcos e João, há várias referências aos sinais precursores de uma transformação no estado moral do Planeta, caracterizada pelo anúncio de calamidades diversas que atingirão a humanidade e dizimarão grande número de pessoas, para que, na seqüência, ocorra o reinado do bem, sejam instituídas a paz e a fraternidade universal, confirmando a predição de que após os dias de aflição virão os dias de alegria.
O que é anunciado nessas passagens evangélicas não é o fim do mundo de forma absoluta e real, mas o fim deste mundo que conhecemos, em que o mal aparentemente se sobrepõem ao bem, e, como afirma Allan Kardec em “A Gênese”, capítulo 17, item 58, “o fim do velho mundo, do mundo governado pela incredulidade, pela cupidez e por todas as más paixões a que o Cristo alude”.
Para que esse novo mundo se instale (GE capítulo 18), é fundamental que a população seja preparada para habitá-lo. Para tanto, teremos, todos nós, de equacionar alguns problemas de nosso passado, construindo nosso progresso moral. Não há transformação sem crise, e catástrofes e cataclismos são crises que agitam a humanidade, despertando-a para a solidariedade, a fraternidade, o bem.
Temos, então, de ver a humanidade como “um ser coletivo no qual se operam as mesmas revoluções morais que em cada ser individual” (GE, capítulo 18 item 12).
Nesse contexto, a fraternidade será a pedra angular da nova ordem social, com o progresso moral, secundado pelo progresso da inteligência assegurando a felicidade dos homens sobre a Terra.
Para que possamos habitar esse novo mundo, não temos de nos renovar integralmente. Segundo Kardec (GE capítulo 18 item 33), “basta uma modificação nas disposições morais”, e, para isso, temos de equacionar débitos do passado e nos conscientizarmos de nossa condição de espíritos imortais perfectíveis, em fase de desenvolvimento de nossas potencialidades.
Como forma de acelerar esse processo de modificação da disposição moral, a presente fase é marcada pela multiplicidade das causas de destruição, até como forma de estimular em nós o desenvolvimento de nossas potencialidades no bem, pois “o mal de hoje há de ser o bem de amanhã. Somente a educação do Espírito poderá libertá-lo do mal, dando-lhe condições de alçar os mais altos vôos no plano infinito da vida. O importante em tudo isso é mantermos a serenidade, olharmos para a frente, divisarmos o futuro, pois “a marcha do Espírito é sempre crescente e ascendente. É preciso descobrir quanto bem se é capaz de fazer agora para que o próprio crescimento não se detenha” (Portásio).
Em todo ser humano, como ressalta o Espírito Clelie Duplantier, em “Obras Póstumas”, “há três caracteres: o do indivíduo ou do ente em si mesmo, o do membro da família e o do cidadão. Sob cada uma dessas três fases, pode ele ser criminoso ou virtuoso; isto é, pode ser virtuoso como pai de família e criminoso como cidadão, e vice-versa”.
Além disso, pode-se admitir como regra geral que todos os que se ligam numa existência por empenhos comuns, já viveram juntos, trabalhando para o mesmo fim e se encontrarão no futuro, até expiarem o passado ou cumprirem a missão que aceitaram.

O papel de cada um
Essas calamidades – se olharmos para elas sob o ponto de vista espiritual, fundamentando nossa reflexão nos princípios da Doutrina Espírita – têm, portanto, objetivos saneadores que, conforme Joanna de Ângelis, removem as pesadas cargas psíquicas existentes na atmosfera e significam a realização da justiça integral, pois a Justiça Divina, para nosso re-equilíbrio, recorre a métodos purificadores e liberativos, de que não nos podemos furtar.
Assim, tocados pelas dores gerais, ajudemo-nos e oremos, formando a corrente da fraternidade e estaremos construindo a coletividade harmônica, sempre lembrando a advertência de Hammed: “a função da dor é ampliar horizontes para realmente vislumbrarmos os concretos caminhos amorosos do equilíbrio. Como o golpe ao objeto pode ser modificado, repensa e muda também tuas ações, diminuindo intensidades e freqüências e recriando novos roteiros em sua existência”. Desse modo, estaremos utilizando nossos problemas como ferramenta evolutiva, não nos perdendo em murmurações, mas utilizando nosso livre-arbítrio como patrimônio.
O progresso de todos os seres da criação é o objetivo de tudo que acontece. Tenhamos a consciência desperta e procuremos entender o mundo à nossa volta, cientes de que a solidariedade é o verdadeiro laço social, não só para o presente, mas, como está em “Obras Póstumas”, “estende-se ao passado e ao futuro, pois que os mesmos indivíduos se encontram e se encontrarão para juntos seguirem as vias do progresso, prestando mútuo concurso. Eis o que faz compreender o Espiritismo pela eqüitativa lei da reencarnação e da continuidade das relações entre os mesmos seres”.
E mais: Graças ao Espiritismo, compreende-se hoje a justiça das provações desde que as consideremos uma amortização de débitos do passado. As faltas coletivas devem ser expiadas coletivamente pelos que juntos as praticaram, e os mentores estão sempre trabalhando, ajudando a todos nós, reunindo-nos em grupos de forma a favorecer a correção de rumo, amparando-nos e nos fortalecendo para darmos conta daquilo a que nos propomos, além de nos equilibrarem para podermos auxiliar o outro com nossos pensamentos positivos, nossos melhores sentimentos e vibrações.

Fonte: blog do cele

A ENCARNAÇÃO E A REENCARNAÇÃO:



Antonio Paiva Rodrigues

“As flores, por mais belas que sejam, um dia emurchecem e morrem...Mas o seu perfume permanece no ar e no olfato daqueles que o souberam guardar em frascos adequados.O corpo humano, por mais belo e cheio de vida que seja, um dia envelhece e morre. Mas as virtudes do espírito, que dele se liberta, continuam vivam nos sentimentos daqueles que as souberam apreciar e preservar, no frasco do coração. Pensemos nisso”!

Quando o Espírito tem de encarnar num corpo humano em vias de formação, um laço fluídico, que mais não é do que uma expansão do seu perispírito, o liga ao gérmen que o atrai por uma força irresistível, desde o momento da concepção. Á medida que o gérmen se desenvolve, o laço se encurta. Sob a influência do princípio vito-material do gérmen , o perispírito , que possui certas propriedades da matéria , se une, molécula a molécula, ao corpo em formação, donde o poder dizer-se que o Espírito, por intermédio de seu perispírito, se enraíza, de certa maneira, nesse gérmen, como uma planta na terra.

Quando o gérmen chega ao seu pleno desenvolvimento, completa é a união; nasce então o ser para a vida exterior. A encarnação em outras palavras é o estado em que os Espíritos estão quando se revestem de um envoltório corporal. Diz-se: Espírito encarnado em oposição a espírito errante. Os Espíritos são errantes nos intervalos de suas diferentes encarnações. A encarnação pode ocorrer na Terra ou em outro mundo.

A palavra encarnar significa nascer em um corpo de carne; quando um espírito vai encarnar, aproxima-se de sua mãe, unindo-se ao novo ser que se forma desde o instante da concepção. Vai gradativamente envolvendo-se com o processo de crescimento do embrião, do feto, até que eclode para a vida biológica, corporal, no momento em que nasce pelo parto. Aí se diz que ele está encarnado, Às sucessivas encarnações de um Espírito, através de sua jornada evolutiva , dá-se o nome de reencarnação. O termo desencarnação tem sido utilizado para designar a saída definitiva do Espírito do corpo, ou morte física ou biológica. A palavra encarne o mesmo que encarnação. O termo em alusão também é muito usado no de desencarnação.

Como foi dito no início desta matéria para existir a encarnação é necessária à existência de espíritos e a causa principal da dúvida sobre a exigência dos espíritos é a ignorância da sua verdadeira natureza. Imaginam-se os Espíritos como seres à parte na criação, sem nenhuma prova de sua necessidade.

Muitas pessoas só conhecem os espíritos através de estórias fantasiosas que ouviram em criança, mais ou menos como as que conhecem a História pelos romances. Não procuram saber se essas estórias, desprovidas do pitoresco, podem revelar um fundo verdadeiro, ao lado do absurdo que as choca. Não se dão ao trabalho de quebrar a casca da noz para descobrir a amêndoa. Assim, rejeitam toda a estória, como fazem os religiosos que, chocados por alguns abusos, afastam-se da religião.

Seja qual for à idéia que se faça dos espíritos , a crença na sua existência decorre necessariamente do fato de haver um principio inteligente no Universo, além da matéria.

Uma palavra usada aqui de nome erraticidade, se faz necessário que se dê à sinonímia dela: Estado dos Espíritos errantes, ou erráticos, isto é, não encarnados, durante o intervalo de suas existências corpóreas.

Erraticidade do francês: (erraticité), estado dos espíritos errantes ou erráticos como está acima exposto, isto é, não encarnados, que vivem durante o intervalo de suas existências corpóreas. Kardec escreveu o seguinte sobre erraticidade: “Estado dos Espíritos errantes, isto é, não encarnados durante os intervalos de suas existências corporais. A erraticidade não é um sinal absoluto de inferioridade para os espíritos> Há espíritos errantes de todas as classes, salvo os da primeira Ordem ou Espíritos Puros ou Puros Espíritos, que não mais que encarnar para aproximar-se, não podem ser considerados errantes.

Exemplo de um Espírito Puro: Jesus Cristo. Os Espíritos errantes são felizes ou infelizes segundo o grau de sua purificação. É nesse estado que o Espírito, sem o véu material do corpo que vestia, percebe suas existências anteriores e os erros que o afastam da perfeição e da felicidade infinita. É, então que escolhe novas provas , a fim de progredir mais rápido”. Sendo a Doutrina Espírita uma Ciência, uma filosofia e uma Religião quem quiser se aprofundar mais nos seus ensinamentos, terá que ler e aprender o que está implícito nas Obras Básicas. Não basta ler e aprender também é preciso compreender.

Pelo exposto, dá perfeitamente para entender o que seja encarnação, suas nuances e sua importância para toda a humanidade.

Enquanto a Terra sofre, Luta e não descansa e o Homem atribulado se exaspera, guardamos-te a presença e a vida na lembrança, Cantando o Teu Natal, perante a Nova Era. A Tua proteção que se foi e no tempo que avança, Cada hora contigo é nova primavera, em florações de fé e lauréis de esperança...”Glória a deus nas Alturas!...” Canto inesquecível!...És Tu, Mestre do Bem, que te abaixas de nível, Trazendo paz no amor aos tutelados Teus!... Natal!...Embora a dor e os prenúncios de guerra, Nós te amamos, Jesus, sobre as armas da terra, Procurando contigo a integração com Deus!...(Maria Dolores).

Resolvi inserir esta mensagem psicografada aproveitando a época Natalina que também ressalta e esclarece a encarnação de um Espírito Puro no Orbe Terrestre, este mundo de provas e expiações, pois além destas provas e expiações fomos criados “simples e ignorantes”, estamos aqui em busca da evolução através das encarnações ou reencarnações sucessivas.

Reencarnação tema muito discutido por outros irmãos de crenças, que não a aceitam e sim a ressurreição. A definição vem dirimir de uma vez todas as dúvidas existentes. É à volta da alma ou Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele e que nada tem de comum com o antigo.

A ressurreição como frisa os que defendem se dá no mesmo corpo carnal, imaginem que já desencarnou a mais de 3000 anos, já virou pó, e esta afirmativa vem fortalecer o que disse o Pai maior: “Tu vieste de pó e ao pó tu voltarás”, e Jó uma figura bíblica afirma: “Nu nasci e nu voltarei”, Nicodemos disse a Jesus, mas Mestre como pode um velho como eu, entrar novamente no útero de minha mãe, sobre a assertiva de Cristo.

A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o espírito muitas existências sucessivas; é a única que corresponde a idéia que formamos da justiça de deus para com os homens que se acham em condição moral inferior ; a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações. A razão no-la indica e os espíritos a ensinam.

A maioria das religiões admite a reencarnação desde os primórdios dos tempos, e no ano de 526 depois de Cristo no concílio de Nicéia em Constantinopla mudar para ressurreição através de uma votação fraudulenta, já que existem quatro pessoas para exercer o voto e no final o resultado foi três a dois, voto misterioso que a religião católica consegui por obra e graça do “Espírito Santo”.

A reencarnação é a esperança de todas as mães, cujos filhos se transviaram no mundo. Amiga de todos os que aspiram a elevar-se espiritualmente . Mestra dos que erram, por permitir-lhes que retornem, como criancinhas, aos mesmos lares que um dia atormentaram e destruíram.

Um grande cientista de renome internacional afirma: Que não é religioso e que sua família é, mas foi através da física quântica que descobriu que Deus existe e a reencarnação também. Um cientista americano Yan Stevenson, há mais de trinta anos se dedica ao estudo da reencarnação, e já confirmou cientificamente mais de três mil casos. O Doutor Bryan Weiss através de uma sessão de Telepatia com a senhorita Bernadete, confirmou que a reencarnação existe, pois passava ele por momentos dificies, e esta moça sem o conhecê-lo, em estado de transe, contou todo o acontecido com ele, à perda de um filho menor de quatro anos de idade, que tinha vindo a terra apenas para completar sua destinação.

Outros fatos merecem destaques, mas irei ficar por cá, já que não quero entrar em detalhes mais íntimos, para não ofender ninguém, visto que a missão do Espírito é outra: “Fora da Caridade não há salvação”.

(ANTONIO PAIVA RODRIGUES - OFICIAL SUPERIOR DA POLÍCIA MILITAR - GESTOR DE EMPRESAS - ESTUDANTE DE JORNALISMO DA FGF - BACHAREL EM SEGURANÇA PÚBLICA).
Fonte:http://www.espirito.org.br/portal/artigos/apaiva/a-encarnacao-e-a-reencarnacao.html

ESTUDO REVELA VERACIDADE DE CARTAS PSICOGRAFADAS POR CHICO XAVIER:





O médium Chico Xavier, falecido em 2002


Pesquisa cientifica realizada por núcleo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) concluiu que informações contidas em lote de cartas psicografadas pelo médium Chico Xavier (1910-2002) eram verídicas.


Ao todo, foram analisadas treze cartas atribuídas a Jair Presente, morto por afogamento em 1974, na cidade de Americana (SP). As correspondências começaram a ser psicografadas pelo médium Chico Xavier ainda no ano da morte de Presente e prosseguiram até 1979.


Conforme o psiquiatra Alexander Moreira-Almeida, diretor do Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde (NUPES-UFJF), o estudo teve início em 2011 e foi feito em parceria com o Departamento de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), a partir do pós-doutorado dos pesquisadores Denise Paraná e Alexandre Rocha.


O resultado, de acordo com o pesquisador, foi publicado em setembro deste ano pela revista científica Explore, editada na Holanda.


O interesse para desenvolver a pesquisa, explica Almeida, foi a relevância dada no país às cartas psicografadas.


"A motivação foi a importância que as chamadas cartas psicografadas têm no Brasil e a falta de estudos acadêmicos a respeito delas. Sabe-se que pessoas enlutadas podem aceitar, como sendo reais e precisas, cartas que contêm apenas informações genéricas", afirmou o pesquisador.


Segundo ele, o estudo comprovou que os dados colhidos nas cartas atribuídas a Presente eram críveis.


"As informações comunicadas nas cartas eram precisas (nomes, datas e descrições de fatos acontecidos na vida da família) e verídicas (nenhuma informação comunicada nas cartas estava incorreta ou era falsa)", afirmou Almeida em entrevista ao UOL por e-mail.


O pesquisador informou que a análise foi feita nas cartas originais, das quais foram extraídas 99 informações objetivas e passíveis de verificação.


"Familiares e amigos de Jair Presente foram entrevistados, documentos como jornais de época foram checados, além de escritos do Jair Presente e registros em cartórios", disse.


Conforme Moreira, o intuito era comprovar se Chico Xavier poderia ter tido acesso a essas informações por meios convencionais e se as cartas continham dados verídicos e específicos em relação ao falecido.


"A probabilidade de Chico Xavier ter tido acesso a grande parte destas informações por vias convencionais era extremamente remota. Em vários casos, eram informações muito privativas da família e, em algumas delas, até desconhecidas dos familiares que visitaram Chico Xavier para obter as cartas psicografadas", afirmou.


O pesquisador citou como exemplo o falecimento da madrinha da mãe de Presente, "fato que ainda não era do conhecimento da família", descreveu Almeida.


Médiuns em atividade
O psiquiatra Alexander Moreira-Almeida informou que o resultado de outro lote de cartas psicografadas por Chico Xavier, também investigado por Denise Paraná e Alexandre Rocha, será publicado em breve. Ele adiantou que o núcleo dará início a pesquisas com médiuns em atividade.


"Assim teremos maior possibilidade de um controle experimental do vazamento das informações para o médium. Seu desenho metodológico nos permitirá investigar um número bastante significativo de médiuns em atividade", disse.

Fonte:http://noticias.uol.com.br
Veja o Vídeo Abaixo:

Seguidores