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quinta-feira, 28 de abril de 2016

POR QUÊ OS BONS MORREM CEDO?






Quando morre alguém, cuja reputação é de bondade e desprendimento, ouve-se muitos lamentos.

Frases como: Que pena, era tão bom!, somam-se a outras do tipo: Os bons vão primeiro. Os bons Deus deseja para si. Os maus ficam por aqui mesmo.

Se morre um vizinho a quem estimamos, exclamamos: Por que ele? Antes fosse Fulano, que é tão perverso.

Quando uma personalidade, cujo conceito é de maldade, até crueldade, escapa de um perigo, de um atentado, logo falamos: Se fosse um homem de bem teria morrido.

Reflexionemos a respeito dessas nossas reações. Será possível que Deus se engane em Suas deliberações?

Será verdadeiro que os bons morrem antes, permanecendo os maus para prosseguirem sua escalada de desatinos?

Basta uma breve observação e logo descobriremos que isso não é real. Se assim fosse, convenhamos, o Mundo estaria bem pior.

Ademais, todos os dias morrem pessoas jovens, que se permitiram abraçar pela droga ou se acumpliciaram com a imprudência, desaparecendo em acidentes diversos.

Quantas vezes já ouvimos as notícias da morte de astros e estrelas, no auge da juventude, da madureza e da fama?

Ao lado deles morrem sim, todos os dias, seres anônimos, bons e maus.

Estudiosos, dedicados, arrimos de família ou simplesmente criaturas que nada contribuíram para a felicidade de quem quer que seja, antes pela infelicidade.

Em verdade, salvo os casos de suicídio direto ou indireto, ninguém morre antes do tempo programado.

Aquele que parte concluiu a sua tarefa, enquanto o que permanece, por vezes, mal a iniciou.

É coerente que o primeiro se liberte e o segundo prossiga na carne.

Se um prisioneiro cumpriu toda sua pena, justo que possa gozar da liberdade.

E para o Espírito, a verdadeira liberdade consiste no rompimento dos laços que o prendem ao corpo.

Quando são pessoas do nosso convívio afetivo, normalmente, as vemos como as melhores do Mundo, sem defeito algum.

Por isso, quando se vão para o outro lado da vida, achamos que foram antes do tempo.

Entretanto, a Justiça de Deus jamais falha e tudo está correto.

É assim que temos sempre entre nós Espíritos dedicados. Lembramos do médium mineiro Francisco Cândido Xavier.

Serviu a Humanidade, sendo o medianeiro dos Espíritos. Corações de pais, esposos, irmãos, amigos, namorados foram consolados pelas mensagens dos seus amores.

Mensagens vindas através das mãos da sua mediunidade.

Madre Teresa de Calcutá morreu aos 87 anos de idade. Desde a juventude dedicou-se aos pobres mais pobres, espalhando suas Casas de Caridade pelo Mundo afora.

Como eles, outras tantas vidas envelhecem no Mundo servindo ao semelhante.

Habituemo-nos a não censurar o que não podemos compreender. Muitas vezes, o que nos parece um mal é um bem.

E somente as nossas faculdades limitadas não nos permitem perceber.

* * *

Francisco Cândido Xavier psicografou mais de quatro centenas de livros.

Esses livros, publicados e republicados, em vários idiomas, continuam consolando, esclarecendo, alevantando vidas.

Madre Teresa de Calcutá deixou um legado de amor, no Mundo, com suas Casas de Caridade espalhadas por quase todos os países.

Tiveram longos anos na Terra. Mensageiros de Deus, espalharam o bem que vivenciaram todos os dias.



Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 17, ed. Fep.
Em 03.11.2010.

domingo, 24 de abril de 2016

EU VOLTAREI....


De Cora Coralina, grande poetisa do Estado de Goiás, retiramos a seguinte peça literária:
Eu voltarei.
Meu companheiro de vida será um homem corajoso de trabalho, servidor do próximo, honesto e simples, de pensamentos limpos.
Seremos padeiros e teremos padarias. Muitos filhos à nossa volta.
Cada nascer de um filho será marcado com o plantio de uma árvore simbólica.
A árvore de Paulo, a árvore de Manoel, a árvore de Ruth, a árvore de Roseta.
Seremos alegres e estaremos sempre a cantar.
Nossas panificadoras terão feixes de trigo enfeitando suas portas, teremos uma fazenda e um horto florestal.
Plantaremos o mogno, o jacarandá, o pau-ferro, o pau-brasil, a aroeira, o cedro.
Plantarei árvores para as gerações futuras.
Meus filhos plantarão o trigo e o milho, e serão padeiros.
Terão moinhos e serrarias e panificadoras.
Deixarei no mundo uma vasta descendência de homens
e mulheres, ligados profundamente ao trabalho e à terra que os ensinarei a amar.
E eu morrerei tranquilamente dentro de um campo de trigo ou milharal, ouvindo ao longe o cântico alegre dos ceifeiros.
Eu voltarei...
A pedra do meu túmulo será enfeitada de espigas de trigo e cereais quebrados.
Minha oferta póstuma às formigas que têm suas casinhas subterra, e aos pássaros cantores que têm seus ninhos nas altas e floridas frondes.
Eu voltarei...
* * *
Todos nós, certamente voltaremos a este chão, ou a outro qualquer deste Universo infinito...
A reencarnação é Lei Divina, e todos estamos sujeitos a ela, querendo ou não, tendo consciência disso ou ainda não.
O Criador nos dá a chance de continuar, em próxima existência, aquilo que nesta não pudemos lograr.
O Criador abre sempre a porta do arrependimento, da oportunidade da reparação àqueles que desejam volver aos braços seguros do amor.
Se porventura, na existência atual, teus sonhos maiores parecerem ser arrancados de teu coração, confia em Deus.
Se vês teus planos de felicidade partirem para longe, embarcados nas caravelas da enfermidade, do sofrimento profundo, segue confiando em Deus.
Se percebes que ainda não lograrás, nesta vida, a alegria que planejaste no imo de teu coração, para ti e para os teus, tem calma e confia em Deus.
Vê a lida atual apenas como capítulo breve da grande obra do teu existir como Espírito imortal.
Guarda teus sonhos e resiste à dor, sem amargura, sem revolta, compreendendo que é o abraço apertado do sofrer que nos faz mais fortes, e mais preparados para merecer e conquistar a ventura maior.
Tem certeza que o sol volverá, o sorriso ressurgirá, e que tu também, viajor universal do tempo, voltarás!

Redação do Momento Espírita

sábado, 23 de abril de 2016

APÓS ACIDENTE, CÃO NÃO ABANDONA CORPO DO DONO E CAUSA COMOÇÃO NA INTERNET!!!





Quando Leonardo Valdes, de 23 anos, perdeu a vida atropelado em um acidente de carro na cidade de Concepción, no Chile, o seu cachorro e melhor amigo foi no mesmo momento ver o corpo, que ficou por algumas horas no local.


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Segundo informações da publicação local El Dínamo, o rapaz não resistiu aos ferimentos do acidente e Doki, como é chamado o cãozinho, permaneceu ali do lado, com uma expressão claramente abatida, até que o corpo do jovem fosse removido, o que chamou a atenção da equipe de resgate.

Os bombeiros ficaram tão comovidos com a situação de Doki que compartilharam uma imagem contando a sua história na página oficial do departamento. O retrato, exemplo de lealdade e companheirismo, viralizou e está emocionando as pessoas nas redes sociais.

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Agora, a família de Leonardo é quem está cuidando do cachorro. Eles reveleram que o animal passou a noite no velório de seu dono, que aconteceu na última sexta (15).

“Vimos que a foto ficou conhecida e ficamos maravilhados também, porque o cão ainda está aqui, acompanhando-o. Ficou a noite toda no funeral”, contou Natalia Valdes, em tom reconfortante, ao jornal. Para ela, a história de Doki é uma prova de que os animais possuem uma forte intuição natural e sabem de quem devem ficar por perto.

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Fotos: Reprodução/Facebook

sexta-feira, 8 de abril de 2016

SINAIS DE QUE O ESPÍRITO DE ALGUÉM QUERIDO ESTA POR PERTO!!!







É difícil perder alguém a quem nos sentíamos bastante chegados. Todos perdemos alguém em algum ponto de nossas vidas, é uma realidade da natureza e, infelizmente temos que encarar isso da melhor maneira possível.

No entanto, apesar de o corpo de alguma pessoa não estar mais entre nós, não significa que a pessoa tenha desaparecido para sempre de nossas vidas! Aqui estão alguns sinais que podem significar que os seus entes queridos que se foram não deixaram o seu lado definitivamente!

1. Você sente o seu cheiro

Quando o espírito de alguém querido está por perto, ele pode se manifestar de diversas maneiras. Uma das mais comuns é o olfato. O cheiro de uma pessoa é, frequentemente, uma das conexões mais fortes com ela. Pode ser o cheiro de tabaco do cigarro ou um perfume, ou até mesmo o aroma de sua comida preferida sendo preparada. Aprecie isso, é uma mensagem sendo enviada diretamente de seu amado falecido.

2. Eles aparecem nos seus sonhos

Essa é uma das maneiras mais comuns que os espíritos usam para interagir conosco. Nossas mentes subconscientes sempre são mais abertas ao mundo espiritual, frequentemente deixando ele entrar. Sonhos envolvendo espíritos são incrivelmente realísticos e nem um pouco como sonhos normais. Preste atenção ao que eles podem significar, pode ser uma mensagem.

3. Suas coisas somem

Você pode sentir como se tivesse se perdido quando percebe que itens do dia a dia somem dos locais usuais. Pode ser um parente ou amigo falecido brincando com você. Pode parecer bobo, mas não significa que eles perderam o desejo de brincar com você. Ria com eles!

4. Pensamentos incomuns

Você pode experienciar pensamentos que sente não serem seus, quase como se seu monólogo interno seja ocupado por outra pessoa. Pode ser um sinal de que as pessoas falecidas ainda estão com você. Se você se sente com pensamentos externos, preste atenção a eles, especialmente quando eles começarem a conversar com você.

5. Sinais no funeral

Segundo James Van Praagh, um renomado psíquico, os espíritos vão aos seus próprios funerais. Eles andam pela sala tentando confortar os seus amigos mais queridos e dar sinais de que está tudo bem. Frequentemente, por que as pessoas estão tão desconcertadas no luto, esses sinais passam desapercebidos. Quando for a um funeral fique aberto aos sinais que eles oferecem.

Autor: James Van Praagh

James Van Praagh é um medium, escritor e produtor de televisão. Ele já escreveu vários best-sellers e livros que tratam de espiritualidade, por intermédio da comunicação com espíritos, que foram traduzidos em mais de 50 línguas no mundo inteiro.
Autor: James Van Praagh

Quando REENCARNAMOS, conservamos PERCEPÇÕES e CONHECIMENTOS que ADQUIRIMOS nas EXISTÊNCIAS ANTERIORES ?




“Guarda vaga lembrança, que lhe dá o que se chama idéias inatas.”

a) - Não é, então, quimérica a teoria das idéias inatas?

“Não; os conhecimentos adquiridos em cada existência não mais se perdem. Liberto da matéria, o Espírito sempre os tem presentes. Durante a encarnação, esquece-os em parte, momentaneamente; porém, a intuição que deles conserva lhe auxilia o progresso. Se não fosse assim, teria que recomeçar constantemente. Em cada nova existência, o ponto de partida, para o Espírito, é o em que, na existência precedente, ele ficou.”

b) - Grande conexão deve haver entre duas existências consecutivas?

“Nem sempre tão grande quanto talvez o suponhas, dado que bem diferentes são, muitas vezes, as posições do Espírito nas duas e que, no intervalo de uma e outra, pode ele ter progredido.”

Qual a origem das faculdades extraordinárias dos indivíduos que, sem estudo prévio, parecem ter a intuição de certos conhecimentos, o das línguas, do cálculo, etc.?

“Lembrança do passado; progresso anterior da alma, mas de que ela não tem consciência. Donde queres que venham tais conhecimentos?

O corpo muda, o Espírito, porém, não muda, embora troque de roupagem.”

Pode o Espírito, mudando de corpo, perder algumas faculdades intelectuais, deixar de ter, por exemplo, o gosto das artes?

“Sim, desde que conspurcou a sua inteligência ou a utilizou mal. Depois, uma faculdade qualquer pode permanecer adormecida durante uma existência, por querer o Espírito exercitar outra, que nenhuma relação tem com aquela. Essa, então, fica em estado latente, para reaparecer mais tarde.”

Dever-se-ão atribuir a uma lembrança retrospectiva o sentimento instintivo que o homem, mesmo quando selvagem, possui da existência de Deus e o pressentimento da vida futura?

“É uma lembrança que ele conserva do que sabia como Espírito antes de encarnar. Mas, o orgulho amiudadamente abafa esse sentimento.”

a) - Serão devidas a essa mesma lembrança certas crenças relativas à Doutrina Espírita, que se observam em todos os povos?

“Esta doutrina é tão antiga quanto o mundo; tal o motivo por que em toda parte a encontramos, o que constitui prova de que é verdadeira. Conservando a intuição do seu estado de Espírito, o Espírito encarnado tem, instintivamente, consciência do mundo invisível, mas os preconceitos bastas vezes falseiam essa idéia e a ignorância lhe mistura a superstição.”

Não é novo, dizem alguns, o dogma da reencarnação; ressuscitaram-no da doutrina de Pitágoras. Nunca dissemos ser de invenção moderna a Doutrina Espírita.

Constituindo uma lei da Natureza, o Espiritismo há de ter existido desde a origem dos tempos e sempre nos esforçamos por demonstrar que dele se descobrem sinais na antiguidade mais remota. Pitágoras, como se sabe, não foi o autor do sistema da metempsicose; ele o colheu dos filósofos indianos e dos egípcios, que o tinham desde tempos imemoriais.

A idéia da transmigração das almas formava, pois, uma crença vulgar, aceita pelos homens mais eminentes. De que modo a adquiriram? Por uma revelação, ou por intuição?

Ignoramo-lo Seja, porém, como for, o que não padece dúvida é que uma idéia não atravessa séculos e séculos, nem consegue impor-se a inteligências de escol, se não contiver algo de sério.

Assim, a ancianidade desta doutrina, em vez de ser uma objeção, seria prova a seu favor. Contudo, entre a metempsicose dos antigos e a moderna doutrina da reencarnação, há, como também se sabe, profunda diferença, assinalada pelo fato de os Espíritos rejeitarem, de maneira absoluta, a transmigração da alma do homem para os animais e reciprocamente.

Portanto, ensinando o dogma da pluralidade das existências corporais, os Espíritos renovam uma doutrina que teve origem nas primeiras idades do mundo e que se conservou no íntimo de muitas pessoas, até aos nossos dias.

Simplesmente, eles a apresentam de um ponto de vista mais racional, mais acorde com as leis progressivas da Natureza e mais de conformidade com a sabedoria do Criador, despindo-a de todos os acessórios da superstição.

Circunstância digna de nota é que não só neste livro os Espíritos a ensinaram no decurso dos últimos tempos: já antes da sua publicação, numerosas comunicações da mesma natureza se obtiveram em vários países, multiplicando-se depois, consideravelmente.

Talvez fosse aqui o caso de examinarmos por que os Espíritos não parecem todos de acordo sobre esta questão. Mais tarde, porém, voltaremos a este assunto. Examinaremos de outro ponto de vista a matéria e, abstraindo de qualquer intervenção dos Espíritos, deixemo-los de lado, por enquanto,.

Suponhamos que esta teoria nada tenha que ver com eles; suponhamos mesmo que jamais se haja cogitado de Espíritos.

Coloquemo-nos, momentaneamente, num terreno neutro, admitindo o mesmo grau de probabilidade para ambas as hipóteses, isto é, a da pluralidade e a da unicidade das existências corpóreas, e vejamos para que lado a razão e o nosso próprio interesse nos farão pender.

Muitos repelem a idéia da reencarnação pelo só motivo de ela não lhes convir. Dizem que uma existência já lhes chega de sobra e que, portanto, não desejariam recomeçar outra semelhante.

De alguns sabemos que saltam em fúria só com o pensarem que tenham de voltar à Terra. Perguntar-lhes-emos apenas se imaginam que Deus lhes pediu o parecer, ou consultou os gostos, para regular o Universo.

Uma de duas: ou a reencarnação existe, ou não existe; se existe, nada importa que os contrarie; terão que a sofrer, sem que para isso lhes peça Deus permissão.

Afiguram-se-nos os que assim falam um doente a dizer: Sofri hoje bastante, não quero sofrer mais amanhã. Qualquer que seja o seu mau-humor, não terá por isso que sofrer menos no dia seguinte, nem nos que se sucederem, até que se ache curado.

Conseguintemente, se os que de tal maneira se externam tiverem que viver de novo, corporalmente, tornarão a viver, reencarnarão. Nada lhes adiantará rebelarem-se, quais crianças que não querem ir para o colégio, ou condenados, para a prisão. Passarão pelo que têm de passar.

São demasiado pueris semelhantes objeções, para merecerem mais seriamente examinadas.

Diremos, todavia, aos que as formulam que se tranqüilizem, que a Doutrina Espírita, no tocante à reencarnação, não é tão terrível como a julgam; que, se a houvessem estudado a fundo, não se mostrariam tão aterrorizados; saberiam que deles dependem as condições da nova existência, que será feliz ou desgraçada, conforme ao que tiverem feito neste mundo; que desde agora poderão elevar-se tão alto que a recaída no lodaçal não lhes seja mais de temer.

Suponhamos dirigir-nos a pessoas que acreditam num futuro depois da morte e não aos que criam para si a perspectiva do nada, ou pretendem que suas almas se vão afogar num todo universal, onde perdem a individualidade, como os pingos da chuva no oceano, o que vem a dar quase no mesmo.

Ora, pois: se credes num futuro qualquer, certo não admitis que ele seja idêntico para todos, porquanto de outro modo, qual a utilidade do bem? Por que haveria o homem de constranger-se? Por que deixaria de satisfazer a todas as suas paixões, a todos os seus desejos, embora a custa de outrem, uma vez que por isso não ficaria sendo melhor, nem pior?

Credes, ao contrário, que esse futuro será mais ou menos ditoso ou inditoso, conforme ao que houverdes feito durante a vida e então desejais que seja tão afortunado quanto possível, visto que há de durar pela eternidade, não?

Mas, porventura, teríeis a pretensão de ser dos homens mais perfeitos que hajam existido na Terra e, pois, com direito a alcançardes de um salto a suprema felicidade dos eleitos?

Não. Admitis então que há homens de valor maior do que o vosso e com direito a um lugar melhor, sem daí resultar que vos conteis entre os réprobos. Pois bem!

Colocai-vos mentalmente, por um instante, nessa situação intermédia, que será a vossa, como acabastes de reconhecer, e imaginai que alguém vos venha dizer: Sofreis; não sois tão felizes quanto poderíeis ser, ao passo que diante de vós estão seres que gozam de completa ventura. Quereis mudar na deles a vossa posição?

– Certamente, respondereis; que devemos fazer?

- Quase nada: recomeçar o trabalho mal executado e executá-lo melhor. - Hesitaríeis em aceitar, ainda que a poder de muitas existências de provações?

Façamos outra comparação mais prosaica. Figuremos que a um homem que, sem ter deixado a miséria extrema, sofre, no entanto, privações, por escassez de recursos, viessem dizer:

Aqui está uma riqueza imensa de que podes gozar; para isto só é necessário que trabalhes arduamente durante um minuto.

Fosse ele o mais preguiçoso da Terra, que sem hesitar diria:

Trabalhemos um minuto, dois minutos, uma hora, um dia, se for preciso. Que importa isso, desde que me leve a acabar os meus dias na fartura? Ora, que é a duração da vida corpórea, em confronto com a eternidade? Menos que um minuto, menos que um segundo.

Temos visto algumas pessoas raciocinarem deste modo: Não é possível que Deus, soberanamente bom como é, imponha ao homem a obrigação de recomeçar uma série de misérias e tribulações.

Acharão, porventura, essas pessoas que há mais bondade em condenar Deus o homem a sofrer perpetuamente, por motivo de alguns momentos de erro, do que em lhe facultar meios de reparar suas faltas?

“Dois industriais contrataram dois operários, cada um dois quais podia aspirar a se tornar sócio do respectivo patrão.

Aconteceu que esses dois operários certa vez empregaram muito mal o seu dia, merecendo ambos ser despedidos. Um dos industriais, não obstante as súplicas do seu, o mandou embora e o pobre operário, não tendo achado mais trabalho, acabou por morrer na miséria.

O outro disse ao seu: Perdeste um dia; deves-me por isso uma compensação. Executaste mal o teu trabalho; ficaste a me dever uma reparação. Consinto que o recomeces. Trata de executá-lo bem, que te conservarei ao meu serviço e poderás continuar aspirando à posição superior que te prometi.”

Será preciso perguntemos qual dos industriais foi mais humano?

Dar-se-á que Deus, que é a clemência mesma, seja mais inexorável do que um homem? Alguma coisa de pungente há na idéia de que a nossa sorte fique para sempre decidida, por efeito de alguns anos de provações, ainda quando de nós não tenha dependido o atingirmos a perfeição, ao passo que eminentemente consoladora é a idéia oposta, que nos permite a esperança.

Assim, sem nos pronunciarmos pró ou contra a pluralidade das existências, sem preferirmos uma hipótese a outra, declaramos que, se aos homens fosse dado escolher, ninguém quereria o julgamento sem apelação. Disse um filósofo que, se Deus não existisse, fora mister inventá-lo, para felicidade do gênero humano.

Outro tanto se poderia dizer sobre a pluralidade das existências. Mas, conforme atrás ponderamos, Deus não nos pede permissão, nem consulta os nossos gostos. Ou isto é, ou não é. Vejamos de que lado estão as probabilidades e encaremos de outro ponto de vista o assunto, unicamente como estudo filosófico, sempre abstraindo do ensino dos Espíritos.

Se não há reencarnação, só há, evidentemente, uma existência corporal. Se a nossa atual existência corpórea é única, a alma de cada homem foi criada por ocasião do seu nascimento, a menos que se admita a anterioridade da alma, caso em que se caberia perguntar o que era ela antes do nascimento e se o estado em que se achava não constituía uma existência sob forma qualquer.

Não há meio termo: ou a alma existia, ou não existia antes do corpo.
Se existia, qual a sua situação? Tinha, ou não, consciência de si mesma?

Se não tinha, é quase como se não existisse. Se tinha
individualidade, era progressiva, ou estacionária?

Num e noutro caso, a que grau chegara ao tomar o corpo?

Admitindo, de acordo com a crença vulgar, que a alma nasce com o corpo, ou, o que vem a ser o mesmo, que, antes de encarnar, só dispõe de faculdades negativas, perguntamos:

1º Por que mostra a alma aptidões tão diversas e independentes das idéias que a educação lhe fez adquirir?

2º Donde vem a aptidão extra-normal que muitas crianças em tenra idade revelam, para esta ou aquela arte, para esta ou aquela ciência, enquanto outras se conservam inferiores ou medíocres durante a vida toda?

3º Donde, em uns, as idéias inatas ou intuitivas, que noutros não existem?

4º Donde, em certas crianças, o instituto precoce que revelam para os vícios ou para as virtudes, os sentimentos inatos de dignidade ou de baixeza, contrastando com o meio em que elas nasceram?

5º Por que, abstraindo-se da educação, uns homens são mais adiantados do que outros?

6º Por que há selvagens e homens civilizados? Se tomardes de um menino hotentote recém-nascido e o educardes nos nossos melhores liceus, fareis dele algum dia um Laplace ou um Newton?

Qual a filosofia ou a teosofia capaz de resolver estes problemas? É fora de dúvida que, ou as almas são iguais ao nascerem, ou são desiguais. Se são iguais, por que, entre elas, tão grande diversidade de aptidões?

Dir-se-á que isso depende do organismo. Mas, então, achamo-nos em presença da mais monstruosa e imoral das doutrinas. O homem seria simples máquina, joguete da matéria; deixaria de ter a responsabilidade de seus atos, pois que poderia atribuir tudo às suas imperfeições físicas. Se almas são desiguais, é que Deus as criou assim.

Nesse caso, porém, por que a inata superioridade concedida a algumas? Corresponderá essa parcialidade à justiça de Deus e ao amor que Ele consagra igualmente a todas suas criaturas?

Admitamos, ao contrário, uma série de progressivas existências anteriores para cada alma e tudo se explica.

Ao nascerem, trazem os homens a intuição do que aprenderam antes: São mais ou menos adiantados, conforme o número de existências que contem, conforme já estejam mais ou menos afastados do ponto de partida.

Dá-se aí exatamente o que se observa numa reunião de indivíduos de todas as idades, onde cada um terá desenvolvimento proporcionado ao número de anos que tenha vivido.

As existências sucessivas serão, para a vida da alma, o que os anos são para a do corpo. Reuni, em certo dia, um milheiro de indivíduos de um a oitenta anos; suponde que um véu encubra todos os dias precedentes ao em que os reunistes e que, em conseqüência, acreditais que todos nasceram na mesma ocasião.

Perguntareis naturalmente como é que uns são grandes e outros pequenos, uns velhos e jovens outros, instruídos uns, outros ainda ignorantes.

Se, porém, dissipando-se a nuvem que lhes oculta o passado, vierdes a saber que todos hão vivido mais ou menos tempo, tudo se vos tornará explicado.

Deus, em Sua justiça, não pode ter criado almas desigualmente perfeitas. Com a pluralidade das existências, a desigualdade que notamos nada mais apresenta em oposição à mais rigorosa eqüidade: é que apenas vemos o presente e não o passado.

A este raciocínio serve de base algum sistema, alguma suposição gratuita? Não. Partimos de um fato patente, incontestável: a desigualdade das aptidões e do desenvolvimento intelectual e moral e verificamos que nenhuma das teorias correntes o explica, ao passo que uma outra teoria lhe dá explicação simples, natural e lógica. Será racional preferir-se as que não explicam àquela que explica?

À vista da sexta interrogação acima, dirão naturalmente que o hotentote é de raça inferior. Perguntaremos, então, se o hotentote é ou não um homem. Se é, por que a ele e à sua raça privou Deus dos privilégios concedidos à raça caucásica?

Se não é, por que tentar fazê-lo cristão?

A Doutrina Espírita tem mais amplitude do que tudo isto. Segundo ela, não há muitas espécies de homens, há tão-somente cujos espíritos estão mais ou menos atrasados, porém, todos suscetíveis de progredir. Não é este princípio mais conforme à justiça de Deus?

Vimos de apreciar a alma com relação ao seu passado e ao seu presente. Se a considerarmos, tendo em vista o seu futuro, esbarraremos nas mesmas dificuldades.

1ª Se a nossa existência atual é que, só ela, decidirá da nossa sorte vindoura, quais, na vida futura, as posições respectivas do selvagem e do homem civilizado? Estarão no mesmo nível, ou se acharão distanciados um do outro, no tocante à soma de felicidade eterna que lhes caiba?

2ª O homem que trabalhou toda a sua vida por melhorar-se, virá a ocupar a mesma categoria de outro que se conservou em grau inferior de adiantamento, não por culpa sua, mas porque não teve tempo, nem possibilidade de se tornar melhor?

3ª O que praticou o mal, por não ter podido instruir-se, será culpado de um estado de coisas cuja existência em nada dependeu dele?

4ª Trabalha-se continuamente por esclarecer, moralizar, civilizar os homens. Mas, em contraposição a um que fica esclarecido, milhões de outros morrem todos os dias antes que a luz lhes tenha chegado. Qual a sorte destes últimos? Serão tratados como réprobos? No caso contrário, que fizeram para ocupar categoria idêntica à dos outros?

5ª Que sorte aguarda os que morrem na infância, quando ainda não puderam fazer nem o bem, nem o mal? Se vão para o meio dos eleitos, por que esse favor, sem que coisa alguma hajam feito para merecê-lo? Em virtude de que privilégio eles se vêem isentos das tribulações da vida?

Haverá alguma doutrina capaz de resolver esses problemas?

Admitam-se as existências consecutivas e tudo se explicará conformemente à justiça de Deus. O que se não pôde fazer numa existência faz-se em outra. Assim é que ninguém escapa à lei do progresso, que cada um será recompensado segundo o seu merecimento real e que ninguém fica excluído da felicidade suprema, a que todos podem aspirar, quaisquer que sejam os obstáculos com que topem no caminho.

Essas questões facilmente se multiplicariam ao infinito, porquanto inúmeros são os problemas psicológicos e morais que só na pluralidade das existências encontram solução. Limitamo-nos a formular as de ordem mais geral.

Como quer que seja, alegar-se-á talvez que a Igreja não admite a doutrina da reencarnação; que ela subverteria a religião. Não temos o intuito de tratar dessa questão neste momento. Basta-nos o havermos demonstrado que aquela doutrina é eminentemente moral e racional.

Ora, o que é moral e racional não pode estar em oposição a uma religião que proclama ser Deus a bondade e a razão por excelência. Que teria sido da religião, se, contra a opinião universal e o testemunho da ciência, se houvesse obstinadamente recusado a render-se à evidência e expulsado de seu seio todos os que não acreditassem no movimento do Sol ou nos seis dias da criação?

Que crédito houvera merecido e que autoridade teria tido, entre povos cultos, uma religião fundada em erros manifestos e que os impusesse como artigos de fé? Logo que a evidência se patenteou, a Igreja, criteriosamente, se colocou do lado da evidência.

Uma vez provado que certas coisas existentes seriam impossíveis sem a reencarnação, que, a não ser por esse meio, não se consegue explicar alguns pontos do dogma, cumpre admiti-lo e reconhecer meramente aparente o antagonismo entre esta doutrina e a dogmática.

Mais adiante mostraremos que talvez seja muito menor do que se pensa a distância que, da doutrina das vidas sucessivas, separa a religião e que a esta não faria aquela doutrina maior mal do que lhe fizeram as descobertas do movimento da Terra e dos períodos geológicos, as quais, à primeira vista, pareceram desmentir os textos sagrados. Demais, o princípio da reencarnação ressalta de muitas passagens das Escrituras, achando-se especialmente formulado, de modo explícito, no Evangelho:

“Quando desciam da montanha (depois da transfiguração), Jesus lhes fez esta recomendação: Não faleis a ninguém do que acabastes de ver, até que o Filho do homem tenha ressuscitado, dentre os mortos. Perguntaram-lhe então seus discípulos: Por que dizem os escribas ser preciso que primeiro venha Elias?

Respondeu-lhes Jesus: É certo que Elias há de vir e que restabelecerá todas as coisas. Mas, eu vos declaro que Elias já veio, e eles não o conheceram e o fizeram sofrer como entenderam. Do mesmo modo darão a morte ao Filho do homem. Compreenderam então seus discípulos que era de João Batista que ele lhes falava.” (São Mateus, cap. XVII.)

Pois que João Batista fora Elias, houve reencarnação do Espírito ou da alma de Elias no corpo de João Batista.

Em suma, como quer que opinemos acerca da reencarnação, quer a aceitemos, quer não, isso não constituirá motivo para que deixemos de sofrê-la, desde que ela exista, mau grado a todas as crenças em contrário. O essencial está em que o ensino dos Espíritos é eminentemente cristão; apóia-se na imortalidade da alma, nas penas e recompensas futuras, na justiça de Deus, no livre-arbítrio do homem, na moral do Cristo. Logo, não é anti-religioso.

Temos raciocinado, abstraindo, como dissemos, de qualquer ensinamento espírita que, para certas pessoas, carece de autoridade. Não é somente porque veio dos Espíritos que nós e tantos outros nos fizemos adeptos da pluralidade das existências.

É porque essa doutrina nos pareceu a mais lógica e porque só ela resolve questões até então insolúveis.

Ainda quando fosse da autoria de um simples mortal, tê-la-íamos igualmente adotado e não houvéramos hesitado um segundo mais em renunciar às idéias que esposávamos. Em sendo demonstrado o erro, muito mais que perder do que ganhar tem o amor-próprio, com o se obstinar na sustentação de uma idéia falsa.

Assim também, tê-la-íamos repelido, mesmo que provindo dos Espíritos, se nos parecera contrária à razão, como repelimos muitas outras, pois sabemos, por experiência, que não se deve aceitar cegamente tudo o que venha deles, da mesma forma que se não deve adotar às cegas tudo o que proceda dos homens.

O melhor título que, ao nosso ver, recomenda a idéia da reencarnação é o de ser, antes de tudo, lógica. Outro, no entanto, ela apresenta: o de a confirmarem os fatos, fatos positivos e por bem dizer, materiais, que um estudo atento e criterioso revela a quem se dê ao trabalho de observar com paciência e perseverança e diante dos quais não há mais lugar para a dúvida.

Quando esses fatos se houverem vulgarizado, como os da formação e do movimento da Terra, forçoso será que todos se rendam à evidência e os que se lhes colocaram em oposição ver-se-ão constrangidos a desdizer-se.

Reconheçamos, portanto, em resumo, que só a doutrina da pluralidade das existências explica o que, sem ela, se mantém inexplicável; que é altamente consoladora e conforme à mais rigorosa justiça; que constitui para o homem a âncora de salvação que Deus, por misericórdia, lhe concedeu. As próprias palavras de Jesus não permitem dúvida a tal respeito. Eis o que se lê no Evangelho de São João, capítulo III:

3. Respondendo a Nicodemos, disse Jesus: Em verdade, em verdade, te digo que, se um homem não nascer de novo, não poderá ver o reino de Deus.

4. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer já estando velho? Pode tornar ao ventre de sua mãe para nascer segunda vez?

5. Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se um homem não renascer da água e do Espírito, não poderá entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é Espírito. Não te admires de que eu te tenha dito: é necessário que torneis a nascer. (A.K.)

De: "O LIVRO DOS ESPÍRITOS", PARTE 2ª - CAPÍTULO IV, ALLAN KARDEC

quarta-feira, 6 de abril de 2016

UM ESPÍRITO NOS FUNERAIS DE SEU CORPO




Os Espíritos sempre nos disseram que a separação da alma e do corpo não se dá instantaneamente. Algumas vezes começa antes da morte real, durante a agonia. Quando se faz notar a última pulsação, o desprendimento ainda não é completo. Ele se opera mais ou menos lentamente, conforme as circunstâncias e até sua completa libertação a alma experimenta uma perturbação, uma confusão que lhe não permitem dar-se conta de sua situação. Ela se encontra no estado de uma pessoa que desperta e cujas ideias são confusas.

Tal estado nada tem de penoso para o homem cuja consciência é pura; sem compreender bem o que vê, está calmo e espera sem temor o completo despertar. Ao contrário, é cheio de angústias e de terrores para aquele que teme o futuro.

A duração dessa perturbação, dizemos nós, é variável. É muito menos longa naquele que durante a vida já elevou seus pensamentos e purificou sua alma; dois ou três dias lhe bastam, enquanto que a outros são precisos, por vezes, oito ou mais dias. Muitas vezes assistimos a esse momento solene e sempre vimos a mesma coisa. Não é, pois, uma teoria, mas o resultado da observação, pois é o Espírito que descreve e pinta a sua própria situação.

Eis um exemplo bem característico e muito interessante para o observador, por não tratar-se de um Espírito invisível que escreve por intermédio de um médium, mas de um Espírito que é visto e ouvido junto ao seu corpo, tanto na câmara ardente quanto na igreja, durante o serviço fúnebre.

O Sr. X... acabava de ser vitimado por um ataque de apoplexia. Algumas horas depois de sua morte, o Sr. Adrien, um de seus amigos, achava-se na câmara mortuária, com a esposa do defunto. Ele viu distintamente o Espírito andar em todas as direções; olhar alternativamente para o seu corpo e para as pessoas presentes e depois sentar-se numa poltrona. Tinha exatamente a mesma aparência de quando vivo. Vestia-se do mesmo jeito: sobrecasaca preta e calças pretas. Estava com as mãos nos bolsos e parecia desconfiado.

Durante esse tempo a esposa procurava um papel na escrivaninha. O marido olhou-a e disse: “Procurarás em vão; nada encontrarás.” Ela nada suspeitava, porque o Sr. X. só era visível para o Sr. Adrien.

No dia seguinte, durante o serviço fúnebre, o Sr. Adrien viu novamente o Espírito de seu amigo vagando ao lado do caixão, mas já não tinha a roupa da véspera: estava envolto numa espécie de túnica. Entre ambos travou-se a seguinte conversa. Notemos, de passagem, que o Sr. Adrien não é sonâmbulo; que nesse momento, como no dia anterior, estava perfeitamente desperto e que o Espírito lhe aparecia como se fora um convidado para o enterro.

─ Diga-me uma coisa, meu caro Espírito: o que sentes agora?

─ Conforto e sofrimento.

─ Não compreendo isto.

─ Sinto que estou vivendo a minha verdadeira vida, entretanto, vejo o meu corpo aqui neste caixão; apalpo-me e não me sinto, contudo sinto que vivo, que existo. Serei então dois seres? Ah! Deixe-me sair desta noite, deste pesadelo.

─ Deverás ficar muito tempo assim?

─ Oh! Não. Graças a Deus, meu amigo, sinto que despertarei em breve. Seria horrível se assim não fosse. Tenho as ideias confusas; tudo é obscuridade; penso na grande divisão que acaba de ser feita... e da qual nada compreendo.

─ Que efeito lhe produziu a morte?

─ A morte? Eu não estou morto, meu filho! Você se engana. Eu me levantava e de repente fui atingido por uma escuridão que me desceu sobre os olhos; depois me levantei e imagine o meu espanto ao me ver, ao me sentir vivo e ter ao meu lado, sobre o ladrilho, meu outro ego deitado. Minhas ideias estavam confusas. Eu tentava me recompor, mas não conseguia. Vi minha mulher chegar e velar-me, lamentando-se, mas eu me perguntava o motivo. Eu a consolava, falava-lhe, mas ela nem me respondia nem me compreendia. É isto que me torturava e deixava meu espírito mais perturbado. Só você me fez bem, porque me escutou e compreende o que eu quero. Você me ajuda a destrinçar minhas ideias e me faz um grande bem. Mas por que os outros não fazem o mesmo? Eis o que me tortura... O cérebro está esmagado por esta dor... Irei vê-la. Talvez agora ela me entenda... Até logo, meu caro amigo. Me chame, que e eu irei vê-lo... Farei uma visita de amigo... Surpreendê-lo-ei... Até logo.

A seguir o Sr. Adrien o viu aproximar-se do filho que chorava. Curvou-se sobre ele, ficou uns momentos nessa posição, depois partiu rapidamente. Não havia sido entendido, mas sem dúvida imaginava ter produzido um som. “Eu estou persuadido, diz o Sr. Adrien, de que o que ele dizia chegava ao coração do filho. Eu vos provarei isso. Eu o vi depois, e ele estava mais calmo.”



OBSERVAÇÃO: Este relato está de acordo com tudo quanto havíamos observado sobre o fenômeno da separação da alma; confirma, em circunstâncias muito especiais, esta verdade: após a morte, o Espírito ainda está presente. Acreditamos ter diante de nós apenas um corpo inerte, ao passo que ele vê e entende tudo quanto se passa ao seu redor; penetra o pensamento dos assistentes e vê que entre si e eles a única diferença é a visibilidade e a invisibilidade. As lágrimas de crocodilo dos ávidos herdeiros não o abalam.

Quantas decepções devem os Espíritos experimentar nesse momento!

Revista Espírita 1858 » Dezembro

REENCARNAÇÃO:" A VERDADE QUE LIBERTA




A ideia da reencarnação tem encontrado enorme resistência entre os cristãos de todo o mundo, apesar da sua profunda lógica e justiça. Muitas pessoas acreditam em vida após a morte mas não acreditam na Reencarnação.

Sabe-se que nos primórdios do cristianismo a ideia da reencarnação, era aceita, e chegou a ser ensinada por alguns “pais da Igreja como Orígenes, Plotino e Clemente de Alexandria. Até mesmo Santo Agostinho, em (Confissões, I, cap. VI), escreveu: “Não teria eu vivido em outro corpo, ou em outra parte qualquer, antes de entrar para o ventre de minha mãe?”
Mas quando o cristianismo instituiu-se, assumindo o formato da Igreja Católica, acomodando-se ao paganismo de Roma, adotando e adaptando algumas das suas práticas, tais como os rituais, a hierarquia, as imagens, etc., afastando-se do modelo ensinado por Jesus que era o da simplicidade, da pobreza e do amor acima de tudo, precisou eliminar aquela ideia. Se não o fizesse, acabaria desestruturando seu edifício e perdendo o bastão do próprio poder, porque a reencarnação é um conhecimento que liberta. Já não seria a Igreja a detentora das chaves do Céu. Seu poder se esvairia como fumaça se os fiéis não mais pudessem ser atemorizados com as ameaças das chamas do inferno, ou atraídos pelas glórias e delícias do Céu.
Então, todos os cristão, sob pena de serem tachados de hereges, foram forçados a acreditar no dogma que afirma ser o espírito criado na concepção.

Quem não acreditasse, quem discordasse da Igreja era passado a fio de espada ou jogado nas fogueiras da inquisição.
Tal crença, incutida no psiquismo dos fiéis ao longo dos séculos (sempre acompanhada do medo de pecar e sofrer por isso terríveis castigos e conseqüências) criou poderosas algemas do pensamento, que foram se cristalizando mais e mais a cada nova encarnação ocorrida num meio cristão. Tanto que, hoje, o simples fato de tentar questionar algum dogma da Igreja católica ou das evangélicas deixa o fiel apavorado, pelo medo de estar cometendo terrível pecado e ter de pagar por ele. Pois colocaram na mente das pessoas que todos os dogmas da Igreja foram criados sob orientação de Deus.

Mas Jesus disse: “Conhecereis a verdade e ela vos libertará.”
A qual verdade estaria o Mestre se referindo? Certamente a nada que Ele ensinara, porque disse “conhecereis”, ou seja, no futuro. E nem Ele, nem seus seguidores apresentaram algum novo conhecimento que poderia representar tal verdade.
Isto está cristalinamente claro.

Quando disse “A verdade vos libertará”, deixou claro que seus seguidores se encontravam e continuariam se encontrando prisioneiros de algum engano, até que o conhecimento da verdade, no futuro, viesse libertá-los. Isto, porque, seus seguidores não estavam preparados para conhecer toda a verdade.

Em Mat.11:14, essa assertiva é confirmada por Jesus, quando, referindo-se a João Batista, diz: “Se puderdes compreender, ele mesmo é Elias que devia vir”. Observe-se que o Mestre tinha dúvidas sobre a capacidade de entendimento dos discípulos, porque disse: “Se puderdes compreender...”

Não há qualquer arranjo teológico que possa mostrar outra verdade libertadora que veio depois de Jesus, a não ser o conhecimento da reencarnação e da lei de causa e efeito, trazida pelo espírito que se assinou como A Verdade, apresentando na seqüência todo um universo de informações que foram magnificamente codificadas por Allan Kardec. (V. O Livro dos Espíritos)

Convém observar também que as verdades que o Mestre ensinou não eram de molde a libertar alguém. Uns dirão que elas libertam do pecado, mas o mundo cristão continua tão “pecador” como sempre. Portanto, se alguém analisar estas questões em profundidade e sem as amarras do condicionamento psicológico a que nos referimos anteriormente, acaba ficando maravilhado com tamanha lógica e tal demonstração da sabedoria e de amor do nosso Criador, ao criar a lei que determina a evolução dos seres através das vidas sucessivas.

Essa sim é uma verdade realmente libertadora. Quem acredita na reencarnação e na lei de causa e efeito sente-se realmente livre, dono de si mesmo e único responsável pelos próprios passos, sabendo, no entanto, que tudo que semear, terá de colher.

Jesus nunca disse que alguém vai para o inferno porque acredita nisso ou naquilo, mas sempre ensinou a vivência dos valores da alma.

À ideia da reencarnação, é também encontrada em quase todos os sistemas religiosos do mundo, mesmo entre as tribos selvagens mais afastadas umas das outras; em todos os continentes da Terra e desde os povos mais antigos. Isto mostra que essa ideia não foi inventada. É como se ela tivesse surgido junto com o ser humano, um conhecimento do próprio espírito.
Grandes pensadores como Pitágoras, Sócrates e Platão, tinham-na como fundamento filosófico.

Mas as idéias da reencarnação e da lei de causa e efeito (carma) também estão expressas em vários momentos na própria Bíblia.
No episódio da transfiguração, depois que Jesus conversou com Moisés e Elias na presença de Pedro, Tiago e João, estes lhe perguntaram: “Por que dizem os escribas ser necessário que Elias venha primeiro? Ao que o Mestre respondeu dizendo: Elias certamente a de vir e restabelecerá todas as coisas: digo-vos, porém, que Elias já veio, mas eles não o conheceram. Antes fizeram dele quanto quiseram. Então os discípulos entenderam que Ele falava de João Batista” (Mateus 17:12 e 13).

Ora, se Elias foi também João Batista, isto só pode ter se dado mediante a reencarnação, porque diante de Jesus no momento da transfiguração ele apresentou-se em sua antiga forma, quando fora profeta do Velho Testamento.

Em Mat. 16:13 e 14 se diz: “E Jesus perguntou aos seus discípulos: Quem dizem os homens que eu sou? E responderam: uns, João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou algum dos profetas”.

Ora, como poderia ser Jesus algum desses profetas do Antigo Testamento, a não ser pela reencarnação?

O pensamento de que João Batista era Elias reencarnado e que os Profetas podiam reviver na terra, encontra-se em muitas passagens dos Evangelhos. Se essa crença fosse um erro, Jesus não teria deixado de combatê-la , como combateu tantas outras. Longe disso, Jesus a confirmou com toda a sua autoridade e colocou-a como ensinamento e como uma condição necessária quando disse: Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo . E insistiu. Não vos espantei se vos digo que é preciso que nasçais de novo.

Já com Nicodemus, que era doutor da lei ,um intelectual da época o Mestre foi mais explícito, mais claro:
Nicodemos perguntou a Jesus: Como pode renascer um homem que já está velho? Pode ele entrar no ventre de sua mãe para nascer uma segunda vez??

Jesus respondeu : Em verdade, em verdade vos digo: Se um homem não renascer da água e do espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que nasceu da carne é carne. O que nasceu do espírito é espírito não te admires de eu dizer: “Necessário vos é nascer de novo” (João 3:6).

Estas palavras: “Se um homem não renascer da água e do espírito”, foram interpretadas pelas religiões no sentido da regeneração pela água do batismo. Porém os textos primitivos traziam simplesmente: “Não renascer da água e do espírito“, enquanto em algumas traduções, a expressão do espírito foi substituída por do espírito santo, o que não corresponde mais ao mesmo pensamento.

A mesma interpretação; aliás, é confirmada por Jesus quando disse: O que nasceu da carne é carne e o que nasceu do espírito é espírito, as quais dão a exata diferença entre o espírito e o corpo. Indica claramente que só o corpo procede do corpo e que o espírito é independente dele.

Portanto, o conhecimento da reencarnação é a verdade que liberta.

Fonte: “O Evangelho Segundo o Espiritismo” O Livro dos Espíritos”.
Allan Kardec

domingo, 3 de abril de 2016

3 CARTAS INACREDITÁVEIS QUE CHICO XAVIER PSICOGRAFOU:





Analisamos três cartas psicografadas por Chico Xavier em busca de elementos que o médium não poderia saber sobre os mortos. E ele se saiu muito bem.

Texto: Sílvia Lisboa

Durante mais de 60 anos, Chico Xavier confortou pessoas desconsoladas de todo o Brasil em busca de notícias de seus parentes mortos. Teria mantido comunicação com milhares de espíritos e psicografado suas mensagens, recheadas de informações íntimas, nomes de parentes e condições da morte que só as famílias reconheciam.

Veja abaixo três cartas cheias de detalhes sobre a vida dos mortos, que o médium não teria como saber.

1. O menino que se despediu da família...

Morto aos 3 anos, depois de cair de bicicleta, o pequeno Rangel teria escrito uma carta à mãe, Célia, e ao pai, Aguinaldo, psicografada por Chico Xavier, um ano após sua morte. Como morreu antes de ser alfabetizado, sua carta traz uma caligrafia de traços infantis, de quem começa a desenhar as letras. A mãe lembra que, antes de Chico ler a carta de Tetéo, em uma reunião no Centro Espírita da Prece, em Uberaba, um médium ao seu lado lhe disse: "Seu filho está aqui, correndo, e a toda hora vem lhe abraçar. Agora, ele está escrevendo a carta com a ajuda do avô", informação mencionada na mensagem escrita por Chico.

Trecho 1
Querido papai Aguinaldo e querida mamãe Célia, com vovó Lia. Sou eu o Tetéo (A). Estou com o meu avô Lico (B) e com a minha tia Gilda (C). Vovô me auxilia a escrever porque estou aprendendo. Estou vendo a tia Lé (D)

Trecho 2
Eu estou vivo e vou crescer. Estou aprendendo a escrever só para dizer ao seu carinho e ao carinho da mamãe Célia que não morri (E).

Trecho 3
Vou aprender muitas coisas e muitas lições para saber escrever melhor. Mas já estou mais adiantado que a Mariana (F) e creio que o Aguinaldinho (G) ficará satisfeito. Papai, mamãe, Vó Lia e Tia Lé, não posso escrever mais porque fiquei cansado de fazer letras. Mas quando eu puder, voltarei. Estou com muitas saudades (...)

Informações que Chico desconhecia
A. O apelido do pequeno Rangel era Tetéo.
B. Vô Lico era como Tetéo chamava o seu avô materno, Manoel Diniz, morto em 1979, que presidiu o Centro Espírita Luiz Gonzaga, fundado por Chico, em Pedro Leopoldo.
C. Tia Gilda era uma tia do pai de Tetéo, Aguinaldo. Ela morreu em 1954. O próprio Aguinaldo se lembrava pouco da tia, que faleceu quando ele tinha apenas 4 anos. Tetéo, claro, não a conheceu.
D. Tia Lé era uma amiga da família que estava na reunião no dia que supostamente o espírito de Tetéo teria escrito a carta.
E. Célia, a mãe de Tetéo, fazia perguntas a si mesma, no íntimo, sem compartilhá-las, sobre a morte do caçula. Uma delas era a dúvida se Tetéo continuaria seu desenvolvimento, interrompido tão precocemente - pergunta respondida na mensagem.
F. Mariana era a irmã de Tetéo. Chico podia até saber disso porque era amigo da família, mas Tetéo menciona uma característica da irmã só conhecida pelos mais próximos: que a garota não era tão aplicada nos livros.
G. Aguinaldinho era o irmão mais velho de Tetéo, conhecido por ser o CDF da família, com quem Tetéo se compara na carta.

2. O professor influente...

Nascido em 1862, Arthur Joviano foi um educador brasileiro conhecido no final do século 19 por ter liderado a primeira reforma no ensino primário de Minas Gerais. Era professor de português e autor de livros pedagógicos. Após sua morte em 1934, ele teria voltado a fazer contato com a família através de Chico Xavier que, na época, era subordinado de seu filho, Rômulo, no Ministério da Agricultura. As cartas de Arthur Joviano marcaram o início da psicografia do médium mineiro e resultaram no livro Sementeira de Luz, com 670 páginas. A mensagem abaixo é de 13 de janeiro de 1941.

Trecho 1
Meus caros filhos e queridos netos, seja a paz de Deus a alegria de vocês todos. Na visita afetuosa de sempre, renovo-lhes minha dedicação de cada dia. Durante quase todo o dia em que se comemorou seu aniversário, minha bondosa Maria (A), estive ao seu lado com os votos paternais de muito amor, pedindo a Deus por sua saúde e tranquilidade. À noite, sua e nossa amiga Helena (B) trouxe muitas flores. Você não as viu, mas recebeu-lhes o perfume no coração. (...)

Trecho 2
Agora que vocês se dispõem a viagens (C) novas, fiquem convencidos de que repartirei o tempo disponível entre as duas zonas opostas - norte e sul. Lembram nossa troca de ideias quando se organizavam para a primeira viagem à Fortaleza? Como veem, as experiências se repetem, apenas com a renovação dos detalhes. Estimo que Roberto (D)

Trecho 3
(...) aproveite bastante. Há sempre o que aprender no livro diário da experiência humana. Em face do "êxodo", penso nas galinhas dele e recomendo não se esquecer de recordar os que ficam. Não preciso dizer da necessidade das aves na rotina habitual dos serviços da casa. Creio que, de todas as expressões domésticas, em nos referindo a animais menores, são as aves que mais falta sentem das mãos que as assistem. Relativamente a você, Wanda, não se inquiete com respeito ao rosto (E). Havemos de auxiliar a passar esta "ponte" de dificuldades naturais. Trate-se direitinho. (...)

Informações que Chico desconhecia
1. Maria é nora de Arthur, mulher de Rômulo, seu filho, e mãe de Roberto e Wanda.
2. Helena era amiga de Maria e de suas irmãs e que morreu muito jovem.
3. Maria e Rômulo, que viviam em Pedro Leopoldo, estavam planejando ir ao Rio visitar a família Joviano que lá residia.
4. Roberto é neto de Arthur, filho de Rômulo e Maria.
5. Wanda é sua neta, irmã de Roberto, que na época estava com um problema de pele.

Informações que Chico desconhecia
A assinatura feita por Chico bate com a assinatura de Arthur em documentos oficiais.

3. O filho que não quis partir...

Quarto filho de Aníbal e Adélia Figueiredo, William nasceu em Belo Horizonte, em 1924. Aos 17 anos, ingressou no Exército, quando ficou doente por causa de um calo infeccionado. Passou meses a fio no hospital, mas a infecção progrediu para uma gangrena irreversível que o levou à morte em setembro de 1941. Apenas um mês depois, supostamente, o espírito de William começou a enviar cartas psicografadas por Chico Xavier à sua mãe e não parou mais até a morte da matriarca, na década de 1980.

Trecho 1
Querida mamãe, peço ao seu bom coração me abençoe e, por minha vez, rogo a Deus que nos ajude a vencer suas lutas de sempre. Sua alma sensível continua atravessando o perigoso mar das provas e prossigo ao seu lado, somando, quando lhe faltam, forças no leme para a condução do barco, sei como lhe dói a tempestade dos últimos dias. Para o espírito materno, as nuvens do horizonte dos filhos são sempre mais pesadas e mais tristes. Multiplicam-se as dores, os receios, as aflições (A).

Trecho 2
Entretanto nesse pedido, eu desejo apelar para o Wilson (B) para que ele transforme o caminho, melhorando-o. Diga-lhe, em nome de minha dedicação fraternal, que a vida humana é um eterno aprendizado divino do qual não nos desviaremos sem graves consequências. Ele (Wilson) agora é casado, é esposo e é pai. O Divino Senhor, que eu percebo melhor presentemente, conferiu-lhe deveres verdadeiramente sagrados. Lourdes (C) e o filhinho constituem-lhe agora um sublime propósito ao qual está preso por laços sacrossantos. Não é justo que se perca,

Trecho 3
Através de aventuras, complicando o futuro (D) e perdendo os melhores anos da existência. (...) Como lhe acontece, estou também preocupado com ele. Quisera voltar aos nossos com a experiência que hoje possuo a fim de despertá-los para a senda leal do espírito (...)

Trecho 4
Estou ajudando na procura do caderno perdido (E). De qualquer forma, não se incomode. A maior mensagem que eu lhe posso dar é a do meu coração e esse está constantemente ao lado do seu. Agradeço pelas maravilhosas lembranças (...)

Informações que Chico desconhecia
1. Dona Adélia, mãe de William, estava preocupada com o futuro do primogênito Wilson, que era dado à boêmia e gostava de jogos.
2. Irmão mais velho de William.
3. Mulher do irmão de William.
4. William menciona que sabe que o irmão está mesmo "se perdendo em aventuras".
5. É o caderno no qual Chico Xavier escreveu as mensagens de uma tia da família, chamada Margarida. Foi nele que William teria escrito sua primeira carta à mãe, psicografada pelo médium na madrugada de 25 de setembro de 1942, primeiro ano da morte do jovem.

http://super.abril.com.br/historia/uma-investigacao-chico-xavier



©2016 Solange Christtine Ventura
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sexta-feira, 1 de abril de 2016

CREMAÇÃO SOB A VISÃO ESPÍRITA




cremação

A visão Espírita da cremação

Maria Aparecida Romano

O espírito desencarnado sofre quando seu corpo é queimado? Quais são os motivos que estão levando um número cada vez maior de pessoas a optar pela cremação? O que o Espiritismo aconselha?

Quando se estuda o comportamento da Humanidade ao longo dos milênios, observa-se a nítida preocupação do homem com seu futuro após a morte. Um indivíduo é declarado oficialmente morto no momento que cessam suas funções vitais. Como cada grupo recebe a herança social e religiosa das tradições cultivadas pelas gerações anteriores, cabe aos membros do grupo que o indivíduo pertence cumprir os ritos tradicionais até a instalação definitiva do corpo em sua morada.

INUMAÇÃO E CREMAÇÃO

A Inumação é o ritual mais praticado. Consiste no sepultamento do cadáver em campas, geralmente no cemitério da comunidade. Cremação, ato de queimar o cadáver reduzindo-o à cinzas colocadas em urnas e em seguidas sepultadas ou esparzidas em local previamente determinada. Embora conhecida e praticada desde a mais remota antiguidade pelos povos primitivos da Terra não é muito utilizada.

O fogo passou a ser utilizado pelo homem na Idade da Pedra Lascada e, pela sua pureza e atividade, era considerado pelos Antigos como o mais nobre dos elementos, aquele que mais se aproximava da Divindade. Com a eclosão da religiosidade, o ser humano foi descobrindo que havia algo entre o Céu e a Terra e o fogo passou a ser utilizado em rituais religiosos.

Predominava a crença que ao queimar o cadáver, com ele seriam queimados todos os seus defeitos e ao mesmo tempo a alma se libertaria definitivamente do corpo, chegando ao céu purificada e não retornaria à Terra em forma de “aparições” assustando os vivos.

A cremação teve como base a força purificadora do fogo. Nos últimos tempos, em todo o continente europeu tem sido encontradas vasilhas do Período Neolítico (Idade da Pedra Polida) cheias de cinzas do indivíduos. Esses indícios revelam que a cremação já era praticada nos primórdios da Civilização Terrena.

Com o decorrer dos séculos a cremação foi se tornando prática consagrada no oriente (Índia, Japão, etc), regiões da Grécia e Antiga Rosa onde viviam civilizações adiantadas que utilizavam o processo graças ao “status”. Entre os povos ibéricos tornou-se um rito generalizado, precedido de músicas, bailes e até banquetes. Com estas cerimônias esperava-se obter atitudes benévolas dos deuses, visando conduzir as almas ao Reino dos Mortos e lá chegando seria recebida e cuidada com carinho.

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A INFLUÊNCIA DO CRISTIANISMO

A evolução natural da Humanidade e o ciclo iniciado com Jesus há 2000 anos modelando uma nova mentalidade, influenciavam sensivelmente nos costumes culturais e religiosos dos povos. Com a expansão do cristianismo, na tentativa de se solidificar a fé, foram se estabelecendo dogmas, entre eles, o da Ressurreição. Jesus, como descendente de uma das doze tribos de Judá, foi sepultado conforme as tradições da Lei Mosaica. A Igreja proclamou como Dogma de fé que o Messias ressuscitou de corpo e alma.

Com exceção dos países orientais onde a prática é normal, o rito da cremação ficou esquecido até o ano de 1876, quando em Washington, nos Estados Unidos, na tentativa de revificar o processo, foi estabelecido o primeiro forno crematório dos dias atuais, provocando polêmicas e controvérsias, sobretudo da Igreja que se posicionou contra a destruição voluntária do cadáver.

Só a partir de 1963, mediante a propagação do processo em diversos países do planeta, o Vaticano através do Papa Paulo VI apresentou uma abertura, mas não se posicionando claramente quando se expressou que não proibia a cremação, mas recomendava aos cristãos o piedoso e tradicional costume do sepultamento. A Igreja teve suas razões para defender a Inumação. Aprovar plenamente a cremação seria negar o dogma por ela estabelecido.

Nessa seqüência histórica observa-se que na cultura religiosa de todos os povos sempre pairou uma nebulosa noção de espiritualidade e nela a preocupação do homem com seu destino após a morte. Até que nos meados do século XIX, o francês Allan Kardec, codificador da doutrina espírita, lançou uma nova luz nos horizontes mentais do homem quando entreviu um mundo de inteligências incorpóreas.

Os espíritos são os seres inteligentes da Criação que habitam esse mundo. Simples e ignorantes no seu ponto de partida, caminham para o progresso indefinido reencarnando sucessivamente. Na encarnação, a ligação entre o perispírito e o corpo é feita através de um cordão fluídico. Sendo a existência terrena uma fase temporária, após o cumprimento da missão moral, com a morte do corpo físico o espírito retorna ao seu lado de origem conservando a individualidade.

O DESLIGAMENTO NÃO É SÚBITO

Os laços que unem o espírito ao corpo se desfazem lentamente. De uma forma geral todos sentem essa transição que se converte num período de perturbações variando de acordo com o estágio evolutivo de cada um. Para alguns se apresenta como um bálsamo de libertação, enquanto que para outros são momentos de terríveis convulsões. O desligamento só ocorre quando o laço fluídico se rompe definitivamente.

Diante da Nova Revelação apresentada pela doutrina dos espíritos e levando-se em consideração a perturbação que envolve o período de transição, questionou-se: cremando o corpo como fica a situação do espírito? Consultado, o mundo espiritual assim se expressou: “É um processo legítimo. Como espírito e corpo físico estiveram ligados muito tempo, permanecem elos de sensibilidade que precisam ser respeitados”. Essas palavras revelam que embora o corpo morto não transmita nenhuma sensação física ao espírito, porém, a impressão do acontecido é percebida por este, havendo possibilidades de surgir traumas psíquicos. Recomenda-se aos adeptos da doutrina espírita que desejam optar pelo processo crematório prolongar a operação por um prazo de 72 horas após o desenlace.

Embora a Inumação continue sendo o processo mais utilizado, a milenar cremação, por muito tempo esquecida, voltou a ser praticada nos tempos modernos. Este procedimento vem se difundindo amplamente até em função da falta de espaço nas grandes cidades. Com o crescimento da população as áreas que outrora seriam destinadas a cemitérios tornaram escassas.

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CREMAÇÃO: UMA QUESTÃO DE ECONOMIA

Adeptos de todas as seitas estão optando pela operação crematória. Seus partidários fundam-se em diversas considerações. Para alguns está ligada a fatores sanitários, sendo que alguns cemitérios podem estar causando sérios danos ao meio ambiente e à qualidade de vida da população, enquanto que para muitos usuários do crematório o processo diminui os encargos básicos econômicos, entre eles, a manutenção da tumba.

Atualmente, o Brasil conta com quatro áreas crematórias e está em fase de expansão. A área da Vila Alpina, na cidade de São Paulo, foi fundada em 1974. É a primeira área crematória do país e conta com quatro fornos importados da Inglaterra. Pertence à Prefeitura Municipal e leva o nome do seu idealizador, dr. Jayme Augusto Lopes. As outras três áreas são particulares e estão localizadas na cidade de Santos, no Estado do Rio de Janeiro e no Estado do Rio Grande do Sul.

Segundo a Lei, a cremação só será efetuada após o decurso de 24 horas, contadas a partir do falecimento e, desde que sejam atendidas as exigências prescritas. A prova relativa à manifestação do falecido em ser cremado deve estar consistente de Declaração de documento público ou particular.

As cinzas resultantes da cremação do corpo serão recolhidas em urna individual e a família dará o destino que o falecido determinou. Muitos países já contam com Jardins Memoriais e edifícios chamados “Columbários”, com gavetas para serem depositadas as urnas com as cinzas dos falecidos podendo ser visitadas por parentes.

Kardec, o codificador disse: “O homem não tem medo da morte mas da transição”.

À medida que houver amadurecimento e compreensão para a extensão da vida, o ser humano saberá valorizar cada momento da vida terrena e devotará ao corpo o devido valor que ele merece. Através do corpo, o espírito se ilumina. Resgata-se o passado, vive-se o presente e prepara-se o futuro. No desencarne é restituída a liberdade relativa ao espírito enquanto o corpo permanece na Terra com outros bens materiais.

O espírito preexiste e sobrevive ao corpo. Tanto inumação como cremação são formas de acomodar o cadáver. Expressam o livre arbítrio de cada um. Os dois processos destroem o corpo. Para se optar pela cremação é necessário haver um certo desapego aos laços materiais e mesmo com a inumação, caso o espírito não estiver devidamente preparado, poderá sofrer os horrores da decomposição. Quanto mais o espírito estiver preparado moralmente, menos dolorosa será a separação.

(Revista Cristã de Espiritismo – Nº 06 – Ano 01)

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Visão espírita sobre a Cremação

O fogo passou a ser utilizado pelo homem na Idade da Pedra Lascada e, pela sua pureza e atividade, era considerado pelos Antigos como o mais nobre dos elementos, aquele que mais se aproximava da Divindade. Com a eclosão da religiosidade, o ser humano foi descobrindo que havia algo entre o Céu e a Terra e o fogo passou a ser utilizado em rituais religiosos.
Predominava a crença que ao queimar o cadáver, com ele seriam queimados todos os seus defeitos e ao mesmo tempo a alma se libertaria definitivamente do corpo, chegando ao céu purificada e não retornaria à Terra em forma de “aparições” assustando os vivos.

1. Introdução

Todos os anos mais de 50 milhões de pessoas morrem em todo o mundo. As duas principais formas de ritos funerários adotados pela maioria são ou cremação ou o enterro. O parses (zoroastrianos), em Mumbai, na Índia, uma pequena comunidade, deixe seus mortos em campo aberto nas Torres de silêncio para ser consumidos por abutres. No passado algumas civilizações seria embalsamar seus mortos em processo de mumificação. Através de metodologias de pesquisa espirituais, examinamos o efeito de alguns dos principais tipos modernos de ritos funerários do ponto de vista de ajudar os nossos antepassados ​​em vida após a morte.

Um conceito popular é que depois da morte a alma vai para a luz ou tem seus entes queridos à espera do outro lado para recebê-los, etc No entanto, para compreender a verdadeira experiência de uma sutil do corpo que acaba de deixar o seu corpo bruto ( sthūladēha ) após a morte, nós recomendamos que você leia os seguintes três artigos antes de retomar a leitura deste.
Para onde vamos depois da morte?
O que é a região da morte?
Indo para a luz

Depois de ler esses artigos, a pessoa terá uma compreensão de como antepassados ​​podem estar em um estado de angústia na vida após a morte e como eles podem ser ajudados. Outra crença popular é que os nossos antepassados ​​que passam estão em uma posição para ajudar-nos na Terra. No entanto, isso está longe da verdade. A maioria dos nossos antepassados ​​falecidos estão desesperadamente precisando de ajudar a si mesmos. As únicas pessoas que podem fazer alguma coisa por eles são seus descendentes na Terra. A única maneira de chamar a atenção de seus descendentes é a atormentá-los. Este assédio pode vir de várias formas, até que chega a um ponto em que o descendente é encurralado em fazer alguma prática espiritual que iria para aliviar o sofrimento dos antepassados.
Para entender isso melhor, por favor leia-se:

Quais são os problemas ancestrais?
Por que o meu falecido entes queridos e outros antepassados ​​quer me dar dor?

O método de eliminação dos mortos pode contribuir ou aliviar o sofrimento que o ancestral tem que passar no sutil-reino.
Às vezes as pessoas pesar os prós e os contras das diferentes formas de ritos funerários com base em seu impacto sobre o meio ambiente. Esta é uma jarda vara de usar. No entanto, o maior dano é feito no ambiente espiritual quando um rito funeral espiritualmente prejudicial é realizada levando a uma maior dificuldade para o sutil do corpo do ancestral morto.

2. As circunstâncias do corpo físico após a morte

Quando uma pessoa morre apenas o corpo grosseiro é derramado, mas o corpo sutil consiste na mente, intelecto, ego, que contém todos os desejos e impressões continua a existir. A mente, intelecto e ego forma sutil a personalidade da pessoa. Esses traços de personalidade permanecem inalterados e morrer fisicamente não muda a pessoa de qualquer maneira.

O conceito de fixação para os corpo bruto:

Quando uma pessoa morre, ele não está familiarizado com todas as experiências da vida após a morte como um vai entender do artigo – A região da morte. Assim, ele se apega ao corpo que ele sabe eo mundo veio, mesmo que ele está morto. Este é agravada quando o corpo é mantida intacta, como acontece quando o corpo está embalsamado ou congelado por um funeral atrasada. O corpo sutil associa-se com o seu corpo denso e, portanto, encontra-se que muito mais difícil de separar e prosseguir em sua jornada para a frente, porque não pode deixar o seu prévio ‘home’ – seu corpo grosseiro.
Vibrações ao redor do cadáver, que atraem frequências negativas:

No momento da morte, gases excretores são expulsos do corpo morto. Estes gases excretores são gases físicas regulares expelidas pelo corpo, como putrefação gases, etc Uma vez que são gases que saem de um corpo em decomposição, suas frequências e vibrações são negativos na natureza e como resultado, os tama componente aumenta no ambiente circundante imediato. Ghosts ( demônios, diabos, energias negativas, etc) são atraídos para essas frequências negativas e entrar no ambiente em torno do corpo morto.
A série de desenhos baseados em sutil conhecimento abaixo foram elaboradas por buscadores espirituais que têm um sexto sentido avançado que lhes permite “ver” o que acontece com o corpo sutil da pessoa morta, assim como o que acontece no ambiente invisível ao redor do corpo bruto da pessoa morta.
Estado do corpo depois da morte

Ghosts atacar o corpo, ganhando o controle sobre as cinco energias vitais e energias sub-vitais, que estão em vias de ser lançado para o Universo a partir do corpo no momento da morte. Eles emitem energia negra na forma de fumo para o corpo, engolindo-a e a criação de um revestimento preto nele. Essa fumaça é invisível, mas pode ser percebido através de um sexto sentido (ESP) . Devido aos ataques dos fantasmas, há uma transmissão de frequências pretas no corpo e o corpo fica carregada com estes negros frequências.

Após o fantasma ganha o controle do corpo bruto e cinco energias vitais e energias sub-vitais, ele volta sua atenção para capturar o corpo sutil da pessoa morta.
O corpo sutil de uma pessoa média é geralmente cheia de desejos mundanos e gira em torno do plano da Terra. Ele tem uma ligação subtil com o seu corpo bruto anterior, tanto na forma de ligação com ele e também através da energia vital o qual é libertado a partir do corpo para a atmosfera durante um período de alguns dias. Ghosts usar este link sutil para chegar ao corpo sutil. Ela começa a seduzir o corpo sutil, através da transmissão de espirais de energia negra para o corpo sutil. Assim, puxa o corpo sutil do antepassado falecido em seu campo de ataque.

Como o espírito controla o corpo morto?

Em seguida, eles prender o corpo sutil em uma teia de frequências negros. Isto impede a livre circulação do corpo sutil e, assim, cria obstáculos em seu caminho para a frente na vida após a morte. Depois de algum tempo, muitos fantasmas se juntar ao ataque no corpo sutil, criando novas espirais de frequências preto e levá-lo sob seu completo controle. Desta forma, os fantasmas ganhar sistematicamente o controle sobre o corpo morto e o corpo sutil do ancestral partiu.

Do ponto de vista espiritual, o principal objectivo de um rito funeral deve ser para realizar o seguinte:
Minimizar a influência de espíritos
Ajude o sutil do corpo sacudir sua ligação ao corpo bruto
Para dar força e proteção para o corpo sutil em sua jornada para a frente na vida após a morte.

A informação dada abaixo, juntamente com os desenhos baseados em sutil conhecimento foram fornecidos pela Sra. Anjali Gadgil, um candidato em SSRF com um sexto sentido muito avançado. As informações e os desenhos com base em sutil conhecimento foram obtidos a partir da Mente Universal e Intelecto e mostrar a seqüência exata dos eventos sutis quando uma pessoa é: Cremado ou Enterrados

3. A cremação de um corpo

A cremação é a prática de dispor de um cadáver através da queima.
No início, é importante notar que a cremação deve ser feito com a maior brevidade e, de preferência antes de anoitecer. Se a pessoa morreu durante a noite, então pode-se esperar até a manhã para realizar a cremação. Ao acelerar o próprio processo de funeral, minimizamos o impacto sobre o corpo morto por fantasmas (demônios, diabos, energias negativas, etc.)

O seguinte é a seqüência de eventos que foram observados:
Durante a cremação (com o efeito do princípio fogo absoluto ( Tējtattva ) , juntamente com a recitação específicos mantras , os cinco energias vitais , energias vitais sub-excretoras e gases no corpo são expelidos e desintegrado na atmosfera.
Como o corpo está queimando, uma capa protetora sutil forma em torno do corpo, devido ao Princípio de incêndio Absoluto e mantras , protegendo-o de qualquer ataque por fantasmas.

Devido à desintegração completa das cinco energias vitais e energias vitais de qualquer sub-subtil-laço que o corpo tinha subtil com o corpo é quebrado.
O Princípio de incêndio Absoluto e mantras também limpar o corpo sutil de qualquer Raja-Tama frequências e fornecer uma capa protetora em torno dele.
Como resultado, o sutil do corpo, já purificado de Raja-Tama frequências torna-se mais leve e mais sattvik . Isso aumenta o ímpeto em sua jornada para a frente para fora do plano da Terra.
Efeito da cremação
Uma análise rápida da cremação mostra que atende a todos os critérios para a eficácia de um rito funeral.

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Análise de cremação

Se um corpo é queimado de forma incompleta, ele ainda enfrenta o risco de ataque sutil feiticeiros ( māntriks ) .
Leia também: “Qual é a perspectiva espiritual da dispersão de cinzas de uma urna de cremação? ”

4. Enterro

Caixão (caixão) fabricantes geralmente fabricar caixões com soldas sem costura e juntas de borracha. Esses caixões são conhecidos como ‘caixões lacrados “. Os caixões são feitos de tal forma, de modo a impedir a entrada de água, solo e ar. No entanto, eles também ter sucesso na captura de todos os gases de excreção no caixão. A pressão sutil no caixão aumenta à medida que as frequências angustiantes que emanam do cadáver materializar dentro do caixão e se transformam em uma bainha preta em torno do corpo. Este processo de materialização gera aflitivas, atrito, frequências quentes. Estas frequências gerar um som angustiante sutil que atrai fantasmas (demônios, diabos, energias negativas, etc.)

Os fantasmas entrar no caixão e ganhasse controle sobre as cinco energias vitais , energias sub-vitais e iniciar o carregamento do cadáver com uma cobertura de energia negra. Como o corpo está enterrado ao lado da terra, atrai frequências angustiantes da região de Hell ( Patal ) que formam uma cúpula de acordes freqüência preto sobre o cadáver. Ghosts usar o controle que eles têm sobre o corpo denso, cinco energias vitais e energias sub-vitais para ter acesso ao corpo sutil. Com o tempo, com a inundação de energia negra por fantasmas, o peso do corpo sutil também aumenta. O corpo sutil é puxado em direção ao caixão e fica preso nele e sucumbe aos ataques dos fantasmas.
À medida que os corpos sutis do enterrado são presos na região da Terra a probabilidade de se tornarem fantasmas é mais do que naqueles onde o corpo é cremado. Mesmo que a pessoa levou uma vida relativamente boa quando vivo, apenas pelo simples ato de sepultamento, sua probabilidade de se tornar um fantasma muito contra sua própria vontade aumenta manifold. Sob a influência de outros fantasmas, ele é forçado a cometer atos onde seus deméritos subir relegando-lo ainda mais para as regiões inferiores do Universo.
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5. Efeito do Enterro

A sutil análise do método de enterro mostra que não atender a qualquer um dos critérios para a eficácia de um rito funeral.

Análise do enterro
Efeito do funeral

6. A perspectiva ambiental da cremação contra sepultamento

Em face do que o rito fúnebre do enterro de uma pessoa em uma mortalha ou deixar corpos sejam comidos por abutres pode parecer ser mais eco-friendly do que o enterro em um caixão ou crematório ou pira funerária. No entanto, ao escolher o caminho que queremos que nossos ritos funerários feito não pode ser encarado puramente do ponto de vista ambiental. Há outras considerações espirituais, como o ataque de fantasmas. Excluindo-se o reino espiritual em nossa tomada de decisão sobre o rito funeral de escolher e por manter o corpo intacto aumenta drasticamente as chances de nosso partido para ser atacado por fantasmas.

7. Em síntese

Fora de todos os tipos de ritos funerários para deixar ir de um corpo, comprometendo-se a cremação é o mais benéfico. Pessoas que viveram relativamente boas vidas, pelo próprio ato de sepultamento aumentar o risco de se tornar fantasmas em vida após a morte. Às vezes, estão ligados à forma de rito funeral que a nossa cultura está acostumado. No entanto, as repercussões espirituais do enterro e sendo consumidos por abutres precisa ser pesado contra o apego psicológico por um determinado rito funeral.


No caso de ser cremado,e o espirito ainda não ter se desprendido do corpo, ele sofrera pela causa da cremação? (mesmo q se tenha esperado 72 horas.)

Sobre a origem da cremação:

Desde os mais remotos tempos, o ato de cremar cadáveres humanos tem sido praticado por alguns povos como a melhor maneira de se dar destino aos corpos físicos após consumada a morte. Esse costume constituiu regra na Grécia primitiva e entre os romanos, sendo ainda, nos dias de hoje, comum em diversas regiões do planeta, a exemplo da Índia. Tema polêmico, a cremação de corpos sempre arregimentou muitos defensores e opositores.

Cremação como impeditivo da ressurreição:

Aqui no Ocidente, os opositores surgem, principalmente, dentro dos movimentos religiosos cristãos uniencarnacionistas (católica, protestante), que a vêem como uma atitude contrária ao dogma da ressurreição. Não entendemos o porque dessa oposição, porque sempre há a mudança das
moléculas que compunham o antigo corpo, as quais se decompõem em átomos variados (carbono, oxigênio, nitrogênio etc) apos a morte; apenas, no caso da cremação, essa mudança é mais rápida do que a decomposição em morte natural. Em ambas alternativas, e caso houvesse de fato a ressurreição, esta ocorreria com um corpo físico, que teria a mesma forma que o original, mas recomposto a partir de outros átomos, e não necessariamente dos átomos originais.

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A posição da Doutrina Espírita:


– Relativa à destinação do corpo e seus órgãos: 

A disposição que se faz do corpo ou dos órgãos é questão de foro intimo; o espiritismo respeita todas elas, quer sejam o enterro, a cremação ou ainda a doação.

– Relativa à sensação de dor e de sofrimento pelo espírito desencarnante:

O Espírito Emmanuel nos traz algumas recomendações a respeito dessa prática, no livro “O Consolador” (Questão 151): “Na cremação, faz-se mister exercer a piedade com os cadáveres, procrastinando por mais horas o ato de destruição das vísceras materiais, pois, de certo modo, existem sempre muitos ecos de sensibilidade entre o Espírito desencarnado e o corpo onde se extinguiu o ‘tônus vital’ nas primeiras horas sequentes ao desenlace, em vista dos fluidos orgânicos que ainda solicitam a alma para as sensações da existência material”.
Para se entender mais claramente essa colocação de Emmanuel, é necessário que o estudioso consulte as seguintes duas obras básicas:
– “0 céu e o inferno”: II Parte, Capitulo I – O passamento: todo o capitulo;
– “O livros dos espíritos”: Parte 2a., Capitulo VI – Percepções, sensações e sofrimentos dos espíritos: Questão 237 em diante, em especial o comentário da Questão 257 – Ensaio teórico da sensação nos espíritos.

– Relativa às 72 horas de espera:

Ainda segundo a ótica espirita, o tempo de desencarnação (separação entre perispírito e o corpo físico) varia a cada caso e depende de muitos fatores, assim não se pode tomar esse valor de 3 dias como exato, e sim como sugestão de tempo médio. Possivelmente, originou-se em 1971, quando Chico Xavier, no primeiro Pinga-Fogo, transmitido pela extinta Rede Tupi, São Paulo, citando Emmanuel, recomendou que deveríamos esperar, pelo menos, 72 horas antes de se iniciar o processo de cremação .

Bibliografia acerca da desencarnação:

O assunto “sensação de dor” na cremação inclui-se no capitulo geral da desencarnação. Todos sem exceção, do vegetal ao homem atual, passando pelos insetos e os animais, iremos experimentar esse processo muitas e muitas vezes; desencarnam tanto o gafanhoto, como o animal e ainda, o ser humano.
Assim, entendemos que é importante que os espiritas estudem a questão, visando facilitar não só a sua, mas também a desencarnação dos familiares e amigos, quando ocorrerem. Por esse motivo, sugerimos ao estudioso espirita consultar a ampla bibliografia espírita disponível.

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