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sábado, 24 de maio de 2014

CUIDADO: VOCÊ PODE MORRER DAQUI A POUCO!!!


Sabia disso? Então, você está preparado para morrer? Vamos conversar um pouco sobre esta preparação...
Um casamento ou uma faculdade, por exemplo, podem durar anos. Já o tempo de uma viagem dura horas e o de um jogo de futebol minutos. Enfim, todos os acontecimentos da vida têm uma extensão de tempo. Menos um: a morte.
A morte não dura meses, anos, minutos, horas. A morte acontece em uma micro fração de tempo. Num momento você está vivo e no outro está morto.
Essa é uma consciência que é preciso ter para se preparar para morrer! Você não pode e não deve contar com a perspectiva de entrar num processo de morte porque não existe tal processo. A morte acontece subitamente.
Você pode achar que vai sentir a morte chegando e que poderá correr para se preparar, mas isso é ilusão! Mesmo os doentes que estão em fase terminal ainda acham que vão viver dias, semanas ou meses, mas a morte não tem essa característica. Ela é igual ao machado que desce de uma vez só.
Sendo assim, não dá para esperar... Não dá para deixar para se preparar para a morte depois...
Durante o casamento você pode até relaxar porque se hoje fizer uma besteira terá tempo para se recompor. Durante a escola pode relaxar porque se fizer uma besteira terá tempo para mudar o que fez. Agora, na morte, não há volta. Não há como fazer o que não fez a não ser em outra existência. Na morte, não há como dizer: 'eu fiz errado, dá licença, eu vou começar tudo de novo'.
Viver é se preparar para morrer e compreender que ela vai acontecer de súbito. Por isso é preciso que você esteja atento e vigilante como Cristo ensina. Mas você vive, completamente, ao contrário.
A cada dia, a cada hora, a cada minuto programa mais coisas para fazer na Terra, como se fosse eterno, imortal. Age como se o momento da morte pertencesse a todos, menos a você.
Não se pode viver a vida desse jeito. Quem vive a vida desse jeito não consegue libertar-se da Terra, não consegue casar com Cristo, não consegue sair do ciclo das encarnações.
É preciso que a cada minuto, a cada problema diga: 'e se esse for meu ultimo minuto, estarei pronto para morrer agora? Estarei pronto para abandonar isso agora'?
Para poder bem se preparar para morrer, portanto, é preciso aprender a viver o presente... O futuro não existe e quem projeta ou cria futuros está preso a Terra, está gerando tempo para estar na Terra ou, pelo menos, uma previsão de tempo para estar.
Se você está pensando no que vai fazer amanhã, não está pronto para morrer. Isso porque não sabe se vai estar vivo amanhã. E se desencarnar essa noite? Se isso acontecer, vai querer viver o amanhã que projetou e não vai conseguir se desligar do mundo material, do mundo que projetou para ter amanhã.
A vida foi feita não para viver amanhãs, mas sim o hoje. É por querer viver o amanhã que o espírito humanizado torna a vida completamente instável.
Hoje você sai à rua e não sabe se volta para casa. Mesmo tendo a consciência dessa instabilidade, continua projetando futuros como se fosse normal sair de casa e voltar. Mas, você não sabe se voltará...
É essa consciência que denota uma preparação para a morte: 'estou saindo de casa; vou voltar? Não sei... Não sei se vou voltar, não sei o que vai acontecer na rua, não sei o que poderá suceder. Quando voltar, eu verei se voltei'
Preparar-se para a morte é isso: viver o que está vivendo neste momento sem se preocupar com mais nada, sem projetar mais nada. Mas, você vive sempre preparando o dia de amanhã, mesmo dizendo que sabe que ele pertence a Deus.
Quem vive projetado para o futuro não está preparado para morrer. Enquanto você disser que hoje de noite, amanhã de manhã, na semana que vem, no mês que vem, no ano que vem vai fazer isso e aquilo, saiba que deixou de se preparar para a morte. Quando ela vier, vai estar comprando óleo para a sua lamparina e não vai casar com o Cristo, não vai entrar no recinto do casamento.
Vamos mais à frente na preparação para morrer. Outra coisa que lhe prende a matéria carnal, e que precisa ser abandonado para se estar pronto para morrer, são os desejos carnais.
Não estou falando em sexo; estou falando em desejar estar vivo, em desejar ganhar um presente, em desejar ganhar na loteria, em desejar saúde para você, em desejar que a sua mulher ou o seu marido o trate bem. Qualquer desejo baseado em elementos materiais lhe prende ao mundo material. Você fica na dependência daquilo acontecer para ser feliz.
Quem se prepara para a morte não cria raízes na Terra, não se fixa na Terra, por isso não deseja nada da Terra. Não deseja nem um prato de comida, nem uma casa para morar, nem um carinho de quem quer que seja. Ele é autossuficiente, tendo Deus no seu coração.
Esse é outro aspecto do preparatório para a morte...
Mais um aspecto que deve ser observado na preparação para a morte: o não desejar...
A morte, para quem está preparado para ela, é um momento de felicidade, é um momento de ternura, é um momento de realização. Mas, o ego induz o espírito a acreditar que deve permanecer vivo e que viver é bom e morrer é ruim. É por isso que você cria desejo em cima de desejo e, pior que isso, nenhum desejo realizado lhe satisfaz.
Repare bem nisso! Você deseja uma coisa e, no momento que consegue o que deseja, pode ter alguns momentos de satisfação, mas logo vem o ego e cria um novo desejo. Para quê? Para lhe manter preso, para lhe manter enraizado na Terra e distraído quanto à perspectiva da chegada do noivo.
Quem quer casar com Cristo vive atento e esperando, ansiosamente, a chegada do noivo. Não estou falando em se matar, mas sim em viver para morrer, em transformar a morte no coroamento de uma ação espiritual chamada encarnação.
O ego não deixa você se lembrar que é um espírito encarnado. Ele diz que é um ser humano. Ele diz que é um elemento da Terra, mas você é um Espírito.
Para que a sua lamparina esteja acessa e você não tenha que voltar para buscar mais querosene, é preciso não viver o futuro, não programar ou esperar futuro e também não acreditar em desejos, sonhos, planejamentos, esperança...
Você diz que sonhar não custa nada, mas custa muito caro. Custa perder a hora do casamento... É isso que custa sonhar, programar, viver a ilusão. Você não está errado se continuar vivendo assim, mas se quer casar com o Cristo precisa reformar-se.
Essa reforma é a elevação espiritual, é a reforma da consciência: não ser mais um ser humano e sim um espírito na carne. O espírito na carne é aquele que tem a consciência de que é um espírito eterno. Esta consciência leva à morte do ser humano.
Muitos já foram os avisos dos espíritos desencarnados a este respeito. Aliás, este é o significado do último segredo de Fátima: o fim da raça humana. Maria avisou que vai haver o fim da existência de espíritos que se acreditam como humanos e se iniciará a geração dos espíritos que sabem que eram antes de existir. Assim será a transformação da Terra, deixando de ser um planeta de provas e expiações para se tornar de regeneração.
Mas, tem outra coisa que precisa ser alcançada para se libertar da Terra: não ter paixões...
Não ser apaixonado positiva ou negativamente por nada desse mundo. Não achar nada certo e nem errado, bom ou mal. Não querer ganhar sempre ou ter medo de perder; não ter prazer ou desprazer com alguma coisa; não desejar ter fama ou ter medo da infâmia; não querer elogios e nem ter medo da crítica...
Quem nutre paixões terrestres capazes de gerar o bem e o mal, o prazer e a dor, a fama ou a infâmia, o elogio ou a critica, está fincado na Terra e não tem como sair disso, pois toda a sua vida depende dessas paixões. Quem passa o dia inteiro julgando o certo e o errado, que aquilo deveria ser feito de outra forma, que aquilo não poderia estar acontecendo ou mesmo dizendo gostei disso, não gostei daquilo, vai se enraizando, se enraizando, se enraizando...
São dessas paixões que surge o desejo: 'eu gosto daquilo', 'eu quero que aquilo aconteça' e quando isto é aceito como real, você se prende à condicionalidade, à dualidade que só existe no planeta Terra.
Quem se prepara para morrer luta contra essas paixões. Não se deixa levar pelas paixões que o ego cria, não acha nada bonito ou feio, não acha nada certo ou errado...
Se preparar para morrer é abrir mão das paixões humanas. É abrir mão daquilo que você gosta, daquilo que quer. Mas, também é abrir mão de não gostar de nada ou de não querer alguma coisa. É soltar todas as amarras que lhe prende ao mundo carnal.
Quem não se solta, quem só acha bonito o que está fazendo ou o que acha certo, vive preso ao desejo, vive amarrado a Terra...
Portanto, pergunto: será que você está preparado para morrer? Será que não tem nada para fazer amanhã para poder morrer hoje em paz? Será que não tem nenhum desejo pendente que lhe impeça de morrer hoje em paz? Será que não tem alguma paixão que lhe impeça de morrer hoje em paz?
Porque se você tiver o que fazer amanhã, se estiver esperando alguma coisa ou se tiver algo que você não é capaz de abrir mão, sinto muito: você não está preparado para morrer e vai continuar preso neste mundo. (Joaquim de Aruanda)

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AMOR QUE NÃO SAI, HOMENAGEM PARA O MEU BEIJA FLOR....


Amor Que Não Sai
Ivete Sangalo


Quando acordo de manhã
Beija-flor no meu jardim
Sinto o sol dourar a minha pele
E é tão bom

Sempre acordo de manhã
Beija-flor no meu jardim
Que bom ficar à sombra das mangueiras

Lembro muito bem de um tempo feliz
O mundo pertencia a gente
Era tudo demais

Mas sem você aqui fica tudo assim
Tão diferente, a solidão vem
Leva meu sossego e minha paz

Esse amor que não sai
Esse amor que não vem
Que saudade louca
De você, meu bem


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APENAS MUDARAM DE PLANO EXISTENCIAL:




Vitimas de ações daqueles que veem na violência uma forma de obter de forma fácil o que muitos conquistam nas lutas e dificuldades de cada dia, se serviram de Chico Xavier para confirmar aos familiares mergulhados no desespero, e na dor da separação compulsória, que continuam vivos, em outra Dimensão. Atestados, obtidos em reuniões públicas, ante o olhar ansioso, angustiado, sofrido de dezenas de pessoas que, intimamente, alimentavam a expectativa que uma das cartas mediúnicas, recebidas naquelas reuniões se dirigisse a elas. Textos, invariavelmente, permeados por ricos detalhes, nomes, apelidos somente do conhecimento dos familiares a que se destinavam, geralmente, sem ter tido contato prévio com o médium. Do riquíssimo acervo construído ao longo de quase três décadas, destacamos alguns para reflexão: CASO 1- Claudio Giannelli, 45 anos, advogado, casado, cinco filhos, alvejado durante assalto próximo de sua residência, quando retornava de instituição bancária, morrendo ao dar entrada em Hospital para onde foi levado. DEPOIMENTO: -“Estive consciente, embora plenamente anulado, até o Hospital São Caetano. Quando me vi cercado por médicos e enfermeiros, um homem chegou, de leve, até onde me achava estirado e se aproximou de meus ouvidos, dizendo: -“Filho, não tenha medo!. Jesus não nos abandona. Não se aflija com a agressão de que foi vítima! Descanse o seu pensamento que a dor esfacela e pense na Bondade de Deus! Entregue a esposa e os filhos à Misericórdia de Divina e repouse”. Quem me falava assim no tom que não posso esquecer? Ele respondeu-me: -“Estamos juntos. Sou o seu pai Mário que volta a você para transportá-lo comigo!”. Ao ouvir aquelas palavras as lágrimas brotaram dos meus olhos e procurei a tranquilidade na oração última. Então, senti que, enquanto ali se preocupavam com o meu corpo ensanguentado pelo tiro que me alcançara, meu pai estava comigo auxiliando-me a confiar em Deus. Uma bênção de paz me desceu ao coração e entreguei-me aos braços de meu pai, que se fazia acompanhado de outros amigos. Retiraram-me do corpo devagarinho, como se ele houvesse voltado a ser criança. Colocou-me de pé e abraçou-me como se eu estivesse nos dias da primeira infância e, tão pacificado me vi, que entrei num sono calmante para mim naquela hora incompreensível”. CASO 2 – João Reis de Andrade, 62 anos, motorista de táxi, casado, 10 filhos, morto a golpes de faca, por passageiros que lhe solicitaram os levasse de Apucarana a Campo Mourão, cidades paranaenses, tendo seu corpo sido ocultado em plantação de soja à beira da estrada. DEPOIMENTO: - “Lembro-me que um golpe me retirou qualquer faculdade de reação. Orei, reclamando vocês todos, esposa querida e filhos meus!. Sabia, porém, que havia soado a hora, a hora que ninguém espera e sempre chega.. Tentei pedir clemência e dizer que entregava tudo, mas me poupassem a vida, no entanto, a voz não saia mais. Notei que mãos vigorosas me deitavam numa plantação que me oferecia repouso(...). Adormeci pensando na família, e procurando esquecer qualquer sentimento que me azedasse as ideias(...). A princípio, fui conduzido para um hospital, em que o amigo espiritual Dr Leocádio me prestou imensos serviços”.. CASO 3 – Edison Roberto Ribeiro Pereira, 26 anos, comerciante, noivo, baleado durante tentativa de assalto a seu estabelecimento.DEPOIMENTO: -“O que me aconteceu a princípio, para nós todos, foi algo inesperado e terrível. Achava-me com a alegria do Ano Novo, trabalhando em Itapema, longe de imaginar que seria alvejado por bagatela. Quando me vi sob o fogo da arma disparada, caí num torvelinho de ideias desencontradas (...). Lutei para não dormir naquela hora difícil, ansiando prosseguir no comando de meu corpo, mas todo o esforço se fazia inútil. Por fim, entrei num desmaio como se meus pensamentos fossem uma vela acesa que se apagava de repente... Quis pensar em reagir, mas no fundo de meu coração, qual se alguém me quisesse refletindo em Jesus nos momentos que me precediam o repouso, me falava um voz que parecia vir de mim mesmo: -“Filho, pense em Jesus, perdão para nós todos, ódio nunca” (...). Dormi profundamente e não tive qualquer contato com a realidade de tudo, quanto se seguia aquela agressão (...). Quanto tempo perdurou aquele torpor imprevisto não sei. Lembro-me de haver acordado num aposento de hospital, que me fazia supor numa internação em algum pronto socorro da Terra mesmo. Acordei sentindo muita agitação e não sabia se era dor ou angústia, porque os quadros ao redor não me tranquilizavam, apesar do cuidado carinhoso que se mantinha no recinto”.
FONTE: BLOG AS REVELAÇÕES DA REVELAÇÃO

segunda-feira, 19 de maio de 2014

A DESENCARNAÇÃO E SUAS NUANÇAS:


A certeza da vida futura não exclui as apreensões do homem quanto à desencarnação. Há muitos que temem não propriamente a vida futura, mas o momento da morte. Será ele doloroso? Tentando elucidar essas questões, Kardec inquiriu os Espíritos e deles recebeu a informação de que o corpo quase sempre sofre mais durante a vida do que no momento da morte e que os sofrimentos que algumas vezes se experimentam no instante da morte são um gozo para o Espírito.

É preciso, no entanto, que consideremos que a desencarnação não é igual para todos e que, ao contrário, há uma variação muito grande, tão grande quanto as diferentes formas de viver adotadas pelos encarnados. Vendo-se a calma de alguns moribundos e as convulsões terríveis de outros, pode-se previamente julgar que as sensações experimentadas nem sempre são as mesmas.

A separação da alma é feita de forma gradual, pois o Espírito se desprende pouco a pouco dos laços que o prendem, de forma que as condições de encarnado ou desencarnado, no momento do desenlace, se confundem e se tocam, sem que haja uma linha divisória entre as duas.

Alguns fatores podem influir para que o desprendimento ocorra com maior ou menor facilidade, fatores que estão relacionados com o estado moral do homem quando encarnado. A afinidade entre o corpo e o perispírito é proporcional ao apego do indivíduo à matéria, que atinge o seu ponto máximo no homem cujas preocupações dizem respeito exclusivamente à vida de gozos materiais. Ao contrário disso, nas almas puras – que antecipadamente se identificam com a vida espiritual – o apego é quase nulo.

O desprendimento da alma jamais é brusco, mas gradual - Em se tratando de morte natural resultante da extinção das forças vitais por velhice ou enfermidade, o desprendimento opera-se gradualmente. Para o homem cuja alma se desmaterializou e cujos pensamentos se destacam das coisas terrenas, o desprendimento quase se completa antes da morte real, ou seja, tendo o corpo ainda vida orgânica, o Espírito já começa a penetrar a vida espiritual, apenas ligado à matéria por elo tão frágil que se rompe com a última pancada do coração.

No homem materializado e sensual, que mais viveu do corpo que do Espírito, e para quem a vida espiritual nada significa, tudo contribui para estreitar os laços materiais e, quando a morte se aproxima, o desprendimento, embora também se opere gradualmente, demanda contínuos esforços. As convulsões da agonia são indícios da luta do Espírito, que às vezes procura romper os elos resistentes, e outras vezes se agarra ao corpo, do qual uma força irresistível o arrebata com violência, molécula por molécula.

O desconhecimento da vida espiritual faz com que o Espírito se apegue à vida material, estreitando os seus horizontes e resistindo com todas as forças, conseguindo prolongar a vida e, consequentemente, a sua agonia, por dias, semanas ou meses. Em tais casos, a morte não implica o fim da agonia, pois a perturbação continua e ele, sentindo que vive, sem saber definir seu estado, ressente-se da doença que pôs fim aos seus dias, permanecendo com essa impressão indefinidamente, uma vez que continua ligado à matéria por meio de pontos de contato do perispírito com o corpo.

Dá-se o contrário com o homem que se espiritualizou durante a vida. Depois da morte, nem uma só reação o afeta. Seu despertar na vida espiritual é como quem desperta de um sono tranquilo, lépido, para iniciar uma nova fase de sua vida.

No suicídio, a separação da alma é bastante dolorosa - Nas mortes violentas, como nos acidentes, nenhuma desagregação teve início antes da separação do perispírito. Nesse caso, o desprendimento só começa depois da morte e seu término não ocorre rapidamente. O Espírito fica aturdido, não compreende o seu estado, permanecendo na ilusão de que vive materialmente por período mais ou menos longo, conforme o seu nível de espiritualização.

Nos casos de suicídio, a separação da alma é extremamente dolorosa. Constituindo o suicídio um atentado contra a vida, o sofrimento quase sempre permanece por período igual ao tempo em que o Espírito deveria estar encarnado. Além disso, as dores da lesão física provocada repercutem no Espírito. A decomposição do corpo e sua destruição pelos vermes são sentidas em detalhes pelo Espírito desencarnado, conquanto tal fato não constitua regra geral. Há ademais o remorso, gerando sofrimento moral para aquele que decidiu desertar da vida.

O espírita sério, adverte-nos Kardec, não se limita a crer, porque compreende, e compreende, porque raciocina. A vida futura é para ele uma realidade que se desenrola incessantemente aos seus olhos, uma realidade que ele toca e vê a cada passo e de tal modo que a dúvida não pode ter guarida em sua alma. A existência corporal, tão limitada, amesquinha-se diante da vida espiritual. Que lhe importam os incidentes da jornada, se compreende a causa e a utilidade das vicissitudes humanas quando suportadas com resignação?

A alma se eleva então em suas relações com o mundo visível; os laços fluídicos que a ligam à matéria enfraquecem-se, operando por antecipação um desprendimento parcial que facilita a passagem para a outra vida. A perturbação consequente à transição pouco perdura, porque, uma vez franqueado o passo, para logo se reconhece, nada estranhando, mas antes compreendendo sua nova situação.


Thiago Bernardes




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sexta-feira, 16 de maio de 2014

PSICOGRAFIA DE HEBE CAMARGO:


A MENSAGEM DE MESTRA NADA E DE HEBE CAMARGO... QUE NÃO PUBLIQUEI...







MENSAGEM DE MESTRA NADA E DE HEBE CAMARGO....
...QUE NÃO PUBLIQUEI...



*Considerações da canalizadora:



'Não publiquei esta mensagem à época por 'respeito' aos familiares de Hebe Camargo, pois sua comunicação deu-se no comecinho da noite do dia de seu velório e posterior enterro. Considerei imprópria a atitude de postar a mensagem. Sabia que não a assimilariam, e preferi recuar no pedido que me fora feito por Mestra Nada, pois não desejei que fosse considerada invasiva, insensível, cruel, 'maluca' ou uma 'aproveitadora de situação'.
Lembrei-me, quando a vi chegar aqui, do desencarne de meu pai. Na noite após o enterro, que foi ás 11 hrs da manhã, ele já se comunicou comigo, por via psicofônica, mesmo à distância, de um hospital espiritual, na mesa da copa da residência de minha mãe, aqui em Londrina, onde toda a família estava reunida para o Culto do Evangelho no Lar, sendo todos nós espíritas kardecistas naquela época. Há muitos espíritos que tem essa condição de comunicação rápida com o plano terreno.
Pedi perdão várias vezes, a ela, Mestra Nada, e ao espírito de Hebe Camargo, em orações que fiz nesse tempo todo, por ter preferido esperar um tempo, razoável ao meu discernimento próprio, para levar suas palavras a público.
Escolhi a data de hoje, para a publicação, após muita oração e reflexão, sentindo que já se faz oportuna. E isso me é um dever.
Por causa dessa visão real que tive da chegada de Hebe Camargo, em minha residência, ladeada por muitos espíritos, enquanto eu assistia a notícias sobre ela na TV, ao vivo, e pela presença majestosa de Mestra Nada junto a ela, chorei copiosamente, e durante vários e vários dias, pois elas estavam divinamente cravejadas de brilhantes e rubis por toda a extensão de suas roupas e nas emanações de suas auras.
Já ao saber que ela havia falecido, pelos noticiários da TV, senti que estava perdendo...ou me separando de uma alma muito querida, muito amada de meu coração. Quando a via nas suas apresentações na televisão, meu peito se enchia de alegria, esperança e admiração.
Sempre a tive como um ser especialíssimo, mesmo que alguns a criticassem por isso ou aquilo. Só conseguia ver a luz de sua alma, de sua aura, de suas intenções sinceras, e de amor verdadeiro pelas pessoas e pelas causas justas da nação brasileira.
Como todas as outras mensagens que tive a honra de intermediar, afirmo a todos que essas palavras são reais, autênticas, escritas em 21 páginas de papel sulfit, que peguei logo que isso foi-me pedido, após alguns minutos iniciais em que desatei a chorar, vendo a caravana espiritual que havia chegado ao meu apartamento em Londrina. ( Paraná - Brasil )
Escrevia o que me ditavam, no colo mesmo, sentada no sofá.... e os papéis ficavam encima de uma caderno grande, molhados de minhas lágrimas. Por vezes parava de escrever...considerando quase que inacreditável...e muito comovente...ao que elas me diziam que eu devia registrar tudo, sem pestanejar, pois Hebe teria que se retirar logo daqui, de meu lar. Havia um compromisso com seres de outras esferas, que estavam aguardando a ambas.
Mestra Nada falou primeiro, e brevemente, através de mensagem telepática, pronunciando-se sobre a origem de Hebe Camargo..e as suas sucintas palavras constam aqui, em primeiro lugar.
Logo em seguida, ela, a querida artista de tanta luz e carisma, falou o que queria... e eu a ouvia.
Suas palavras... então...registrei.
Paz e luz a todos !'

Rosane Amantéa


*Eis a íntegra dessa mensagem que me emociona a cada vez que a leio....e a reli dezenas e dezenas de vezes, nesses meses todos.





AMADOS IRMÃOS DA TERRA,




Sob influxos divinos e pelas generosas outorgas do Pai, possamos nós, hoje, aqui, deixar sucintas revelações sobre a amada irmã de todos vós, que chamam Hebe, recém chegada ao plano espiritual.


É para nós...Shanspurha... aqui conosco presente, em corpo astral, após sua trajetória cumprida no Brasil, como nobre e exuberante flor mulher, de irradiante beleza e devotado coração aos seres santos, como também arrojada e justa em suas palavras, quanto a todas as causas de interesse geral, e mesmo quanto ao cenário político da nação brasileira.

Ainda cambaleante de seu inesperado rompimento com a vida carnal, no desenlace de seu ser, após a nossa aplicação fluídica dos poderosos arsenais de cura quântica e espiritual, foi rapidamente recuperada de sua surpresa, e restaurada, em algumas horas, nos seus níveis e em alguns arquivos espirituais, e alentada com a visão que teve de todos nós, seus fiéis escudeiros na sua jornada planetária.


Suas existências foram sempre acompanhadas de perto por nós, pois que elas se deram em prol da sustentação de uma chama sagrada em vossa nação, e em vosso planeta: - a chama da alegria, do encantamento, do entusiasmo e da beleza, que se faziam ressonantes com egrégoras idênticas de seu planeta de origem.

Tendo sido vestal, à certa época da civilização romana, nossa querida governante de um reino particular no planeta Vênus, veste túnicas rubis douradas, agora, à semelhança de grande parte das deusas femininas que governam ou governaram certos rincões dessa linda estância celeste, que chamais Estrela D' Alva.

Peculiares características dessa bela alma, sempre evidentes aos que souberam enxergar com bons olhos o seu coração, expressam a sua energia especial, e a apurada sintonia de seu gosto pessoal pelas indumentárias e adornos siderais, com as que se lhes assemelhassem, em vosso planeta, além da reverência à missão, ao ministério e obras de Maria de Nazaré na Terra, fizerem dessa extraordinária personalidade venusiana um retrato vivo do que representa o Fogo Sagrado da Vida.

O sopro do Criador habita, de formas multifárias, todas as suas criaturas.
A generosidade das almas que doam seu calor para ser irradiado aos seres é, sem dúvida, um admirável mister dos espíritos luminosos, que decidiram-se a percorrer os caminhos terrenos.


Ditará, ela, agora, para que a nossa mensageira a ouça, e já com seus adornos de cabeça, ao estilo que usava, como líder espiritual de nações de outros orbes no Cosmo, e com seu traje longo, em pura realeza púrpura.


A todos os irmãos terrenos, nossos votos de êxito em suas jornadas, paciência nas adversidades e fé no futuro de redenção e paz.

Com amor de todos nós, dos planos celestiais,

MESTRA NADA









"- Àqueles que conseguirão acreditar no que vou ditar aqui, quero dizer, do mais profundo do meu coração, que demorei algumas horas para me recuperar e resgatar as lembranças de vidas passadas na Terra, mas, como logo ao sair do meu corpo, que tanto amei e tanto valorizo, pelo que me deixou ser feliz, com ele, e através dele, vi que estava entre almas das quais eu me lembrava muito e não sabia de onde.

Não eram como os que eu conheci nessa vida, dessa que vocês conhecem como Hebe Camargo, mas espíritos muito iluminados que me sorriam e me apaziguavam a alma.

Fiquei meio tonta ao deixar o corpo.
Vi um turbilhão de vozes e luzes.
Parecia que eu estava num tornado com 'luz negra'...Pelo menos é o que me lembro daquelas antigas boates. Eram luzes coloridas e faiscantes.

Às vezes me diziam:


'- Não tenha medo ! Você está entre amigos !
- Você está desencarnando. Estamos aqui !'

A primeira pessoa que vi foi a D. Laura....depois a Altina...que é de outros tempos na Terra...depois o Tim...o Tom Jobim...a Dercy...o Flávio Cavalcanti...a Aracy de Almeida...

Em seguida chegou a Nair Belo, com uma parenta...a Maria Rita...o Ivon Cury...muitos artistas...
A surpresa foi ver todos os mais conhecidos da família Cabral, dos quais só me lembrei quando me rememoraram o que eles significavam para mim, em vidas passadas, em Portugal, que tanto amo.

Quero avisar a você, uma mãezinha querida, que o seu filho, Rafael, me trouxe uma rosa vermelha enorme, como as que eu jogava ao meu público.

Agora, depois de ter visto e assistido todo o meu velório e enterro, coisa que pedi, logo que soube que estava fora do corpo físico, quero dizer..quando soube que eu 'tinha morrido'...vi, com enorme emoção, a chegada de Chico Xavier e do Papa João Paulo II, que vieram me receber, me abraçando com muito respeito e um afeto tão grande, como se fôssemos antigos...muuito antigos conhecidos ou amigos.

Vi a passarela de fãs que foram me ver...todos muito 'gracinhas'..chorando perto da chegada ao meu caixão..que eu preferia que fosse de outra cor... ( ...*nesse momento ela sorriu... )

O choro, as lágrimas deles, me partiam o coração...e, eu só pensava no quanto eu ainda poderia ficar, para poder deixar mais carinho à população brasileira.

O Manoel de Nóbrega também veio me ver...como os amigos todos, de todas as emissoras onde trabalhei, e que já haviam se despedido de nós.


Mandam abraços alguns familiares de Beatriz Segall ...os Pessutti...familiares de Tônia Carrero...do Ubiratan.....os do querido Lucio Mauro...a Verinha...os Pelliciotti...

Nem todos os que vi... e nem tudo o que desejo falar ou fazer...a moça escreve...( *....'uma gracinha que ela é'... ).... porque às vezes eu penso..e ela escreve no papel...e ás vezes falo..e ela não escreve...Estou bem pertinho...lendo...

Os espíritos aqui me explicam que muitos nomes que eu gostaria de deixar nessa mensagem..ela rejeita com a mente...com certo receio..ou prudência....porque meus parentes não sabem que eles são amigos e parentes desconhecidos deles...que são parentes de outras vidas...e poriam tudo 'em xeque'..... ( Obs: em dúvida..em questionamento...o que a levaria ao descrédito )...

Eu imagino o quanto deve ser difícil para ela transmitir essas mensagens, assim de peito aberto...sem nada temer..sem medir consequências...

Lastimo não a ter conhecido antes aqui, pois dizem que a conheço sim... Mas eu a teria chamado e levado para visitar comigo a 'Disney world', que fiquei sabendo pelos espíritos presentes, que ela, como o Walt Disney..e eu...viemos do mesmo lugar, em uma época remota.

Sei que é espinhosa essa tarefa de escrever o que eu estou escrevendo. Sei que virão os críticos, mas fui convocada pela Mestra Nada, minha anfitriã tão conhecida minha, aqui nessa nova situação de vida...a vida espiritual.

Segundo ela me informou, vou me dirigir com ela...diretamente pra lá, hoje...agora...depois de tudo encerrado, após às 21 horas desse dia 30 de setembro de 2012...e só voltarei aqui quando for preciso dar alguma notícia.

Como ficamos todos lá na casa...até à noite..ontem...antes do velório...pude ter conversas sérias com o Lélio... que estava presente...mas ele não está bem, ainda...Precisamos de suporte de alguns enfermeiros espirituais, na hora em que nos encontramos, pois foi muita emoção de ambas as partes.

Muitos parceiros da minha última vida, como Hebe Maria, não tiveram consentimento de vir, porque estão em tratamento, ainda. Soube que alguns grandes amigos meus estão 'numa fria' ainda...( Obs: *estão mal no plano espiritual.. )....ou estão em plano de aprendizado. Isso quem me contou foi um parente do Nelson Rubens, que esteve aqui também...e que amei conhecer...junto a parentes do Décio Pitinini, muito afetuosos comigo...

Eu só agora falo dessas coisas porque, de ontem para hoje, vi muitos filmes sobre mim, numa tela grande que colocaram na minha frente, lá no saguão do Palácio dos Bandeirantes.

No cemitério, fiquei mais emocionada quando vi que enterrar um corpo que a gente teve é alguma coisa de muito impressionante....muito diferente do que as pessoas acham quando estão 'vivas'...digamos assim...

Eu 'engoli seco' quando vi o meu caixão sendo fechado.


Mas, sabe de uma coisa ?... Eu pensei: '- Esse corpo agora ..tá parecendo 'de borracha'.... (..ela ri... )
- Eu não sou isso ! .. Tá faltando a minha alegria aí nessa cara fechada..'. ( ..risos.. )

Só me deixaram assistir tudo porque, além de eu mesma pedir, me disseram que os portões da Terra iriam se fechar para mim...por algum tempo...até que possa voltar e dar uma espiadinha em vocês que ficaram.

Dizem que já permaneci aqui por eras...que cheguei aqui quando ainda existiam dinossauros...( risos )...
E que cheguei já sorrindo...e plantando sonhos nas cabeças de todos.

Soube que pertenci a uma Fraternidade Oculta na época que zelava os mosteiros da Rosa Mística.

Depois, como vestal em Roma, minha obrigação era reverenciar a Chama Sagrada da Pureza e da Castidade, a fim de que minhas energias, da minha alma, fossem aproveitadas para ofícios espirituais..que agora não sei bem como explicar...

Dizem..dizem...que consegui cumprir minha função espiritual na Terra...e que essa última vinda foi como um prêmio para mim. Um prêmio de viver minha despedida de vocês, daqui, voltando a ser o que realmente o meu espírito é: ...- Alegria...amor autêntico...respeito a todos os seres humanos...todas as criaturinhas de Deus e a todos os santos que vieram em nome d'Ele.


Adoro Nossa Senhora...e, por isso, peço a ela, agora, que também venha me buscar..e que eu seja agraciada com suas bênçãos.

Sei que o Padre Marcelo e todos os que não acreditam nessa possibilidade de transmissão de mensagens, vão acabar nem sabendo ...ou nem querendo saber... sobre essas palavras minhas... mas, mesmo assim...quero agradecer pela bela homenagem que fez no meu velório....e por toda a alegria que deu em meus programas. Aliás...soube que ele também é de Vênus...e por isso nos amamos tanto...
....assim como o Michael Jackson, o Roberto...a Ana Maria...a Xuxa...mas me dizem que a gente esquece o que a gente era... que acaba fazendo umas coisinhas que 'não precisávamos ter feito'...

Não posso mais me estender....bem que gostaria...mas deixo minhas últimas palavras agora...antes que a Mestra Nada retome o seu papel de dar um fecho a essa nossa vinda aqui..hoje...nessa residência iluminada....dessa moça ...'gracinha'...'linda de viver' !


Preciso ir...tenho que ir... E vou vestida com esse traje vermelho.... Preciso me lembrar mais de como eu agia lá na minha terra natal.... ( risos.. )..o meu berço espiritual... Concordei de vir até aqui...deixar essa mensagem pra todos vocês, para ajudar vocês....porque muitos precisam saber que a vida continua...e que não somos somente daqui.... Estou fazendo a minha parte...e vou indo... já com muitas saudades.... Mas ainda quero dizer umas coisas...





E essas minhas últimas palavras são...

" - Que vocês não deixem de sorrir jamais !


Mesmo que venham as dificuldades, o sofrimento e a pobreza, os acidentes...porque, gente...a vida é assim mesmo...

A gente tem que aprender a ser feliz, mesmo diante de tudo isso, porque Deus deu 'pra gente' essa oportunidade...de viver...de poder passar por tudo...e aprender a valorizar isso....e tentar ser feliz com o que a gente tem...com o que Deus deu pra cada um...

Meu beijo a todos vocês...a todos ! ...Para o Marcello...prô Claudio... pro Jô...pra Elba...para todos os meus funcionários..de casa..das emissoras..de studio...para parentes e amigos de todos os tempos...pros artistas queridos que nunca vou esquecer...pras pessoas que me ajudaram em muitos momentos...pro meu patrão...'- Pena que não deu tempo, né Sílvio ?'........ e para todos os que não conheci, mas que me amaram todo esse tempo...como eu bem vi, ali no meu velório...que foi tão emocionante e surpreendente para mim...


Obrigada por tudo o que tive...tudo o que vivi...tudo o que vi...que recebi...que aprendi aí...com todos vocês !

Hebe Maria....

pra vocês:


Hebe Camargo












*Após essa mensagem, Mestra Nada deixou algumas palavras, alguns parágrafos, referentes ao Mestre Jesus, que postarei no blog em outra oportunidade.



Mensagem ditada a Rosane Amantéa, aos 30 de setembro de 2012 - em Londrina - Paraná - Brasil.



©2014 Rosane Amantéa


Esta mensagem pode ser compartilhada desde que os direitos autorais sejam respeitados citando-se o autor e o link

http://rosane-avozdoraiorubi.blogspot.com


Obrigada por incluir o link do site do autor quando repassar essa mensagem.

domingo, 11 de maio de 2014

SER MÃE NA VISÃO ESPÍRITA:


Ser Mãe na Visão Espírita










"O amor materno é um sentimento instintivo e uma virtude". "Quando nasce na mulher o sentimento de abnegação e devotamento em relação aos filhos, essa energia psíquica inicialmente instintiva atinge o grau de virtude. Esse amor persiste por toda a vida, sobrevive mesmo à própria morte, acompanhando o filho até no além-túmulo".
(pergunta 890, do Livro dos Espíritos).





Ser mãe é assumir a responsabilidade de contribuir com Deus na construção da humanidade ditosa do futuro, auxiliando outra alma em sua caminhada evolutiva.

Para cumprir missão de tal envergadura, tem de superar desafios e, muitas vezes, renunciar a seu próprio bem-estar.



Ser mãe é viver em júbilo por compartilhar com Deus o dom da vida, é viver de emoção em emoção, sofrendo resignadamente, mas seguindo sempre e corajosamente.

Ser mãe é cantar de alegria, mesmo na estrada das adversidades; é ter garra, força e coragem para auxiliar o ser amado na busca da felicidade.

Sempre pronta a segurar na mão do seu rebento amado quando das dificuldades da passagem, orienta sobre o bem e o mal, mas respeita-lhe a individualidade e permite-lhe o livre arbítrio.



Ser mãe é receber como filhos, espíritos com os quais mantém laços de afinidade (simpatia) ou de resgates (quando têm dívidas um para com o outro), tendo "outra" oportunidade para que te redimas e aprendas junto com ele.

Ser mãe na Terra, é ter a marca de Deus na alma, é saber ser feliz com pequenas coisas, como o ajudar constante, o amparar solícito, o afago de amor.

Ser mãe é transmitir uma herança nobre às gerações que lhe seguem (seu exemplo é a força dominante na vida daqueles que convivem com ela, que o herdam e transmitem às gerações futuras), é instruir os filhos no caminho em que deve andar. É receber como missão preparar as vidas daqueles que Deus lhe confiou, para que os propósitos divinos sejam neles concretizados.



Toda mulher, de alguma forma, é mãe. Se não é mãe do filho que gerou em seu próprio ventre, é mãe de um sobrinho, de alguém por quem desenvolve afeto. Este sentimento se caracteriza por um amor forte, profundo e desinteressado, que nada exige e que a tudo é capaz de renunciar para ver os amados felizes. A Maternidade é inerente às mulheres. É uma dádiva divina especialmente dirigida a elas.

A maternidade e uma dádiva. Ajudar um pequenino a desenvolver-se e a descobrir-se, tornando-se um adulto digno, é responsabilidade que Deus confere ao coração da mulher que se transforma em mãe.

E toda mulher que se permite ser mãe, da sua ou da carne alheia, descobre que o filho que depende do seu amor e da segurança que ela transmite, é o melhor presente que Deus lhe deu.










O amor que remove montanhas,
o amor que inspira a todos a desejarem um mundo melhor,
o ser humano que ama a todos como a si mesmo,
e que deseja apenas ser . . . ser luz e finalmente
encontrar o Reino de Deus
em seu coração !!!











Irene Ibelli
Empreendedora Digital, Humanista e Espiritualista
Eleita Cidadã Planetária Pelo Projeto
Vôo da Águia



Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/ser-mae-na-visao-espirita/#ixzz31QxnPfBk

sexta-feira, 9 de maio de 2014

HEROÍSMO MATERNO


Dia das Mães






Heroísmo Materno



Foi em dezembro de 1944 que tudo começou. Caminhões chegaram no campo de concentração de Bergen-Belsen e despejaram 54 crianças. A mais velha tinha 14 anos e havia muitos bebês.


No alojamento das mulheres, Luba Gercak dormia. Acordou sua vizinha de beliche e lhe perguntou: Está escutando? É choro de criança.


A outra lhe disse que voltasse a dormir. Ela devia estar sonhando. Todos conheciam a história de Luba. Ainda adolescente se casara com um marceneiro e tiveram um filho, Isaac.


Quando veio a guerra, os nazistas lhe arrancaram dos braços o filho de três anos e o jogaram em um caminhão, junto com outras crianças e velhos.


Todos inúteis para o trabalho e, portanto, com destino certo: a câmara de gás.


Logo mais, ela pôde ver um outro caminhão arrastando o corpo, sem vida, do marido.


No primeiro momento, desistira de viver. Depois, a fé lhe visitou a alma e ela percebeu que Deus esperava muito mais dela. Então, passou a ser voluntária nas enfermarias.


Agora, Luba ouvia choro de crianças. Quem seriam?


Abriu a porta do alojamento e viu meninos, meninas, bebês apinhados, em choro, no meio do campo. Separados de seus pais, se encontravam desnorteados e tinham fome e frio.


Luba as trouxe para dentro. E porque protestassem as demais ocupantes do infecto alojamento, ela as repreendeu, dizendo:


Vocês não são mães? Se fossem seus filhos, diriam para que eu os deixasse morrer de frio? Eles são filhos de alguém.


Em verdade, o que suas companheiras temiam era a fúria dos soldados da SS.


Luba agradeceu a Deus por lhe ter enviado aquelas crianças. O seu filho morrera, mas faria tudo para que aquelas crianças vivessem.


Foi até o oficial da SS no acampamento e lhe contou o que fizera. Pôs sua mão no braço dele e suplicou.


Ele se deu conta que ela o tocara, o que era proibido, e lhe aplicou um soco em pleno rosto, fazendo-a cair.


Ela se levantou, o lábio sangrando e falou: Sou mãe. Perdi meu filho em Auschwitz. Você tem idade para ser avô. Por que há de querer maltratar crianças e bebês?


Fique com elas, foi a resposta seca do oficial.


Mas ficar com elas não era suficiente. Era necessário alimentá-las. Nos dias que se seguiram, todas as manhãs, ela ia ao depósito, à cozinha, à padaria, implorando, barganhando e roubando alimentos.


Os meninos ficavam à janela e quando a viam chegar diziam uns aos outros: Lá vem irmã Luba. Ela traz comida para nós!


À noite, ela cantava canções de ninar e as abraçava. Era a mãe que lhes faltava. As crianças, que falavam holandês, não entendiam as palavras de Luba, que era polonesa, mas compreendiam seu amor.


Em 15 de abril de 1945, os tanques britânicos entraram no campo, vitoriosos, e em seis idiomas passaram a rugir os alto-falantes: Estão livres! Livres!


Luba conseguira salvar 52 das 54 crianças que adotara como filhos do coração.


* * *


Em abril de 1995, 50 anos após a libertação, cerca de 30 homens e mulheres se reuniram na Prefeitura de Amsterdã para homenagear aquela mulher.


Recebeu, em nome da Rainha Beatriz, a medalha de prata por serviços humanitários.


No entanto, declarou que sua maior recompensa era estar com aqueles seus filhos que, com o apoio de Deus, conseguira salvar da sombra dos campos da morte.



* * *



Por isso tudo nunca pensemos que somos muito pequenos para lutar pelas grandes causas, ou que estamos sós. Quem batalha pela justiça, tem um insuperável aliado que se chama Deus, nosso Pai.





Redação do Momento Espírita com base no artigo “Uma heroína no inferno”, publicada na Revista Seleções do Reader’s Digest, de março de 1999.
Em 27.02.2008.

FONTE: ESPÍRITA NA NET

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