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domingo, 30 de junho de 2013

A LEI DA REENCARNAÇÃO:



A LEI DA REENCARNAÇÃO

Com um maior conhecimento sobre a Lei da Reencarnação, conseguirá responder à pergunta: “Qual a finalidade da existência do homem?”

Antes da Queda do homem, ele chegava a atingir novecentos anos de idade. A Queda, porém, fez que o homem se esquecesse da sua verdadeira identidade.

Sem conseguir distinguir o real do ilusório, foi criado cada vez mais carma negativo, até que se tornou muito difícil habitar o mesmo corpo durante vários séculos.

A misericórdia da Lei decretou, então, que a duração média da vida do homem neste planeta fosse reduzida para cerca de setenta anos, e que a todas as almas fosse dada a oportunidade de reencarnar na Terra durante muitos milhares de anos.

Entre as suas encarnações no mundo físico, as almas passaram, além disso, a ter oportunidade de passar períodos mais ou menos extensos noutros planos de existência, onde Mestres da Sabedoria Antiga e Seres de Luz as preparam para a sua missão na Terra.

Cada um dos períodos que a alma passa no mundo físico constitui aquilo que chamamos uma encarnação ou uma “vida”.

Cada um de nós é uma alma, uma semente divina, habitando um corpo físico.

O corpo é, então, um instrumento que permite à alma mover-se e atuar no mundo da matéria.

Como disse São Paulo (1 Coríntios 6:19), o corpo é “o templo do Espírito Santo”, mas a nossa verdadeira identidade é o Espírito (a Chama) de Deus que habita nesse templo e não “as pedras” de que ele é feito.

O simples fato de que dizemos “o meu corpo” (tal como dizemos “o meu carro” ou “a minha casa”) demonstra que sabemos intuitivamente que há uma diferença entre o possuidor e o objeto possuído.

Compreendemos assim que, embora tenhamos vivido em dezenas de corpos diferentes ao longo dos séculos, o núcleo da nossa identidade é um rio contínuo que atravessa o tempo e o espaço.

Como explicar que uns nasçam saudáveis e outros morram ao nascer? Como explicar que uns nasçam rodeados de abundancia e outros em extrema miséria? Como explicar o talento para a música ou para a poesia que certas crianças manifestam muito cedo?

Das duas uma: ou o universo é governado por uma lei arbitraria e injusta ou o nascer marca apenas o inicio de mais um ato de um drama iniciado há muitos, muitos milênios.

Para nós, a segunda hipótese é a verdadeira.

Cada vez que “entramos em cena” na vida, trazemos conosco o carma das vidas anteriores, bem como os talentos que desenvolvemos também em encarnações passadas.

Trazemos uma bagagem de carma – carma negativo e positivo.

Muitas das limitações impostas pelo nosso carma podem ser bênçãos escondidas, pois com muita frequência elas atiçam os fogos da vontade, ensinam-nos a ser humildes e colocam-nos “no trilho” certo para o nosso caminho.

Não tinha São Paulo um espinho na carne? (II Coríntios 12:7) Não foram as maiores obras de Beetohoven compostas por um homem quase surdo? Não é verdade que os grandes sofrimentos nos ensinam a ter compaixão?

É, contudo, muito importante que não caiamos na tentação de fazer julgamentos de valor sobre o próximo quando vemos as suas fraquezas.

Assim, podemos aprender a ver para além das aparências: a mesma Luz que faz bater o coração do santo brilha no peito do leproso.

Como explicar a profunda atração (ou repulsa quase visceral) que todos sentimos ocasionalmente por pessoas que nos são praticamente desconhecidas, se não através de um amor (ou ódio) nascido em encarnações passadas?

A mente consciente não pode ir além das experiências desta vida, mas a alma tem acesso ao subconsciente, onde estão registradas todas as experiências de vidas passadas.

Essas recordações ocultas enviam constantemente “sinais” à mente consciente através da intuição. O leitor perguntará talvez; se isto é verdade, porque não me recordo eu conscientemente de quem fui no passado?

A verdade é que todos tivemos encarnações boas ou más. O Eu Verdadeiro revelar-nos-á quem fomos no passado, quando isso for conveniente ou necessário para o nosso progresso espiritual.

Até lá, compreendamos que a misericórdia da Lei mantém essas lembranças fora do campo da consciência, pois facilmente poderiam dar origem a um falso orgulho ou a um sentimento de culpa, qualquer deles prejudicial ao progresso da alma.

A reencarnação permite, por outro lado, que a alma tenha períodos de repouso e de instrução nos templos de Luz situados no plano etéreo, entre as suas “peregrinações terrenas”, sem ter de permanecer durante séculos ou milênios sem interrupção no vale da sombra do mundo físico.

A vida é um fluxo contínuo da Consciência de Deus, e este rio da vida atravessa muitas dimensões.

A chamada “morte” é uma transição de um plano de existência para outro. Não podemos vir a luz no mundo físico sem simultaneamente “morrer” no plano onde a nossa alma se encontrava anteriormente.

Mas é nesse plano material do planeta Terra que a alma tem de conquistar a sua emancipação e se elevar até à estatura, natureza e à dignidade da Sua Presença do EU SOU.

Embora não possamos aprofundar aqui o estudo das raízes históricas da doutrina da reencarnação, que há milhares de anos é aceita por vastos setores da população mundial, gostaríamos de salientar que até no Ocidente ela foi ensinada desde os primeiros tempos de Cristianismo.

Antes do século VI, numa época em que não havia ainda um texto bíblico universalmente reconhecido, circulavam pelo mundo cristão, diversos evangelhos.

Alguns destes continham ensinamentos que foram mais tarde censurados e deturpados ou destruídos por não convirem aos poderes estabelecidos da época, entre os quais, a doutrina da reencarnação.

Na verdade, até admira que alguns ensinamentos sobre a reencarnação da alma tenha conseguido sobreviver depois do Quinto Concílio Ecumênico, convocado pelo Imperador Justiniano.

Justiniano e a Imperatriz Teodora (uma ex-cortesã), sedentos de poder e desejando controlar os habitantes de um vastíssimo império, anatematizaram e baniram todos os ensinamentos que pudessem tornar o homem menos subserviente face aos poderes terrenos e aproximar-se da sua Consciência Crística, entre os quais, a reencarnação.

Nesse concílio, realizado sem a aprovação do Papa, Justiniano condenou os ensinamentos de Orígenes de Alexandria, o grande teólogo cristão do século III, cuja influência na sua época só pode ser comparada à de Santo Agostinho.

Os ensinamentos do Orígenes estavam em franca disseminação no Oriente Próximo quando foram proibidos. Orígenes acreditava na reencarnação, ensinando que o corpo é o reflexo da evolução da alma em vidas anteriores.

A maioria das suas centenas de obras foram imediatamente e cuidadosamente destruídas, e as que escaparam acabaram por ser destruídas também durante o grande incêndio da Biblioteca de Alexandria.

Também os escritos Gnósticos dos primeiros séculos do cristianismo ensinam a doutrina da reencarnação.

Começa a haver maior evidencia cientifica que vem ajudar a compreender este tópico da reencarnação, como por exemplo, as investigações feitas por Dr. Raymond Moondy, que escreveu o best-seller “Vida depois da Vida”.

O Dr. Ian Stevenson, Professor do Curso de Pós-Graduação da Escola de Medicina da Universidade da Virginia, EUA, que é, atualmente, uma das maiores autoridades mundiais em pesquisa cientificas sobre a reencarnação, investigou em todo o mundo, e fez entrevistar com 2500 crianças que se lembravam de detalhes de vidas anteriores (ele é um dos maiores investigadores de memória de crianças).

Algumas pessoas famosas que acreditavam na reencarnação: Pitágoras, Platão, Kahlil Gibran, Henri Ford, Benjamin Franklin.

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