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segunda-feira, 3 de junho de 2013

A MORTE NÃO EXISTE!!!!



A doutrina espírita entende a morte como o portal de acesso à verdadeira vida. “Estamos na Terra em breve passagem. Nossa vida verdadeira é a espiritual, não a material. Por isso, a encarnação (existência física) é transitória. Porém, muito importante para o aprendizado do Espírito em sua trajetória evolutiva. Assim, quando entendemos a vida em sua amplidão, não apenas como um "recorte de uma única existência física", temos maiores condições de projetar nossas potencialidades e expectativas para o futuro, desapegando-nos dos aspectos materiais e dando maior ênfase ao componente espiritualidade, indispensável à nossa felicidade”, explica Geraldo Campetti.

Sofrer e chorar a morte de alguém, por quem se nutri um sentimento, é natural ao ser humano, e necessário, contudo o luto e o recordar precisam ser de forma saudável. Não se deve alimentar um sentimento de apego e de posse, como se aquele ser querido fosse propriedade nossa. Ficar inconformado e deprimido, além de fazer mal a si próprio, também levará transtorno ao espírito desencarnado. “Quando nos lembramos desses nossos familiares, parentes ou amigos com sentimentos de tristeza, e às vezes até de inconformação ou revolta, acabamos por emitir vibrações negativas que redundam em prejuízo do Espírito querido que se vincula, pelos laços de afinidade, aos nossos pensamentos e sentimentos. Por isso, sempre recomendamos, que qualquer lembrança deve ser positiva, levando algo de bom para aquele de quem nos recordamos”, orienta o diretor da FEB.
Para os espíritas, aceitar a morte é mais fácil porque se tem conhecimento do que acontece após o falecimento. O corpo físico é o que morre, mas o espírito é imortal. O entendimento é que se continua vivo e a pessoa continua sendo ela mesma. “Daí a necessidade inadiável de todos nos conscientizarmos sobre a importância de viver bem, equilibradamente, procurando sempre fazer o melhor ao nosso alcance em termos das conquistas dos verdadeiros valores que constituem nossa propriedade espiritual”, afirma Geraldo Campetti.

Portanto, precisamos ponderar até que ponto é sadio ficarmos ligados à pessoa que faleceu. Geraldo orienta uma boa maneira de conduzir esta situação: “O ideal é deixar que a vida siga seu fluxo. Se o ente querido partiu é porque estava na programação espiritual. E devemos nos esforçar por compreender isso, entendendo que a Providência Divina se manifesta em todos os lugares e circunstâncias. A saudade saudável é aquela em que envolvemos o ser querido, que nossa mente evoca, em ambiente de paz e serenidade. Sempre devemos pensar e sentir coisas boas. A oração e o trabalho no bem são fundamentais nesse contexto, pois nos ajudam no processo de equilíbrio e de sadia resignação”.

Alguns princípios básicos do espiritismo:
existência de Deus
existência, sobrevivência e conservação da individualidade do Espírito após a morte do corpo físico;
comunicabilidade dos espíritos (mediunidade);
reencarnação;
lei de causa e efeito / livre-arbítrio;
evolução;
pluralidade dos mundos habitados.

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