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segunda-feira, 2 de julho de 2012

PARECIA UM DIA COMUM.... MAS ERA SEU ANIVERSÁRIO



















O calendário anunciava um dia como tantos outros.
Não havia nenhuma marcação especial.
Não era feriado, nem se tratava de uma data utilizada para qualquer comemoração específica.
Seria um dia comum para quase todos. Mas não para todos.
Em alguns corações aquele dia era diferente.
Se ele ainda vivesse entre nós seria o dia do seu aniversário.
Quantos anos?
Isso pouco importava.
Na realidade, o dia do seu aniversário fazia com que a lembrança dele se tornasse ainda mais viva e mais forte.
Trazia à tona recordações de outros anos, em que tanta festa se fazia para homenageá-lo.
Sem muito esforço era possível que nos recordássemos de surpresas, de sorrisos e de abraços afetuosos.
Tantas lembranças alegres!
Quanto carinho expressado e, ao mesmo tempo, quantas oportunidades perdidas de enaltecer o afeto que ainda sentimos.
Por isso, hoje a sua falta parecia mais intensa, como se fosse uma brasa reavivada por uma brisa súbita.
Agora que os anos se sucediam, após sua partida, nós quase nos atrevíamos a crer que não mais choraríamos de saudade.
Pensávamos que a falta dele já era algo incorporado às nossas vidas, apenas como uma cicatriz em nossa memória.
Mas era um engano.
A ausência dele haveria e há de ser para sempre uma presença muito forte nos nossos dias.
Isso, esse vazio, essa dor que por vezes nos invade e nos tortura, chama-se saudade.
E se lágrimas se atrevem a molhar nossos rostos agora, é porque os amores que partem continuam sempre presentes.
É porque jamais esqueceremos daqueles que verdadeiramente amamos.
Nada, nem o tempo, nem mesmo a morte, é capaz de modificar tal verdade.

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