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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

A CRISE DA MORTE:



São estes os detalhes fundamentais, a cujo respeito se acham de acordo os Espíritos autores das mensagens, salvo sempre inevitáveis exceções, que confirmam a regra e que, por vezes, intervêm, modificando, restringindo, eliminando algumas das experiêncías habituais, inerentes à crise da morte, ou, então, determinando a realização de outras experiências, desabituaís no período de início da existência espiritual:

1º) Todos os Espíritos afirmam se terem encontrado novamente com a forma humana, nessa existência, após a morte;
2º) Terem ignorado, durante algum tempo, que estavam mortos;
3º) Haverem passado, no curso da crise pré-agônica, ou pouco depois, pela prova da reminiscência sintética de todos os acontecimentos de existência que se lhes acabava (“visão panorâmica”, ou “epílogo da morte”); (Ver: Revisão das experiências)
4º) Terem sido acolhidos no mundo espiritual pelos Espíritos das pessoas de suas famílias e de seus amigos mortos;
5º) Haverem passado, quase todos, por uma fase mais ou menos longa de “sono reparador”;
6º) Terem-se achado num meio espiritual radioso e maravilhoso (no caso de mortos moralmente normais), e num meio_tenebroso e opressivo (no caso de mortos moralmente depravados);
7º) Terem reconhecido que o meio espiritual era um novo mundo objetivo, substancial, real, análogo ao meio terrestre espiritualizado; (Ver: Mundo espiritual próximo à esfera física)
8º) Haverem aprendido que isso era devido ao fato de que, no_mundo_espiritual,_o_pensamento_constitui_uma_força_criadora, por meio da qual todo Espíríto existente no “plano astral” pode reproduzir em torno de si o meio de suas recordações;
9º) Não terem tardado a saber que a transmissão do pensamento é a forma da linguagem espiritual, se bem certos Espíritos recém-chegados se iludam e julguem conversar por meio da palavra;
10º) Terem verificado que, graças à faculdade da visão espiritual, se achavam em estado de perceber os objetos de um lado e outro, pelo seu interior e através deles;
11º) Haverem comprovado que os Espíritos se podem transferir temporariamente de um lugar para outro, ainda que muito distante, por efeito apenas de um ato da vontade, o que não impede também possam passear no meio espiritual, ou voejar a alguma distância do solo;
12º) Terem aprendido que os Espíritos dos mortos gravitam fatalmente e automaticamente para a esfera espiritual que lhes convém, por virtude da “lei de afinidade”.
(Ver: Simpatia_entre espíritos)



Para atingir o fim a que me propunha, era-me, primeiramente, indispensável demonstrar, de modo adequado, que as “revelações transcendentais”, longe de se contradizerem mutuamente, concordam entre si e se confirmam umas às outras. Era-me preciso demonstrar, ao mesmo tempo, que essas concordâncias não podem ser atribuídas nem a “coincidências fortuitas”, nem a reminiscências subconscientes de conhecimentos adquiridos pelos médiuns(criptonesia).

Acrescentarei que, nos casos examinados, além das concordâncias sobre os detalhes fundamentais, com outra se deparam, de natureza secundária, que, conforme já fiz notar, são teorícamente ainda mais importantes do que as concordância primárias, por isso que cada vez mais difícil tomam o explicá-los pelas hipótese das “coincidências fortuitas” e da “críptomnesía”, sempre que os detalhes a que me refiro concernem a incidentes cada vez mais insignificantes, ou inesperados, ou, ainda, singulares.
Dentre os detalhes secundários das “revelações transcendentais”, assinalo os seguintes:

1º) Os Espíritos que se comunicam são acordes em afirmar que e Espíritos dos mortos, a quem nos ligamos em vida, intervêm para acolher e guiar os recém-desencarnados, antes que haja começado a fase do “sono reparador’.
2º) Quando os Espíritos referem ter visto seus cadáveres no leito de morte, geralmente falam do fenômeno do “corpo_etéreo”, a se condensar acima do “corpo_somático”. Este detalhe concorda, quase sempre, com o que constantemente afirmam os videntes que hão estado à cabeceira de moribundos.(Ver: Experiência de quase-morte)
3º) Eles dizem, de comum acordo, que, assim como não pode haver individualidades vivas absolutamente ídênticas, também não podem existir, desencamadas, individualidades idênticas ao ponto de terem que percorrer a mesma escala de elevação espiritual. Segue-se que, mesmo para aquelas que são chamadas “almas_gêmeas” na existência terrestre, um momento chega em que cumpre se separem no mundo espiritual, se bem possam ver-se quando o queiram.
4º) Acham-se de acordo em afirmar que, embora os Espíritos tenham a faculdade de criar mais ou menos bem, pela força do pensamento, o que lhes seja necessário, todavia, quando se trata de obras complexas e importantes, a tarefa é confiada a grupos de Espíritos que nisso se especializaram.
5º) São unânimes em afirmar que os Espíritos dos defuntos, quando dominados por paixões_ humanas, se conservam ligados ao meio onde viveram, por um lapso mais ou menos longo de tempo. Segue-se que, não podendo gozar do benefício do sono reparador, esses Espíritos persistem na ilusão de se julgarem ainda vivos, se bem que presas de estranho sonho, ou de um opressivo pesadelo. Neste caso, tornam-se, muitas vezes, “Espíritos assombradores”, ou “perseguidores”. (Ver: Sofrimento espiritual)
6º) Informam-nos, unanimemente, que no mundo espiritual os Espíritos_hierarquicamente_inferiores não podem perceber os que lhes são superiores. Isto se dá em conseqüência de serem diversas as tonalidades vibratórias de seus “corpos etéreos”.
7º) Mostram-se de acordo em afirmar que as dilacerantes crises de dor, que freqüentemente se produzem junto dos leitos de morte, não somente são penosas para os Espíritos dos defuntos, como os impedem de entrar em relação com as pessoas que lhes são caras e os retêm no meio terrestre.
8º) Finalmente, afirmam em uníssono que algumas vezes, quando se encontram sós e tomados de incertezas e perplexidades de toda sorte, percebem uma voz que lhes chega de longe e os aconselha sobre o que devem fazer. É uma voz vinda de Espíritos amigos que, tendo-lhes percebido de modo telepático os pensamentos, se apressam em lhes transmitir seus conselhos.

Ninguém pode deixar de perceber que as concordâncias cumulativas, acerca de numerosos detalhes secundários desta espécie, são inexplicáveis por quaisquer teorias, exceto por aquela segundo a qual se supõe que, sendo as personalidades medíúnicas, com efeito, Espíritos de mortos, essas personalidades relatam circunstâncias verídicas e comuns à experiência de todos. Neste caso, o fato das concordâncias nas revelações transcendentais não implicaria um enigma a resolver-se; tudo se explicaria da maneira mais simples e natural.
Esta conclusão já se desenha como racionalmente inevitável. Contudo, ainda nos resta discutir o segundo problema a que dá lugar a tese com que nos ocupamos, isto é, o que diz respeito à possibilidade de serem essas concordâncias atribuídas a “coincidências fortuitas”, ou a reminiscências subconscientes de conhecimentos adquiridos pelos médiuns (criptomnesia).

Excluo sem hesitação a hipótese das “coincidências fortuitas”, que não se sustenta em face da natureza das concordâncias assinaladas, sobretudo se se levar em conta que a eficácia demonstrativa dessas concordâncias reveste caráter cumulativo.
Resta a hipótese da “criptomnesía”, segundo a qual os médiuns teriam aprendido de antemão os informes que dão sobre o mundo espiritual. Se assim fosse, uma vez que eles se não lembrassem mais de tais informes, mister se faria supor que estes emergiram de suas subconsciêncías, em virtude das condições mediúnicas. Esta hipótese se pode combater por meio de numerosas objeções-refutações.

A hipótese das “coincidências fortuitas” consiste nisto: seria absolutamente arbitrário e contrário à lógica supor-se que todos os médiuns, com cujo auxílio as mensagens foram obtidas, devessem! possuir erudição completa, relativamente às doutrinas espíritas. O bom senso bastaria para demonstrar a priorique esta tese não é sustentável. Em todo caso, os fatos mostram, a posteriori, que é errônea.

Em algumas comunicações transcendentais, pouco havia que os médiuns se consagravam às pesquisas mediúnicas e nada conheciam, ou quase nada, das doutrinas espírítas.
Outras, os médiuns jamais se haviam consagrado a pesquisas mediúnicas, tudo ignoravam a esse respeito e só em conseqüência da morte súbita de algum dos membros de suas famílias foram levados a ocupar-se com tais pesquisas; revelaram-se então, repentínamente, dotados de faculdades mediúnicas.

Acrescentarei mesmo que tudo contribui para demonstrar que, ainda nos casos em que intervêm médiuns bem ao corrente das doutrinas espíritas, a aludida objeção não basta para explicar as revelações obtidas com o auxílio deles, em as quais sempre se encontram detalhes que escapam, por muitas razões, àquela objeção. Tampouco se deve esquecer certas circunstâncias colaterais, altamente significativas, que decorrem dessas revelações, indicando ser estranha ao médium a origem delas. Assim, por exemplo, quando a entidade que se comunica dá provas admiráveis de identificação pessoal, logicamente se deve concluir que, se a entidade se mostrou veraz nas informações verificáveis, transmitidas no curso de sua mensagem, legítimo é seja considerada veraz também nas informações não verificáveis, que a mesma mensagem contenha. Atente-se ainda em que, muitas vezes, no correr das narrativas de episódios da existência espiritual, vêm intercaladas informações veríficáveís que se mostram admiravelmente verídicas.

Ponderarei, finalmente, que, se as “revelações transcendentais” fossem, em massa, “romances subliminais”, não só deveriam contradizer-se mutuamente, não só não deveriam produzir-se ao mesmo tempo que se produzem provas de identificação espírita, como, sobretudo, deveriam refletir, em grande parte, as crenças da ortodoxia cristã, no tocante à modalidade da existência espiritual — crenças que os médiuns assimilaram com o leite materno.
Pelo contrário, nada disto ocorre. Desde os primeiros tempos do movimento espírita, as personalidades_mediúnicas deram, sobre a existência espiritual, as mesmas informações que presentemente dão, informações que contrastam, em absoluto, com as crenças que os médiuns e os assistentes professam. Observarei que esta circunstância foi causa de grandes decepções para os primeiros espíritas, que, pela aparente obscuridade de tais narrativas, se viram levados a supor que estavam sendo constantemente joguete de “Espíritos inferiores”.

Até aos nossos dias, as narrações dos Espíritos pareceram mesmo aos pensadores ponderados, sem distinção de escola, de tal modo absurdas, inverossímeis, antropomórfícas, puerís e ridículas, que os induziram a negar todo valor ao conjunto das revelações transcendentais. Mas, as últimas descobertas no domínio das forças psíquicas, até aqui ignoradas, prepararam de súbito o terreno para que aquelas narrações fossem compreendidas e apreciadas. Com efeito, as pretendidas inverossimilhanças nos fenômenos acharam seu paralelo em experiências análogas, que se realizam no mundo dos vivos.(Ver: William Crookes)

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

RECADO DE VÓ MARIA PARA AS MÃES DE ANJOS...


Recado de minha mentora para as mãezinhas de anjos:
"Imaginem seus filhos pulando de alegria!!É exatamente assim que eles ficam quando vocês estão em paz,mesmo que sua paz seja banhada em lágrimas,sua paz é o porto seguro de quem está desse lado,assim eles podem viver todas as oportunidades desse mundo espiritual...
Eles são são seus filhos que vivem longe,não são mortos,são viajantes do universo,seus filhos que moram longe,mas que estão perto,estão dentro,estão nas lágrimas,nos sorrisos e nas recordações e estão presentes de forma diferente agora....
Eu cuido de muitos desses jovens,acreditem,eles pulam de alegria quando sentem a paz vinda de sua casa terrena...
Minhas queridas,vocês não estão sozinhas,existem espíritos protetores e anjos que Jesus enviou com a missão de cuidar de vocês,não se desesperem,entreguem suas lágrimas a Deus,deixe fluir sua saudade como bálsamo curador....
Seus filhos vibram por vocês e vivem!!

Um grande abraço de mãe e vó e uma rosa branca sem espinhos para cada uma de vocês....

domingo, 8 de setembro de 2013

VIDAS PASSADAS - ESTUDOS BÁSICOS:


Muitas pessoas escrevem para a direção do GnosisOnline com inúmeras perguntas acerca dos ensinamentos sobre Vidas Passadas, Reencarnação, Alma etc. Estamos postando, aqui, perguntas básicas sobre esses e outros temas, como uma espécie de bê-a-bá para que ao lerem outros textos gnósticos, se tenha pleno conhecimento dos fundamentos da Gnose.

A seguir, vai uma entrevista, no formato pergunta-resposta, com o mestre gnóstico VM Samael Aun Weor sobre reencarnação, vidas passadas e outros temas correlatos. Vale a pena ler este texto e aprofundar nossos estudos de autoconhecimento.

Pergunta: Que se entende por reencarnação?
Samael Aun Weor: As pessoas comuns e correntes entendem por reencarnação o regresso a uma nova matriz. Isso significa que nós podemos reincorporar em um novo organismo humano. Não será demais acrescentar que ao regressar voltamos a nascer e a viver na mesma forma e do mesmo modo vivido na existência precedente.

P: Por que não recordamos nada de nossas vidas passadas?
SAW: As pessoas não recordam suas vidas anteriores porque têm a consciência adormecida. Se a tivessem desperta, logicamente se lembrariam de suas vidas anteriores.

P: Quem se reencarna?
SAW: Enquanto alguém tiver possibilidade de salvação, poderá regressar a uma nova matriz para se revestir com um outro corpo físico. Porém, quando o caso já for perdido, quando o sujeito se tornou um malvado definitivamente, quando nenhum castigo produz mais resultados úteis, então não volta mais, não lhe é dado mais outro corpo e assim ele entra nos mundos infernais onde somente se ouvem o pranto e o ranger de dentes.

P: Como podemos comprovar que regressamos a este mundo outra vez?
SAW: O retorno a este mundo depois da morte para uns é uma teoria, para outros um dogma, uma anedota, uma superstição ou uma crença. No entanto, para aqueles que recordam suas vidas passadas, o retorno é um fato. Isto significa que somente se lembrando de suas vidas anteriores é que alguém poderá evidenciar a crua realidade da reincorporação ou regresso a este Vale de Lágrimas. Porém, repetimos: só é possível se recordar as existências anteriores quando se desperta a consciência.

P: Para que voltamos a este mundo?
SAW: Voltamos a este mundo com o propósito de nos aperfeiçoar, pois, infelizmente, somos pecadores e precisamos acabar com nossos erros.

P: O que é que regressa a este mundo dos seres humanos?
SAW: O que retorna a este mundo é a alma do falecido.

P: Os animais e as plantas também regressam a este mundo?
SAW: As almas das plantas, dos animais e das pedras são os elementais da natureza. Eles retornam a este mundo de maneira contínua. Por exemplo, se uma planta seca e morre, o elemental desse vegetal renasce em outra planta. Se um animal morre, o elemental dessa criatura regressa a um novo organismo animal etc.

P: Existe a predestinação?
SAW: Cada alma é o artífice de seu próprio destino. Se alguém pratica o bem, ganha uma boa sorte. Faz-se o mal, renasce neste mundo para sofrer e para pagar tudo o que deve. Assim se explica porque uns nascem em um leito de plumas e outros na desgraça.

P: Gostaria de recordar as minhas vidas passadas, mas como tenho a consciência adormecida, que devo fazer para despertá-la?
SAW: Seguindo a senda da santidade. Eis o caminho para se despertar a consciência. Acaba com teus erros, arrepende-te de tuas más ações, torna-te puro em pensamento, palavra e obra e eu te garanto que quando houveres alcançado a verdadeira santidade, terás despertado a consciência.

P: Por que muitos não creem que tiveram vidas anteriores?
SAW: Alguns não creem simplesmente porque não recordam suas vidas passadas e de fato não se lembram porque tem a consciência adormecida.

P: O senhor se lembra de suas vidas passadas? Constatou de fato que existe a reencarnação?
SAW: É claro que se não recordasse minhas vidas passadas não me atreveria a defender com tanta ênfase a doutrina da reencarnação. Felizmente, lembro-me com bastante clareza todas as vidas que tive no planeta Terra.

P: Quantas vezes alguém pode reencarnar nesta vida?
SAW: Está escrito com letras de ouro no livro da vida que se regressa 108 vezes a este mundo.

P: Por que uns reencarnam como homens e outros como mulheres?

SAW: Tudo depende dos acontecimentos da vida. Às vezes, temos que voltar em corpo feminino e outras vezes em corpo masculino. Sempre de acordo com as ações de nossas experiências anteriores.

P: Por que se diz que por tratar mal os animais pode alguém reencarnar como cavalo, cachorro ou gato?
SAW: As almas perdidas ingressam nos mundos infernais. Ali, como dizem as sagradas escrituras, passam pela Segunda Morte. Somente depois de tal morte é que as almas condenadas ficam limpas de toda mancha. Então podem voltar a este mundo. Evoluem como elementais minerais, ascendendo depois ao estado vegetal, a seguir reincorporam em organismos animais para finalmente reconquistar o estado humano que outrora perderam. Ao chegarem a estas alturas, se lhes concede 108 vidas a fim de que se façam perfeitas. Porém, se fracassam, voltam a repetir todo o processo de novo.

P: A que se deve o fato de alguém estar em certos lugares e ter a sensação de que já os conhece tão bem a ponto de poder descrevê-los com detalhes?
SAW: Esse fenômeno se deve ao fato de que em vidas anteriores já esteve nesses lugares.

P: Quantas vezes se pode reencarnar em corpo humano e quantas vezes em corpo animal, quantas em vegetal e quantas em mineral?
SAW: O retorno dos seres humanos já está devidamente calculado em 108 vezes, porém o Retorno em organismos animais, vegetais ou simplesmente minerais não tem um número exato.

P: Será possível se passar do reino vegetal ao humano ou do animal para o mineral?
SAW: Do reino vegetal se passa para o humano, mas através do reino animal. Isto significa que não podemos saltar porque a natureza não dá saltos. Se o elemental animal degenera, involui, retrocede para o estado mineral, passando antes, naturalmente, pelo estado vegetal.

P: Em que dimensão se encontram os elementais dos reinos vegetal e mineral?
SAW: As criaturas elementais vivem na quarta dimensão da natureza.

P: Somos nós os mesmos seres humanos dos tempos antigos que estamos a nos reencarnar ou alguns têm desaparecido definitivamente?
SAW: A Humanidade atual é muito velha. Está retornando a este mundo há muitos milhares de anos.

P: Quanto tempo um ser humano espera depois de morto para receber um novo corpo?
SAW: Isso depende do destino de cada um. Uns renascem imediatamente e outros levam muito tempo para voltar.

P: Um estudante que tenha começado a despertar sua consciência, ao morrer, pode dar-se conta do processo de reencarnação?
SAW: Quem desperta a consciência não precisa aguardar o momento da morte para recordar as vidas passadas. Ele pode recordá-las em vida, aqui e agora.

P: A Gnose considera justo o fato de que milhões de seres humanos vivam na mais completa ignorância sobre a evolução, a reencarnação, a realização e o despertar da consciência?
SAW: Nós, gnósticos, consideramos injusto que não haja pregadores suficientes, melhor diríamos, missionários em quantidade para levar estes ensinamentos a todas as partes, mas não temos culpa disso. Acontece que à Humanidade só lhe interessa se divertir, ganhar dinheiro e entregar-se aos prazeres. Se as pessoas fossem mais compreensivas, se preocupariam por estes ensinamentos e os divulgariam.

P: O que é a Segunda Morte e o que tem a ver com a reencarnação?
SAW: A Segunda Morte marca o fim de nossas paixões animais nos mundos infernais. Isto significa que no fim os condenados, os perdidos, chegam à pureza original. Quando isso acontece, saem dos abismos infernais que existem no interior da terra. Então, como já dissemos, tais almas tornam a evoluir da pedra até o homem.

P: Quando a Humanidade irá entender o porquê das reencarnações?
SAW: A Humanidade somente poderá entender o porquê das reencarnações no dia em que conseguir despertar a consciência.

P: Por que as pessoas nascem, morrem e voltam sempre a repetir o mesmo disco?
SAW: De fato, as pessoas repetem, como você disse, sempre o mesmo disco. Refiro-me à Lei de Recorrência. Em cada vida, tornamos a repetir tudo o que fizemos na anterior, sofrendo as consequências do bom e do mau praticados na vida passada. Isto é um círculo vicioso: repetição de dramas, de cenas, de amores, reencontro com as mesmas pessoas etc.

P: Como faremos para sair de tanta repetição?
SAW: Conseguimos nos livrar da lei da Recorrência somente através da santificação.

P: Quem nos obriga a tomar um novo corpo físico?
SAW: A este mundo nos mandam os Anjos do Destino. Eles têm anotado em seus livros as nossas boas e más ações.

P: Se depois de morto o corpo, a alma vai para o céu, como afirmam muitas religiões, por que não ficam lá então?
SAW: O céu é um prêmio, uma recompensa pelas nossas boas ações, mas quando a recompensa se esgota, temos de voltar para este mundo.

P: Será certo que existe o inferno?
SAW: O inferno com chamas, aquele fosso com carvões em brasa viva e diabos com garfos, é um símbolo que corresponde a uma tremenda realidade. Existem os mundos infernais, ou mundos inferiores, regiões de amargura no interior do planeta Terra. Nesses abismos vivem as almas perdidas.

P: Se algumas almas vão para o inferno, que poderão fazer para se livrar dessas chamas?
SAW: Ensinar a doutrina para tais almas é nosso dever e seria injusto, como já disse em uma pergunta anterior, não levar o ensinamento gnóstico a todas as regiões do mundo.

P: É verdade que as almas caem em um poço cheio de chamas e não se queimam?
SAW: No interior da terra existe fogo e água. As almas fracassadas se identificam com esses elementos da natureza e sofrem, mas o fogo não pode queimá-las, nem a água afogá-las, porque as almas são incorpóreas, sutis. Olhando de outro ângulo esse assunto de chamas, quero lhe dizer que tais flamas simbolizam nossas paixões animais.

P: Quem viu essas almas e se deu conta de que ali havia almas?
SAW: Qualquer pessoa inteligente sabe que no interior da terra existe fogo líquido. Os vulcões assim o indicam. Não se necessita ser sábio para ver as chamas. Qualquer um pode vê-las nas crateras misturadas com lavas e gases inflamáveis.

P: O que é a região purgatorial?
SAW: As religiões falam do Purgatório e da região purgatorial. Na realidade, existem zonas moleculares inferiores, submersas, situadas além da quarta dimensão. Em tais zonas, muitas almas que aspiram à luz se purificam, eliminando seus pecados.

P: Será verdade que acreditando em Deus se pode escapar do inferno?
SAW: Muitas pessoas acreditam em Deus e não escapam do inferno. Se alguém quiser escapar da região das trevas, terá de tornar-se santo.

P: Será verdade que alguém, aprendendo de memória os capítulos da Bíblia, consegue se livrar do inferno?
SAW: No inferno há muita gente que conhece a Bíblia de cor com pontos e vírgulas.

P: Poderia alguém se salvar apenas acreditando no que está escrito na Bíblia?
SAW: A fé sem obras é fé morta. Precisamos de uma fé viva e esta deve se fundamentar nas boas obras. Urge que vivamos de acordo com os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo.

P: É obrigatória a reencarnação?
SAW: Enquanto não atingirmos a perfeição, os Anjos do Destino nos mandarão para este mundo.

P: A reencarnação favorece a que paguemos por nossas más ações?
SAW: Todos os sofrimentos que temos neste mundo são devidos às más ações de nossas vidas passadas.

P: Sempre regressamos na mesma família?
SAW: O Eu continua em sua própria semente. Isso significa que continuamos em nossos descendentes, isto é, regressamos à mesma família.

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